Imagem de Betty Brosmer: de modelo pin-up a ícone da indústria fitness no megacurioso

Conhecida por sua 'cintura impossível' e pelas dicas de exercícios, Betty também era uma mulher muito inteligente

<head></head><body>Betty Weider construiu seu império na indústria fitness ao lado do marido, o fisiculturista Joe Weider — criador do famoso concurso Mr. Olympia, que revelou <a href="https://www.megacurioso.com.br/esportes/41752-schwarzenegger-e-seus-musculos-no-bale.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Arnold Schwarzenegger</a>. Mas a história de Betty começa bem antes do casamento, em sua adolescência nos anos 1950.Nascida em 1935, na Califórnia, Betty Brosmer foi criada por um pai fã de esportes e aprendeu a gostar de todo tipo de exercícios. Descoberta por um fotógrafo aos 13 anos, se mudou aos 15 para trabalhar em Nova York, como modelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/fotografia/75725-as-verdadeiras-mulheres-por-tras-das-ilustracoes-de-pin-ups.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pin-up</a> — aquele estilo clássico de fotos, com belas mulheres em poses provocantes, mas que podem até parecer inocentes hoje.&nbsp;<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120748-e-possivel-ficar-mais-forte-apenas-atraves-da-imaginacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">É possível ficar mais forte apenas através da imaginação?</a></li></ul>Em pouco tempo, a beleza e o carisma da jovem Betty Brosmer a ajudaram a conquistar muito espaço na mídia norte-americana. Ela apareceu em todo lugar, de outdoors e capas de revista a caixas de leite. Mesmo que ainda fosse adolescente, Betty posava para fotos em que parecia um mulherão de 20 e tantos anos.&nbsp;Mas o que mais destaca a história de Betty de outras modelos de sua época é que a garota era muito inteligente. Ela sempre buscou contratos que, além de lhe pagar bem, lhe dessem direito sobre suas fotos, por exemplo. Assim, ela poderia receber um percentual por cada reprodução — até porque, na época, uma foto de pin-up poderia parar em milhões de pôsteres pelo país.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/27/27171126064008.jpg" alt="Betty Brosmer em sua época pin-up (Fonte: The Teal Mango / Reprodução)">Betty Brosmer em sua época pin-up (Fonte: The Teal Mango / Reprodução)<h2>Primeira dama da indústria fitness</h2>A entrada de Betty Brosmer no mundo fitness aconteceu quando ela foi convidada para posar nas revistas do fisiculturista Joe Weider, pioneiras nos Estados Unidos. Joe se apaixonou pela bela modelo, então conhecida por sua "cintura impossível" de tão fina, e começou a chamá-la cada vez mais para fotos. Em 1961, se casaram.A partir disso, Betty Weider começou a escrever as próprias colunas com dicas de musculação para mulheres, tornando-se uma das principais referências no assunto no mundo, por décadas. Diferente de diversas pessoas de sua indústria, ela defendia que as modelos deveriam sempre parecer saudáveis, por exemplo.&nbsp;<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106617-relembre-os-padroes-de-beleza-feminina-e-masculina-de-cada-decada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Relembre os padrões de beleza feminina e masculina de cada década</a></li></ul>Schwarzenegger, que além de ganhador do concurso Mr. Olympia era amigo do casal, diz que a influência de Betty sobre o marido foi importantíssima para que seus negócios se tornassem um império do mundo fitness. Entre outras questões, ela aconselhou seu marido a trazer dicas para homens que só queriam entrar em forma, sem virar fisiculturista — o que expandiu muito o público das revistas e os transformou em celebridades.&nbsp;Ao longo das décadas, Betty Weider se tornaria muito mais conhecida por sua carreira como "a primeira dama da musculação", com suas origens pin-up quase esquecidas. Mas sua influência na época que foi tão grande que as fotos de Betty são relembradas até hoje — como no ensaio de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117994-grammy-2021-quem-sao-os-maiores-vencedores-da-historia-da-premiacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Billie Eilish</a> para a revista Vogue, em 2021. A história de Betty e Joe Weider também inspirou o filme "Bigger", em 2018. &nbsp;</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:05.499Z

Betty Brosmer: de modelo pin-up a ícone da indústria fitness

Imagem de 4 detetives reais que foram inspiração para os da ficção no megacurioso

Detetives como Hercule Poirot e Sherlock Holmes não surgiram apenas da criatividade de escritores renomados...

<head></head><body>O gênero policial é um dos mais amados da literatura: basta lembrar da quantidade de pessoas que continuam fissuradas pelas histórias escritas por <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121135-6-escritores-que-usaram-pseudonimos-em-suas-obras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Agatha Christie</a>. E toda trama policial costuma ter, claro, um detetive que juntará as pistas e desvendará o crime de forma muito inteligente.Estes personagens marcantes da ficção, aliás, por vezes foram inspirados em pessoas que existiram de fato. E de onde os escritores tiraram estas ideias? Neste texto, contaremos quatro detetives famosos construídos a partir de referências reais.<h2>1. Sherlock Holmes</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/09/09181640107653.jpg" alt="(Fonte: Tag Livros/Wikimedia Commons)">(Fonte: Tag Livros/Wikimedia Commons)Sir <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120066-arthur-conan-doyle-e-sua-obsessao-pelo-espiritismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Arthur Conan Doyle</a> (1859-1930), o autor dos livros de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117998-metodo-de-loci-tecnica-de-sherlock-holmes-realmente-funciona.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sherlock Holmes</a>, explicou em entrevistas no que se inspirou para criar o mais famoso detetive da história. Quando era estudante, ele trabalhou como balconista na Enfermaria Real de Edimburgo, na Escócia. Neste serviço, ele auxiliava o cirurgião Joseph Bell, seu mentor.Doyle presenciava quando o médico interagia com seus pacientes, e começou a notar que ele era capaz de descobrir mais sobre suas enfermidades com suas perguntas e observações, do que como eles haviam declarado antes das consultas. Posteriormente, o escritor declarou: “utilizei e ampliei seus métodos quando, mais tarde, tentei construir um detetive científico que resolvesse casos por suas próprias descobertas e não pela loucura do criminoso”.<h2>2. Hercule Poirot</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/09/09183024185670.jpg" alt="(Fonte: Television Stills)">(Fonte: Television Stills)Já o célebre Hercule Poirot, dos romances escritos por Agatha Christie, pode ter sido inspirado em um policial da Bélgica. Registros da autora descobertos por historiadores levaram à conclusão que o detetive foi imaginado a partir de um gendarme (nome dado aos guardas franceses) chamado Jacques Hamoir.Poirot apareceu pela primeira vez no livro "O famoso caso de Styles", de 1920, e foi retratado em um total de 33 romances. A relação do personagem com Hamoir nunca foi expressa por <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/105959-15-tecnicas-bizarras-de-criatividade-usadas-por-escritores-famosos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Agatha Christie</a>, mas pesquisadores belgas fizeram algumas constatações sobre a relação entre a autora e o guarda.Sabe-se que ambos teriam se encontrado quando eram jovens, em Devon, cidade natal da escritora. Mas há outras coincidências, agora entre os personagens. Jacques Harmoir e Hercule Poirot fugiram de seu país com o avanço das tropas alemãs em 1914 e se instalaram na Inglaterra. Além disso, ambos tinham um bigode bem característico e, claro, eram detetives.Mas a prova definitiva da relação é uma declaração contida na autobiografia de Agatha Christie. Ela escreveu: “tínhamos uma colônia de refugiados belgas vivendo na paróquia de Tor. Por que não fazer do meu detetive um belga? Eu pensei. Havia todos os tipos de refugiados. Que tal um policial refugiado?"<h2>3. Auguste Dupin</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/09/09184308857692.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O escritor <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120978-edgar-allan-poe-profetizou-um-chocante-caso-de-naufragio-e-canibalismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Edgar Allan Poe</a> (1809-1849), um dos grandes mestres do terror psicológico, também criou um detetive famoso. Falamos de C. Auguste Dupin, personagem do conto "Os assassinos da rua Morgue", de 1841.A inspiração de Poe era explícita: seu personagem foi criado a partir de Eugène François Vidocq (1775-1857), um antigo ladrão e falsário que se tornou o primeiro detetive particular da história. Vicocq viveu uma intensa vida no crime (sua primeira vítima foi seu pai, um padeiro, de quem roubou 2 mil francos) que envolveu fugas espetaculares da cadeia e várias modalidades de infração, como falsificação de documentos.O ladrão ficou conhecido como um mestre dos disfarces e chegou a fugir da prisão vestido de freira. Depois que se tornou detetive, também mudava a sua aparência para poder fazer suas investigações. Além disso, para render os ladrões, usava técnicas de boxe. Uma figura realmente inspiradora.<h2>4. Columbo</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Memórias Cinematográficas&nbsp;" data-fonte-url="https://4.bp.blogspot.com/-QZ1AgHOBYLI/Wy5RK_nCDpI/AAAAAAAAAmE/3K8f5Xxo_qYkYzwSNOknrE8CjEEgaRpyQCLcBGAs/s1600/060b60b4e40ea591b3bb56ea33d6435686bac0e5.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/09/09190034398706.jpg" alt="(Fonte: Memórias Cinematográficas)">(Fonte: Memórias Cinematográficas)Agora temos o caso de um detetive ficcional que foi inspirado em outros personagens ficcionais. O desgrenhado Frank Columbo, da série Columbo (1968-2003), da NBC, teve origem em personagens que seus dois criadores, William Link e Richard Levinson, gostavam.O primeiro é Porfiry Petrovich, o investigador do crime ocorrido no romance Crime e castigo, do russo Fiódor Dostoiévski (1821-1881). O outro é Padre Brown, o detetive amador presente em 53 contos escritos por G. K. Chesterton.&nbsp;As referências são bem explícitas tanto para os fãs dos romancistas quanto da série. Columbo emprestava o aspecto sempre meio desarrumado, a gesticulação exagerada de Petrovich e a postura discreta, capaz de desaparecer em um grupo, do personagem de G. K. Chesterton.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:04.719Z

