Imagem de Fóssil de baleia ancestral de 4 patas é encontrado no Egito no megacurioso

Datada de 43 milhões de anos, espécie de baleia chamou a atenção de especialistas por ter um crânio similar ao de Anúbis, o deus dos Mortos

Cientistas do Centro de Paleontologia de Vertebrados da Universidade de Alman&ccedil;ora (MUVP), confirmaram que o f&oacute;ssil descoberto na depress&atilde;o de Fayum, localizada no deserto ocidental do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118257-mumias-egipcias-desfilam-pelas-ruas-do-cairo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Egito</a>, trata-se do registro de uma baleia ancestral pertencente ao grupo Protocetidae, que viveu a cerca de 43 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s. Segundo estudo publicado no Proceedings of the Royal Society B, na &uacute;ltima quarta-feira (25), o animal era h&iacute;brido e tinha quatro patas.
Apelidada de Phiomicetus anubis pela semelhan&ccedil;a do cr&acirc;nio com o de An&uacute;bis, antigo deus dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117408-tumba-achada-no-egito-tinha-jogo-de-tabuleiro-e-livro-dos-mortos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mortos</a> eg&iacute;pcio, a baleia pesava cerca de 600 quilos e se estendia por tr&ecirc;s metros de comprimento, marcando a transi&ccedil;&atilde;o da esp&eacute;cie da terra para o mar. Segundo os pesquisadores, o anf&iacute;bio com dimens&otilde;es colossais era um dos grandes predadores do Eoceno, segunda &eacute;poca da Era Cenozoica e compreendida entre 56 e 34 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, e possivelmente representa o Protocetidae mais primitivo j&aacute; conhecido na &Aacute;frica.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/30/30092754093033.jpg" alt="(Fonte: Reuters / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Reuters/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
&ldquo;O Phiomicetus anubis &eacute; uma nova esp&eacute;cie de baleia e uma descoberta de destaque para a paleontologia eg&iacute;pcia e africana&rdquo;, disse o autor do estudo, Abdullah Gohar, em entrevista &agrave;&nbsp;Reuters.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/30/30093142359038.jpg" alt="(Fonte: Reuters / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Reuters/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Apesar de ser uma regi&atilde;o des&eacute;rtica, a depress&atilde;o de Fayum &eacute; ber&ccedil;o de verdadeiras rel&iacute;quias e se consagra como palco rico em f&oacute;sseis, com registros que &ldquo;variam de baleias semiaqu&aacute;ticas como crocodilos a baleias gigantes totalmente aqu&aacute;ticas&rdquo;, conforme o coautor Mohamed Sameh, da Ag&ecirc;ncia Eg&iacute;pcia de Assuntos Ambientais.
<h2>Caso antigo de baleia de quatro patas</h2>
Em 2011, paleont&oacute;logos descobriram, no Peru, o primeiro registro f&oacute;ssil de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118694-conheca-os-estranhos-ancestrais-terrestres-das-baleias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">baleia</a> de quatro patas, p&eacute;s palmados e cascos, datada de 43 milh&otilde;es de anos assim como&nbsp;P. anubis. O achado, pioneiro na categoria, abriu espa&ccedil;o para estudos sobre a origem desses animais, sendo especulado que seu surgimento se deu ainda na mesma &eacute;poca geol&oacute;gica, por&eacute;m h&aacute; cerca de 50 milh&otilde;es de anos e no continente asi&aacute;tico.
No momento, especialistas seguem analisando o panorama da evolu&ccedil;&atilde;o das baleias primitivas na &Aacute;frica, enquanto levantam quest&otilde;es sobre ecossistemas antigos e a coexist&ecirc;ncia da esp&eacute;cie no Egito.

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Fóssil de baleia ancestral de 4 patas é encontrado no Egito

Imagem de Fóssil de pterossauro apreendido é o mais completo do Brasil no megacurioso

