Imagem de Ovos de crocodilo da 'Era dos Dinossauros' são achados no Brasil no megacurioso

Escavações feitas em sítio paleontológico em Presidente Prudente revelaram a existência de 20 ovos fossilizados 

<head></head><body>Cerca de 20 ovos fossilizados de crocodilo pertencentes a "Era dos Dinossauros" foram descobertos em um sítio paleontológico em Presidente Prudente, em São Paulo, em 2021. A descoberta foi relevada pelo paleontólogo Willian Roberto Nava pelas redes sociais.Segundo o pesquisador, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/85749-ovos-de-dinossauro-sao-recuperados-intactos-em-minas-gerais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ovos</a> foram achados pela primeira vez em fevereiro após uma série de análises de rochas retiradas do local durante o período de cercamento da região do Parque dos Girassóis em 2020. Então, as amostras foram levadas ao Museu de Paleontologia de Marília para maiores estudos.<h2>Descoberta histórica</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;William Nava/Museu de Paleontologia de Marília&nbsp;" data-fonte-url="https://s2.glbimg.com/W0DebdCyWxDholFroEhUDDkUDUU=/0x0:3264x2448/1008x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/J/1/s6JWNITgCe6gyFjV9k6Q/detalhe-da-escavacao-dos-ovos.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/15/15100939674067.jpg" alt="(Fonte: William Nava/Museu de Paleontologia de Marília)">(Fonte: William Nava/Museu de Paleontologia de Marília)Após as análises laboratoriais, os pesquisadores constataram que os ovos encontrados em Presidente Prudente se tratavam de uma ninhada de uma espécie não identificada de <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/103063-aprenda-um-jeito-facil-de-diferenciar-um-crocodilo-de-um-jacare.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crocodilos</a> pré-históricos. Em sua declaração, Nava esclareceu que os ovos são um importante achado para a história e tenham entre 70 milhões e 80 milhões de anos.Os ovos, que medem de 6 a 8 centímetros, foram encontrados muito próximos uns dos outros no sítio que vem sendo escavado desde 2004. Na visão dos pesquisadores, existem fortes indícios de que os exemplares possam ser do Mariliasuchus amarali,&nbsp;também chamado de crocodilo de Marília.No início dos anos 2000, a pesquisadora Claudia Magalhães, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), identificou dois exemplares de ovos muito semelhantes aos achados em Presidente Prudente. A diferença, entretanto, é que eles estavam isolados e sem a presença de ossos por perto.<h2>Ovos de dinossauros</h2><span class="img-fc" data-fonte=" William Nava/Museu de Paleontologia de Marília " data-fonte-url="https://s2.glbimg.com/6B23-5v1V8D5YCwtSuaoKwaNTDQ=/0x0:2448x2776/1008x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/P/B/Upt0YoQ2uzTbwTRD9y0A/william-nava-mostra-os-ovos-fossilizados.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/15/15101018611068.jpg" alt="(Fonte: William Nava/Museu de Paleontologia de Marília)">(Fonte: William Nava/Museu de Paleontologia de Marília)Durante as escavações pelo Parque dos Girassóis, Nava e sua equipe também encontraram um ovo maior do que os demais, o qual pode ser de um terópode, pequeno <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117410-primeiro-anus-de-dinossauro-preservado-e-encontrado-na-china.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauro</a> carnívoro. Caso comprovado, a descoberta seria muito importante e rara, visto que ovos fossilizados são difíceis de preservar por possuírem estrutura frágil."Ainda dependemos de análise desse material em lâmina (microscópio) para confirmar, mas ovos fossilizados de dinossauros ainda não tinham sido encontrados no Estado de São Paulo", afirmou o paleontólogo. De todo modo, a descoberta de uma ninhada de ovos de crocodilo segue sendo impressionante e sem precedentes no Brasil.Após ser levado ao Museu de Paleontologia de Marília, o material será posteriormente analisado nos laboratórios da Universidade de Brasília (UnB). É possível que o estudo identifique a possível presença de um embrião no interior dos ovos, o que facilitaria determinar a espécie do animal que o produziu.&nbsp;</body>

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Ovos de crocodilo da 'Era dos Dinossauros' são achados no Brasil

Imagem de Nova espécie de dinossauro gigante é encontrada na Austrália no megacurioso

Apelidado de 'Cooper', o dinossauro tornou-se o maior da história a já ter habitado o continente oceânico