4 detetives reais que foram inspiração para os da ficção

Imagem de A história dos efeitos especiais na era do cinema mudo no megacurioso

Em um tempo em que a tecnologia ainda engatinhava, o cinema mudo entregou inúmeras cenas que entraram para a história da sétima arte

<head></head><body>É difícil imaginar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cinema</a> contemporâneo sem efeitos especiais. Mas já parou para pensar que o cinema como o conhecemos viveu outras realidades? Não apenas um cenário de filmes sem falas, conhecido como cinema mudo, mas uma fase em que os efeitos especiais eram, digamos, mais rústicos.E é para te contar um pouco a respeito desta época e de como eram feitos os efeitos especiais em uma época de tecnologia engatinhando que estamos aqui. Acompanhe-nos nessa jornada.<h2>Na falta de tela verde e CGI, muita criatividade</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/09/09105000185146.jpg" alt="(Fonte: Twisted Sifter)">(Fonte: Twisted Sifter)Sem contar com a tecnologia oferecida pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120046-cgi-efeitos-especiais-podem-substituir-a-realidade-no-futuro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">CGI</a> ou com o uso do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119137-como-funcionam-as-telas-verdes-do-cinema.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chroma key</a>, o cinema mudo usava e abusava da criatividade dos diretores dos filmes. Polias, contrapesos, hélices de avião, vidros pintados, até coisas "mais simples" como truques de perspectiva para criar ilusões de ótica.Claro, algumas cenas envolviam um certo nível de realidade, o que, por vezes, causava acidentes aqui e acolá. Posicionar pinturas realistas com enquadramentos específicos também era uma estratégia muito utilizada. Aliás, nas décadas de 1920 e 1930, o truque de perspectiva foi uma das técnicas mais utilizadas no cinema, como em Tempos Modernos, clássico de Charlie Chaplin.Outro longa-metragem clássico que fez uso fantástico dos truques de perspectiva foi O Homem Mosca, de 1923. Na cena em que Harold Lloyd está pendurado no relógio da torre, o ator está a poucos metros de um colchão, com a cena sendo filmada no alto de um prédio. Com a colocação da câmera em uma certa altura e um ângulo específico, o público tem a percepção de que a cena é, realmente, perigosíssima. Haja criatividade, hein?<h2>Vidros pretos e ajuste de luz</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Buzzfeed/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://img.buzzfeed.com/buzzfeed-static/static/2017-01/19/16/campaign_images/buzzfeed-prod-fastlane-01/these-silent-film-special-effects-gifs-will-total-2-1010-1484861483-5_dblbig.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/09/09110559783162.jpg" alt="(Fonte: Buzzfeed/Reprodução)">(Fonte: Buzzfeed/Reprodução)Não fique pensando que ajustes na altura de câmera ou pinturas era a única técnica de <a href="https://www.megacurioso.com.br/efeitos-especiais/37839-10-cenas-de-cinema-antes-e-depois-dos-efeitos-visuais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">efeito especial</a> empregada naquela época. Quer um exemplo? Em O Prêmio de Beleza, a cena em que Colleen Moore aparece revirando os olhos para lados opostos, ela precisou ser filmada mais de uma vez.Fizeram da seguinte forma: um vidro preto foi colocado na lente da câmera, enquanto a primeira versão foi filmada; na sequência, o vidro era trocado de lugar na filmadora, a película rebobinada até o ponto e o trecho gravado de novo. Complicado? Calma, havia uma outra maneira relativamente simples, feita usando uma técnica no ajuste de cores do filtro da filmadora.Uma obra que fez uso de tal técnica foi o clássico Ben-Hur, de 1925. O fotógrafo Karl Struss desenvolveu um método em que, em um dos ajustes da câmera, a maquiagem utilizada nos atores não era captada, ao passo que no momento propício o ajuste tornava visível, criando um contraste impressionante na cena em que Jesus cura duas mulheres leprosas.<h2>Matte Painting: do cinema mudo ao contemporâneo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/09/09110322611158.jpg" alt="(Fonte: DigArt DigMedia)">(Fonte: DigArt DigMedia)Pensa que o cinema mudo ficou no século passado? Errou feio, errou rude. Uma técnica de efeito especial utilizada desde o início do século XX persiste até os dias atuais. O matte painting consiste em uma pintura manual de cenários a fim de criar a ilusão da existência de um ambiente irreal. Ela foi emprestada da fotografia do século XIX, chegando ao cinema em Un Homme de Têtes, de 1898.Talvez você não conheça esse longa-metragem, mas imagino que <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118622-star-wars-8-fatos-incriveis-sobre-a-saga-que-os-fas-nao-sabem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Star Wars</a>: Episódio IV - Uma Nova Esperança você pode ter assistido. A técnica de matte painting foi utilizada com intervenção do artista Christopher Evans, que pintou à mão, em um vidro chamado peliglass,&nbsp;muitas das principais cenas. Muito antigo para você? Bem, a técnica foi usada em Titanic, em 1997.Fosse eu, corria procurar uma forma de assistir aos filmes aqui citados para prestar atenção nas técnicas precursoras dos super efeitos especiais dos seus filmes favoritos. Que tal?</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:04.766Z

