
Estilo de vida
10/05/2022 às 08:11•2 min de leitura
Figura-chave na vida espiritual e material de diversos povos ao redor do Ártico, o urso-polar é uma emblemática espécie de mamífero que atrai entusiastas de todo o planeta, devido a suas peculiaridades e à sua posição crucial no ecossistema extremo.
Classificado como "vulnerável" pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), o animal revela o impacto direto da ação humana no meio-ambiente e surge como pivô de alterações drásticas no planeta, vendo seu nicho ecológico mudar completamente devido às novas condições climáticas.
Conheça abaixo algumas curiosidades especiais sobre os ursos-polares e entenda como suas comunidades vêm sendo afetadas pelas configurações recentes da Terra:
(Fonte: Getty Images / Reprodução)
O urso-polar compete com o urso-pardo como o maior predador terrestre do mundo. Um grande urso-polar macho pode pesar até 680 quilos e crescer até quase três metros de altura, considerando o animal de pé sobre as patas traseiras; um espécime do Alasca, registrado na década de 1960, pesava mais de uma tonelada e tinha 3,6 metros de altura. Enquanto isso, as fêmeas pequenas têm apenas cerca de 2,4 metros de altura e pesam 167 quilos ou menos.
Mesmo carregando todo esse peso, o mamífero pode alcançar uma velocidade de até 65 quilômetros por hora, sendo duas vezes mais rápido que o ser humano mais veloz já existente no mundo.
(Fonte: Getty Images / Reprodução)
Encontrado nas extensões do Ártico em ambos os hemisférios, o urso-polar mantém um ponto de apoio em área nativa incomparável no reino animal, abrigando-se em regiões inóspitas que praticamente não possibilitam as condições para qualquer invasão humana. Estima-se que cerca de 25 mil ursos-polares existam em locais com temperaturas abaixo de zero, incluindo zonas frias na Europa, Ásia e América do Norte.
(Fonte: Hyde Park Entertainment / Reprodução)
Os ursos-polares dependem totalmente do gelo marinho para caçar, se alimentar e, consequentemente, sobreviver. Com a poluição humana, o aquecimento global e a caça predatória aumentando nas últimas décadas — rigorosamente regulamentada no Canadá, onde cerca de 500 ursos são mortos anualmente —, o descongelamento das geleiras impede que eles alcancem de alcançar as presas que vivem no gelo e na água, principalmente as espécies com gordura rica em calorias, dificultando o seu desenvolvimento.
E apesar da sua velocidade, a maioria dos animais terrestres são rápidos demais para serem capturados pelos ursos. Dessa forma, suas dietas se restringem a mamíferos marinhos — focas e belugas —, com muitos deles já vivendo em habitats impactados pelo cenário climático.
(Fonte: Getty Images / Reprodução)
Dentre todas as oito espécies de ursos existentes ao redor do mundo, o urso-polar é a que mais se alimenta de carne. Em uma única refeição, o mamífero pode consumir mais de cem quilos de carne, completando a dieta com algas, bagas e peixes pequenos. Essas reservas alimentares servem para manter seu peso nas estações de escassez — entre final de abril e meados de julho —, visto que a temporada sem comida pode durar, normalmente, de três a quatro meses.
(Fonte: Britannica / Reprodução)
No rigoroso inverno do Ártico, as fêmeas de ursos-polares cavam tocas profundas embaixo da terra para dar à luz às suas crias, priorizando zonas onde a neve se acumula e fornece isolamento. A prática reprodutiva busca proteger os filhotes que estão para nascer e impedir o contato precoce com temperaturas extremas, além de prevenir o ataque de predadores, incluindo de animais da mesma espécie.
O tempo de saída das tocas ocorre entre o final de fevereiro e abril, e comumente resulta na saída de dois filhotes, com casos de espécimes que pariram até cinco de uma vez.
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