<head></head><body>Uma espécie totalmente nova de dinossauro gigante acabou sendo descoberta pelos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116513-em-pesquisa-inedita-paleontologos-brasileiros-acham-dino-zumbi.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">paleontólogos</a> do Museu de História Natural de Eromanga, na Austrália. Com nome científico de Australotitan cooperensis, o dinossauro foi carinhosamente apelidado de "Cooper" pelos pesquisadores e faz parte da maior espécie a já ter existido em toda a Oceania.&nbsp;O termo Australotitan, que pode ser traduzido do latim para "titã do sul", é um saurópode medindo cerca de 30 metros de largura e 6 metros de altura. Para métodos de comparação, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/70369-voce-bebe-xixi-de-dinossauro-todos-os-dias-e-nao-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauro</a> possuía o tamanho de uma quadra de basquete profissional e pesava o equivalente a "1,4 mil cangurus vermelhos", descreveu o museu.<h2>Início da descoberta</h2><iframe src="https://player.vimeo.com/video/559332177" width="640" height="360" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Os primeiros indícios do gigante dinossauro foram descobertos perto de Cooper Creek, um dos rios mais importantes da <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/42622-medo-e-morte-19-fotos-que-provam-que-a-natureza-na-australia-e-assustadora.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Austrália</a> e um dos 100 maiores no mundo. Esse foi um dos motivos para a espécie ter sido batizada de "cooperensis". Embora não exista nenhuma evidência de que outras espécies tenham coexistido, essa é uma das quatro espécies de saurópodes conhecidos por ter vivido na região.De acordo com as análises feitas pelos pesquisadores sobre os fósseis encontrados, Cooper e seus familiares viveram entre 92 milhões e 96 milhões de anos atrás. Nessa época, estudos indicam que a Austrália ainda era conectada com a Antártida e os animais transitavam livremente pela região mais extrema ao sul do planeta.Apesar de a confirmação da nova espécie só ter vindo em 2021, os primeiros estudos surgiram após escavações realizadas em 2007. Após mais de uma década de análise, os estudiosos concluíram que essa é uma das 15 maiores espécies de dinossauro na história do planeta.<h2>Décadas de pesquisa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/15/15090634109018.png" alt="(Fonte: Museu de História Natural de Eromanga)">(Fonte: Museu de História Natural de Eromanga)Se os fósseis foram descobertos em 2007, por que demorou tanto para verificar que Cooper era uma nova espécie de dinossauro? De acordo com os cientistas, os fósseis foram desenterrados em uma região chamada de "zona de atropelamento", uma área lamacenta que é densamente comprimida pelo peso de animais grandes (como elefantes, rinocerontes ou dinossauros gigantes).Sendo assim, os ossos do espécime encontrado foram comprimidos em rocha ao longo dos anos, o que exigiu com que a equipe realizasse uma extração para identificá-lo. Comparar os ossos de Cooper com os de outros dinossauros também foi um desafio, embora fosse uma etapa necessária para verificar a singularidade do animal.Os paleontólogos acreditam que novas descobertas ainda podem ser feitas nas planícies australianas ao ponto em que novas tecnologias ajudam a facilitar os esforços de escavação. Entretanto, cavar nessa região segue sendo uma missão bastante complicada e atrapalha o desenvolvimento de novos estudos.&nbsp;</body>

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Nova espécie de dinossauro gigante é encontrada na Austrália

Imagem de 6 animais pré-históricos que existem até hoje no megacurioso

Saiba quais são as criaturas mais antigas que ainda habitam entre os seres humanos e se adaptaram ao novo mundo

<head></head><body>Conforme os milênios passam, a Terra sofre mutações e o mesmo se dá para os seres vivos que nela habitam. Enquanto espécies novas vão surgindo aos poucos, outras conseguiram prevalecer por longos períodos e viram a realidade de seus habitats se transformar aos poucos.&nbsp;Pensando nisso, nós separamos uma lista com seis animais pré-históricos que conseguiram se adaptar a essa nova realidade e existem até hoje. Olha só!<h2>1. Barata</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/26/26095844454136.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Verdadeiras inimigas dos donos de casa, as baratas podem ser encontradas por qualquer canto do planeta. Entretanto, os registros mais antigos de fósseis mostram que essas grotescas criaturas existem há mais de 320 milhões de anos.Em contraponto aos seus ancestrais, as baratas de hoje possuem muito mais variações de padrão e de nervura das asas e dos espinhos nas patas.&nbsp;<h2>2. Dragão-de-komodo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/26/26095859407139.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Os dragões-de-komodo impressionam por serem a maior espécie de lagartos do mundo, localizados na região da Indonésia. Podendo alcançar 40 centímetros de altura, 3 metros de comprimento e até 166 kg, acredita-se que passou a se diferencias dos seus ancestrais há 4 milhões de anos.<h2>3. Tartaruga</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/26/26095931407141.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Ao contrário das espécies atuais, o ancestral das <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/108416-voce-sabe-por-que-algumas-borboletas-bebem-lagrimas-de-tartaruga.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tartarugas</a> não possuía uma carapaça unida a sua costelo — sendo o fóssil mais antigo datado para mais de 215 milhões de anos.&nbsp;De acordo com os pesquisadores, estima-se que as tartarugas tenham atravessado o &nbsp;período Jurássico sem dentes, quando acoplaram o casco à sua morfologia e se transformaram em cágados e tartarugas marinhas.<h2>4. Crocodilo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/26/26100001080143.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Predadores ferozes, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/103063-aprenda-um-jeito-facil-de-diferenciar-um-crocodilo-de-um-jacare.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crocodilos</a> são considerados os parentes mais próximos dos dinossauros no planeta. Apesar de terem evoluído há 84 milhões de anos, os ancestrais mais antigos da espécie habitaram a Terra há 230 milhões de anos. Desde então, eles sofreram poucas alterações na morfologia.<h2>5. Ocapi</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/26/26100034205144.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Naturais do nordeste da República Democrática do Congo, os ocapis são mamíferos com pernas listradas bem parecidas com as das zebras. Entretanto, é uma espécie bem mais próxima das <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/49184-conheca-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-as-girafas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">girafas</a> e pode chegar a medir 1,5 metro de altura, 2,5 metros de comprimento e pesar até 350 kg.&nbsp;Em risco de extinção, acredita-se que essa criatura tenha surgido no planeta há 11,5 milhões.<h2>6. Tubarão-Cobra</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/26/26100111971145.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Também chamados de tubarões-enguia, os tubarões-cobra fazem parte de uma espécie basicamente em extinção. Encontrado em grandes profundidades, esse animal pode medir até 2 metros de comprimento e considerado um dos animais mais antigos já encontrados vivos.No passado, fósseis com mais de 80 milhões de anos desta espécie já foram encontrados.&nbsp; </body>

