Imagem de Furacão Ida: imagens mostram os impactos da tempestade no megacurioso

Tempestade está sendo considerada uma das mais fortes dos últimos tempos

J&aacute; era certo que o furac&atilde;o Ida atingiria o estado de Louisiana como uma enorme intensidade. Neste domingo (29), chuvas torrenciais, ventos e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109207-conheca-9-dos-maiores-furacoes-que-ja-surgiram-no-oceano-atlantico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ondas fortes</a> avan&ccedil;aram sobre boa parte da costa, deixando mais de 1 milh&atilde;o de pessoas sem energia e causando danos significativos.
A chegada do Ida aconteceu em um momento muito sens&iacute;vel para os moradores do estado: h&aacute; exatos 16 anos, o furac&atilde;o Katrina atingiu a regi&atilde;o de New Orleans deixando um rastro doloroso de devasta&ccedil;&atilde;o, dor e morte que ainda &eacute; muito presente na mente dos habitantes da cidade.
O furac&atilde;o, que mudou para <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103926-voce-sabe-quantas-categorias-existem-de-furacoes-e-o-que-elas-significam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">categoria 4</a> antes de chegar ao estado, est&aacute; sendo comparado ao Laura (2020) e ao Last Island, ocorrido em 1856 e tido como a tempestade mais poderosa que j&aacute; atingiu a regi&atilde;o.
Segundo os meteorologistas, a previs&atilde;o &eacute; que, ap&oacute;s passar pela Louisiana, o Ida volte sua dire&ccedil;&atilde;o para o oeste do Mississippi j&aacute; nesta segunda-feira. Conforme o centro de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103967-descubra-quais-foram-5-dos-piores-furacoes-do-atlantico-de-todos-os-tempos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">controle de furac&otilde;es</a>, as regi&otilde;es at&eacute; o meio do Atl&acirc;ntico podem esperar cerca de 15 cent&iacute;metros de chuva na ter&ccedil;a (31) e na quarta-feira (1&deg;).
Galeria 1

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Furacão Ida: imagens mostram os impactos dessa grande tempestade

Imagem de População atingida por enchentes aumenta 24% desde o final de 2020 no megacurioso

Aumento das migrações, inundações pontuais e áreas de risco intensificaram as tragédias, e até 86 milhões de pessoas sofrem com perigos de enchentes

Segundo artigo publicado na revista Nature, houve um aumento proporcional de pessoas expostas a enchentes, registrando um crescimento mundial de 24% em compara&ccedil;&atilde;o com o ano de 2020. Agora, cerca de 86 milh&otilde;es de pessoas podem ter seus bens e vida impactados pelas consequ&ecirc;ncias do aquecimento global, e as enchentes surgem como o desastre clim&aacute;tico mais severo e amea&ccedil;ador para os pa&iacute;ses.
O projeto foi baseado em informa&ccedil;&otilde;es contidas no Global Flood Database, maior e mais preciso banco de dados sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/116423-johnstown-inundacao-foi-uma-das-piores-tragedias-da-humanidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inunda&ccedil;&otilde;es</a> existentes. O mapeamento rastreou n&uacute;meros de cerca de 913 eventos ocorridos em 169 pa&iacute;ses desde o in&iacute;cio do s&eacute;culo XXI e trouxe modelagens que simulam inunda&ccedil;&otilde;es com base em dados terrestres dispon&iacute;veis, como eleva&ccedil;&atilde;o, chuvas e sensores de solo, possibilitando estudos com an&aacute;lises adicionais do escopo, impacto e tend&ecirc;ncias recentes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/20/20093646761031.jpg" alt="(Fonte: New Zealand Defense Force / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: New Zealand Defense Force/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em nota, Elizabeth Tellman, professora assistente da Escola de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade do Arizona (Estados Unidos) e l&iacute;der da pesquisa, informou que as estimativas dos impactos populacionais de enchentes s&atilde;o 10 vezes maiores que as avaliadas anteriormente por cientistas, e que as causas do aumento significativo da popula&ccedil;&atilde;o vulner&aacute;vel foram <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/119207-charles-hatfield-o-homem-que-fazia-chover.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chuvas</a> fortes, tempestades tropicais, derretimento de geleiras e quebra de barragens, que aliadas aos processos migrat&oacute;rios e &agrave;s habita&ccedil;&otilde;es de risco intensificaram desastres em quase todas as macrorregi&otilde;es do planeta.
&ldquo;O Global Flood Database pode melhorar a precis&atilde;o dos modelos de inunda&ccedil;&atilde;o globais e locais e das avalia&ccedil;&otilde;es de vulnerabilidades, aumentar a efic&aacute;cia das medidas de adapta&ccedil;&atilde;o e aprofundar nossa compreens&atilde;o de como o clima, as mudan&ccedil;as de cobertura de terras e as inunda&ccedil;&otilde;es interagem&rdquo;, diz Tellman.
<h2>O drama dos vulner&aacute;veis</h2>
O banco de dados da empresa Cloud to Street tamb&eacute;m revelou que cerca de 2,23 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros quadrados sofreram inunda&ccedil;&otilde;es entre 2000 e 2018, chegando a afetar at&eacute; 290 milh&otilde;es de pessoas. Quase 90% de todos esses eventos ocorreram em regi&otilde;es do sul e sudeste asi&aacute;tico, impactando pessoas que se deslocaram para &aacute;reas propensas a desastres na tentativa de melhorar a qualidade de vida.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/20/20093603292030.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
&ldquo;Ap&oacute;s um grande evento de inunda&ccedil;&atilde;o, o maior determinante do tempo de recupera&ccedil;&atilde;o de uma comunidade e da resili&ecirc;ncia futura &eacute; o quanto eles acessam a capital&rdquo;, diz Bessie Schwarz, CEO e cofundadora da Cloud to Street. &ldquo;Mais pessoas e mais ativos s&atilde;o afetados por inunda&ccedil;&otilde;es do que qualquer outro desastre clim&aacute;tico, que, por sua vez, mant&eacute;m a pobreza nos pa&iacute;ses pobres e eleva o pre&ccedil;o de alimentos e habita&ccedil;&atilde;o em todos os lugares.&rdquo;, completou a CEO.
Estima-se que at&eacute; 2030, as <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119621-mudancas-climaticas-incendios-graves-no-mediterraneo-ligam-alerta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas</a> adicionar&atilde;o 25 novos pa&iacute;ses aos 32 que j&aacute; sofrem com enchentes regulares.

