
Estilo de vida
05/07/2024 às 09:00•2 min de leituraAtualizado em 05/07/2024 às 09:00
No próximo domingo (7), quando nos prepararmos para assistir a mais um capítulo da série A Casa do Dragão, no Max, talvez fiquemos um pouco mais calmos ao saber que toda aquela violência que irá rolar durante uma hora é bem menor do que os eventos históricos nos quais a série se inspirou.
"Não importa o quanto eu invente, há coisas na história que são tão ruins, ou piores", teria dito em uma entrevista coletiva o criador da saga Game of Thrones, George RR Martin.
Em longa carta a um fã, divulgada em 2017, Martin fala que "pega emprestados" incidentes da história, porém sem fazer uma transposição direta do real para a ficção. Suas fontes mais recorrentes viriam da história medieval inglesa e francesa, reconheceu o autor, por estar mais familiarizado com esses acontecimentos reais, além de só falar inglês.
George RR Martin reconhece como uma de suas maiores influências a Guerra das Rosas, uma sequência de conflitos civis pelo trono da Inglaterra ocorrida entre 1455 e 1487. Como não podia deixar de ser, a Guerra dos Cem Anos, e suas batalhas épicas, também emprestou algumas cenas, com o restante sendo inspirado na história escocesa,
Nesse sentido, o episódio conhecido como Jantar Negro, um banquete oferecido pelo rei James II inspirou diretamente o Casamento Vermelho, de Martin. Na refeição da vida real, o 6º Conde de Douglas, William, e seu irmão menor, David, foram julgados sumariamente e executados à mesa, enquanto lhes era servida uma cabeça de touro negro.
Já A Casa do Dragão se baseia na história do rei inglês Henrique I, que enfrentou uma crise sucessória, embora tivesse 25 filhos, mas apenas um legítimo: o príncipe William Adelin, que morreu em um naufrágio. Após assumir o trono, sua filha Matilda, uma espécie de Rhaenyra Targaryen da vida real, protagonizou uma briga entre filhos, primos e conselheiros muito parecida com as histórias de Martin. .
Durante o reinado de Matilda, conhecido como "A Anarquia", alguns personagens bizarros se destacaram, como o mercenário Robert FitzHubert, que testemunhou a morte de 80 monges queimando junto com sua igreja.
Ele desnudava seus prisioneiros e, após lambuzá-los com mel, os deixava sob o sol para serem atacados por moscas e insetos, até morrerem desidratados.
Um dos maiores historiadores do século XII, Henry Huntingdon, disse que os escoceses aproveitaram essa confusão para invadir o norte da Inglaterra, onde cometeram atrocidades do tipo "rasgar mulheres grávidas, jogar crianças nas pontas de suas lanças e esquartejar padres nos altares".
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