A história dos efeitos especiais na era do cinema mudo

Imagem de Anita Berber: a trajetória da atriz que escandalizou a Europa no megacurioso

Berber atuou em obras históricas e revolucionárias do cinema e dança, mas teve um fim trágico 

<head></head><body>Uma artista alemã foi vista vestindo apenas um casaco de pele. Debaixo dele, sua nudez completa. Como acessório, usava apenas um medalhão cheio de cocaína. Você chegou a ver essa notícia escandalosa nos jornais? Será que essa artista queria chamar a atenção da mídia e se tornar um viral?A resposta é não. Anita Berber fez sucesso em um mundo diferente do nosso, mas que guarda algumas semelhanças, como um conservadorismo que se choca diante de excessos. Contudo, essa dançarina alemã é muito maior do que as suas polêmicas. Corajosa, Anita protagonizou obras tão importantes que a colocaram em destaque na história do cinema mundial.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/18/18150415284353.jpg" alt="Anita Berber em retrato de Magnus Merck. (Fonte: Magnus Merck / Wikimedia Commons / Reprodução)">Anita Berber em retrato de Magnus Merck. (Fonte: Magnus Merck / Wikimedia Commons / Reprodução)<h2>Anita Berber: infância e juventude</h2>Anita era filha de Félix Berber e Lucie Berber. Seus pais eram artistas. Ele era violinista da Orquestra Municipal e ela era cantora e atriz. Contudo, Anita foi criada pela avó, pois seus pais se separaram um ano após seu nascimento.Anita foi educada no Instituto Jaques-Dalcroze, em Hellerau, cidade alemã que ficou famosa por reunir muitos artistas. Esse instituto estimulava os alunos a criarem consciência dos movimentos corporais, usando esse conhecimento em sua arte. Isso foi importante na formação de Anita Berber.Aos 14 anos, ela foi viver com a sua mãe. Estudou francês e confeitaria em um internato feminino. Naquele ano, a Europa viveria o início da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119293-batalha-das-toninhas-o-fracasso-brasileiro-na-primeira-guerra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a>.Anita e sua mãe se mudaram para <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/85737-10-curiosidades-sobre-a-construcao-e-a-queda-do-muro-de-berlim.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Berlim</a>, onde ela começou a estudar teatro, sendo aluna Rita Sacchetto. Rita era considerada uma artista de vanguarda e hoje também é reconhecida como um nome importante na história do cinema e da dança.<h2>Berber: uma artista de sucesso em obras históricas</h2>Jornais diziam que Anita Berber era “a nova maravilha na arte da dança”. Em 1918, ela estrelou seu primeiro filme. Naquela época, os filmes ainda eram mudos. Sem as palavras, a expressão corporal dos atores era ainda mais importante.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/08/08133614505244.jpg" alt="Pôster do filme Diferente dos Outros. (Fonte: Eu Assisti / Reprodução)">Pôster do filme Diferente dos Outros. (Fonte: Eu Assisti / Reprodução)Algumas pessoas acham que abordar a homossexualidade na ficção é algo recente. Mas, em 1919, Berber participou do filme “Diferente dos Outros”, dirigido por Anders als die Andern. Trata-se de uma das primeiras obras audiovisuais a falar da homossexualidade — muito antes de qualquer <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120208-a-globo-esta-falindo-mesmo-entenda-o-que-acontece-na-emissora.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">novela da Globo</a> sonhar em existir.<h2>Sucesso profissional e excessos</h2>Com seu trabalho sendo aclamado pela crítica e pelo público, Anita vivia em seu auge — e sua vida pessoal era tão intensa quando a profissional. Em 1919, em uma festa pós-show, ela dançou nua para o público. Essa seria a primeira de muitas apresentações do tipo.Casou-se com o rico roteirista Eberhard von Nathusius. O casamento não a impediu de viver vários romances, inclusive com outras mulheres. Gastando fortunas em roupas, joias e drogas, a artista se rendia aos excessos da vida que escolheu viver. Agora, público e imprensa passavam a se interessar mais pela sua vida pessoal do que pelas suas obras.Foi nesse período que ela era vista andando nua, como na cena descrita neste texto. As pessoas se dividiam diante das ações de Anita, mas a Berlim da época não conseguia ignorá-la.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/dI7CyEqiJRs" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Nesse período, ela já era uma estrela das apresentações de cabarés. Seu casamento acabaria em 1921, quando ela se tornaria amante de Susi Wanowiski, que era dona de um clube lésbico. Susi também se tornou sua agente e secretária.Em 1922, ela se casa novamente, dessa vez com o também artista Sebastian Droste. O casal se conheceu trabalhando juntos. A união deles foi inovadora para a arte, pois Droste incorporou novos materiais e técnicas nas apresentações que realizavam. A obra mais notável de ambos foi “As Danças de Depravação, Horror e Ecstasy”, criada em apenas cinco meses.Agora, os excessos começavam a pesar a vida de Berber. Ela chegou a se internar em um sanatório para tentar se livrar do vício em drogas. Ainda em 1922, ela faria a turnê de “Lucrécia Bórgia”, filme que contava a história de outra mulher que se tornou mundialmente famosa. Foi outro grande sucesso.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/08/08132818130240.jpg" alt="(Fonte: Eu Assisti / Reprodução)">(Fonte: Eu Assisti / Reprodução)Apesar disso, Droste se mostrou um péssimo empresário para Anita. Ele assinou contratos de exclusividade com três teatros diferentes e tentou pagá-la com uma nota falsa. Os erros do marido de Anita fizeram com que ambos fossem proibidos de se apresentar em qualquer lugar da Europa por dois anos. A artista desobedeceu à proibição e chegou a ser expulsa da cidade de Viena.O casamento terminou em 1923. Sebastian roubou tudo o que pode de Anita e fugiu para Nova Iorque. Anita se reergueu e até se casou novamente, dessa vez, como bailarino estadunidense Chatin-Hoffman.<h2>Prisão e morte</h2>Em 1926, durante uma apresentação na antiga Iugoslávia, Anita proferiu insultos ao rei. Ficou presa durante seis semanas. Nos dois anos seguintes, a artista se apresentou por vários locais para se recuperar financeiramente, pois havia falido.Durante uma apresentação na Síria, ela desmaia. Diagnosticada com tuberculose, seu dinheiro foi consumido pelo transporte da Síria até a Alemanha, já que ela precisava de cuidados. Foi preciso que antigos amigos ajudassem a custear a viagem. Quatro meses depois ela morreria, sendo enterrada em um túmulo para indigentes em Berlim. Esse cemitério não existe mais.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:04.491Z

Anita Berber: a trajetória da atriz que escandalizou a Europa

Imagem de A centenária história dos desenhos animados no megacurioso

Com mais de três séculos desde o surgimento da primeira técnica, os desenhos animados se tornaram parte da cultura popular nos últimos 100 anos

