3 fofocas que arruinaram a vida desses nobres

09/05/2023 às 12:002 min de leitura

A vida da nobreza sempre chamou a atenção das pessoas. Antigamente, essa curiosidade gerava boatos e fofocas que entretiam os empregados dos castelos, além dos outros nobres é claro. Contudo, algumas fofocas saíram do controle e mudaram para sempre a vida dos seus personagens.

Selecionamos alguns casos que entraram para história. Em alguns deles, não é possível saber se as pessoas envolvidas realmente fizeram aquilo de que foram acusadas — o que não as impediu de sofrerem as consequências.

1. A princesa e seu amigo de infância

Fonte: Wikimedia  Fonte: Wikimedia 

Essa poderia ser apenas mais uma história de um casamento arranjado na nobreza europeia. Sofia Doroteia de Celle se tornou esposa de seu primo, que viria se tornar o rei britânico George I, por intermédio de sua mãe, que trabalhou arduamente para que a filha se tornasse rainha.

No entanto, o casamento entre os primos não resultou em felicidade para nenhum dos dois noivos. Ainda que Sofia desse ao marido os herdeiros necessários para a continuidade do trono, ele mantinha seus casos extraconjugais a vista de todos — a ponto de ser aconselhado a ser mais discreto, sob pena de perder o dote que a família da noiva havia pagado.

Com o tempo, Sofia passou a ser vista na companhia de um antigo amigo de infância, o conde sueco Philip Christoph von Königsmarck. Instalou-se na corte uma fofoca sobre o caso dos dois.

Apesar de sempre ter negado ter mantido relações com o conde, Sofia foi vítima da ira do marido. Após uma grande discussão, ela tenta pedir o divórcio, mas seus pais são contra. Então, ela tenta fugir, mas não tem sucesso.

George I, por sua vez, consegue se divorciar dela, alegando que ela o traiu. Apontada como responsável pelo divórcio, Sofia perde seu título de nobreza, fica proibida de ver seus filhos, de se casar novamente e ainda é enviada a uma espécie de prisão domiciliar, terminando assim os seus dias.

2. A rainha e o médico do marido

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

A rainha Matilda da Dinamarca vivia um casamento infeliz com seu marido, cujo comportamento deprimido preocupava a todos da corte. O médico Johann Friedrich Struensee foi contratado para tratar do rei. De início, a rainha não gostou do médico, mas depois dele tratar a saúde do seu filho, que teve varíola, ela passou nutrir afeto por dele.

Eles tiveram um caso que não passou despercebido pelos moradores do castelo — até porque o médico passou a manipular a rainha, governando a Dinamarca.

Ambos foram denunciados. Johann confessou o caso, após ser torturado. Ele foi executado em 1771 e a rainha foi mandada para o seu país natal, a Inglaterra.

3. Amante acusada de bruxaria

Fonte: Getty ImagesFonte: Getty Images

A Marquesa de Montespan era a amante predileta do rei francês Luis XIV — e eles não pareciam se preocupar com as fofocas, já que o rei dava muitos presentes à sua amada e fazia questão de tornar público o seu sentimento por ela.

Mas, isso não era o suficiente para a marquesa. Ela queria ser rainha, mesmo sabendo que o Luis XIV era casado e não havia nada que pudesse mudar isso.

Foi aí que a marquesa decidiu dar mais motivo ao falatório sobre ela. Determinada a se tornar esposa, ela procurou uma pessoa que fazia “poções do amor” — inclusive, havia o boato de que essa bruxa usava ossos de bebês como ingredientes dos feitiços.

O problema é que uma investigação sobre envenenamento fez com que a bruxa contratada pela Marquesa de Montespan fosse queimada. Os rumores de que amante havia enfeitiçado o rei francês ganharam ainda mais força e ela também foi condenada à morte.

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