
Estilo de vida
04/05/2020 às 12:00•2 min de leitura
Pesquisadores do Instituto Butantan estão na busca da vacina para a covid-19. A ideia é se inspirar em um mecanismo utilizado por certas bactérias para despistar o sistema imunológico humano. Com isso, o organismo conseguiria promover diferentes respostas para o vírus, o que resultaria em uma maior chance de imunidade para essa doença, além da elaboração de uma vacina eficiente para conter o vírus, que já fez mais de 7 mil mortos no Brasil.
A estratégia dessas bactérias funciona da seguinte maneira: são liberadas pequenas esferas feitas com o mesmo material das suas membranas, fazendo com que o sistema imunológico ataque esses "clones" e não a bactéria em si.
O plano dos pesquisadores do Butantan é acoplar proteínas de superfície do novo coronavírus nessas membranas. Já que elas conseguem ativar a defesa do corpo, os anticorpos vão começar a reconhecer o vírus covid-19 e então vão conseguir combatê-lo naturalmente.
Estratégia de bactérias para enganar sistema imunológico pode ser a chave para criação de vacina contra a covid-19 (Fonte: Pixabay / Divulgação)
De acordo com Luciana Cezar Cerqueira Leite, pesquisadora do Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas do Instituto Butantan, em entrevista para a Agência Fapesp, "no mundo todo, e aqui no Brasil também, estão sendo testadas diferentes técnicas. Muitas delas têm como base o que já estava sendo desenvolvido para outros vírus, como o que causou o surto de Sars em 2001. Esperamos que funcionem, mas o fato é que ninguém sabe se vão realmente proteger. Neste momento de pandemia, não é demais tentar estratégias diferentes. A nossa abordagem vai demorar mais para sair, mas, se aquelas que estão sendo testadas não funcionarem, já temos os planos B, C ou D".
Outros países como Alemanha, China e Estados Unidos também estão na busca de uma solução para conter o surto da doença. De acordo com Trump, presidente dos EUA, até o final do ano o país terá uma vacina para combater a covid-19.
EUA prevê criação da vacina contra a covid-19 até o final do ano. (Fonte: Pixabay / Divulgação)
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