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6 animais pré-históricos que existem até hoje

Imagem de Pesquisadores encontram fóssil de 3 criaturas se comendo no megacurioso

De acordo com arqueólogos, fóssil encontrado na Alemanha é amostra rara e valiosa de animais do passado interagindo entre si

<head></head><body>Em um artigo publicado na Swiss Journal of Palaeontology,&nbsp;uma equipe de pesquisadores alemães relatou um feito histórico para a arqueologia. Em um dos campos de escavação da Alemanha, os pesquisadores encontraram um intrigante fóssil de três animais se comendo — evidenciando uma relação de predador-presa.O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116507-fossil-de-pegadas-conta-a-historia-de-uma-jornada-pre-historica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fóssil</a>, que é composto por um crustáceo antigo, uma lula e um possível tubarão faminto, é uma rara representação de criaturas que viviam há 180 milhões de anos interagindo entre si. Na grande maioria das vezes, os restos fossilizados encontrados de milhões de anos são de animais por conta própria enquanto viviam solitários.<h2>Descoberta excitante</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/13/13084919183013.jpg" alt="(Fonte: Christian Klug/Divulgação)">(Fonte: Christian Klug/Divulgação)O fóssil encontrado nas redondezas do município de Holzmaden é descrito como proveniente do período Toarciano e foi descoberto por um "colecionador amador", que teria tropeçado por acaso em um achado absolutamente incrível. Dentro do campo da arqueologia, fósseis de animais interagindo foram encontrados interagindo em raras ocasiões.Na maioria das vezes, esse tipo de fóssil representa animais de uma mesma espécie ou no máximo duas espécies. Portanto, essa ocasião é bastante chamativa para os pesquisadores, já que os fósseis fornecem informações sobre as próprias criaturas, mas também sobre seus comportamentos e relações predatórias.Através das informações coletadas pela equipe de trabalho, o cenário mais provável para que a cena fossilizada tivesse acontecido seria a seguinte: a lula provavelmente agarrou o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115730-inseto-gigante-darth-vader-e-descoberto-nas-aguas-da-indonesia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crustáceo</a> - um animal pouco com uma lagosta ou caranguejo, mas que tinha "garras longas e finas" - e estava no meio de abri-lo para um banquete quando foi atacado por outro predador.<h2>Amostra de comportamento selvagem</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/13/13084656838011.webp" alt="(Fonte: Christian Klug/Divulgação)">(Fonte: Christian Klug/Divulgação)Os cientistas julgam ser possível que o terceiro animal no fóssil represente uma espécie de tubarão antigo, apesar de não haver certeza sobre o caso. Por outro lado, não importa qual criatura fosse, era poderosa o suficiente para morder a <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/98269-13-curiosidades-que-voce-nao-sabe-sobre-as-lulas-companheiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lula</a> e causar danos suficientes para feri-la fatalmente.A lula, gravemente ferida, mas potencialmente viva, foi levada para o fundo do mar e morreu com o crustáceo ainda em sua boca — ou pelo menos sua carcaça externa rígida. As probabilidades de tal cenário acontecer no oceano antigo podem não ter sido super raras.Predadores geralmente gostam de emboscar suas presas quando menos esperam, inclusive enquanto estão caçando para comer. No entanto, o fato da lula e do crustáceo terem caído no fundo do mar e terem se fossilizado no sedimento enquanto ainda estavam juntos é algo verdadeiramente marcante. Para os pesquisadores, essa é uma incrível oportunidade para aprendermos sobre o comportamento das criaturas antigas e como elas viviam.&nbsp;</body>