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População atingida por enchentes aumenta 24% desde o final de 2020

Imagem de Há 138 anos, a erupção do vulcão Krakatoa mudou o mundo e deixou "filhos" no megacurioso

Erupção que matou mais de 36 mil pessoas completa 128 anos e consequências na Terra são estudadas até hoje

Em dezembro de 2018, o mundo parou em choque ap&oacute;s o tsunami causado pela erup&ccedil;&atilde;o do vulc&atilde;o Anak Krakatoa, respons&aacute;vel pela morte de mais de 370 pessoas na Indon&eacute;sia. Apesar da viol&ecirc;ncia e do poder do Anak Krakatoa, ele &eacute; &ldquo;apenas&rdquo; um dos filhos do antigo Krakatoa, que entrou em erup&ccedil;&atilde;o no dia 26 de agosto de 1883. O antigo vulc&atilde;o foi o respons&aacute;vel pela segunda erup&ccedil;&atilde;o mais letal da hist&oacute;ria, considerado 13 vezes mais intenso do que a bomba at&ocirc;mica de Hiroshima, ele deixou 36 mil mortos. Al&eacute;m disso, causou o ru&iacute;do mais alto registrado na hist&oacute;ria, podendo ser ouvido a 4,8 mil quil&ocirc;metros, o que representa quase a dist&acirc;ncia entre Porto Alegre, capital ga&uacute;cha e Caracas, capital venezuelana.
A erup&ccedil;&atilde;o, que aconteceu h&aacute; 138 anos, mudou toda a geografia local, baixou a temperatura global e deixou a Terra &ldquo;&agrave;s escuras&rdquo; por 18 meses, enquanto o nascer e o p&ocirc;r do Sol permaneciam afetados pelo estrago feito pelo vulc&atilde;o. Toda a vida do planeta foi alterada pelo Krakatoa e at&eacute; hoje as consequ&ecirc;ncias s&atilde;o sentidas e estudadas, afinal, ele deixou &ldquo;filhos&rdquo;.
<img alt="" height="1024" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/26/26172047444235.jpg" width="805" />
A ilha com 882 metros de altitude literalmente explodiu e desapareceu, formando tr&ecirc;s pequenas ilhas. A maior delas tem uma forma&ccedil;&atilde;o rochosa que continua crescendo e &eacute; de l&aacute; que vem o perigo, perigo esse que foi respons&aacute;vel pelo tsunami de dois anos atr&aacute;s: Anak Krakatoa &ndash; filho de Krakatoa, na tradu&ccedil;&atilde;o. Ele j&aacute; possui 324 metros de altura e ganha mais cinco a cada ano que passa.
Se o antigo Krakatoa, o pai, j&aacute; era destrutivo, cientistas afirmam que essa nova forma&ccedil;&atilde;o poder ser muito mais poderosa. A caldeira do Anak Krakaroa chega a 50 quil&ocirc;metros subterr&acirc;neos, tornando-se um gigantesco dep&oacute;sito de lava.
<img alt="" height="371" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/26/26172111225236.jpg" width="660" />
O vulc&atilde;o &eacute; extremamente ativo e &eacute; imposs&iacute;vel saber quando ele pode entrar em erup&ccedil;&atilde;o cr&iacute;tica. O que se sabe &eacute; que, se acontecer, n&atilde;o deve ficar muita gente para contar a hist&oacute;ria. A estimativa &eacute; de que se o Anak Krakatoa atingir o tamanho do pai e chegar a provocar uma erup&ccedil;&atilde;o como a de 1883, a possibilidade de boa parte da popula&ccedil;&atilde;o mundial, fauna e flora morrerem &eacute; muito grande.
Krakatoa mudou a Terra e pode ter deixado um herdeiro ainda mais destrutivo 

O Krakatoa pai &ldquo;enganou&rdquo; todo mundo. Segundo o Programa Global de Vulcanismo do Instituto Smithsonian, pensava-se que o vulc&atilde;o estivesse extinto, mesmo com sua caldeira de magma de 16 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro e, quando ele explodiu naquele 26 de agosto de 1883, literalmente cuspiu lava e pedra durante um dia, deixando mais de 36 mil mortos. Embora aquele tenha sido o dia fatal, durante quase todo o ano foram sentidas outras pequenas explos&otilde;es.
Naquele dia, que mudou a Terra, pedras foram atiradas a 27 km de altitude, e a 5 mil quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia, na Ilha de Rodrigues, foram ouvidos os sons da &uacute;ltima grande explos&atilde;o. O barulho chegou ainda at&eacute; a Austr&aacute;lia, Filipinas e &Iacute;ndia. Assim como aconteceu em dezembro de 2018, com a erup&ccedil;&atilde;o do Anak Krakatoa, h&aacute; 126 anos, a maioria das v&iacute;timas morreu por causa do tsunami que se formou com a explos&atilde;o, embora a erup&ccedil;&atilde;o tenha destru&iacute;do mais de metade da ilha.
<img alt="" height="371" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/26/26172134897237.jpg" width="660" />
As ondas provocadas pelo vulc&atilde;o pai chegaram a 40 metros de altura, com o poder de atravessar o Oceano &Iacute;ndico, passar pelo Pac&iacute;fico e chegar at&eacute; a costa oeste dos Estados Unidos e da Am&eacute;rica do Sul.
Liverpool, na Inglaterra, territ&oacute;rios africanos e Canad&aacute; puderam sentir as ondas do tsunami e corpos das v&iacute;timas apareceram em Zanzibar, na Tanz&acirc;nia.
O vulc&atilde;o Krakatoa mudou a Terra, os efeitos atmosf&eacute;ricos causados pelos gases e part&iacute;culas cuspidos por ele foram capazes de diversas altera&ccedil;&otilde;es, afirmam cientistas. Al&eacute;m de baixar a temperatura global, e alterar por 18 meses o nascer e o p&ocirc;r do sol, o Krakatoa destruiu todas as formas de vida animal e vegetal da ilha.
As consequ&ecirc;ncias do vulc&atilde;o pai continuam a ser estudadas at&eacute; hoje e &eacute; poss&iacute;vel que a pior delas tenha sido deixar um &ldquo;herdeiro&rdquo; que pode ser ainda mais poderoso e destruidor.

