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Dureza: médicos descobrem que pênis de paciente está se convertendo em osso

16/08/2019 às 13:002 min de leitura

Imagine a surpresa: uma equipe médica submeteu um homem de 63 anos de idade que se dirigiu à emergência depois de sofrer uma queda a uma radiografia e, em vez de detectar sinais de fratura, acabaram diagnosticando o sujeito com uma condição bastante rara. Os exames revelaram que o paciente sofre de ossificação peniana, ou seja, o pênis do cara está se calcificando e os tecidos que o compõem estão se convertendo em uma estrutura semelhante a um osso.

(Fonte: Science Direct / Hasbani et al. / Urology Case Reports, 2019  / Reprodução)

Dureza

Segundo os médicos – de um hospital de Nova York –, o homem caiu de traseiro e chegou reclamando de dor nos joelhos, mas os raios-X revelaram um grande acúmulo de sais de cálcio nos tecidos moles que se solidificaram e formaram uma extensa placa ao longo de todo o eixo de seu pênis.

A primeira descrição médica da ossificação peniana data do início do século 19 e, até hoje, existem menos de 40 casos documentados no mundo. A principal causa é a Doença de Peyronie, que consiste no desenvolvimento de fibroses ao redor dos corpos cavernosos que, por sua vez, gera o encurtamento dos tecidos de um lado do pênis e, com isso, o surgimento de curvatura quando ocorre a ereção.

(Fonte: Science Direct / Hasbani et al. / Urology Case Reports, 2019  / Reprodução)

Além disso, disfunções renais graves, traumas e qualquer doença que produza o acúmulo de cálcio no organismo também pode desencadear a ossificação. E tem mais: na verdade, a maioria dos mamíferos possui um osso peniano, tanto que a condição é relativamente comum em cães, por exemplo. Sendo assim, pode que exista uma relação evolutiva no surgimento do problema em humanos.

Seja como for, o habitual é que os homens diagnosticados com a ossificação observem inchaço e a liberação de secreção pelo pênis. Ademais, como você pode imaginar, a condição provoca perda de flexibilidade e pode resultar em disfunções eréteis com o tempo. O tratamento depende de cada caso, mas, de modo geral, as terapias envolvem a administração de analgésicos de uso oral ou injetável, a aplicação de agentes tópicos, a terapia por ondas de choque, o emprego de dispositivos de sucção ou distensão mecânica e até cirurgia.

No caso do sujeito, o curioso é que ele não apresentava qualquer sintoma da condição, com exceção de um pouquinho de desconforto no membro. E antes que os médicos pudessem explorar melhor a sua condição de saúde – para descobrir a causa e poder sugerir a opção de tratamento mais adequada –, o homem simplesmente decidiu ir embora e deixar que a natureza siga seu curso.

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