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Pesquisadores encontram fóssil de 3 criaturas se comendo

Imagem de Dinossauro noturno tinha visão e audição aguçadas, e era baixinho no megacurioso

Ao comparar a visão e a audição dos fósseis de dinossauros com as dos pássaros atuais, cientistas concluíram que o S. deserti era um caçador noturno

<head></head><body>Um estudo divulgado na última sexta-feira (7) pela revista Science apresentou evidências que contrariam uma premissa defendida pelos paleobiólogos: a de que os dinossauros eram predadores apenas diurnos. Após um estudo minucioso de <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crânios fossilizados</a>, os pesquisadores apontaram um dinossauro que viveu nos desertos da Mongólia há 65 milhões de anos, como um ativo caçador noturno.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Mick Ellison/American Natural History Museum&nbsp;" data-fonte-url="https://cdnbr1.img.sputniknews.com/img/07e5/05/07/17476405_0:0:1190:631_768x0_80_0_1_820131490e354f2a8858765350733a5e.jpg.webp"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/08/08212308486010.webp" alt="Fóssil do Shuvuuia deserti (Fonte: Mick Ellison/American Natural History Museum/Reprodução)">Fóssil do Shuvuuia deserti (Fonte: Mick Ellison/American Natural History Museum/Reprodução)O dinossauro Shuvuuia deserti era um terópode, o que o coloca na mesma família de três dedos do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118525-tiranossauro-rex-nao-era-tao-veloz-quanto-pensavamos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tiranossauro rex</a>. Porém, diferentemente do seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118292-novo-dinossauro-primo-do-t-rex-e-descoberto-na-argentina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">"primo" bombadão</a> de bracinhos curtos, o S. deserti era do tamanho de uma galinha doméstica com um esqueleto, no mínimo, bizarro: crânio de pássaro, braços musculosos de halterofilista com uma garra em cada mão, e pernas compridas iguais às de um papa-léguas.O principal autor da pesquisa, Jonah Choiniere, da Universidade de Witwatersrand na África do Sul, afirmou ao USA Today que, embora as habilidades de caçar à noite, cavar e correr sejam características comuns de animais nos desertos atuais, "é surpreendente ver todas elas combinadas em uma única espécie de dinossauro que viveu há mais de 65 milhões de anos".<h2>Metodologia da pesquisa</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;David J. Stang/Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://images.theconversation.com/files/399017/original/file-20210505-19-1imtqg9.jpg?ixlib=rb-1.1.0&amp;q=30&amp;auto=format&amp;w=600&amp;h=456&amp;fit=crop&amp;dpr=2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/08/08210505356000.jpg" alt="Crânio de coruja com grande anel escleral (Fonte/; David J. Stang/Wikimedia Commons)">Crânio de coruja com grande anel escleral (Fonte/; David J. Stang/Wikimedia Commons)O estudo permitiu analisar as similaridades entre a visão e a audição dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108977-de-acordo-com-cientistas-dinossauros-evoluiram-para-aves.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauros e dos pássaros</a>. Utilizando tomografias computadorizadas, os pesquisadores compararam o tamanho relativo dos olhos e ouvidos internos de cerca de 100 espécies de pássaros atuais e dinossauros extintos.Para avaliar a visão noturna, foram comparados os ossículos esclerais, uma espécie de anel que contorna as pupilas dos lagartos e das aves (e também dos seus ancestrais dinossauros). Muito desenvolvida, a pupila de S. deserti ocupava mais da metade de seu olho, muito parecida com a das lagartixas e dos bacuraus, ambos animais noturnos.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Shivan Parusnath/Wits University&nbsp;" data-fonte-url="https://images.theconversation.com/files/399020/original/file-20210505-19-62si2q.png?ixlib=rb-1.1.0&amp;q=30&amp;auto=format&amp;w=600&amp;h=338&amp;fit=crop&amp;dpr=2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/08/08210719686001.png" alt="Comparação das lagenas da coruja-das-torres e do S. deserti (Fonte: Shivan Parusnath/Wits University/Divulgação)">Comparação das lagenas da coruja-das-torres e do S. deserti (Fonte: Shivan Parusnath/Wits University/Divulgação)No estudo da audição, o órgão comparativo foi a lagena, o equivalente à cóclea humana nos répteis e nos pássaros. Descobriu-se que o Shuvuuia tinha uma lagena muito grande, do tamanho de outro caçador noturno, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/45464-5-fatos-interessantes-sobre-corujas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coruja-das-torres</a>, o que significa que o pequeno dinossauro era capaz de buscar suas presas na escuridão total.</body>

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Dinossauro noturno tinha visão e audição aguçadas, e era baixinho