Quem &eacute; familiarizado com os desenhos animados modernos j&aacute; parou para pensar como eram feitos no in&iacute;cio? A hist&oacute;ria &eacute; longa e se inicia antes mesmo do surgimento do cinema, por exemplo.
Antes da computa&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica, as anima&ccedil;&otilde;es eram produzidas desenhando quadro a quadro, incluindo todos os elementos que compusessem a cena: fundo, personagens e objetos.
Esse foi o primeiro tipo de anima&ccedil;&atilde;o 2D, tamb&eacute;m chamado de anima&ccedil;&atilde;o tradicional ou anima&ccedil;&atilde;o celuloide. Mas &eacute; somente o meio do caminho at&eacute; chegarmos aos desenhos animados como <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118368-toy-story-5-curiosidades-divertidas-sobre-o-woody.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Toy Story</a>.
<h2>Desenhos animados: o in&iacute;cio nas proje&ccedil;&otilde;es de luz</h2>
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/32pzHWUTcPc?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A hist&oacute;ria das t&eacute;cnicas de anima&ccedil;&atilde;o come&ccedil;a com A Lanterna M&aacute;gica, do veneziano Giovanni Fontana. Ainda que n&atilde;o seja poss&iacute;vel afirmar que ele seja o inventor, foi quem introduziu a proje&ccedil;&atilde;o, a partir do uso de uma simples lanterna direcionada para pinturas, gravuras ou fotografias em placas transparentes, todas pintadas &agrave; m&atilde;o em l&acirc;minas de vidro.
Dali at&eacute; o primeiro filme de anima&ccedil;&atilde;o do mundo foram mais de dois s&eacute;culos. Na Fran&ccedil;a, em 1908, &Eacute;mile Cohl exibiu a anima&ccedil;&atilde;o Fantasmagorie, feita com figuras de tra&ccedil;os com objetos inanimados. Gertie the Dinosaur, realizado por Winsor McCay em 1914, avan&ccedil;ou no uso de t&eacute;cnicas como keyframing, intervala&ccedil;&atilde;o e loops de anima&ccedil;&atilde;o, solidificando as bases do que seria o padr&atilde;o da ind&uacute;stria de anima&ccedil;&atilde;o.
Mas a hist&oacute;ria dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/desenhos-animados/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desenhos animados</a> n&atilde;o seria nada se John Randolph Bray e Earl Hurd n&atilde;o tivessem criado e patenteado o processo conhecido como anima&ccedil;&atilde;o celuloide. Era a evolu&ccedil;&atilde;o dos desenhos feitos &agrave; m&atilde;o.
<h2>A era cl&aacute;ssica dos desenhos animados</h2>
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/Vw0BDru5WzA?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O aspecto mais importante deste m&eacute;todo &eacute; o fato de tudo ser desenhado &agrave; m&atilde;o, quadro a quadro, para depois ser transferido para folhas de acetato transparente, chamadas de cels, onde eram pintadas.
Muitos dos desenhos animados que se tornaram cl&aacute;ssicos, conhecidos por todo o p&uacute;blico, foram feitos utilizando esta t&eacute;cnica. Gato F&eacute;lix, Mickey, <a href="https://www.megacurioso.com.br/desenhos-animados/103165-os-episodios-mais-polemicos-do-pica-pau.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pica Pau</a>, Popeye, Betty Boop, todos eram feitos neste m&eacute;todo super complexo, em que in&uacute;meros desenhos eram produzidos para se chegar ao produto final.
A ruptura viria d&eacute;cadas &agrave; frente, quando os est&uacute;dios de anima&ccedil;&atilde;o come&ccedil;aram a digitalizar desenhos para que fossem coloridos digitalmente. Foi a introdu&ccedil;&atilde;o do uso de tablets e de monitores <a href="https://www.tecmundo.com.br/videos/YyOZPrHVhNQ-a-historia-da-wacom-como-surgiu-o-que-faz-hoje-produtos-mais-famosos-historia-da-tecnologia.htm?playlistId=PL7cCKVGMzqmbyaouQulXxUJLdwW4qBMpp" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Wacom</a> Cintiq, onde os ilustradores podiam desenhar diretamente no computador.
<h2>As etapas que levaram &agrave; modernidade</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/27/27170837905048.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia)" />(Fonte: Wikimedia)
A cria&ccedil;&atilde;o da rotoscopia por Max Fleischer deu aos desenhos animados movimentos naturais e realistas, al&eacute;m de maior velocidade na produ&ccedil;&atilde;o. O surgimento da c&acirc;mera multiplano foi outra evolu&ccedil;&atilde;o importante para o segmento, como um passo al&eacute;m na anima&ccedil;&atilde;o celuloide.
J&aacute; a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104645-a-historia-da-xerox-a-empresa-que-virou-sinonimo-de-fotocopia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">xerografia</a> permitiu que os desenhos fossem diretamente para a pel&iacute;cula, garantindo barateamento das produ&ccedil;&otilde;es, redu&ccedil;&atilde;o no tempo para concluir um projeto e garantiu desenhos animados mais ambiciosos.
O m&eacute;todo de anima&ccedil;&atilde;o celular s&oacute; entrou em decl&iacute;nio durante a d&eacute;cada de 1990. Na realidade, &eacute; mais preciso afirmar que o m&eacute;todo sofreu impacto do avan&ccedil;o da tecnologia, j&aacute; que a maneira antiga foi substitu&iacute;da pela forma digital.
<h2>Toy Story deixou enorme legado</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/27/27172423312049.jpg" alt="(Fonte: San Francisco Chronicle)" />(Fonte: San Francisco Chronicle)
O uso de gr&aacute;ficos digitais nos desenhos animados j&aacute; era uma realidade nos anos 1960 e ganhou impulso na d&eacute;cada seguinte. Mas as anima&ccedil;&otilde;es feitas utilizando somente computa&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica s&oacute; se tornaram realidade na d&eacute;cada de 1990, sendo Toy Story o primeiro filme a ser feito 100% desta maneira.
Em seu legado, podemos incluir o avan&ccedil;o do segmento de processadores gr&aacute;ficos, das desenvolvedoras de jogos eletr&ocirc;nicos e, at&eacute; mesmo, na rob&oacute;tica e nas tecnologias de intelig&ecirc;ncia artificial. Foi o filme, tamb&eacute;m, juntamente com seu est&uacute;dio, a Pixar, que solidificaram o espa&ccedil;o dos desenhos animados, que no ano de 2001 ganharam uma categoria no Oscar, a principal premia&ccedil;&atilde;o do cinema americano.
Em suma, n&atilde;o &eacute; exagero dizer que Toy Story e a Pixar mudaram o cen&aacute;rio dos desenhos animados e do pr&oacute;prio cinema. Agora, isto n&atilde;o significou o fim dos desenhos animados feitos utilizando outras t&eacute;cnicas, j&aacute; que essa &eacute; uma realidade que pode variar de est&uacute;dio para est&uacute;dio ou mesmo de um pa&iacute;s para outro.

thumb-image-2024-02-29T14:06:04.285Z

A centenária história dos desenhos animados

Imagem de Inventando Anna: 5 verdades ou ficção sobre a série que parou a Netflix no megacurioso