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Há 138 anos, a erupção do vulcão Krakatoa mudou o mundo e deixou 'filhos'

Imagem de E se um meteoro gigante caísse em NY, como no evento de Tunguska? no megacurioso

O evento de Tunguska aconteceu em 1908 e trata-se do maior objeto celeste a cair na Terra do qual temos notícia

Assim como um meteoro caiu na Terra e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116054-se-um-meteoro-dizimou-os-dinossauros-outro-trouxe-vida-a-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ajudou a dizimar os dinossauros</a>, o mesmo poderia acontecer com a esp&eacute;cie humana. Essa possibilidade j&aacute; foi explorada de forma dram&aacute;tica em filmes como Armageddon e Impacto Profundo, mas, al&eacute;m dos dramas hollywoodianos, isso &eacute; algo que poderia muito bem acontecer na realidade.&nbsp;
A quest&atilde;o &eacute; que os &uacute;ltimos objetos celestes de grande porte que ca&iacute;ram na Terra acertaram locais remotos. O mais recente foi o <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/35606-enorme-meteorito-cai-na-russia-e-deixa-mais-de-500-feridos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">meteoro de Chelyabinsk</a>, com 17 metros de di&acirc;metro e 10 mil toneladas, que rasgou o c&eacute;u do sul da R&uacute;ssia em 2013. Ele explodiu no ar e se partiu antes de atingir o solo, gerando 30 vezes mais energia do que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115328-conheca-a-historia-das-donzelas-de-hiroshima.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bomba de Hiroshima</a>.&nbsp;
Milhares de pr&eacute;dios em seis cidades da regi&atilde;o tiveram vidros quebrados e tetos arrancados, com mais de 33 milh&otilde;es de d&oacute;lares em preju&iacute;zo. Felizmente, ningu&eacute;m morreu, por&eacute;m cerca de 1,2 mil pessoas ficaram feridas.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/16/16211241986001.jpeg" alt="Imagem: G1/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Imagem: G1/Reprodu&ccedil;&atilde;o
<h2>O maior impacto da hist&oacute;ria</h2>
Estima-se que um impacto como o de Chelyabinsk ocorra uma vez a cada 60 anos. Esse foi, de fato, o maior registrado em mais de 1 s&eacute;culo. Em 1908, por exemplo, ocorreu o maior impacto de um objeto celeste na hist&oacute;ria recente da Terra, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114689-meteoro-que-atingiu-a-siberia-pode-ter-apenas-ralado-na-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o evento de Tunguska</a>.
N&atilde;o se sabe exatamente qual era o tamanho do objeto que atingiu a regi&atilde;o do Rio Tunguska, no meio da Sib&eacute;ria, em 30 de junho de 1908, mas estima-se que ele tinha, pelo menos, 3 vezes o tamanho do meteoro de Chelyabinsk. A explos&atilde;o foi estimada entre 10 e 15 megatons &mdash; o que equivale a mil bombas de Hiroshima.
Uma &aacute;rea de 2 mil km2 &mdash; maior do que o munic&iacute;pio de S&atilde;o Paulo inteiro &mdash; foi simplesmente devastada, com a destrui&ccedil;&atilde;o de mais de 80 milh&otilde;es de &aacute;rvores. Um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118142-terremoto-o-que-e-as-suas-causas-e-como-e-medido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">terremoto de 5 graus na escala Richter</a> resultou da explos&atilde;o, que p&ocirc;de ser sentida h&aacute; milhares de quil&ocirc;metros dali, em lugares como Londres ou Washington (EUA). Felizmente, n&atilde;o se sabe de nenhuma morte causada pelo evento de Tunguska, j&aacute; que ele aconteceu em uma floresta extremamente remota, no meio da enorme e despovoada Sib&eacute;ria.&nbsp;
<h2>E se o evento de Tunguska acontecesse hoje?</h2>
A quest&atilde;o &eacute; que esse objeto celeste caiu em uma regi&atilde;o que at&eacute; hoje n&atilde;o &eacute; povoada, mas e se ele acertasse uma cidade como T&oacute;quio, S&atilde;o Paulo ou Nova York? O youtuber <a href="https://www.youtube.com/watch?v=8-e1htTLHSI&amp;t=575s&amp;ab_channel=RealLifeLore" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Real Life Lore</a> estudou essa hip&oacute;tese &mdash; e ela seria, no m&iacute;nimo, catastr&oacute;fica.&nbsp;
Para efeito de compara&ccedil;&atilde;o, a bomba de Hiroshima explodiu a 500 metros do ch&atilde;o e destruiu cerca de 70% das constru&ccedil;&otilde;es na cidade. J&aacute; o meteoro de Tunguska explodiu mais alto, mas com uma energia mais de mil vezes maior.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/16/16211106752000.jpeg" alt="Bombeamentos de Hiroshima e Nagasaki (Imagem: Wikimedia Commons)" />Bombeamentos de Hiroshima e Nagasaki. (Imagem: Wikimedia Commons)
Sendo assim, no momento em que o meteoro fosse atingir a cidade, a explos&atilde;o j&aacute; seria mais forte do que a luz do sol e deixaria todos que olhassem para ela cegos. Supondo que a Ilha de Manhattan fosse o epicentro do desastre, ela seria totalmente incinerada no mesmo instante. Um calor infernal seria sentido at&eacute; 50 ou 70 quil&ocirc;metros dali, junto a uma onda de choque que poderia atingir pessoas por v&aacute;rios metros.&nbsp;
Dentro desse raio de 50 km a 70 km, quem n&atilde;o fosse incinerado instantaneamente na explos&atilde;o, morreria por conta dos inc&ecirc;ndios gerados pelo calor ou pelos desabamentos com a onda de choque. Mesmo que algu&eacute;m conseguisse sobreviver, ficaria cego ou surdo com o estouro.
A onda de choque se espalharia por at&eacute; 1,6 mil quil&ocirc;metros, quebrando vidros e gerando riscos de desabamento at&eacute; Orlando (Fl&oacute;rida). As vidas perdidas ficariam na casa das dezenas de milh&otilde;es, j&aacute; que s&oacute; em Nova York vivem quase 20 milh&otilde;es de pessoas. Aqui no Brasil, se esse meteoro ca&iacute;sse em S&atilde;o Paulo, a destrui&ccedil;&atilde;o iria de Florian&oacute;polis (SC) a Vit&oacute;ria (ES).&nbsp;

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E se um meteoro gigante caísse em NY, como no evento de Tunguska?

