Erupção no vulcão Kilauea divide a opinião de especialistas

11/12/2019 às 15:002 min de leitura

A erupção do vulcão Kilauea, situado no Parque Nacional de Vulcões do Havaí, é uma das maiores dos últimos 200 anos, durando cerca de 5 meses e atingindo pontuações de 6,9 na escala Richter. Ocorrido em 2018, o evento do colapso das caldeiras ainda é objeto de estudo de diversos pesquisadores, que buscam entender, de forma mais concreta, os motivos que levaram à erupção através de pesquisas dos seus resquícios.

O longo e lento evento, responsável por causar um prejuízo estimado em mais de US$ 800 milhões, teve seus estudos divulgados no jornal Science, em um artigo proposto por Freysteinn Sigmundsson, da Universidade da Irlanda, esboçando análises de outros três estudos de times diferentes que trabalharam de forma independente no caso. As pesquisas foram realizadas por pesquisadores do Japão e Estados Unidos.

O primeiro grupo de pesquisadores, do instituto de Pesquisa Geológica dos EUA, reportou que o agente causador do colapso vulcânico foi a erupção, e não o contrário, como muitos estudos haviam sugerido. Foi fundamentado em uma pequena quantidade de magma encontrado, derivado dos estágios inciais da erupção, que resultou no intenso colapso que se seguiu logo após o derramamemento da lava, caracterizando cerca de 4% do magma total acumulado no lago de lava.

http://hawaiiecodivers.com/pt-br/kilauea-o-vulcao-mais-ativo-hawaii-e-o-turismo-local/
(Fonte: Reprodução)

O segundo foi proposto pela Universidade do Havaí sob tutela do instituto de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos, baseado em pequenas quantidades de diferentes tipos de magma que foram encontrados após o colapso, que ajudaram a construir uma espécie de dique, ou reservatório, compondo um avançado sistema subterrâneo. O encontro do sistema tornou-se importante para a perspectiva de transformação do terreno, podendo ser previsto, através de mecanismos sensoriais, se o magma corrente que se desloca lentamente pode vir a se deslocar rapidamente, evidenciando perigos iminentes para a geografia local.

Por fim, o terceiro e último estudo sobre o vulcão Kilauea teve origem em uma parceria entre o instituto de Pesquisa Geológica dos EUA, a Universidade de Hiroshima e Universidade de Kanazawa, que encontrou resquícios de magma movimentando-se rapidamente em locais distantes da caldeira, aparentemente relacionados às intensas mudanças de pressão no vulcão. As pesquisas ainda seguem e encontram-se em choque com outra proposta, sugerindo que a relação não é estritamente ligada à mudança de pressão, mas sim à quantidade de lava drenada do vulcão.

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