
Estilo de vida
26/03/2013 às 08:36•1 min de leitura
Não há limite para os avanços da Medicina, e a nova técnica desenvolvida pelo espanhol Francisco Fernandez-Aviles é uma prova disso. Aviles participa de pesquisas audaciosas que produzem partes do corpo humano em laboratório, artificialmente. E isso inclui o coração.
A ideia do grupo de médicos envolvidos nos estudos é facilitar a vida de muitas pessoas que sofrem pela falta de algum membro do corpo ou com doenças que exijam transplantes. Depois de conseguirem fabricar nariz e orelhas, os pesquisadores querem, agora, fazer um coração.
O conceito de criar um coração parece estranho, mas a ideia é relativamente simples de ser entendida: é possível produzir células humanas em laboratórios, pois já se sabe como controlar o fator de crescimento dessas células. Uma vez que o órgão novo for produzido, as células utilizadas serão as do próprio paciente, tornando o processo ainda mais prático e evitando problemas de rejeição, comum em casos de transplantes. Trata-se, portanto, de um material produzido em laboratório, mas com células humanas.
Fonte da imagem: Reprodução/TheWallStreetJournal
Junto com Aviles estão outros dois nomes importantes nesse processo. Um deles é Alex Seifalian, que já realizou transplante de artérias em pacientes e criou o nariz artificial, a ser implantado ainda este ano em um paciente que perdeu o órgão devido a um câncer de pele.
A equipe conta também com Sir Roy Calne, cirurgião britânico de 82 anos que descobriu, na década de 1950, como usar medicamentos para evitar que um corpo rejeite um órgão transplantado. Sir Calne afirma que o trabalho desenvolvido tem sido extraordinariamente pioneiro.
De acordo com Aviles, a expectativa é que em 10 anos já se possa realizar transplantes de partes do coração. Até lá, conceitos que pareciam fazer parte da ficção científica estão cada vez mais próximos da realidade.
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