Imagem de O Grande Incêndio de Londres causou ira e sede de vingança no megacurioso

Em uma época de tensão, um culpado era tudo o que os habitantes queriam

Em setembro de 1666, antes que se extinguissem as chamas que consumiram a cidade de Londres por mais de 5 dias, os cidad&atilde;os j&aacute; haviam encontrado os culpados por t&ecirc;-lo come&ccedil;ado: os cat&oacute;licos, holandeses e franceses.
Os cat&oacute;licos, porque h&aacute; muito planejavam a queda da na&ccedil;&atilde;o protestante, e por isso teriam lan&ccedil;ado uma f&uacute;ria ardente sobre todos eles, ou os holandeses e franceses, devido &agrave; guerra &aacute;rdua contra a Inglaterra que travavam na &eacute;poca, sendo o fogo uma &oacute;tima maneira de fazer a cidade "se ajoelhar" de uma vez por todas.
<h2>Pagando na mesma moeda</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/10/10220238113020.jpg" alt="(Fonte: VEJA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: VEJA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Antes que o inferno acabasse, alguns cidad&atilde;os arrastaram um padeiro holand&ecirc;s de seu com&eacute;rcio para que uma turba de londrinos o destru&iacute;sse. Por pouco o homem n&atilde;o foi enforcado, mas foi salvo pelo duque de York. Os seios de uma francesa foram serrados por homens que pensavam que as mulheres carregavam o fogo que havia come&ccedil;ado tudo aquilo. Do outro lado da cidade, um homem franc&ecirc;s quase foi esquartejado pela multid&atilde;o que acreditava que ele possu&iacute;a pequenas bombas incendi&aacute;rias.
Entre sangue, fuma&ccedil;a e fuligem que dominavam as ruas de Londres, a necessidade de culpar algu&eacute;m era muito forte. De acordo com Adrian Tinniswood, autor de By Permission of Heaven: The Story of the Great Fire, os londrinos sentiam que Deus n&atilde;o podia ter lan&ccedil;ado a morte sobre eles, principalmente depois da <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119389-esqueleto-de-5-mil-anos-seria-de-vitima-de-peste-bubonica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Peste</a>, ent&atilde;o aquilo precisava ser um ato de guerra &mdash; mas n&atilde;o era.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/10/10220330723021.jpg" alt="(Fonte: Historic UK/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Historic UK/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Por volta de 21h, o padeiro Thomas Farriner fechou seu neg&oacute;cio, localizado no centro de Londres, na Pudding Lane, e apagou o fogo de seu forno de biscoitos. Sua filha Hanna, de 23 anos, verificou a cozinha &agrave; meia-noite para se certificar de que o forno estava vazio antes de ir para cama. Uma hora depois, o andar t&eacute;rreo do pr&eacute;dio estava engolfado pela fuma&ccedil;a.
O fogo n&atilde;o demorou a se espalhar. A Grande Londres tinha cerca de mil quil&ocirc;metros quadrados entre as paredes romanas do s&eacute;culo IV, que abrigavam cerca de 80 mil pessoas na &eacute;poca, em um aperto que era uma equa&ccedil;&atilde;o para o caos.
Os edif&iacute;cios grandes, feitos de madeira e gesso em espa&ccedil;os ex&iacute;guos, contribu&iacute;ram para a propaga&ccedil;&atilde;o das chamas, principalmente ap&oacute;s um ver&atilde;o muito seco que os deixou esturricados.
<h2>Ignor&acirc;ncia e caos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/10/10220450582022.jpg" alt="(Fonte: The History Notes/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: The History Notes/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O que fez os londrinos suspeitarem de uma conspira&ccedil;&atilde;o foi a maneira como o fogo se comportava, irrompendo em outro lugar mesmo ap&oacute;s ser totalmente contido. No entanto, a causa real era apenas o vento excepcionalmente forte vindo do leste, espalhando as brasas por toda a cidade.
Foi imposs&iacute;vel conter os boatos e as suposi&ccedil;&otilde;es, ainda mais com tudo a favor deles: a imprensa havia sido reduzida a chamas, e h&aacute; duas semanas os ingleses queimaram a cidade portu&aacute;ria holandesa de West-Terchelling, ou seja, aquilo tinha que ser uma retalia&ccedil;&atilde;o.
Quando as pessoas perderam o controle para a sede de vingan&ccedil;a, Carlos II emitiu comunicados reais que foram colocados em lugares que n&atilde;o estavam em chamas para alertar as pessoas de que deveriam dirigir seus esfor&ccedil;os para aplacar o fogar&eacute;u, n&atilde;o tentar encontrar um respons&aacute;vel.
O inc&ecirc;ndio acabou na manh&atilde; de 6 de setembro, deixando mais de 50 mortos entre milhares de feridos. Cerca de 80% da cidade foi queimada, incluindo 87 igrejas e 13,2 casas, deixando 80 mil pessoas desabrigadas e uma d&iacute;vida de 9 milh&otilde;es de euros, em uma &eacute;poca em que a renda da cidade era de apenas 12 mil euros.
<h2>Algu&eacute;m para culpar</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/10/10220610442023.jpg" alt="(Fonte: Look and Learn/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Look and Learn/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A investiga&ccedil;&atilde;o real, que emitiu um relat&oacute;rio entregue ao Parlamento em 22 de janeiro de 1667, concluiu que n&atilde;o houve invas&atilde;o holandesa nem francesa. Contrariado, o povo colocou a culpa nos cat&oacute;licos devido &agrave; luta longa e sangrenta contra o catolicismo e o protestantismo na Inglaterra.
Entretanto, no momento em que as pessoas come&ccedil;aram a atacar os cat&oacute;licos, Robert Hubert confessou o crime, alegando que o inc&ecirc;ndio foi parte de um compl&ocirc; franc&ecirc;s. Filho de um&nbsp;relojoeiro franc&ecirc;s, ele foi parado em Essex ap&oacute;s tentar chegar aos portos da costa leste.&nbsp;Condenado &agrave; morte pelo presidente da Suprema Corte, Robert Hubert foi enforcado em 29 de outubro de 1666, em Tyburn.
Ningu&eacute;m sabe realmente por qual motivo o homem confessou um crime que n&atilde;o havia cometido. Para o conde de Clarendon, contudo, Hubert teria optado por isso porque deveria estar "cansado de sua vida".&nbsp;Seja como for, a confiss&atilde;o do homem serviu para acabar com a ira popular sedenta por um culpado, embora a conspira&ccedil;&atilde;o cat&oacute;lica tenha persistido por anos.
Em 1681, foi colocada uma placa em Pudding Lane, no local onde havia a padaria, com os dizeres: "Aqui, com a permiss&atilde;o do C&eacute;u, o Inferno desabou sobre esta cidade protestante dos cora&ccedil;&otilde;es maliciosos dos papistas b&aacute;rbaros, pela m&atilde;o de seu agente Hubert, que confessou seu mal".
A placa permaneceu no lugar at&eacute; meados do s&eacute;culo XVIII.

