6 atos terríveis já feitos por governos pelo mundo

10/09/2021 às 08:432 min de leitura

A humanidade traz consigo uma experiência complexa. Ao mesmo tempo que os humanos já se mostraram capazes de trabalharem em conjunto pelo bem maior de todos e pelo desenvolvimento da vida, não foram poucas as vezes em que já demonstramos ser a criatura mais destrutiva encontrada na natureza.

Muitas vezes, essas ações nocivas ao planeta e também a nós mesmos são frutos de governos autoritários, genocidas e sem qualquer apreço pela vida da população que comandam. Relembre seis casos de governos espalhados pelo mundo que tiveram atitudes terríveis para a humanidade.

1. Genocídio cultural

(Fonte: Helene Thiesen/BBC)(Fonte: Helene Thiesen/BBC)

Na década de 1950, o governo da Dinamarca realizou um "experimento social" e raptou 22 crianças indígenas da Groenlândia para analisar como eles se sairiam inseridos na cultura dinamarquesa. Aos jovens eram prometidos uma vida melhor para depois retornarem à sua terra natal como futuros líderes de elite.

Essas crianças deveriam ser uma conexão entre Copenhague e Nuuk, capital da Groenlândia. Arrancados dos braços de seus pais, mais da metade das "cobaias" morreram antes de chegar na vida adulta.

2. Operação Searchlight

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Antes de 1971, Paquistão e Bangladesh eram um único país, mas com conflitos históricos entre os povos. Com população maior, Bangladesh conquistou sua independência por meio de eleições, o que resultou na ação militar paquistanesa intitulada de Operação Searchlight. 

Nesse período, diversos intelectuais de Bangladesh foram presos e milhares de pessoas mortas — incluindo militares, estudantes ou qualquer um que apoiasse a causa separatista. Instituições que ajudavam refugiados foram alvo de ataques, e várias pessoas foram estupradas. O conflito só teve fim após a Índia decidir apoiar a guerra contra o Paquistão. 

3. Campos de concentração infantis

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

A Segunda Guerra Mundial foi especialmente bruta para os reféns do governo nazista. Nessa época, a Croácia tinha um campo de concentração especializado em matar crianças. O campo de concentração de Sisak era o único no mundo só para jovens e servia como forma de fortalecer os laços com as forças alemãs.

Estima-se que 6.693 crianças passaram por lá, das quais 1.630 morreram. Testemunhas relatam que os ustashes, militares croatas, "pegavam as crianças pelas pernas e esmagavam suas cabeças contra a parede". 

4. Prisões na Austrália

(Fonte: Internet/Reprodução)(Fonte: Internet/Reprodução)

Na Primeira e Segunda Guerra, a Austrália manteve campos de concentração em Rottnest, uma ilha conhecida por ser lar para os Quokkas. Em geral, o lugar costumava servir de prisão para as populações aborígenes, mas teve uma leve mudança de função com a chegada dos ocidentais em 1945.

Cidadãos australianos de origem italiana, japonesa ou alemã foram mantidos reféns nesses campos de concentração simplesmente por não serem considerados confiáveis pelo governo. Ao todo, mais de 7 mil pessoas ficaram presas durante a guerra.

5. Projeto Eldest Son

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Durante a Guerra do Vietnã, o governo norte-americano elaborou um plano para sabotar o armamento das forças inimigas. Com isso, todos os depósitos de munição no sudeste da Ásia foram preenchidos com rifles falsos ou balas explosivas. As cargas pareciam normais à vista, mas estavam prontas para detonar no primeiro disparo.

Dessa forma, qualquer vietnamita que tentasse atirar usando uma dessas munições estaria automaticamente colocando sua vida e de seus aliados em risco. 

6. Operation Legacy

(Fonte: Internet/Reprodução)(Fonte: Internet/Reprodução)

O Império Britânico tinha a fama de cometer uma série de crimes contra as populações indígenas de suas colônias, e tudo isso foi acobertado pelo projeto batizado de "Operation Legacy". Enquanto os britânicos perdiam força e outros países iam obtendo independência, o governo do Reino Unido decidiu realizar uma grande queima de arquivo para proteger as atrocidades cometidas por seus soldados.

Em vez de manter todos os documentos das operações para que esses indivíduos fossem julgados pelas ex-colônias, todas as provas foram queimadas e deletadas da existência para esconder o malfeito. 

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