Imagem de Crocodilos de chifres? Cientistas resolvem mistério após 150 anos no megacurioso

Após 150 anos de pesquisa, a ciência finalmente foi capaz de classificar os fósseis de crocodilo extinto

<head></head><body>Pesquisas feitas ao longo de quase 150 anos apontam que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111964-10-coisas-bizarras-sobre-os-repteis-crocodilianos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crocodilos</a> de chifres viveram na ilha de Madagascar até sua extinção. Neste ano, após muita controvérsia, cientistas finalmente anunciaram a resolução do mistério que ronda a espécie Voay robustus.Os estudos dos fósseis indicam que os animais viviam na ilha há 9 mil anos, mas foram extintos entre 1300 e 1400 anos atrás. Ao longo das pesquisas os répteis tiveram diversas classificações e foram relacionadas a muitas famílias, assim como não tinham uma definição clara sobre sua trajetória evolutiva.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/03/03105210872090.jpg" alt="(Fonte: Natural History Museum/Reprodução)">(Fonte: Natural History Museum/Reprodução)Descobertos em 1872, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117909-por-que-existem-poucos-fosseis-de-dinossauros-de-porte-medio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fósseis</a> dos répteis despertaram muita curiosidade pela característica peculiar de portarem chifres no crânio. Considerando o peso desses chifres, pesquisadores acreditam que eram fortes e musculosos.Evon Hekkala, associado ao Museu Americano de História Natural (AMNH) relatou: "Não temos esqueletos completos, mas eles não eram espetacularmente longos". O tamanho dos Voay robustus equivale ao crocodilo do Nilo. Em razão disso, por muito tempo foram equivocadamente classificados como espécies da mesma família.&nbsp;Depois de muitas pesquisas e o mapeamento genético através de DNA, foi possível determinar que o crocodilo de chifres é uma espécie única e não se relaciona às demais conhecidas na atualidade.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/03/03105715564097.jpg" alt="(Fonte: AMNH/Reprodução)">(Fonte: AMNH/Reprodução)Pesquisadores informaram que no mesmo período da extinção do Crocodilo de chifres, muitas outras espécies também desapareceram da ilha de Madagascar como os lêmures, pássaros-elefante, tartarugas gigantes e hipopótamos anões.Pesquisadores relacionam a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116729-quanto-tempo-uma-especie-leva-para-ser-extinta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">extinção da espécie</a> Voay robustus a diversos motivos, entre eles a chegada de humanos à ilha e períodos de clima muito seco. O clima mais árido pode ter contribuído para a proliferação do Crocodilo do Nilo, em detrimento da espécie com chifres.Os crocodilos do Nilo são os maiores predadores da ilha, considerados espécies invasoras. Enquanto algumas pesquisas defendem que eles teriam chegado em Madagascar há cerca de 300 anos, outras afirmam que teriam chegado na antiguidade e convivido com os crocodilos com chifres.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/03/03110010832099.jpg" alt="(Fonte: David Atkins/Pexels)">(Fonte: David Atkins/Pexels)A pesquisa sobre a evolução das espécies é muito importante, pois auxilia os cientistas a entender como os animais se desenvolveram ao longo das eras e qual capacidade de adaptação das espécies pode ser esperada no futuro.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:05:29.796Z

Crocodilos de chifres? Cientistas resolvem mistério após 150 anos

Imagem de Tiranossauro Rex não era tão veloz quanto pensávamos no megacurioso

Paleontólogos acreditam que o predador gigante caminhava a uma velocidade média similar à dos humanos

