Quais são as diferenças entre pandemia, epidemia e surto?

29/03/2021 às 09:002 min de leitura

No último ano, uma das palavras mais citadas nas mídias sociais foi “pandemia”. Desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) atribuiu essa classificação à doença do coronavírus, chefes de quase todas as nações do mundo passaram a traçar planos e adotar medidas de prevenção e combate à covid-19. Vamos analisar como a doença vai de surto a epidemia, e daí à pandemia.

O que é um surto?

O surto acontece quando há aumento súbito do número de casos de uma doença em determinada região. Para ser classificada como surto, a quantidade de casos deve ser maior do que o esperado pelas autoridades de saúde. Quando a covid-19 surgiu na cidade de Wuhan, na China, sua classificação teria sido um surto, porque o número inicial de casos era pequeno, mas a natureza do vírus, desconhecida.

Fonte: Stringer/Anadolu Agency/Getty Images/ReproduçãoFonte: Stringer/Anadolu Agency/Getty Images/Reprodução

E epidemia?

A epidemia acontece quando um surto, provocado por determinada doença ou tipo de vírus, começa a se espalhar por outras regiões, e até mesmo internacionalmente. Assim que os casos da covid-19, até então restritos à Chinas, começaram a surgir em outras regiões do mundo, a doença foi reclassificada para epidemia.

E quando é que temos uma pandemia?

A pandemia é sempre o pior dos cenários e só é declarada quando determinada doença se espalha, de forma descontrolada, por vários continentes. Quando a OMS declarou que a covid-19 havia atingido o estágio de pandemia, em março do ano passado, não foi surpresa para ninguém, pois o vírus já estava presente em 125 países.

No entanto, a declaração de pandemia, por si só, não significa que a espécie humana está ameaçada. A classificação marca somente o fato de que a propagação do vírus chegou a proporções globais.

Fonte: YouTube/ReproduçãoFonte: YouTube/Reprodução

Como são fixados esses critérios de classificação?

O uso desses termos envolve, além de critérios científicos, também fatores políticos e sociais. Por exemplo, quando a OMS utilizou, pela primeira vez, o termo “pandemia” para se referir à doença do coronavírus, a agência mundial foi duramente criticada pelo então ministro da Saúde brasileiro Luiz Henrique Mandetta, que afirmou que a OMS havia demorado muito a fazer o reconhecimento.

Um ano depois, é a OMS que cobra do atual ministro da Saúde brasileiro, o quarto após o início da pandemia que, “começando pelo governo, todos os interlocutores devem agir de forma séria".

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