Artes/cultura
23/11/2020 às 06:00•1 min de leitura
O Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito atualizou o número de múmias encontradas no sarcófago com mais de 2.500 anos, situado no sítio arqueológico de Sacará. Nesta semana, um comunicado informou que mais de 100 urnas foram descobertas.
Segundo Mustafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, ainda não é possível calcular a quantidade exata de artefatos encontrados no local. Assim, ele confirma que a contagem deve aumentar conforme o avanço das escavações.
Quando os trabalhos foram iniciados em setembro de 2020, os arqueólogos egípcios descobriram inicialmente 13 urnas. Mais tarde, no início do mês de outubro, a quantidade aumentou para 59 caixões de madeira lacrados.
De acordo com os historiadores, as descobertas datam de cerca de 710 a.C. a 30 a.C. Durante esse período, o Egito Antigo foi ocupado por diferentes grupos estrangeiros, como os assírios, os persas e os gregos.
Apesar de recuperarem a própria independência diversas vezes, os egípcios eram dominados por outra potência estrangeira em seguida. Assim, diversos ciclos de ascensões e quedas foram criados.
Como anteriormente, novas estátuas de divindades foram encontradas nos poços funerários. Entre elas, 40 modelos que representam o “Ptah-Soker” – uma união entre os deuses das cidades egípcias Mênfis (Ptah) e Sacará (Soker).
Os arqueólogos também citam 20 caixas de madeira com imagens de Hórus, deus egípcio com cabeça de falcão. Ademais, há inúmeras estatuetas shabits, artefatos que os egípcios antigos acreditavam agir como servos dos falecidos na vida após a morte.
Mais que a enorme quantidade de múmias, outro fato que chama a atenção são duas estátuas em madeira com o nome “Phnomus”. No momento, historiadores tentam descobrir quem foi essa pessoa na Antiguidade.
Khaled El-Enany, ministro de antiguidades do Egito, declarou que as escavações continuarão nos próximos meses. Então, eles esperam encontrar novas urnas e outros artefatos históricos.