Os 5 países com o melhor equilíbrio entre lazer e trabalho

23/03/2024 às 12:003 min de leituraAtualizado em 23/03/2024 às 12:00

Na busca por uma melhor qualidade de vida, o trabalho apresenta um grande valor. Afinal, além de ser nossa fonte de renda, é onde passamos a maior parte do nosso tempo. E a depender da área de atuação, e mesmo do país, as pessoas ainda perdem muito do seu período de descanso com demandas do trabalho.

Por isso, não é exagero apontar que, na ausência de condições adequadas, o excesso de trabalho ainda contribui com o surgimento de diversas doenças. Infelizmente, muitos só descobrem tarde demais que a remuneração, embora importantíssima, não é o único aspecto que deve ser valorizado.

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Segundo o ranking OCDE Better Life Index 2023, criado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, os países europeus estão no topo do ranking que destaca os que desenvolveram melhor essa relação de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

5. Holanda

(Fonte: Getty Images)
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Trata-se de um país que não só possui uma das melhores relações de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, segundo a OCDE, mas também detém a terceira maior taxa de empregabilidade. Na Holanda, os trabalhadores desfrutam de 28 dias de férias anualmente e apresentam uma excelente taxa de expectativa de vida, de 82 anos, em média.

4. Espanha

(Fonte: Getty Images)
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Com paisagens paradisíacas, a Espanha não deixa dúvidas de como é possível desfrutar do tempo livre fora do trabalho, apresentando pontuação 8,4. Por lá, a média de horas trabalhadas semanalmente é de 25,9.

No ranking da OCDE, embora a Espanha não apareça com os melhores níveis educacionais — ficando bem atrás da Finlândia e da Austrália, que são referências nesse quesito — destaca-se que os espanhóis também não costumam fazer tantas horas extras, com menos de 2% dos trabalhadores aderindo a essa prática.

3. Noruega

(Fonte: Getty Images)
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A Noruega aparece em terceiro lugar, com pontuação 8,5. Embora não apresente as remunerações mais elevadas, quando em comparação com outros países desenvolvidos, como os Estados Unidos, o país também se destaca por oferecer relações de trabalho mais equilibradas.

Por lá, menos de 1% dos trabalhadores costumam fazer horas extras. Considerando que a expectativa de vida do país beira os 82 anos, e apesar do frio extremo dominar durante o inverno, o local é bastante procurado por imigrantes qualificados em busca de uma melhor qualidade de vida.

2. Dinamarca

(Fonte: Getty Images)
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A Dinamarca, que volta e meia disputa a posição de país mais feliz do mundo com a Finlândia, aparece na segunda posição, com pontuação 8,6. Alguns diferenciais do país nórdico ilustram como ela consegue ser bem avaliada. Por lá, os trabalhadores desfrutam de 36 dias de férias anuais e carga horária semanal média de 26 horas.

1. Itália

(Fonte: Getty Images/Reprodução)
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A Itália ocupa a primeira posição, com a pontuação de 9,4. Ela ainda se destaca em outros aspectos, apresentando níveis elevados de segurança, saúde, e engajamento social.

Estes mostram como a receita do sucesso vai além de possuir belíssimos pontos turísticos e elevada expectativa de vida.

E o Brasil, como ficou?

(Fonte: Getty Images/Reprodução)
(Fonte: Getty Images)

Para quem se perguntou, o top 10 do ranking foi: em sexto lugar, tivemos a França (8,1); seguida por Suécia (8.1), Alemanha (8.0), Rússia (7.8) e Bélgica (7.7).

Quanto a posição do Brasil, ainda que não apresente os problemas mais evidentes em países como Japão, Turquia e México, que estavam entre os mal avaliados no equilíbrio da vida pessoal e do trabalho, há elementos que mostram como os brasileiros estão numa posição intermediária do ranking. Embora relativamente distantes dos primeiros colocados, o Brasil está em 25º lugar dentre os 41 avaliados.

A pontuação brasileira foi de 6,2, ficando logo atrás do Canadá, com 6,5. Enquanto por aqui estima-se que 6% dos brasileiros fazem horas extras, no Japão, por exemplo, esse percentual pode alcançar os 10%, ainda segundo a OCDE. Por outro lado, o Brasil apresenta menores níveis educacionais e de segurança quando em comparação ao país asiático.

Apesar das dificuldades presentes em nosso dia a dia que contrastam com países desenvolvidos, a exemplo da remuneração mais baixa e da expressiva informalidade, o relatório destaca que o brasileiro apresenta ainda um bom nível de satisfação com a vida.

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