Como os vulcões são formados?

17/08/2021 às 12:002 min de leitura

Estima-se que os vulcões são responsáveis por criarem 80% da superfície terrestre, servindo como base para que a vida prosperasse dela através de nutrientes que emergem das rochas vulcânicas depois que se espalham pelas paisagens os rios de lavas resultantes de massivas erupções.

Atualmente, existem cerca de 1.500 vulcões ainda considerados ativos em todo o mundo, dos quais 161 ficam no território dos Estados Unidos, sendo que 75% estão posicionados ao redor do Anel de Fogo: uma zona em forma de ferradura com cerca de 74 mil quilômetros de comprimento, indo do extremo sul da América do Sul até a costa oeste da América do Norte.

Vale ressaltar que, apesar de os vulcões estarem no anel, eles não estão geologicamente conectados, ou seja, uma erupção na Indonésia não desencadearia uma lá no Alasca.

O que acontece

(Fonte: ThoughtCo/Reprodução)(Fonte: ThoughtCo/Reprodução)

Muitos vulcões no mundo se formam ao longo dos limites das placas tectônicas da Terra, geralmente quando elas colidem, com uma delas mergulhando bem abaixo da outra, em uma área de convergência conhecida como “zona de subducção”.

Conforme a massa terrestre que desce afunda mais na Terra, a temperatura e a pressão aumentam, liberando água das rochas, que reduz a ponto de fusão da rocha sobrejacente, formando o magma que pode abrir caminho para a superfície.

(Fonte: Slideplayer/Reprodução)(Fonte: Slideplayer/Reprodução)

Outra maneira de surgirem os vulcões é através do “vulcanismo de ponto quente”. Esses “pontos quentes” são fragmentos de anomalia termal no interior da Terra, ligados pelo sistema de convecção mantélica (movimento lento do manto rochoso causado por correntes que transportam calor do interior da Terra para sua superfície) e responsáveis pelo vulcanismo que acontece no interior das placas tectônicas.

Nesse caso, a zona de atividade magnética (ou um ponto quente) no meio de uma placa tectônica pode empurrar para cima através da crosta terrestre e formar um vulcão. E embora esse ponto de acesso seja considerado em grande parte estacionário, as placas tectônicas continuam empurrando até construir uma linha de vulcões ou ilhas na superfície.

Quando o movimento das placas tectônicas acontece na “zona de limites construtivos”, onde ocorre a formação da litosfera quando as placas estão se afastando, a crosta terrestre é separada para criar um caminho para a subida do magma quente até a superfície, podendo finalmente resultar na formação de vulcões com seu resfriamento.

Vulcão Paricutín. (Fonte: World Atlas/Reprodução)Vulcão Paricutín. (Fonte: World Atlas/Reprodução)

O Paricutín é considerado o vulcão mais jovem do mundo e o único que o homem viu nascer. Localizado no estado de Michoacán, no México, ele surgiu em 1943 no local onde era uma planície que servia como solo econômico para os povos locais que dependiam do milho que lá era cultivado.

O vulcão encerrou sua atividade só em 1952, ano em que parou de crescer após alcançar 424 metros de altura. O Paricutín é um vulcão monogenético, ou seja, que nunca mais entrará em erupção.

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