<head></head><body>O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118152-tiranossauro-rex-4-fatos-curiosos-sobre-o-terrivel-dinossauro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tiranossauro Rex</a> provavelmente não era tão veloz quanto as suas versões representadas no <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/103024-jurassic-park-x-realidade-veja-como-eram-5-dinos-que-aparecem-nos-filmes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cinema</a>. De acordo com um estudo publicado nessa quarta-feira (21) na revista Royal Society, o temido predador se movia a uma velocidade semelhante à de qualquer pessoa durante uma caminhada.Conduzida por paleontólogos da Universidade Livre de Amsterdã, na Holanda, a pesquisa se baseou nos movimentos da cauda do <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/70369-voce-bebe-xixi-de-dinossauro-todos-os-dias-e-nao-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauro</a> para calcular a velocidade do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118292-novo-dinossauro-primo-do-t-rex-e-descoberto-na-argentina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">T-Rex</a>. Para tanto, eles usaram o fóssil de um animal adulto, com 12 metros de comprimento, que fica exposto em um museu holandês.Depois de reconstituir digitalmente o gigante do Cretáceo, os pesquisadores remodelaram a movimentação da sua cauda e mediram o comprimento dos rastros deixados em trilhas fossilizadas, criando um modelo biomecânico. A partir daí, bastou fazer essa versão 3D do animal “caminhar” e realizar as medições, multiplicando a frequência do passo pelo seu comprimento.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/23/23161715289355.gif" alt="(Fonte: Live Science/Reprodução)">(Fonte: Live Science/Reprodução)Após a reconstituição, os pesquisadores puderam estimar a velocidade do Tiranossauro Rex: 4,6 km/h, em média. Dependendo de alguns movimentos específicos da cauda, ele podia chegar a até 5,9 km/h, mesmo assim bem mais lento do que estudos anteriores sugeriram, usando outros métodos, indicando uma velocidade em torno de 16 km/h ao caminhar.<h2>Economizando energia</h2>Segundo o paleontólogo da Universidade Livre de Amsterdã Pasha van Bijlert, a cauda do predador pesava cerca de 1 tonelada e balançava levemente para cima e para baixo durante os passos, sendo a responsável por ditar o ritmo da caminhada do animal.À medida que ela balançava, o T-Rex armazenava e liberava <a href="https://www.megacurioso.com.br/energia/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">energia</a> por meio de ligamentos elásticos. E quando a cauda atingia a ressonância (frequência natural), permitia ao dinossauro se movimentar bastante e fazendo o mínimo de esforço, de acordo com o autor principal do estudo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/23/23161816547356.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Como se tratava de um animal grande e extremamente pesado (um adulto tinha 3,6 metros de altura e pesava de 5 a 7 toneladas), ele precisava economizar energia para cobrir grandes distâncias em busca de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117602-cientistas-explicam-como-aranhas-conseguem-erguer-grandes-presas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">presas</a>. E os pesquisadores acreditam que o mecanismo descoberto e a velocidade média de caminhada ofereciam tal benefício a ele.O próximo passo é descobrir a velocidade de corrida do T-Rex, com a equipe de Bijlert utilizando o modelo de cauda flexível para efetuar os novos cálculos.</body>

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Tiranossauro Rex não era tão veloz quanto pensávamos

Imagem de Como dinos com pescoços maiores que os das girafas voavam? no megacurioso

Um novo estudo revelou, através da tomografia computadorizada, aspectos da paleobiologia dos pterossauros até agora desconhecidos

<head></head><body>Quando chamamos às vezes os dinossauros de “<a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/63140-descoberta-na-china-nova-especie-de-dinossauro-com-pescoco-comprido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pescoçudos</a>”, não estamos exagerando, pois, quando se trata de pescoço, nenhum animal moderno, nem mesmo a girafa, foi capaz de superar os ancestrais <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/211870-titanossauro-antigo-mundo-encontrado-argentina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">saurópodes</a>, como o diplódoco, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/58785-conheca-o-braquiossauro-o-dinossauro-girafa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">braquiossauro</a> e o apatossauro, cujos pescoços chegavam a atingir 11 metros de comprimento. &nbsp;Um novo estudo, publicado na semana passado na revista científica iStock, chama a atenção para um dos animais pré-históricos de pescoço longo mais enigmáticos até agora: os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114296-voo-dos-pterossauros-pode-resolver-problemas-modernos-da-aviacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pterossauros azhdarchid</a>, répteis voadores de 12 metros de envergadura com pescoços mais longos do que os das nossas girafas. A questão é: como eles conseguiam voar e manter suas cabeças erguidas com esses pescoções?O artigo revelou, através da tomografia computadorizada de raios-X, aspectos fundamentais da paleobiologia até então pouco conhecidos: uma microarquitetura interna complexa para vértebras cervicais hiperalongadas e tridimensionalmente preservadas do Alanqasp, o pterossauro azhdarchid do cretáceo.<h2>Os mistérios dos pterossauros azhdarchid</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/21/21174033546000.jpg" alt="Fonte: Davide Bonadonna/Reprodução">Fonte: Davide Bonadonna/ReproduçãoHá 237 milhões de anos, no final do período <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115857-cientistas-descobrem-indicios-de-hibernacao-ha-milhoes-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Triássico</a>, um grupo de répteis terrestres começou a voar. Eram os pterossauros, a princípio criaturas pequenas com envergaduras em torno de dois metros. No entanto, já em pleno Cretáceo, entre 145 a 66 milhões de anos atrás, esses bichos passaram por mutações que lhes permitiram alcançar envergaduras de mais de nove metros.Um problema que se coloca para animais voadores, principalmente com esse tamanho, é a dificuldade de manter a cabeça erguida quando esta se encontra no final de um pescoço muito longo. Além das tensões aplicadas às vértebras para suportar o peso da cabeça, há que se considerar o peso adicional de qualquer presa que o animal captura, e o estresse aplicado ao crânio pela força dos ventos.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;David Martill&nbsp;" data-fonte-url="https://images.theconversation.com/files/394738/original/file-20210413-23-rzlj8q.jpg?ixlib=rb-1.1.0&amp;q=30&amp;auto=format&amp;w=600&amp;h=394&amp;fit=crop&amp;dpr=2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/21/21175442557005.jpg" alt="Vértebra do pterossauro (Fonte: David Martill/Divulgação)">Vértebra do pterossauro (Fonte: David Martill/Divulgação)Se, em animais terrestres, essas questões são resolvidas através do adensamento dos ossos, nos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117082-elo-perdido-explica-surgimento-dos-primeiros-dinossauros-voadores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">animais voadores</a> não há como adicionar peso extra. No caso dos pterossauros, os cientistas descobriram que os ossos desses animais se tornaram extremamente finos, além de preenchidos com bolsas pneumáticas.Os pesquisadores também perceberam que eles tinham um tubo neural (que carrega a medula espinhal) dentro da vértebra em vez de por cima dela. Essa estrutura fantástica, inédita na natureza, transferia a tensão externa da vértebra para o tubo neural interno, permitindo a captura de presas pesadas sem riscos ao esqueleto cervical, e sem aumento da sua massa.</body>

