
Estilo de vida
09/11/2024 às 06:00•2 min de leituraAtualizado em 09/11/2024 às 06:00
Se você é um dos milhares dos fãs dos livros, saiba que há uma deusa egípcia vinculada a eles. É Seshat que, embora seja pouco lembrada na mitologia, é considerada a divindade ligada aos livros, ao conhecimento, à sabedoria e à escrita.
Essa deusa fabulosa também foi cultuada como a guardiã da imortalização por meio da escrita e, por isso, foi muito importante na preservação da memória do Antigo Egito. Conheça a sua história fascinante.
Há muitos deuses conhecidos na mitologia egípcia, como Rá, Osíris, Ísis e Seth. Entre os menos lembrados neste panteão está Seshat, a deusa dos livros e da escrita, que era frequentemente retratada com uma coroa na cabeça com uma estrela de sete pontas, que simbolizava a sua coragem.
Outro elemento associado à sua figura era uma folha de palmeira, que apontava a uma ferramenta usada para fazer contagem no Antigo Egito. Ela também era adornada por uma haste ou uma espátula que era usada como uma ferramenta utilizada para a escrita. Seu próprio nome, aliás, deriva da palavra egípcia "sesha", que significa escrever ou escrever.
Ou seja, o culto em torno de Seshat dizia respeito à importância da documentação da história. Por isso, ela estava sempre ligada à supervisão de inscrições, cálculos astronômicos, registros oficiais e, claro, aos livros. Frequentemente, a deusa era também associada à contabilidade e à arquitetura, uma vez que ela ajudava a medir e a projetar estruturas.
Os egípcios eram muito ligados à escrita, que era utilizada para preencher até objetos como vasos e túmulos. Um dos sistemas inventados por eles eram os conhecidos hieróglifos, símbolos que combinavam sinais fonéticos e logogramas e que costumavam ser empregados principalmente para registrar textos sagrados.
Por conta disso, a escrita egípcia sempre foi profundamente ligada com o aspecto religioso. Como os egípcios estavam sempre se preparando para a sua vida após a morte, a escrita era vista como um ferramenta indispensável – tanto para expressar a sua conexão com o mundo espiritual quanto para registrar as questões administrativas do povo.
Seshat, sendo entendida como a deusa dos livros, tinha uma forte participação em todo esse processo. Ela era comprendida como a entidade capaz de guardar a escrita e dar eternidade às palavras redigidas pelos egípcios. Assim, teria sido ela que garantiu que textos sagrados fossem preservados por séculos.
Sobre a sua vida "pessoal", há poucos registros. Mas sabe-se que ela tinha alguma relação com Thoth, tido como o deus da sabedoria, dos hieróglifos e da magia, e que muitas vezes foi descrito como o escriba dos deuses. Em certos mitos, Seshat aparecia como a versão feminina de Thoth; em outras, é apontada como sua filha.
A descoberta de duas carruagens aumenta a compreensão da tecnologia militar empregada pelo exército do imperador Qin Shi Huang.
Perder o passaporte durante uma viagem internacional é um problema terrível.
Item obrigatório nas casas dos brasileiros, o pão existe há pelo menos 10 mil anos.
Descubra histórias e segredos dos astecas, uma das civilizações mais intrigantes da história.
Entre confusões de números, táticas excêntricas e erros bizarros, o Dia D tem histórias que parecem até ficção.
Tenha a melhor experiência com os vinhos escolhendo a taça certa para cada um.
Um teorema de 1913 propõe que algo sempre pode acontecer caso haja tempo suficiente para isso.
Na Bíblia, várias vezes lemos sobre "Jesus de Nazaré" ou "Jesus, o Nazareno˜.
A Guerra da Coreia é marcada por mistérios, como a ausência de declarações oficiais, espionagem inesperada e até avistamentos de OVNIs, gerando mais perguntas do que respostas.