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Sepse tem relação em uma a cada cinco mortes no planeta

21/01/2020 às 11:002 min de leitura

A sepse, doença que caracteriza uma infecção generalizada no organismo, foi responsável pela morte de mais de 11 milhões de pessoas durante o ano de 2017 segundo estudo proposto na The Lancet, estando envolvida com uma a cada cinco mortes no planeta. Os registros relatados pela Universidade de Pittsburgh e Universidade de Washington enumeraram 48,9 milhões de casos da doença no mesmo ano, tendo a grande maioria ocorrido em países subdesenvolvidos e de terceiro mundo.

Além dos fatos estatísticos citados, o grande alerta sobre a evolução da doença foi divulgado pela Critical Care Reviews, em Belfast, Irlanda, indicando que "duas vezes mais pessoas do que era estimado estão a morrer de sepse em todo o mundo, entre as quais há um número desproporcionalmente elevado de crianças que vivem em zonas pobres”, como observado na África Subsaariana, Pacífico Sul e Sul/Sudeste asiático.

“Trabalhei na zona rural de Uganda e víamos sepse todos os dias. Ver um bebê morrer de uma doença que poderia ter sido evitada com medidas básicas de saúde pública realmente cola-se a nós”, disse Kristina E. Rudd, coordenadora do estudo e professora no Departamento de Medicina Intensiva da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, motivada para contribuir com a descoberta de soluções, mas preocupada pelo desconhecimento do tamanho do problema.

https://blogdaqualidade.com.br/a-importancia-de-uma-conduta-eficaz-no-combate-sepse/
(Fonte: Reprodução)

A doença que, além de incidir mais comumente em regiões menos desenvolvidas, também ocorre com maior frequência em mulheres durante o período da primeira infância, foi negligenciada por bastante tempo, especialmente por depender do registro de bancos de dados em hospitais de primeiro mundo, não identificando os casos da doença que poderiam estar ocorrendo fora do ambiente de tratamento. 

Apesar do descaso com os casos gerais de incidência, as tendências anuais, analisadas desde 1990 até 2017, refletem melhorias nas taxas de mortalidade dos infectados, com uma queda de 19% nos números de casos (60,2 milhões para 48,9 milhões) e de 30% no registro de mortes (15,7 milhões para 11 milhões). Durante o período de estudo, a causa mais comum de sepse foi a infecção respiratória do trato inferior.

Rudd ressalta a importância da evolução das questões sanitárias na prevenção de doenças relacionadas à infecções, encontrando, na infraestrutura básica de saúde, uma solução para evitar o agravamento e o aumento dos casos. 

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