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Como dinos com pescoços maiores que os das girafas voavam?

Imagem de Empresa acha fósseis de dinossauros durante obra em rodovia em SP no megacurioso

Escavação para galeria de escoamento de água revelou pedaços de ossos, dentes e escamas do Período Cretáceo

<head></head><body>A EixoSP, concessionária de rodovias responsável por mais de 1,2 mil km de estradas no estado de São Paulo, encontrou por acidente fósseis de <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauros</a> enquanto realizava uma obra.A descoberta aconteceu enquanto uma nova galeria para escoamento de água das chuvas era construída em uma estação de pedágio da SP-294, também conhecida como Comandante João Ribeiro de Barros, na região entre os municípios de Irapuru e Pacaembu.<h2>Sem querer</h2>As obras estavam a uma profundidade de 20 metros quando os trabalhadores da Eixo SP perceberam a presença de fragmentos de ossos e outros elementos incomuns. No mesmo momento, todas as operações foram paralisadas para que especialistas fossem consultados. Após receberam fotos do material, eles rapidamente foram ao local avaliar melhor o material.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/19/19082433217009.jpg" alt="Algumas das descobertas da escavação.">Algumas das descobertas da escavação.A equipe de pesquisadores foi liderada pelo paleontólogo Fabiano Vidoi Iori e pelo biólogo Leonardo Paschoa, que fazem parte do Museu de Paleontologia Pedro Candolo, que fica na cidade de Uchoa-SP.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/19/19082514341011.jpg" alt="Parte das obras na lateral da rodovia.">Parte das obras na lateral da rodovia.Durante 15 dias, eles avaliaram a descoberta em uma área isolada, até escavarem e levarem o material para análises mais precisas.<h2>O que foi descoberto?</h2>De acordo com os especialistas, o solo abrigava "dezenas de fragmentos" de ossos de titanossauros, dinossauros herbívoros com longos pescoços que podiam chegar a 20 metros de altura, além de dentes de abelissaurídeos, que eram predadores bípedes.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/19/19082454013010.jpg" alt="Dentes e garras que estavam sob o solo.">Dentes e garras que estavam sob o solo.Outras descobertas incluem &nbsp;ossos, escamas e dentes de crocodiliformes, algumas escamas de peixes não identificados e restos de cascos e esqueletos de cágados. Por causa dessa diversidade, especula-se que a região já foi formada por rios e lagos no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117909-por-que-existem-poucos-fosseis-de-dinossauros-de-porte-medio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Período Cretáceo</a>, datado de 85 milhões de anos atrás.Os fósseis descobertos serão expostos no Museu de Paleontologia de Uchoa quando o espaço for devidamente reaberto, após flexibilizações de medidas de distanciamento social por causa da pandemia da covid-19.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/19/19082602716012.jpg" alt="Até uma retroescavadeira foi usada para ajudar a liberar o solo.">Até uma retroescavadeira foi usada para ajudar a liberar o solo.Além disso, eles serão estudados para melhor avaliar que <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/98956-13-curiosidades-incriveis-sobre-dinossauros.htm]" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espécies de dinossauros</a> são aquelas e se todas já estão devidamente catalogadas. Os pesquisadores estão especialmente empolgados com as estruturas cranianas encontradas, já que elas podem trazer respostas sobre que animais habitavam o local em períodos remotos.&nbsp;Outros materiais, que foram identificados como fezes fossilizadas, podem trazer respostas sobre hábitos alimentares das espécies.</body>

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Empresa acha fósseis de dinossauros durante obra em rodovia em SP

Imagem de Mary Anning: a caçadora de fósseis esquecida pela ciência no megacurioso

Mary Anning trouxe importantes conquistas para a Ciência no século XIX, mas raramente recebia os créditos por suas descobertas

