
Ciência
02/03/2018 às 13:33•2 min de leitura
Apesar de estarem pesquisando há décadas a origem da lua terrestre, os cientistas ainda não chegaram a um consenso de como o objeto celeste teria se prendido à gravidade do nosso planeta. Agora, uma nova teoria foi adicionada ao rol de pesquisas e é bem mais excêntrica que as demais.
Segundo seus criadores, a Lua teria sido formada dentro de uma gigante nuvem de rocha vaporizada em formato de rosquinha que, eventualmente, se condensaria na Terra.
A Lua teria sido capturada pela gravidade da Terra há bilhões de anos. Alternativamente, a Terra e a Lua teriam sido formadas como um sistema binário dentro do disco protoplanetário do Sol. Ou seja, uma Terra que gira rapidamente, em um exemplo de fissão à escala cosmológica, teria ejetado um enorme pedaço de massa, originando a Lua.
A teoria predominante para a origem da Lua, no entanto, sugere que um objeto do tamanho de Marte, chamado Theia, teria lançado outra versão da Terra cerca de 4,5 bilhões de anos atrás.
A colisão teria jogado toneladas de pedra fundida e metal na órbita da Terra. Com o passar do tempo, tudo isso se condensou e formou a nossa Lua. Um estudo de 2014 sugeriu que rastros da hipotética Theia foram detectados em amostras lunares, reforçando ainda mais a hipótese.
O problema é que, embora certas características químicas entre a Lua e a Terra sejam muito semelhantes, existem diferenças importantes. Segundo uma nova teoria da formação lunar, haveria o envolvimento de um tipo totalmente novo de objeto astronômico, chamado sinestia.
A sinestia ocorre quando objetos novos do formato de planetas se chocam, criando uma massa veloz de rocha fundida vaporizada. Porções significativas dessa nuvem orbitam em torno de si mesma, transformando-se em um objeto que parece uma rosquinha gigante flutuando no espaço.
Uma sinestia dura apenas cerca de 100 a 200 anos, diminuindo rapidamente à medida que perde calor. O vapor da rocha primeiro condensa em um líquido e, em seguida, se transforma em um planeta derretido.
Os cientistas acreditam que a Terra e talvez muitos outros planetas rochosos tenham surgido dessa forma. Mas é importante frisar que os astrônomos jamais conseguiram observar esse fenômeno, portanto trata-se apenas de uma hipótese.