Estilo de vida
18/05/2021 às 12:00•2 min de leitura
Quem está trabalhando remotamente por conta da pandemia da covid, muitas vezes se expõe por tempo demasiado às telas de computador. Veja alguns procedimentos simples para evitar coceira, visão embaçada, dores de cabeça e fadiga ocular.
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Para relaxar os músculos que existem no interior e ao redor dos olhos, essa regra é de fácil execução: basta, a cada 20 minutos de trabalho, afastar os olhos da tela, olhar para algum ponto a mais ou menos 6 metros (que são 20 pés de distância) durante 20 segundos. O exercício busca evitar que os músculos ciliares dos olhos se contraiam em excesso.
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Segundo o professor Sunir Garg, da Academia Americana de Oftalmologia, “as pálpebras funcionam como um limpador de para-brisa”. Por isso, ao piscar removemos o fluido estagnado e mantemos a córnea sempre umidificada, conseguindo dessa forma refinar a nossa visão.
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Segundo os especialistas, a tela do computador deve ficar a um braço de distância, o que equivale a mais ou menos 40 a 75 centímetros. Como essa distância é difícil de ser obtida em notebooks, uma boa dica é utilizar um teclado externo, e até mesmo um monitor externo, se for o caso.
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Uma das rotinas mais negligenciadas com quem trabalha com computadores é o ajuste do tamanho das fontes. No entanto, explica Shahina Pardhan, professora da Anglia Ruskin University, no Reino Unido, “você deve encontrar um tamanho de fonte que seja mais confortável para você ler continuamente".
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Entre as recomendações para proteger os olhos, nenhuma é mais importante do que fazer pausas e dar uma volta ao ar livre. Além de aliviar a pressão nos olhos, um pequeno passeio, resguardadas as normas de segurança sanitária, ajuda tanto na saúde física como na saúde mental.
Para o professor Garg, essa atividade deve ser incentivada sobretudo às crianças. Isso porque, embora a fadiga ocular seja muito desagradável em pessoas adultas, no caso das crianças há fortes evidências de que uso continuado das telas e poucos momentos ao ar livre podem ser uma das maiores causas de miopia, que, segundo ele, tem se tornado “uma verdadeira epidemia” na China e no Japão.