Saúde/bem-estar
26/10/2020 às 08:00•1 min de leitura
Um vídeo divulgado no YouTube no início de outubro pelo Guinness World Record, o famoso “Livro dos Records“, apresentou a pessoa mais jovem a atingir a fusão nuclear no mundo. O norte-americano Jackson Oswalt, que completaria 13 anos algumas horas mais tarde, conseguiu o feito numa sala de jogos em sua casa.
No seu experimento doméstico, realizado na cidade de Memphis, no Tenessee, o garoto Jackson conseguiu fundir dois átomos de deutério (hidrogênio pesado) em um pequeno fusor que ele próprio construiu.
O fusor é um dispositivo que utiliza um campo elétrico para aquecer íons a temperaturas extremas, capazes de facilitar a fusão nuclear. O processo de construção de um mecanismo desse tipo pode ser bem complicado, devido à quantidade de energia elétrica envolvida, bem como uma temperatura absurdamente alta. Veja o vídeo:
Para os jovens estudantes que estejam pensando em criar uma máquina dessas em casa, é importante ressaltar que isso pode não ser uma boa ideia. Além do grande castigo que o pai irá impor quando receber a fatura da energia elétrica, existem inúmeros perigos envolvidos no processo.
O próprio Jackson, após passar uns perrengues, explicou ao site IFL Science: “Construir um fusor é um processo muito perigoso, principalmente por causa da alta eletricidade que é usada no reator. Certos cuidados precisam ser tomados, como usar luvas para se proteger”.
Embora os fusores nucleares sejam uma promessa de energia limpa para o futuro, esse tipo de modelo construído não tem utilidade comercial pelo seu pequeno porte. Um fusor típico, capaz de produzir o fluxo de nêutrons necessário para suprir um reator de fusão real, demandaria uma entrada de energia bem maior que a produzida, com a atual tecnologia.