<head></head><body>Escrita e produzida pela notória showrunner Shonda Rhimes, famosa por ter criado Grey’s Anatomy e Scandal, a minissérie Inventando Anna, da Netflix, foi lançada em fevereiro desse ano e vêm causando um barulho estrondoso entre os espectadores por falar sobre o tema mais antigo da história americana: vigaristas.Mas não qualquer vigarista, Anna Sorokin, sob o pseudônimo de Anna Delvey, uma vigarista da vida real que com apenas 26 anos entrou para a elite nova-iorquina, frequentou festas e jantares mais exclusivos da cidade, se vestiu das melhores grifes e até conseguiu chegar nos estágios finais para garantir um empréstimo milionário dos bancos Fortress e City National Bank.Isso tudo apenas com uma assombrosa capacidade de persuasão, uma personalidade grosseira, conhecimentos adquiridos de revistas de moda, e o título falso de ser uma herdeira alemã esperando seu pai liberar um fundo fiduciário imaginário de 60 milhões de euros.A criatividade de Rhimes em criar uma narrativa entre os fatos descritos a partir do artigo da jornalista Jessica Pressler, publicado em 28 de maio de 2018 na New York Magazine, acabou criando uma confusão na cabeça das pessoas e também uma busca incessante para saber o que da história foi inventado ou não. Se você é uma dessas pessoas, aqui estão cinco verdades ou ficção sobre a minissérie Inventando Anna.<h2>1. Vivian Kent e a luta com seus editores</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/06/06215859489006.jpg" alt="(Fonte: Netflix/Reprodução)">(Fonte: Netflix/Reprodução)Verdade ou ficção? Ficção.A começar que a jornalista Vivian Kent, interpretada por Anna Chlumsky, na vida real se chama Jessica Pressler e trabalhava para a New York Magazine, não para a Manhattan Magazine, como podemos ver nas telas.No decorrer da série, os espectadores testemunham o machismo do mundo jornalístico com um núcleo composto apenas por homens, os editores Landon Bloom e Paul, que subestimam a capacidade de Kent a todo o momento. Desde o início, ambos se mostram hesitantes sobre a jornalista fazer a matéria acerca da história de Anna Delvey, e duvidam que ela fosse capaz.Contudo, de acordo com uma entrevista de Pressler à Vulture, seus chefes eram exatamente o oposto do que foram retratados na série. Mas não negou que eles tenham ficado receosos sobre ela fazer uma matéria de 8 mil palavras sobre uma pessoa não famosa, e que de fato eles queriam que ela escrevesse sobre o movimento "Me Too" em Wall Street — o que ela não queria.<h2>2. Chase Sigorski</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/06/06220034879007.jpg" alt="(Fonte: Netflix/Reprodução)">(Fonte: Netflix/Reprodução)Verdade ou ficção? Ficção.Chase Sigorski, um técnico em tecnologia que ficou rico buscando investidores para seu aplicativo Wake — descrito vagamente como algo feito para capturar dados em torno dos sonhos —, mostra que teve um papel fundamental na jornada de Sorokin/Delvey em Nova York, visto que ela não tinha nada em mãos senão sua coleção enorme de bolsas da Yves Saint Laurent.Por outro lado, há apenas uma breve menção sobre ele no artigo de Pressler, em que é descrito como "o namorado com quem Sorokin estava andando por um tempo" ou "o futurista no circuito de TED-Talks".Consequentemente, a viagem de vários dias no iate de uma magnata sem serem convidados, ou o roubo de milhares de dólares feito por Sorokin/Delvey nos cartões dele, também não aparece no artigo de Pressler, tampouco que Sikorski tenha descoberto as trapaças dela.<h2>3. O quarteto de amigas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/06/06220123254008.jpg" alt="(Fonte: Netflix/Reprodução)">(Fonte: Netflix/Reprodução)Verdade ou ficção? Ficção.Shonda Rhimes conduz a investigação de Kent por meio do grupo de amigas de Sorokin/Delvey formado por Rachel Williams (que trabalha para a Vanity Fair), Kacy Duke (a personal trainer das estrelas) e Neff Davis (a concierge do hotel 11 Howard), retratando-as como inseparáveis e peças-chave para o desmascarar da falsa herdeira alemã.Mas, na verdade, as três mulheres não conviveram juntas, se cruzaram apenas em alguns momentos, como durante a viagem para Marrocos, feita por Kacy, Rachel e Sorokin/Delvey. Neff, por outro lado, só interagiu com a vigarista poucas vezes fora do hotel, muito diferente do que Rhimes nos faz acreditar.Pegando carona nessa falsa rede de amizades, a relação entre o advogado de Sorokin/Delvey, Todd Spodek (interpretado por Arian Moayed) e Kent nunca existiu na vida real em nenhum momento da investigação ou do julgamento, apesar de ser um dos pontos cativantes em toda a história.<h2>4. O comportamento de Alan Reed</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/06/06220509942009.jpg" alt="(Fonte: Netflix/Reprodução)">(Fonte: Netflix/Reprodução)Verdade ou ficção? Verdade.De fato, Sorokin/Delvey teve uma relação muito próxima com Andy Lance, renomeado como Alan Reed na minissérie, um advogado financeiro que ela convence a ajudá-la a garantir empréstimos para a Fundação Anna Delvey.A vigarista disse a Pressler que Lance sempre estava presente para ela, mesmo durante suas férias. E, assim como na série, ele confirmou que Sorokin/Delvey tinha recursos para pagar pelo empréstimo mesmo sem nunca ter confirmado a existência desses.Em adição a isso, Pressler tampouco teve um envolvimento tão pessoal com o caso de Delvey, como é retratado na obra, certamente criado por Rhimes para adicionar um tom mais dramático a todo o contexto e necessidade que Kent tinha de fazer aquilo dar certo.<h2>5. Os problemas no tribunal: verdade ou ficção?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/06/06220648786010.jpg" alt="(Fonte: Netflix/Reprodução)">(Fonte: Netflix/Reprodução)Verdade ou ficção? Verdade.Os dois últimos episódios de Inventando Anna retratam a cena quase épica do julgamento de Sorokin/Delvey, e como ela foi de uma desconhecida para a sensação da internet por contratar uma personal stylist para se apresentar em figurinos luxuosos diante à juíza Diane Kiesel, se recusando várias vezes a entrar na corte vestindo as roupas providas pelo governo.Ela realmente fez isso, bem como a stylist foi Anastasia Walker, uma amiga próxima de Neff e responsável por looks de celebridades como Madonna. A vaidade de Sorokin/Delvey também fez Pressler correr até uma loja para comprar uma roupa de última hora para ela, tanto quanto emprestar seu vestido preto, no qual a ré foi fotografada vestindo.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:03.591Z

Inventando Anna: 5 verdades ou ficção sobre a série que parou a Netflix

Imagem de 6 atores brasileiros que fizeram carreira internacional no megacurioso

Relembre algumas celebridades brasileiras que fizeram sucesso 'lá fora' e apareceram como astros de grandes filmes internacionais