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O Grande Incêndio de Londres causou ira e sede de vingança

Imagem de Terremoto de 8,2 graus no Alasca é o maior nos últimos 57 anos no megacurioso

Embora o terremoto tenha ocorrido no mar, e em baixa profundidade, sua magnitude sugeria a formação de um possível tsunami

<head></head><body><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118142-terremoto-o-que-e-as-suas-causas-e-como-e-medido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Um terremoto</a> atingiu na noite de quarta-feira (28) a costa do <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117605-serie-do-natgeo-mostra-como-e-a-vida-no-alasca.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjmgsrk-4jyAhUfqZUCHXXkCrwQFjAAegQIABAC&amp;usg=AOvVaw1pslmdTb7-9vds_j2mQ3kE" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Alasca, nos EUA</a>. Sua magnitude na Escala Richter foi avaliada em 8,2, colocando-o como o abalo sísmico mais forte observado na região desde 1964, segundo autoridades. O tremor ocorreu por volta das 22h 15, no horário local, e teve seu epicentro a 91 km a sudeste da cidade de Perryville, conforme o Serviço Geológico americano (USGS).<blockquote class="twitter-tweet">Thu Jul 29 07:03:47 UTC 2021 event picture <a href="https://t.co/TGf2yerpzh">pic.twitter.com/TGf2yerpzh</a>— NWS Tsunami Alerts (@NWS_NTWC) <a href="https://twitter.com/NWS_NTWC/status/1420641187245924352?ref_src=twsrc%5Etfw">July 29, 2021</a></blockquote>De acordo com o site especializado Volcano Discovery, dados preliminares mostraram que o tremor ocorreu a 47 km de profundidade, considerada superficial, não causando grandes danos. No entanto, a localização rasa e a magnitude combinadas têm o potencial para desencadear grandes ondas oceânicas, levando as autoridades a emitir um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116545-tsunami-gigante-pode-acontecer-no-alasca-em-breve.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alerta de tsunami</a> para as áreas costeiras do Oceano Pacífico.O USGS reportou ainda pelo menos mais dois abalos secundários, com magnitudes de 5,6 e 6,2. Em nota, o Centro de Terremotos do Alasca afirmou que “este evento foi sentido em toda a Península do Alasca e Kodiak”, embora tenha ocorrido próximo a regiões pouco habitadas no Pacífico Norte.<h2>Impactos do terremoto na vida dos habitantes do Alasca</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;USGS/EPA-EFE/Shutterstock&nbsp;" data-fonte-url="https://www.washingtonpost.com/wp-apps/imrs.php?src=https://arc-anglerfish-washpost-prod-washpost.s3.amazonaws.com/public/YXC57HXQHMI6XANSTNYGDJMC3A.jpg&amp;w=1440"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/29/29154322727318.jpeg" alt="A estrela preta marca o epicentro do terremoto (Fonte: USGS/EPA-EFE/Shutterstock/Reprodução)">A estrela preta marca o epicentro do terremoto (Fonte: USGS/EPA-EFE/Shutterstock/Reprodução)O prefeito de Kodiak, Pat Branson, afirmou em um email à CNN: “Agora estamos todos bem e aguardando ansiosamente por qualquer anúncio sobre uma onda atingindo nossa ilha". Segundo ele, o Conselho de Operações de Emergência está instalado e atualizando a população. Esta foi a terceira evacuação dos habitantes nos últimos 18 meses.O alerta de tsunami emitido para algumas regiões do estado americano logo após o terremoto foi cancelado. Segundo o Centro Nacional de Alertas de Tsunami, já não havia mais ameaças para as áreas costeiras do Sul do Alasca, da Península do Alasca e das Ilhas Aleutas.<blockquote class="twitter-tweet">Deprem sonrasi Tusinami uyarisi <a href="https://twitter.com/hashtag/Alaska?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Alaska</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/earthquake?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#earthquake</a> <a href="https://t.co/g3AGXOdR2A">pic.twitter.com/g3AGXOdR2A</a>— Oktay Yildirim '?' (@Tweet_Face35) <a href="https://twitter.com/Tweet_Face35/status/1420639680408793090?ref_src=twsrc%5Etfw">July 29, 2021</a></blockquote>À medida que os alertas mudaram para avisos, o Departamento de Polícia de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119382-dick-proenneke-o-homem-que-viveu-sozinho-no-alasca-por-30-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Kodiak</a> divulgou uma mensagem, informando à população que a cidade também havia sido rebaixada para o status de Aviso de Tsunami. No entanto, na falta de uma confirmação definitiva, as autoridades aconselharam os residentes a se deslocar para um terreno mais elevado, colocando uma escola à disposição como local de abrigo.Até o momento, não existem quaisquer informações sobre vítimas e nem danos causados pelo terremoto.</body>

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Terremoto de 8,2 graus no Alasca é o maior nos últimos 57 anos