Durante o s&eacute;culo XIX, a exploradora Mary Anning foi um dos nomes mais importantes da Ci&ecirc;ncia, considerando sua ampla contribui&ccedil;&atilde;o nas pesquisas sobre f&oacute;sseis. Por&eacute;m, suas conquistas ganharam reconhecimento apenas d&eacute;cadas depois, visto que o ambiente amplamente mis&oacute;gino e a dificuldade de uma mulher se expressar como refer&ecirc;ncia na &aacute;rea impediram-na de levar cr&eacute;dito pelas pesquisas autorais.
Com uma inf&acirc;ncia pobre, Mary Anning (1799-1847) e seu pai trabalhavam vasculhando os penhascos em busca de f&oacute;sseis e outros objetos valiosos nas proximidades do litoral de Lyme Regis, em West Dorset, Inglaterra. Desde cedo, a jovem acreditava que essas riquezas poderiam ser sua principal forma de sustento, ent&atilde;o ela se dedicou a identificar tesouros raros, estudando geologia e anatomia para compreender o valor de seus achados.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/05/05174526272273.jpg" alt="(Fonte: Museu de Hist&oacute;ria Natural - Wikimedia Commons / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Museu de Hist&oacute;ria Natural - Wikimedia Commons / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em 1810, com a morte de seu pai, Mary se entregou totalmente &agrave; ca&ccedil;a de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118067-misterioso-fossil-de-tubarao-com-asas-e-descoberto-no-mexico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">f&oacute;sseis</a> e passou a trabalhar vorazmente para poder sustentar sua fam&iacute;lia e pagar suas d&iacute;vidas. Certo dia, enquanto caminhavam pela praia, ela e o irm&atilde;o encontraram um esqueleto que se estendia por pouco mais de 17 metros de comprimento &mdash; um monstro que viveu h&aacute; 200 milh&otilde;es de anos. O achado seria uma alavanca para a carreira da mulher e os cientistas da &eacute;poca entraram em contato para discutir sobre "a criatura mais incr&iacute;vel j&aacute; descoberta".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/05/05174639820275.jpg" alt="(Fonte: Ernst Haeckel - Wikimedia Commons / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Ernst Haeckel - Wikimedia Commons / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Por&eacute;m, apesar de ter sido a respons&aacute;vel por encontrar os restos do "lagarto-peixe", a jovem ca&ccedil;adora n&atilde;o demorou a ser deixada de lado nas discuss&otilde;es acad&ecirc;micas. Seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118158-atletas-transexuais-devem-ser-proibidos-de-competir-com-pessoas-cisgenero.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">g&ecirc;nero</a> e classe social contribu&iacute;ram para que n&atilde;o recebesse cr&eacute;dito algum pelo seu conhecimento sobre os f&oacute;sseis, e sequer participasse da Sociedade Geol&oacute;gica de Londres, que n&atilde;o aceitava o ingresso de mulheres.
<h2>Reconhecimento tardio</h2>
Apesar de ter continuado com mais descobertas ap&oacute;s a identifica&ccedil;&atilde;o dos ossos gigantes e se arriscando para chegar nos locais de interesse mais remotos, seus trabalhos diminu&iacute;ram consideravelmente ap&oacute;s ser diagnosticada com c&acirc;ncer de mama. Por falta de oportunidades e por sofrer com a misoginia, a paleont&oacute;loga s&oacute; teve um &uacute;nico artigo publicado em vida, que apareceu na Magazine of Natural History, em 1839.
Quase 200 anos depois, seu trabalho volta a ser evidenciado nos grandes centros acad&ecirc;micos, o que lhe rendeu at&eacute; mesmo uma classifica&ccedil;&atilde;o na lista das dez mulheres brit&acirc;nicas que mais influenciaram a Hist&oacute;ria da Ci&ecirc;ncia segundo a Royal Society, em 2010. O resultado foi alcan&ccedil;ado por anos de luta, insist&ecirc;ncia e participa&ccedil;&atilde;o igualit&aacute;ria, que mesmo lhe rendendo status importante na Sociedade Geol&oacute;gica de Londres no final de sua vida, n&atilde;o foi suficiente para coloc&aacute;-la nos livros de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/118218-6-historias-em-quadrinhos-que-tambem-servem-para-estudar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hist&oacute;ria</a>.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/05/05174735555276.jpg" alt="(Fonte: Mary Anning - Wellcome Collection / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Mary Anning - Wellcome Collection / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Entre seus principais achados, destacam-se o primeiro dos dois esqueletos completos de um plesiossauro, o primeiro esqueleto de um pterossauro fora do territ&oacute;rio alem&atilde;o e importantes peixes f&oacute;sseis. Al&eacute;m disso, suas observa&ccedil;&otilde;es foram essenciais nos estudos das "pedras de bezoar", antigas fezes fossilizadas.
"O mundo usou-me t&atilde;o maliciosamente que eu temo que ele fez-me suspeitar de todos", escreveu a pesquisadora em uma de suas cartas.

Dinossauros e Fósseis

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