Amígdalas: conheça esses órgãos melhor através destas 5 curiosidades

29/08/2017 às 10:263 min de leitura

O que você sabe a respeito das amígdalas — além do fato de elas ficarem situadas ali na região da garganta? A verdade é que, a não ser que elas inflamem e comecem a incomodar e doer, ninguém dá muita atenção para essas estruturas.

(The Dr. Oz Show)

No entanto, segundo Jordan Rosenfeld, do site Mental_Floss, esses órgãos — que nada mais são do que aglomerados de tecido linfático — são superimportantes para o nosso organismo, uma vez que atuam como “guardiões imunológicos do trato respiratório e digestivo superior”. Quer saber mais sobre o que são as amígdalas, para o que elas servem e como funcionam? Confira a seguir:

1 – Nós temos mais de um grupo de amígdalas

(Oral Health)

Quando falamos nas amígdalas (ou tonsilas), geralmente nos referimos às estruturas que se encontram na garganta e ficam mais visíveis quando colocamos a língua para fora da boca, certo? Entretanto, essas são apenas um dos grupos de tonsilas que temos — as chamadas palatinas, que ficam na base da língua. Além das tonsilas palatinas, contamos com as linguais, as tubárias e as faríngeas — ou adenoides —, e o conjunto delas recebe o nome de “Anel linfático de Waldeyer”.

2 – Elas estão entre as primeiras estruturas a entrar em ação em caso de infecção

Sabe quem é que soa o alarme e ativa o sistema imunológico quando engolimos ou inalamos agentes que podem causar doenças? Sim, as amígdalas. Quando entramos em contato com patógenos por via oral ou através das vias respiratórias, esses organismos se ligam a células do sistema imunológico que cobrem as tonsilas — e elas reagem ativando os linfócitos B e T, que são células produzidas pelo nosso organismo para o combate de infecções.

3 – Elas precisam ser removidas às vezes

Apesar de as amígdalas serem parte integrante do sistema imunológico, quando as inflamações nessas estruturas se tornam crônicas ou quando elas passam a obstruir as vias respiratórias ou digestivas, as tonsilas precisam ser cirurgicamente removidas por meio de um procedimento chamado tonsilectomia (ou amigdalectomia). Mas não se preocupe! Embora elas façam falta, as defesas do nosso corpo se reorganizam para cobrir essa “baixa”.

(Natural Lifestyle Adviser)

No caso das adenoides, caso elas se tornem obstrutivas, é comum que a respiração e a drenagem do seio nasal sejam prejudicadas, resultando em infecções de ouvido e sinusites constantes. Além disso, a pessoa afetada é obrigada a respirar pela boca, o que, em crianças, pode resultar em problemas no desenvolvimento de alguns ossos da face e deformações faciais, e em adultos, em distúrbios como a apneia do sono e roncos.

4 – Falando em cirurgia...

Existem registros de que a cirurgia de remoção das amígdalas já acontecia há pelo menos 3 mil anos! Antigos médicos indianos documentaram os métodos utilizados para a retirada das tonsilas — e o procedimento nem sempre era recomendado para tratar infecções crônicas ou obstruções.

(Very Well)

A operação costumava ser indicada para tratar de convulsões a asma, incluindo bronquite, rouquidão e incontinência urinária e, alternativamente, podia ser substituída por tratamentos que consistiam na aplicação de gordura de sapo, óleos, unguentos e fórmulas corrosivas para tratar as infecções.

(Shutterstock)

Podemos deduzir que o procedimento era pra lá de doloroso, já que ainda não havia anestésicos nem a tecnologia de hoje em dia, pensada em minimizar o sofrimento dos pacientes durante e depois da operação. Atualmente, as tonsilectomias são realizadas sob anestesia geral, costumam demorar cerca de 30 minutos, e os pacientes têm à sua disposição uma vasta gama de medicamentos e tratamentos para tornar o pós-operatório menos traumático.

5 – Elas podem ser afetadas por um câncer causado por uma DST

Como você sabe, existem diversos cânceres associados ao consumo do álcool e ao tabagismo que afetam a região da boca, da garganta e do pescoço. No entanto, essa doença também pode ser desencadeada pela presença do HPV, isto é, do vírus do papiloma humano, um agente cuja principal via de transmissão é a sexual — e a incidência dos casos desses cânceres (resultantes de DST) sofreu um aumento significativo nos últimos anos.

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