5 protestos que mudaram o mundo

02/06/2023 às 11:003 min de leitura

Uma das melhores formas que as populações ao redor do globo encontram para fazer suas vozes serem ouvidas é com protestos. Esse movimento, inclusive, não é algo recente, já que temos diversos relatos de manifestações do gênero ao longo da História.

Dessa forma, vamos apresentar aqui alguns protestos que acabaram provocando alguma mudança no mundo e ganharam seu lugar nos jornais e livros.

1. Reforma Protestante

(Fonte: Netmundi/Reprodução)(Fonte: Netmundi/Reprodução)

A história da Reforma Protestante aconteceu na Europa durante o século XVI. Encabeçada por Martinho Lutero, ela foi protagonizada por alguns grupos religiosos que acabaram se separando da Igreja Católica Romana, gerando uma nova ramificação entre os cristãos: os protestantes.

Um dos motivos que ocasionou essa separação foi uma diferença de pensamento em algumas doutrinas. Tal movimento gerou um documento que trazia 95 ideias que mudava muito do que diversas pessoas pensavam com base nos ensinamentos da Igreja Católica, além de trazer várias críticas não apenas à instituição, mas também ao Papa.

2. Marcha do Sal

(Fonte: GettyImages/Reprodução)(Fonte: GettyImages/Reprodução)

O nome pode até passar batido por muitas pessoas, mas o cenário da Marcha do Sal muda completamente ao mencionarmos que ela foi idealizada por Mahatma Gandhi, que no dia 12 de março de 1930 iniciou uma marcha em protesto ao domínio inglês na Índia.

A caminhada em questão era de quase 400 quilômetros, e em cada ponto de parada Gandhi e seus seguidores conseguiam mais aliados. Em um protesto pacífico que atraiu a atenção pública de todo o mundo, o ativista quis chamar a atenção para o fato de que a Inglaterra estava forçando os indianos a comprarem produtos industrializados do país e, de quebra, ficavam proibidos de extrair sal em seu próprio país.

Mesmo a prisão de Gandhi (e mais de 50 mil indianos) não foi capaz de parar o movimento, que continuou pacífico mesmo nos momentos em que eram atacados com golpes de cassetete e pontapés — ou seja, todo movimento se manteve sem nenhum gesto mais brusco de defesa do começo ao fim.

3. Queda do Muro de Berlim

(Fonte: GettyImages/Reprodução)(Fonte: GettyImages/Reprodução)

Os livros de História nos mostram que a Alemanha ficou um tanto quanto bagunçada após o final da Segunda Guerra Mundial, sendo inclusive dividida em duas partes: uma controlada pela União Soviética e outra pelos Estados Unidos, Grã-Bretanha e França.

Como uma forma de dividir as duas áreas, foi construído um grande muro na cidade de Berlim (o famoso Muro de Berlim). Erguido em 12 de agosto de 1961 no espaço de duas semanas, ele tinha como objetivo impedir a passagem de quem estava de um lado dele para o outro.

A ideia, segundo os soviéticos, era manter alguns fascistas que moravam do outro lado do muro longe de suas áreas. Porém, em 1989 as tensões começaram a aumentar, e em 4 de novembro deste mesmo ano cerca de 500 mil pessoas deram início a um protesto, que terminou apenas em 9 de novembro com a queda do muro em questão.

4. Queda da Bastilha

(Fonte: Brasil Escola/Reprodução)(Fonte: Brasil Escola/Reprodução)

A Bastilha era uma antiga prisão que indicava o símbolo da opressão do antigo regime francês. Dessa forma, a tomada dessa prisão foi o resultado de uma tensão popular provocada pelas crises econômica e política enfrentadas pela França no final do século XVIII.

A tomada da Bastilha foi um movimento organizado pela própria população de Paris no dia 14 de julho de 1789, tendo como principal objetivo garantir acesso ao estoque de pólvora que ficava armazenado no local. Detalhe: isso aconteceu pouco tempo depois que os próprios civis invadiram o Hotel dos Inválidos, onde este grupo conseguiu alguns armamentos.

Dessa forma, a queda da Bastilha marcou o início da queda do Antigo Regime e começar a propagar o sentimento revolucionário por todo o país — o que culminou posteriormente na Revolução Francesa. 

5. Marcha sobre Washington

(Fonte: Brasil de Fato)(Fonte: Brasil de Fato)

Liderada por Martin Luther King e realizada em 28 de agosto de 1963, a marcha sobre Washington tinha como fundamento garantir liberdade, trabalho, justiça social e o fim da segregação racial contra a população negra que habitava o país.

O movimento reuniu mais de 250 mil pessoas que vieram de diversas partes do país para apoiar as propostas apresentadas por Luther King. Mesmo com o receio do governo de que essa manifestação pudesse causar diversos conflitos e aglomerações (além de transtornos irreparáveis), o que se viu foi um ato extremamente organizado e que também gerou repercussão mundial.

O discurso feito pelo idealizador (iniciado pela célebre frase "eu tenho um sonho") é o ponto alto desse movimento, que serviu para movimentar a aprovação das leis de direitos civis e do direito ao voto no país.

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