O recente an&uacute;ncio da atriz brasileira Bruna Marquezine no papel da protagonista feminina Penny em Besouro Azul, novo filme da DC, pegou muitos internautas de surpresa.&nbsp;Essa &eacute; a primeira vez de Marquezine em uma produ&ccedil;&atilde;o internacional com esse destaque e ser&aacute; mais uma apari&ccedil;&atilde;o brasileira em um filme desse porte.
Recentemente, a atriz Maria Fernanda C&acirc;ndido foi escalada para viver a bruxa Vic&ecirc;ncia Santos em Animais Fant&aacute;sticos: Os Segredos de Dumbledore.&nbsp;Apesar de n&atilde;o ser algo t&atilde;o recorrente, as duas est&atilde;o longe de ser as primeiras pessoas brasileiras a fazer sucesso l&aacute; fora. Relembre seis brasileiros que constru&iacute;ram uma carreira internacional.
<h2 class="uk-text-justify">1. Alice Braga</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/10/10142806058284.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Filha e sobrinha das atrizes Ana Braga e S&ocirc;nia Braga, Alice Braga tem mostrado todo seu talento no cinema ao longo de sua carreira. Ap&oacute;s deslanchar no papel de Ang&eacute;lica em Cidade de Deus (2002), a atriz brasileira contracenou com Will Smith em Eu Sou a Lenda (2007) e esteve em outros filmes internacionais, como Predadores (2010) e Elysium (2013).
Recentemente, fez parte da miniss&eacute;rie Who We Are (2020), do diretor Luca Guadagnino, e participou do elenco de Os Novos Mutantes&nbsp;(2020), que serve como introdu&ccedil;&atilde;o de her&oacute;is latino-americanos na futura franquia dos X-Men. &nbsp;
<h2 class="uk-text-justify">2. S&ocirc;nia Braga</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/10/10144011277295.jpg" alt="(Fonte: Internet/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Internet/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Se Alice Braga despontou no mercado internacional, ela teve a quem puxar na fam&iacute;lia. &Iacute;cone nas novelas brasileiras dos anos 1970, S&ocirc;nia Braga atingiu reconhecimento internacional nos filmes Gabriela, Cravo e Canela (1983) e O Beijo da Mulher Aranha (1985), que acabou premiado.&nbsp;
Depois disso, chegou a participar de s&eacute;ries como Law &amp; Order, Sex and the City, CSI: Miami e Luke Cage.&nbsp;Mesmo conseguindo pap&eacute;is fora do Brasil, a atriz n&atilde;o "virou as costas" para o seu pa&iacute;s e fez parte da produ&ccedil;&atilde;o de filmes nacionais mais recentes, como&nbsp;Aquarius (2016) e Bacurau (2019).
<h2 class="uk-text-justify">3. Wagner Moura</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/10/10143759449292.jpg" alt="(Fonte: Netflix/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Netflix/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Ap&oacute;s ter constru&iacute;do uma carreira s&oacute;lida no Brasil, sendo considerado um dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119992-7-atores-que-recusaram-papeis-e-se-arrependeram.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atores</a> mais influentes do pa&iacute;s em sua gera&ccedil;&atilde;o, Wagner Moura decidiu testar novos desafios e foi se aventurar l&aacute; fora. Se seu papel como Capit&atilde;o Nascimento em Tropa de Elite (2007) fez hist&oacute;ria, a atua&ccedil;&atilde;o como o narcotraficante <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/75563-pablo-escobar-18-fatos-insanos-sobre-um-dos-maiores-nomes-do-narcotrafico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pablo Escobar</a> em Narcos (2015) foi simplesmente brilhante.&nbsp;
Antes disso, ele havia contracenado com Alice Braga em Elysium (2013). Seus &uacute;ltimos trabalhos foram os longas-metragens&nbsp;Wasp Network: Rede de Espi&otilde;es (2019), Marighella (2019) e Sergio (2020).&nbsp;
<h2 class="uk-text-justify">4. Morena Baccarin</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/10/10143705792291.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Embora tenha se mudado com os pais para os Estados Unidos muito jovem e constru&iacute;do sua carreira toda por l&aacute;, a atriz Morena Baccarin nasceu no Rio de Janeiro, portanto &eacute; brasileira. Seus pap&eacute;is mais emblem&aacute;ticos foram nas s&eacute;ries Firefly (2002), V (2009), Homeland (2011) e Gotham (2014) &mdash; s&eacute;rie que mostra os bastidores da cidade do Batman.
Al&eacute;m disso, fez par rom&acirc;ntico com Ryan Reynolds em Deadpool (2016). Em 2019, Morena decidiu retornar a seu pa&iacute;s natal para atuar no primeiro projeto brasileiro de sua vida: a s&eacute;rie Sess&atilde;o de Terapia, do Globoplay com a GNT.
<h2 class="uk-text-justify">5. Lino Facioli</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;HBO/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://s2.glbimg.com/CM951MFGOYyu3Lq8d2cmLUmlxK4=/0x0:1700x1065/600x0/smart/filters:gifv():strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/9/b/htQVByQsulUg6AHjxl6Q/linofacioli.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/10/10143511089289.jpg" alt="(Fonte: HBO/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: HBO/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Brasileiros comemorando ou n&atilde;o, tivemos um representante em uma megaprodu&ccedil;&atilde;o da HBO. Lino Facioli nasceu em Ribeir&atilde;o Preto (SP), mas mora em Londres desde os 4 anos de idade.
Passou a atuar em filmes e s&eacute;ries em 2010 e quando tinha 9 anos conquistou o papel de Robin Arryn, um menino fr&aacute;gil e mimado, na recordista de audi&ecirc;ncia&nbsp;Game of Thrones (2011). Em 2019, tamb&eacute;m passou a participar do elenco de Sex Education, a aclamada s&eacute;rie da Netflix.
<h2 class="uk-text-justify">6. Rodrigo Santoro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/10/10143337792288.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Para fechar a lista, o brasileiro que talvez tenha feito mais sucesso e uma carreira longeva no exterior. Rodrigo Santo abdicou de uma carreira consolidada no Brasil como ator e dublador para tentar o mercado internacional. Assim, fez sua primeira pequena participa&ccedil;&atilde;o no filme As Panteras: Detonando&nbsp;(2003).
Aos poucos, o brasileiro foi ganhando espa&ccedil;o em <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120562-5-fatos-surpreendentes-sobre-a-antiga-hollywood.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hollywood</a> e seus pap&eacute;is foram sendo mais importantes. Seu &aacute;pice veio como o Rei Xerxes em 300 (2006) e 300: A Ascen&ccedil;&atilde;o do Imp&eacute;rio (2014). Al&eacute;m disso, viveu Hector Escaton na s&eacute;rie Westworld, da HBO.

thumb-image-2024-02-29T14:06:03.548Z

6 atores brasileiros que fizeram carreira internacional

Imagem de Os Caras Malvados: as lições da nova animação da DreamWorks no megacurioso

