
Estilo de vida
02/12/2021 às 08:30•2 min de leitura
O sangue humano tem grande importância no funcionamento do nosso organismo e realiza funções fundamentais, como carregar oxigênio e nutrientes para as células. Porém, você já deve ter notado que nem todas as pessoas do mundo têm o mesmo tipo sanguíneo, com cada um deles carregando suas particularidades.
Mas por que isso acontece? Os tipos de sangue são determinados pela presença ou ausência de certos antígenos — substâncias que podem desencadear uma resposta imunológica se forem estranhas ao corpo. Isso significa que uma transfusão de sangue não compatível pode provocar sérios problemas de saúde em uma pessoa. Entenda mais sobre essa situação e outros casos!
(Fonte: Pixabay)
Existem quatro grupos sanguíneos principais determinados pela presença ou ausência de dois antígenos — A e B — na superfície de nossas hemácias. Além dos antígenos A e B, existe uma proteína chamada “fator Rh”, também chamado de antígeno D, a qual determina se o nosso sangue será positivo ou negativo. Como resultado, os oito tipos sanguíneos possíveis são: A+, A-, B+, B-, O+, O-, AB+, AB-.
O sangue tipo A representa a presença do antígeno A e o sangue tipo B representa a presença do antígeno B, sendo o tipo AB a existência de ambos. Pessoas com sangue O têm a ausência dos antígenos. Para que o sangue de uma pessoa seja considerado positivo, ela precisará ser testada para a presença do antígeno D.
O fator predominante que determina qual será o sangue de uma pessoa é a genética oferecida pelos pais. Por exemplo, um casal de pais de tipo sanguíneo A e O só poderão ter filhos dentro desse mesmo padrão de sangue, jamais B ou AB. Tipos sanguíneos diferentes não são considerados um fator determinante para a saúde das pessoas, sendo uma diferença a ser considerada para casos de transfusão de sangue.
(Fonte: Pixabay)
Quando uma pessoa precisa de transfusão de sangue, os sistemas Rh e ABO são essencialmente considerados para proteger a saúde do paciente. Isso acontece porque quem nasce com o sangue A, por exemplo, também nasce com anti-B. Portanto, o sistema imunológico dessa pessoa está programado para reagir negativamente caso entre em contato com o sangue tipo B. O mesmo acontece com pessoas de tipo B, que nascem com o anti-A.
Por outro lado, quem é do tipo AB tem os dois tipos de proteína e pode receber doações de qualquer pessoa. Esse é o motivo desse tipo sanguíneo ser conhecido como receptor universal. Já indivíduos que nascem com o sangue tipo O acabam por apresentar tanto o anti-A quanto o anti-B, e por isso só podem receber sangue do mesmo tipo.
Ao mesmo tempo, o sangue O é chamado de doador universal, pois não tem os antígenos A e B e não causa reação em nenhum outro tipo de sangue. Receber um sangue incompatível é considerado um processo gravíssimo na medicina, visto que provoca calafrios, tremores, insuficiência renal e até mesmo risco de óbito. Nesses casos, o organismo identifica o “objeto estranho” e acaba destruindo todos os glóbulos vermelhos que recebeu.
Veja como proteger os pequenos e ainda demonstrar todo o seu amor.
Pesquisadores realizaram testes para tentar manter a maior quantidade possível de sulforafano no brócolis, um composto que desempenha um papel fundamental no controle de açúcar no sangue.
Ficar sentado por longas horas é ruim mesmo para adultos jovens fisicamente ativos.
Estudo aponta que um composto natural do corpo humano pode ser a solução para a calvície, trazendo esperança para quem busca tratamentos eficazes e acessíveis.
Saiba como melhorar a flexibilidade de forma simples e eficiente.
Uma mulher de Israel foi parar no hospital depois de ingerir uma grande quantidade de wasabi.
Estudo sugere qual é a frequência ideal para que as evacuações promovam a saúde.
Além dos danos ao fígado, o consumo em excesso do álcool pode nos afetar neurologicamente.
Estudo revela o que o aumento na ingestão de água faz ao nosso corpo.