
Ciência
26/11/2018 às 06:30•1 min de leitura
Uma equipe de pesquisadores, liderada pelo professor Stefan Weber, da Universidade de Berna (Centro de Pesquisa de Engenharia Biomédica da ARTORG), na Suíça, desenvolveu um robô capaz de perfurar túneis com diâmetro de pouquíssimos milímetros no crânio humano.
Mais de 8 anos foram investidos na pesquisa, cujo foco, desde o início, foi o implante coclear, embora o professor Weber afirme que a invenção pode vir a ser utilizada em outros tipos de cirurgias.
Implantes cocleares são realizados para melhorar a capacidade auditiva de pessoas com deficiência desse sentido. Weber explica que, numa cirurgia desse tipo, os cirurgiões têm que acessar o ouvido médio, perfurando um túnel de 2,5 milímetros de largura através do crânio e cercado por nervos faciais e gustativos. O implante capta o som com um microfone externo, processando e transmitindo os ruídos como impulsos elétricos diretamente para o nervo auditivo.
Durante o procedimento, existe o risco de que entre 30 e 55 por cento dos pacientes venham a perder a audição que ainda lhes resta, devido à complexidade da perfuração no crânio.
Daqui para a frente, esse risco deve diminuir substancialmente, uma vez que a precisão dos movimentos do robô é muitas vezes superior à dos seres humanos. Por isso, para Weber, o implante coclear foi o tipo de cirurgia perfeito para servir como foco de desenvolvimento do equipamento.
Algumas operações já foram realizadas com a ajuda da invenção, sendo que os pacientes serão analisados a fim de que se possa medir o quanto de sua audição foi recuperado.
Weber disse que não enxerga o futuro com robôs trabalhando sozinhos, num processo 100 por cento automatizado, mas que ainda há muitas etapas a serem otimizadas.
***
Você conhece a newsletter do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conteúdo exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mundão afora! Cadastre seu email e não perca mais essa forma de mantermos contato!
Robô “cirurgião” perfura crânios com precisão de décimos de milímetros via TecMundo
Transforme seus pratos e bebidas em um verdadeiro show de luzes com ingredientes simples e um pouco de ciência.
Dependendo de certas situações, o seu chocolate pode ficar um pouco esbranquiçado. Mas dá para comer mesmo assim.
Criado no século 18, o cianômetro uniu ciência e fascinação pelo céu.
Os cientistas ainda não entenderam totalmente por que alguns gatos são malhados e outros não.
A busca por alienígenas exige muita criatividade, já que a vida fora da Terra pode não se parecer em nada com a nossa.
Sob a vasta floresta da Amazônia, existe um rio subterrâneo que desafia as convenções e revela segredos das profundezas da Terra.
De acordo com a ciência, as jogadas com os dados seguem um padrão.
As montanha Candy Cane são feitas de xisto e outras rochas sedimentares que mudaram de cor com base no contato com a água de um antigo mar.
Onkalo é uma caverna subterrânea na ilha de Olkiluoto, preparada durante 15 anos para receber os resíduos nucleares das usinas da Finlândia durante 100 anos.