Saiba como os maiores vilões do crime podem se transformar em personagens do bem

O que acontece quando os cinco maiores vil&otilde;es do mundo animal decidem trocar de lado e come&ccedil;am a fazer o bem? A trama improv&aacute;vel faz parte do filme Os Caras Malvados, <a href="https://www.dreamworks.com/movies/the-bad-guys">nova anima&ccedil;&atilde;o</a> da DreamWorks Animation, que estreia em 17 de mar&ccedil;o nos cinemas.
Veja o trailer:&nbsp;
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/HLdHpxdSmOM?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Baseada em uma s&eacute;rie de livros de Aaron Blabey, a hist&oacute;ria dos vil&otilde;es mais procurados do mundo em busca do reconhecimento como cidad&atilde;os-modelo aborda ensinamentos como empatia, resili&ecirc;ncia e lealdade. O resultado &eacute; uma aventura que envolve, diverte e ensina toda a fam&iacute;lia!&nbsp;
<h2 dir="ltr">As li&ccedil;&otilde;es dos Caras Malvados para fazer o bem</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/10/dw-10120200772194.jpg" alt="DW" />S&atilde;o cinco personagens principais, com personalidades e habilidades &uacute;nicas. (Fonte:DreamWorks)
Cada integrante da gangue animal tem uma personalidade totalmente diferente e compet&ecirc;ncias &uacute;nicas para o crime, realizando incont&aacute;veis assaltos ao longo dos anos e sendo os vil&otilde;es mais procurados do mundo.
Por&eacute;m, ao serem capturados, o Sr. Lobo, l&iacute;der do grupo, fez um acordo para salv&aacute;-los da pris&atilde;o ( mas que ele mesmo n&atilde;o tinha inten&ccedil;&atilde;o de manter): todos eles se tornar&atilde;o caras legais. Nesse processo de transi&ccedil;&atilde;o para o bem, cada um deles tem descobertas particulares e forma pr&oacute;pria de entender seu novo lugar no mundo.
<h3 dir="ltr">Sr. Lobo</h3>
O Lobo Mau, l&iacute;der carism&aacute;tico do grupo, &eacute; o t&iacute;pico vil&atilde;o, que atua como batedor de carteiras. Ele se v&ecirc; dividido entre manter as amizades criminosas e viver em um mundo onde as pessoas n&atilde;o tenham mais medo dele. Quando se cansa de ser malandro, o Sr. Lobo tenta convencer seu grupo a mudar junto.
A intelig&ecirc;ncia dele, antes voltada para fazer o mal e se "dar bem", passa a servir para criar estrat&eacute;gias de boas a&ccedil;&otilde;es. Ele mostra n&atilde;o s&oacute; como &eacute; poss&iacute;vel mudar, mas tamb&eacute;m como convencer seus amigos a fazer o mesmo.
<h3 dir="ltr">Sr. Cobra</h3>
Ardiloso como a pr&oacute;pria personalidade do animal, ele &eacute; especialista em arrombar cofres. Mesmo depois de convencido a praticar o bem, &eacute; o &uacute;nico integrante do grupo que ainda se prende &agrave;s antigas atitudes e, por isso, demonstra resili&ecirc;ncia ao se manter firme em seu prop&oacute;sito.
<h3 dir="ltr">Sr. Piranha</h3>
Ele &eacute; quem menos sabe lidar com emo&ccedil;&otilde;es por conta da sua ingenuidade e temperamento inst&aacute;vel. &Eacute; justamente por causa dessa dificuldade que o Sr. Piranha representa a li&ccedil;&atilde;o de como lidar com sentimentos em tempos de mudan&ccedil;a. Mesmo com sua instabilidade, ele demonstra lealdade aos amigos, o que pode ser um &oacute;timo exemplo para todos.
<h3 dir="ltr">Sr. Tubar&atilde;o</h3>
A apar&ecirc;ncia do Sr. Tubar&atilde;o &eacute; oposta &agrave; sua personalidade: gentil e delicada. Ele usa sua simpatia para aprimorar sua habilidade em disfarces, sendo conhecido como o &ldquo;m&uacute;sculo baixinho&rdquo;. &Eacute; o grande respons&aacute;vel pelo carisma do grupo e por manter tanto a anima&ccedil;&atilde;o quanto o alto-astral dos amigos mesmo nos momentos mais tensos.
<h3 dir="ltr">Srta. Tar&acirc;ntula</h3>
O talento da Srta. Tar&acirc;ntula, conhecida como Webs, est&aacute; em falar e procurar informa&ccedil;&otilde;es. Ela &eacute; uma g&ecirc;nia e o verdadeiro "c&eacute;rebro" do grupo, trabalhando como hacker. Al&eacute;m de mostrar a for&ccedil;a feminina como &uacute;nica representante na gangue, ela demonstra persist&ecirc;ncia e incentiva os colegas a ter a mesma atitude.
<h2 dir="ltr">Outros personagens e suas pr&oacute;prias li&ccedil;&otilde;es</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/10/dw-10120332038197.jpg" alt="DW" />Al&eacute;m de inspiradora, a hist&oacute;ria promete envolver divers&atilde;o e aventura. (Fonte: DreamWorks) 
A diversidade de personagens n&atilde;o para por a&iacute;: al&eacute;m dos Caras Malvados, a trama conta com a presen&ccedil;a da governadora Diane Raposina, uma pol&iacute;tica astuta e carism&aacute;tica; o professor Marmelada, um porquinho-da-&iacute;ndia de bom cora&ccedil;&atilde;o; a chefe de pol&iacute;cia durona Misty; e Tiffany, a rep&oacute;rter respons&aacute;vel por registrar as miss&otilde;es dos Caras Malvados.&nbsp;
Assim como outras anima&ccedil;&otilde;es j&aacute; feitas pelo est&uacute;dio, Os Caras Malvados chega aos cinemas como uma das maiores apostas do ano para divers&atilde;o e entretenimento de toda a fam&iacute;lia.

thumb-image-2024-02-29T14:06:03.449Z

Os Caras Malvados: as lições da nova animação da DreamWorks

Imagem de Teletransporte é possível na vida real? no megacurioso

Entenda o que os estudiosos pensam sobre a possibilidade de os seres humanos se teletransportarem no futuro

