
Estilo de vida
01/12/2017 às 13:58•1 min de leitura
Um novo estudo da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, comparou a estrutura óssea de mulheres que viveram há mais de 7 mil anos com a de mulheres dos dias de hoje e chegou a um resultado surpreendente: naquela época, elas tinham uma força descomunal, superior até mesmo à de atletas de elite dos tempos atuais!
Essa descoberta pode mudar o que sabemos da pré-História: ao invés de ficarem em casa esperando o marido, as mulheres colocaram a mão na massa e provavelmente executaram tarefas tão pesadas quanto os homens. Como não há registros escritos dessa época, muito do que se sabe é através de achados arqueológicos.
Nesse período, a humanidade estava passando a abandonar a caça para se dedicar à agricultura, criando assentamentos. Porém, os estudos normalmente se concentram nos homens pré-históricos, deixando as mulheres, “para variar”, de lado. Agora, as evidências apontam que essas mulheres neolíticas faziam boa parte do trabalho agrícola, desde a semeação, até a colheita e a moagem dos grãos – esta última podendo consumir até 5 horas de seus dias.
Representação do trabalho de moagem
“Ao interpretar os ossos das mulheres em um contexto feminino específico, podemos começar a ver como eram intensos, variáveis e laboriosos seus comportamentos, insinuando uma história oculta de seu trabalho durante milhares de anos”, analisa a pesquisadora Alison Macintosh.
Para o estudo, foram analisadas estruturas ósseas de atletas de Cambridge, como remadoras, jogadoras de futebol e corredoras de longa distância, além de estudantes que não praticam esportes, que posteriormente foram comparadas com análises de mulheres do Neolítico, da Idade do Bronze, da Idade do Ferro e da Idade Média.
A conclusão foi de que os braços das mulheres neolíticas tinham uma força até 16% maior do que as melhores remadoras da universidade, por exemplo, e até 30% a mais do que estudantes comuns. Já as pernas das remadoras tinham uma força semelhante à de suas “tatatatatataravós”.
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