Imagem de 'Vulcão de lama' causou grande explosão no Mar Cáspio no megacurioso

A gigantesca coluna de fogo não foi gerada por acidentes em plataformas de petróleo, como se imaginava

<head></head><body>No domingo (4), imagens impressionantes de uma coluna de fogo gigantesca em meio ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116553-aeronave-sovietica-gigantesca-esta-enferrujando-no-mar-caspio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mar Cáspio</a>, na costa do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119211-parigala-inalcancavel-e-misterioso-castelo-das-fadas-no-azerbaijao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Azerbaijão</a>, correram o mundo, deixando muitas pessoas assustadas. Inicialmente, levantou-se a hipótese de a explosão estar relacionada às plataformas de petróleo e gás da região, mas a causa foi outra.A empresa estatal Socar, responsável pela exploração de óleo e gás, afirmou que não houve nenhum acidente em suas plataformas, eliminando as suspeitas iniciais das autoridades. De acordo com ela, a explosão foi causada por um dos muitos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109215-18-fatos-interessantes-sobre-vulcoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vulcões</a> de lama existentes na área.Considerado um tipo raro de vulcão, ele é formado no subsolo e expele lama superaquecida em vez da lava, como acontece nos vulcões tradicionais. O material liberado por este fenômeno natural, em erupções que podem ser muito fortes, como esta no Mar Cáspio, inclui água, minerais e gases inflamáveis.<blockquote class="twitter-tweet">WATCH: Large explosion reported near oil platform in the Caspian Sea; officials say it may have been caused by a mud volcano <a href="https://t.co/eqwNw110bF">pic.twitter.com/eqwNw110bF</a>— BNO News (@BNONews) <a href="https://twitter.com/BNONews/status/1411762188721790979?ref_src=twsrc%5Etfw">July 4, 2021</a></blockquote>Os vulcões de lama são formados pelo aquecimento da água nas profundezas do planeta, que se mistura com minerais e rochas. Não se sabe exatamente o que causa a ignição deles, mas uma possibilidade está nas faíscas geradas pelo atrito entre os pedregulhos no seu interior, levando à explosão.<h2>"Terra do fogo"</h2>Contando com aproximadamente 400 vulcões de lama dos cerca de 1 mil existentes em todo o planeta, o Azerbaijão foi apelidado de “Terra do Fogo”, segundo a BBC. O país também é conhecido por possuir uma grande quantidade de reservas de petróleo e gás natural, onde há incêndios que são descritos desde o século XIII.A maioria destes vulcões fica em pequenas ilhas criadas a partir das suas próprias erupções. Porém, há também aqueles localizados abaixo da superfície, que formam picos temporários acima da água quando ativos, conforme o geofísico da Universidade de Adelaide Mark Tingay.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/07/07185701714430.jpg" alt="(Fonte: BBC/Reprodução)">(Fonte: BBC/Reprodução)De acordo com o especialista, alguns dos maiores e mais violentos vulcões de lama do mundo ficam nesta região da costa do Azerbaijão. Grandes explosões podem acontecer várias vezes por ano, resultando em <a href="https://www.megacurioso.com.br/geologia/42351-incendio-subterraneo-mais-antigo-do-mundo-ja-dura-6-mil-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">incêndios</a> com enormes colunas de fogo.Ele afirma que essa erupção mais recente ocorreu na ilha Dahsly, também conhecida como Ignatiy Stone Bank, localizada a 75 km da costa da cidade de Baku. O fogo, que começou às 21h30 (horário local) do domingo, ainda queimava na manhã seguinte.</body>

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'Vulcão de lama' causou grande explosão no Mar Cáspio

Imagem de 7 fatos curiosos sobre tornados no megacurioso

O tornado é uma nuvem giratória em forma de funil, com ventos redemoinhos que podem chegar a 480 km/h

<head></head><body>Entre a noite da sexta-feira passada (28) e a madrugada do sábado seguinte (29), ventos de 123 km/h atingiram mais de 250 casas de seis bairros da cidade de Campos Novos (SC). O fenômeno que causou o desalojamento de dez famílias, a queda de quatro torres de transmissão de energia e um blackout que deixou 90 mil consumidores sem luz <a href="https://www.megacurioso.com.br/desastres-naturais/36730-como-e-estar-no-olho-de-um-tornado-que-gira-a-cerca-de-250-km-h-video-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foi um tornado</a>.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/31/31213948423001.jpg" alt="Campos Novos (Fonte: WhatsApp)">Campos Novos (Fonte: WhatsApp)Embora seja formado por um movimento de ar giratório, o tornado difere dos tufões e furacões (sendo o mesmo fenômeno, em locais diferentes). Seus ventos são mais velozes, chegando a girar em torno dos 500 km/h ou até mais. Por isso, o grau de destruição dos tornados é maior que os ciclones, porém atinge uma área bem menor.Uma boa forma de entender a diferença entre ciclone e tornado é a visualização. Um ciclone jamais poderá ser visualizado a olho nu, pois, com diâmetros que podem chegar a 1,5 mil km, a observação só ocorre via satélite. Já o tornado é <a href="https://www.megacurioso.com.br/meteorologia/37001-qual-e-o-tornado-mais-poderoso-que-podemos-ver-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perfeitamente visível</a>, pois o seu diâmetro máximo raramente ultrapassa os 2 km.&nbsp;<h2>Como funcionam os tornados?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/31/31212946402000.webp" alt="Fonte: Shutterstock">Fonte: ShutterstockPara ensinar como essas perigosas tempestades, que podem ser fatais, se formam, causam grande destruição, e como você pode reduzir o risco, a organização DoSomething.org, um movimento global que reúne milhões de jovens empenhados em realizar mudanças positivas, divulgou sete fatos a respeito dos tornados:<ol><li>Um tornado é uma nuvem giratória na forma de um funil vertical baixando de uma tempestade até o chão, com ventos do tipo redemoinho que podem atingir 480 km/h.</li><li>&nbsp;As trilhas de destruição abertas pelos tornados podem ter quase dois quilômetros de largura e mais de 80 quilômetros de comprimento.</li><li>&nbsp;É muito importante estar preparado para um tornado, tendo sempre um plano de desastre para a família, e seus pets.</li><li>&nbsp;Pelo movimento rotativo, os tornados são detectáveis no radar, com um conjunto de atividades que podem incluir granizo, ventos fortes, raios e inundações repentinas.</li><li>&nbsp;Tornados ocorrem quando uma frente de ar quente encontra uma frente fria.</li><li>&nbsp;A maioria dos tornados viaja do sudoeste para o nordeste, ou na direção oposta por curtos períodos de tempo.</li><li>&nbsp;A duração média das nuvens em funil é inferior a dez minutos antes de se dissiparem. Algumas duram segundos, mas já houve <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118509-6-fenomenos-naturais-tao-absurdos-que-estao-no-livro-de-recordes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">casos de mais de uma hora</a>.</li></ol></body>