Se voc&ecirc; &eacute; do tipo de pessoa que acompanha muitos filmes de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, provavelmente deve ter certo interesse sobre&nbsp;teletransporte. Afinal, foram franquias como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/36610-qual-e-a-relevancia-da-serie-star-trek-para-a-humanidade-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Star Trek</a> que impulsionaram a vis&atilde;o popular que temos hoje sobre a possibilidade de teletransportarmos nossos corpos para outro lugar de maneira imediata.
Por&eacute;m, at&eacute; que ponto poder&iacute;amos migrar a fic&ccedil;&atilde;o para o mundo real? Ser&aacute; que a humanidade alcan&ccedil;ar&aacute; o avan&ccedil;o cient&iacute;fico necess&aacute;rio para tornar o teletransporte uma fun&ccedil;&atilde;o real? Vamos entender um pouco mais desse conceito e o que os pesquisadores pensam sobre o tema at&eacute; agora. Preste bem aten&ccedil;&atilde;o.
<h2 class="uk-text-justify">Vis&atilde;o cient&iacute;fica do teletransporte</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/08/08123606261194.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Caso o <a href="https://www.megacurioso.com.br/cia-ncia/29922-novo-recorde-de-teletransporte-quantico-bate-143-quilometros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">teletransporte</a>&nbsp;virasse uma realidade, existem apenas duas formas de ele ser poss&iacute;vel, segundo cientistas: um corpo teria que ser fisicamente desconstru&iacute;do em um lugar e depois reconstitu&iacute;do de alguma forma em outro lugar ou ent&atilde;o o indiv&iacute;duo teria que ser transformado em dados a serem transmitidos e depois reconvertido em mat&eacute;ria org&acirc;nica, por meio de algo parecido como uma m&aacute;quina de fax &mdash; s&oacute; que de mat&eacute;ria biol&oacute;gica.
Apesar de parecer extremamente complexo e improv&aacute;vel, h&aacute; quem diga que esse conceito n&atilde;o &eacute; completamente imposs&iacute;vel. Em 1993, um grupo de 6 cientistas demonstrou que o teletransporte perfeito n&atilde;o &eacute; exatamente contra as leis da F&iacute;sica.
De acordo com o estudo publicado na Nature, o objeto original poderia ser escaneado, e as suas informa&ccedil;&otilde;es seriam usadas para construir uma r&eacute;plica em outro lugar. Por&eacute;m, essa r&eacute;plica n&atilde;o necessariamente seria feita do mesmo material do que original, mas talvez de &aacute;tomos do mesmo tipo dispostos no mesmo padr&atilde;o.
No passado recente, cientistas chineses e norte-americanos tentaram v&aacute;rios experimentos do tipo. Em 2017, a China conseguiu "teleportar" f&oacute;tons para um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115892-satelite-da-nasa-se-desintegra-ao-reentrar-na-atmosfera-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sat&eacute;lite</a> a 480 km de dist&acirc;ncia da Terra.&nbsp;
<h2 class="uk-text-justify">Avan&ccedil;os cient&iacute;ficos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/08/08123609855195.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Um par de f&oacute;tons consegue compartilhar simultaneamente o mesmo estado, mesmo quando separados por grandes dist&acirc;ncias. Quando uma dessas part&iacute;culas &eacute; alterada, a outra tamb&eacute;m se altera sem nenhuma conex&atilde;o detect&aacute;vel. Por esse motivo, cientistas t&ecirc;m aprendido a usar esse fen&ocirc;meno para transferir informa&ccedil;&otilde;es entre as duas part&iacute;culas emaranhadas.&nbsp;
Foi assim que descobrimos que uma terceira part&iacute;cula pode ser usada para emaranhar uma das originais e manipular o estado da part&iacute;cula distante. Isso poderia ser usado, por exemplo, para criar uma "internet qu&acirc;ntica" mais r&aacute;pida, poderosa e livre de ataques cibern&eacute;ticos. Por&eacute;m, isso quer dizer que tamb&eacute;m estamos perto de teleportar humanos para outros espa&ccedil;os? De maneira alguma.
Ainda estamos trabalhando em como teletransportar f&oacute;tons. Depois disso, ainda ter&iacute;amos que descobrir como&nbsp;teletransportar&nbsp;&aacute;tomos e depois mol&eacute;culas. Considerando que o corpo humano tem cerca de 31,2 trilh&otilde;es de c&eacute;lulas a mais do que existem de estrelas no universo conhecido, ainda precisar&iacute;amos de uma tecnologia extremamente evolu&iacute;da para carregar tanta informa&ccedil;&atilde;o.
Quando falamos sobre viagem no tempo, teletransporte, multiversos e tantos outros conceitos vindos da fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, ainda permanecemos extremamente te&oacute;ricos quanto a esses assuntos. Mesmo assim, n&atilde;o custa sonhar!

thumb-image-2024-02-29T14:06:03.197Z

Teletransporte é possível na vida real?

Imagem de Artes rupestres podem ter sido o primeiro tipo de animação do mundo no megacurioso

Estudos mostram que artistas do Paleolítico podem ter usado fogo para criar primeiras imagens em movimento na história

<head></head><body>Se hoje nós podemos ser recompensados com os gloriosos filmes da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117938-10-vezes-em-que-a-pixar-estava-cientifica-e-historicamente-correta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pixar</a> e da Disney, as animações tiveram que ter um ponto de partida de algum lugar. Portanto, até mesmo os simples GIFs que usamos nas nossas conversas de WhatsApp são frutos de algo que a humanidade já construiu no passado.Estudos recentes apontam que as primeiras formas de imagem em movimento existentes no mundo podem ter sido identificadas em artes rupestres. Um dos primeiros exemplos desse tipo de arte pode ser identificado na caverna Lascaux, na França, que foi descoberta em 1940 e traz resquícios de desenhos feitos por nossos ancestrais há 21 mil anos.<h2>Descoberta das figuras animadas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/03/03151255420572.jpg" alt="(Fonte: Norbert Aujoulat)">(Fonte: Norbert Aujoulat)Quando encontraram a caverna Lascaux em 1940, também foram encontradas cerca de 100 lâmpadas de pedra que uma vez foram usadas para queimar gordura animal e reproduzir luz. Quando esses artefatos foram descobertos, no entanto, ninguém parou para pensar como a posição onde eles estavam posicionados poderia interagir com as figuras pintadas nas paredes.Em geral, nunca foi de muito interesse dos arqueólogos entender como o fogo era usado para produzir luz em comparação a como ele era usado para aquecer e para cozinhar. Por esse motivo, um grande detalhe passou desapercebido: aquelas lâmpadas estavam posicionadas de tal maneira por motivos artísticos.Os artistas de Lascaux usavam o fogo para ver o interior das cavernas, mas o brilho e a cintilação das chamas também podem ter sido parte integrante das histórias que as pinturas contavam. Por essa razão, quando olhamos as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112971-arte-rupestre-mais-antiga-do-mundo-exibe-episodio-de-caca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">imagens rupestres</a> iluminadas com luzes fortes, brancas e uniformemente distribuídas, perdemos parte do que aquela arte queria originalmente contar.<h2>Reconstruindo o passado</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/03/03151347170573.jpg" alt="(Fonte: Nautilus/Reprodução)">(Fonte: Nautilus/Reprodução)Através da reconstrução das lâmpadas de graxa, os pesquisadores puderam identificar que as luminárias daquela época conseguiam reproduzir um círculo de luz de três metros de diâmetro — não muito maior do que a maioria das imagens existentes na caverna.Para os estudiosos, essa pequena área de luz era utilizada como um dispositivo para contar histórias. Assim, a lamparina serviria para iluminar uma única parte das imagens de cada vez. Por isso, é fácil imaginar um de nossos ancestrais movendo sua lâmpada ao longo da caverna para ir descobrindo aos poucos um novo fragmento da história.A parte iluminada seria como um frame em um filme cinematográfico, que logo seria substituído por outro e juntos formariam uma animação. Dessa forma, todos os desenhos presentes em Lascaux podem ser lidos como uma história em quadrinhos e iluminar o cenário de uma vez só mataria a encenação por completo.&nbsp;<h2>Técnicas ancestrais</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/bPQRylcPZDI?start=15" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Em uma das paredes de Lascaux é possível ver uma fileira de cinco cabeças de veado enfileiradas e feitas de carvão. As imagens são quase idênticas, mas cada uma está posicionada em um ângulo ligeiramente diferente. Se olharmos cada um dos frames em sequência, teríamos um cervo mexendo a cabeça de cima para baixo como em uma curta animação de flipbook. Um exemplo de reconstituição dessas sobreposições pode ser vista no vídeo acima.No passado, teriam dois tipos de técnica que fariam as primeiras <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/107790-as-20-melhores-animacoes-de-todos-os-tempos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">animações</a>: a justaposição de imagens sucessivas e a sobreposição. A primeira foi utilizada no veado de Lascaux, enquanto a segunda pode ser vista em cavernas em toda a França e Espanha, tendo o principal exemplo na caverna de Chauvet.&nbsp;Os desenhos em Chauvet são 10 mil anos mais velhos que em Lascaux e também menos comuns. Dentro da caverna, por exemplo, é possível ver a imagem de um rinoceronte com o chifre em oito lugares diferentes. No entanto, a figura se movimentaria dependendo da posição da chama de uma tocha, fazendo com que o animal levantasse ou abaixasse o chifre. Assim, podemos ver as primeiras tentativas humanas de se expressar artisticamente.&nbsp;</body>

Cinema

Novidades