Ciência
20/05/2020 às 04:00•2 min de leitura
Condôminos da região do distrito de La-Haram, no Cairo, estão tendo sérios problemas com a prefeitura local após a permissão para a construção de uma ponte praticamente adjacente ao território dos apartamentos e projetada com uma distância de, impressionantes, 50 centímetros. Segundo as autoridades, o viaduto seria um projeto "essencial" para o trânsito na região, mas não é dessa forma que os habitantes do distrito estão pensando.
As pessoas que residem no local estão indignadas com a invasão de propriedade privada e a perda de privacidade geradas pela intrusão dessa enorme ponte, completamente deslocada do convencional, na rua Nasr El-Din.
Amplamente divulgadas por transeuntes e moradores do distrito, as imagens chegam a assustar pela falta de noção das autoridades locais, além da incrível proximidade com o residencial — algo pouco visto nas regiões do nosso planeta.
(Fonte; Oddity Central/Reprodução)
Apesar da crítica dos habitantes dos apartamentos, a prefeitura confirmou a permissão para a construção da ponte Teraet Al-Zomor exatamente na localidade planejada e alegou que o edifício foi levantado sem documentações oficiais. Isso significa que residencial está sujeito a receber um ofício de demolição, o qual já foi emitido, mas deverá ser executado até o final deste ano (prazo estipulado para a enorme ponte estar completamente construída).
(Fonte: Oddity Central/Reprodução)
Em entrevista para a Arab News, o general Mahmoud Nassar, chefe da Agência Central de Reconstrução do Egito, afirmou que a pista de alta velocidade — parte de um planejamento denominado Eixo do canal de Zomor — tem um significado crucial para a movimentação de tráfego da região. Dessa forma, os prédios que entrarem em conflito com sua elevação serão devidamente demolidos, e os seus moradores recompensados com um valor agregado de 250 milhões de pesos egípcios, algo em torno de R$ 90 milhões.
Porém, tudo indica que o conflito ainda está longe de ter seus episódios finais, já que os moradores pretendem contestar e provar, na justiça, que seus contratos de habitação são legais. "A ponte nos privou do sol e do ar. Não há distância entre a varanda e a ponte, estamos completamente presos", disse Hani Sobhi, um dos habitantes do edifício obstruído. "Temos uma licença para o nosso prédio no município de Al-Omraniya, recebemos oficialmente água e eletricidade em 2009, cada apartamento tem seus contratos documentados e registrados.”