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7 fatos curiosos sobre tornados

Imagem de Erupção de vulcão causa tremores de terra no Congo no megacurioso

Pelo menos 15 pessoas morreram depois que a lava do Nyiragongo chegou perto da cidade, devastando vilarejos

<head></head><body>A cidade de Goma, na República Democrática do <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/46861-aids-surgiu-no-congo-nos-anos-20-revela-historia-genetica-do-virus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Congo</a>, foi sacudida por tremores de terra nesta segunda-feira (24), deixando a população assustada. A região tem enfrentado problemas desde a erupção do <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/101740-10-imagens-incriveis-de-erupcoes-vulcanicas-clicadas-pela-nasa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vulcão Nyiragongo</a>, ocorrida no sábado (22), matando pelo menos 15 pessoas e deixando milhares de desabrigados.De acordo com sites que monitoram abalos sísmicos, houve ao menos três <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118142-terremoto-o-que-e-as-suas-causas-e-como-e-medido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">terremotos</a> nas proximidades de Goma nas últimas 24 horas. O mais forte apresentou magnitude de 4,5 graus na Escala Richter, considerado um tremor mais brando, com capacidade de provocar rachaduras nas paredes e quebrar vidros.Correspondentes da Reuters&nbsp;na região relataram que eles ficaram mais fortes hoje, quando passaram a acontecer a cada 30 minutos. Por enquanto, não há relatos de estragos causados especificamente pelos terremotos, mas o comércio local resolveu fechar as portas diante dos riscos.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;G1/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/05/24/apos-erupcao-de-vulcao-tremores-atingem-cidade-na-republica-democratica-do-congo.ghtml"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/24/24133118886175.jpg" alt="Erupção do vulcão no sábado. (Fonte: G1/Reprodução)">Erupção do vulcão no sábado. (Fonte: G1/Reprodução)Especialistas ouvidos pela agência de notícias afirmam que os tremores nesta parte do Congo estão sendo causados pelo realinhamento das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115394-estudo-pode-levar-a-revisao-da-teoria-da-tectonica-de-placas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">placas tectônicas</a>. Mas segundo eles, os riscos de haver uma segunda erupção, em decorrência desta movimentação abaixo do solo, são pequenos no momento.<h2>Erupção do Nyiragongo</h2>O caos em Goma e nas cidades próximas, onde há uma população de 2 milhões de habitantes, começou com a erupção do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109215-18-fatos-interessantes-sobre-vulcoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vulcão</a>, na noite de sábado. Localizado a 10 km de distância dali, ele espalhou lava em várias direções, destruindo mais de 500 casas e fazendo com que 30 mil pessoas abandonassem suas residências.A região central do município não foi atingida pelo material fumegante liberado durante as explosões, mas as cinzas deixaram o ar “pesado” em toda a proximidade. Diante das dificuldades para respirar e do medo da lava atingi-los, muitos moradores fugiram para <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/110200-100-dias-de-morte-o-genocidio-de-ruanda-ignorado-pelo-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ruanda</a>, cuja fronteira fica próxima.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/24/24132954948174.jpg" alt="Vulcão Nyiragongo. (Fonte: Wikimedia Commons)">Vulcão Nyiragongo. (Fonte: Wikimedia Commons)Entre os mortos registrados até agora, a maioria tem relação com um acidente de trânsito ocorrido após a erupção, quando a população fugia da cidade. Porém, há um grande número de desaparecidos, incluindo 170 crianças, conforme estimativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).A erupção mais mortal do Nyiragongo aconteceu em 1977, resultando em mais de 600 mortos. Outra tragédia semelhante ocorreu em 2002, deixando 250 mortos e 120 mil desabrigados.</body>

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Erupção de vulcão causa tremores de terra no Congo

Imagem de O terremoto de Lisboa de 1755 mudou a história de Portugal no megacurioso

A tragédia transformou a arquitetura, a economia e a cultura da capital para sempre

<head></head><body>O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118142-terremoto-o-que-e-as-suas-causas-e-como-e-medido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">terremoto&nbsp;</a>que atingiu Lisboa, a capital de Portugal, naquele 1º de novembro de 1755, foi um dos mais poderosos da história da Europa, e também responsável por redesenhar a arquitetura da cidade, promover impactos na sociedade, na economia e em outros aspectos da história em geral.Às 9h30 daquele dia, os portugueses religiosos lotavam as igrejas de Lisboa como parte das celebrações da festa do Dia de Todos os Santos. Na metade do século XVIII, além de ser considerada um dos epicentros do catolicismo, a capital também era a 4ª cidade mais populosa de toda a Europa.Sendo assim, no momento em que o terremoto sacudiu a terra, o alcance da tragédia foi avassalador.<h2>Fogo e água</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/31/31182319712417.jpg" alt="(Fonte: Britannica/Reprodução)">(Fonte: Britannica/Reprodução)Uma vez que as igrejas da cidade não foram projetadas para resistir a nenhum tipo de abalo da terra, muitos fiéis encontraram seu fim quando os telhados dos edifícios desabaram sobre eles. A cidade foi partida com fissuras de 5 metros de largura, e vários habitantes recorreram ao espaço aberto das docas, buscando não ficar preso em meio aos desabamentos nas ruas estreitas. Contudo, eles se viram cercados com o mar recuando cada vez mais, se preparando para um <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117072-praia-de-sao-vicente-foi-atingida-por-um-maremoto-em-1541.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tsunami.</a>O balançar da terra derrubou milhares dentro de casas e igrejas, transformando Lisboa em um inferno de chamas que levou a vida das pessoas mais rápido do que o próprio terremoto.&nbsp;Com o epicentro no oceano Atlântico, a cerca de 200 quilômetros ao sul do arquipélago de São Vicente, o terremoto durou aproximadamente de 3 a 6 minutos, e foi tão forte que foi sentido em vários países da Europa, no norte da África e até na costa da Cornualha.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/31/31182459193418.jpg" alt="(Fonte: Look and Learn/Reprodução)">(Fonte: Look and Learn/Reprodução)Cerca de 40 minutos depois que Lisboa foi sacudida de ponta a ponta, a primeira onda do tsunami se ergueu para apagar as chamas e empilhar os escombros de maneira ainda mais letal. Em todo o sul do país, a força das águas destruiu fortalezas costeiras, vilas e aldeias inteiras.Algumas cidades do norte da África Portuguesa também sofreram com os reflexos da movimentação do mar, tendo portos inundados completamente. Na Espanha, as ondas varreram a costa atlântica de Andaluzia, praticamente destruindo a cidade de Cádis e causando a morte de cerca de 1 terço da população.<h2>"Enterrar os mortos e curar os vivos"</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikpedia&nbsp;" data-fonte-url="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQAgrGIeT9svQ-e9fmfXWWnpK00pvptq664_ne-3_II6kIZ309DqQFeA3o_WliohMVtJnw&amp;usqp=CAU"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/31/31182910582421.png" alt="Sebastião José de Carvalho e Melo. (Fonte: Wikpedia/Reprodução)">Sebastião José de Carvalho e Melo. (Fonte: Wikpedia/Reprodução)A conta final para a capital de Portugal foi devastadora: estima-se que cerca de 30 a 40 mil habitantes foram mortos. De acordo com a pesquisa do historiador Álvaro Santos Pereira, o número total de vítimas do terremoto, dos incêndio e do tsunami em Portugal, na Espanha e em Marrocos, chegaram em 50 mil.&nbsp;Por volta de 85% das edificações de Lisboa foram arrasadas para sempre, junto com a arquitetura manuelina do século XVI, que desapareceu em meio aos abalos ou foi consumida pelo fogo, como aconteceu com a Ópera do Tejo, inaugurada apenas 6 meses antes da tragédia.O Palácio Real da Ribeira, próximo ao Rio Tejo, na praça do Terreiro do Paço, foi desabado pelo terremoto, com sua biblioteca real de mais de 70 mil livros repleta de obras de arte de Ticiano, Rubens e Correggio. Muita da dificuldade de traçar momentos exatos do passado da capital se deu devido ao desaparecimento de arquivos reais e registros históricos, tais como os que detalhavam as explorações de Vasco da Gama e de outros navegadores. O palácio de Henrique de Meneses (Marquês de Louriçal), que possuía uma biblioteca com 18 mil exemplares, também foi engolfada pelas chamas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/31/31183038051422.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)">(Fonte: Pinterest/Reprodução)Com a quantidade de destruição e mortes, Lisboa se tornou um local de puro medo, onde os fiéis passaram a questionar a própria fé. Enquanto membros da família real sofriam com o desespero, foi o Primeiro-ministro Sebastião José de Carvalho e Melo (o Primeiro Marquês de Pombal), quem teve a iniciativa de organizar esforços para recomeçar. “É o momento de enterrar os mortos e curar os vivos”, disse o homem, quando questionado sobre o que eles deveriam fazer.Bombeiros foram convocados para apagar os últimos focos de incêndios, e civis recrutados para removerem os milhares de cadáveres e os enterrassem no mar, indo contra o costume da Igreja. Uma força-tarefa militar foi estabelecida para evitar que, mesmo em meio à desgraça, ladrões se aproveitassem do momento para tentar levar o pouco que havia sobrado. Além disso, o exército criado também impediu que muitos cidadãos fugissem à obrigação, forçando-os a ficar para reconstruir a capital.<h2>Um novo lugar</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/31/31183200005425.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)">(Fonte: Pinterest/Reprodução)Em 4 de dezembro de 1755, Manuel da Maia, o engenheiro-chefe do reino, apresentou seus projetos para a reconstrução de Lisboa, sendo que um deles era que todos abandonassem a capital e começassem uma cidade do zero. No entanto, o projeto escolhido pelo rei e seu ministro foi o de destruir toda a Baixa de Lisboa e estabelecer uma padronização na construção de casas e edifícios, que seriam feitos em uma trama de madeira que ficou conhecida como "gaiola pombalina", visando resistir a sismos e prevenir incêndios. Foi até formulado um programa para tropas marcharem ao redor das construções para criar abalos que simulassem tremores, em prol de garantir a efetividade do projeto.A partir disso, o centro histórico de Lisboa, a “Baixa Pombalina”, se transformou em um dos projetos urbanísticos de larga escala mais estudados do mundo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/31/31183444991429.jpg" alt="(Fonte: Portal de Portugal/Reprodução)">(Fonte: Portal de Portugal/Reprodução)O sismo de Lisboa transformou radicalmente a economia do país, com uma queda de cerca de 48% do PIB da época e aumentando a dependência de Portugal com relação à Inglaterra. Por outro lado, o esforço contribuiu para reanimar setores da economia, como a construção civil, mas não resolveu a curto prazo. Sendo assim, o desespero para pagar as contas fez Portugal aumentar os impostos sobre o ouro brasileiro vindo de Minas Gerais, pois o Brasil era a colônia portuguesa mais rica da época. Essa atitude desenvolveu o famoso sentimento antiportuguês que anos mais tarde culminaria na Inconfidência Mineira.Em seu livro A Ira de Deus, o historiador inglês Edward Paice ressaltou que o terremoto de Lisboa teve um impacto no imaginário popular parecido com o causado pelo atentado ao World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. Além disso, o fato de ter ocorrido em um dia considerado "santo" foi o suficiente para abrir debates entre religiosos, que enxergavam a tragédia como um "alerta divino"; e os teólogos, que acusavam um tipo de "castigo divino".Os filósofos iluministas, por sua vez, encararam tudo como a razão triunfando sobre a fé. Em seu livro seminal Cândido, Voltaire foi o principal responsável por questionar a "vontade divina" sobre a noção do pensamento de que "Deus sabe o que faz".</body>

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