Espécie achada na Região Nordeste permitiu novas descobertas

Em 2013, uma opera&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal na regi&atilde;o de Santos, litoral de S&atilde;o Paulo, conseguiu apreender um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118739-pesquisadores-encontram-fossil-de-3-criaturas-se-comendo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">f&oacute;ssil de pterossauro&nbsp;</a>descoberto no Cear&aacute;. Agora, especialistas brasileiros divulgaram as descobertas sobre o achado arqueol&oacute;gico, um dos mais bem preservados e completos exemplares do g&ecirc;nero Tapejara j&aacute; encontrados no Brasil.&nbsp;
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: &nbsp;Julius Csotonyi/Super Interessante/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)&nbsp;" data-fonte-url="https://super.abril.com.br/ciencia/cientistas-do-museu-nacional-participam-da-descoberta-de-novo-pterossauro/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/26/26225244919046.jpg" alt="(Fonte: &nbsp;Julius Csotonyi/Super Interessante/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: &nbsp;Julius Csotonyi/Super Interessante/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Segundo o paleont&oacute;logo Victor Beccari (Universidade de S&atilde;o Paulo), principal autor da an&aacute;lise do f&oacute;ssil chamado&nbsp;Tupandactylus navigans, a esp&eacute;cie j&aacute; havia sido estudada e descrita em 2003. Por&eacute;m, na &eacute;poca, os pesquisadores tinham apenas o cr&acirc;nio do bicho para as pesquisas. A descri&ccedil;&atilde;o da nova <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110799-os-cientistas-tem-um-truque-bem-curioso-para-diferenciar-fosseis-de-rochas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esp&eacute;cie do r&eacute;ptil voador</a>, feita por Beccari, foi publicada no peri&oacute;dico eletr&ocirc;nico Public Library of Science (PLOS), no &uacute;ltimo dia 25 de agosto.&nbsp;
<h2>Novas descobertas</h2>
Com esse exemplar, muita coisa nova foi descoberta. Conforme a descri&ccedil;&atilde;o feita por Beccari e sua equipe, apesar de ser um animal alado essa esp&eacute;cie de pterossauro ficava a maior parte do tempo no ch&atilde;o.
Outro detalhe importante revelado pelo f&oacute;ssil analisado pelos especialistas da USP &eacute; que a crista enorme, o tamanho das asas e sua propor&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o aos membros inferiores, tornava muito dif&iacute;cil as chances do animal conseguir voar por longas dist&acirc;ncias.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Folha/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)&nbsp;" data-fonte-url="https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2021/08/fossil-de-pterossauro-confiscado-do-trafico-e-um-dos-mais-bem-preservados-da-especie.shtml"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/26/26230742624053.jpg" alt="O f&oacute;ssil &eacute; formado por seis placas de pedra que, juntas, incluem cr&acirc;nio e esqueleto do bicho" />O f&oacute;ssil &eacute; formado por seis placas de pedra que, juntas, incluem cr&acirc;nio e esqueleto do bicho.
Segundo o paleont&oacute;logo, no lugar de um r&eacute;ptil com voo elegante e pouso imponente, a conclus&atilde;o a que se chegou &eacute; de que o animal que viveu h&aacute; mais de 100 milh&otilde;es de anos era um tanto desengon&ccedil;ado.
A cabe&ccedil;a desse pterossauro era enorme, o pesco&ccedil;o bem comprido, a perna maior do que se pensava e as asas menores. Para Beccari, essas caracter&iacute;sticas indicam que o r&eacute;ptil evitava voar, a n&atilde;o ser para fugir de seus predadores, mesmo considerando os seus 3 metros de envergadura.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/26/26232440344063.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica de como teria sido o pterossauro descoberto no nordeste" />Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica de como teria sido o pterossauro descoberto no Nordeste.
J&aacute; a crista identificada nesse f&oacute;ssil parece n&atilde;o ter nenhuma rela&ccedil;&atilde;o com a sua capacidade de voar, mas sim com a vida sexual, uma esp&eacute;cie de atrativo ou recurso para chamar a aten&ccedil;&atilde;o das f&ecirc;meas.
<h2>Hist&oacute;rico dos pterossauros</h2>
Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116507-fossil-de-pegadas-conta-a-historia-de-uma-jornada-pre-historica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">f&oacute;sseis mais antigos</a> de pterossauros datam de 210 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s. At&eacute; hoje, mais de 1 mil esp&eacute;cies foram estudadas e descritas. Esses animais se espalharam pelo planeta h&aacute; cerca de 145 milh&otilde;es de anos entre o per&iacute;odo Tri&aacute;ssico e Cret&aacute;ceo, mas desapareceram a 66 milh&otilde;es de anos.&nbsp;

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Fóssil de pterossauro apreendido é o mais completo do Brasil

Imagem de Embrião fossilizado é encontrado em ovo de tartaruga pré-histórica no megacurioso

Descoberta feita por fazendeiro em Henan (China) sugere a existência de uma tartaruga com dimensões humanas no Cretáceo

Em 2018, um fazendeiro da prov&iacute;ncia de Henan (China) encontrou uma caixa com peda&ccedil;os arredondados de rocha, e isso imediatamente atraiu a aten&ccedil;&atilde;o de cientistas, que passaram os anos seguintes estudando uma curiosa esfera de pedra no formato de bola de bilhar. Agora, finalmente, os resultados das pesquisas foram revelados, e a Universidade de Geoci&ecirc;ncias da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119681-elefantes-chineses-voltam-para-casa-apos-jornada-de-500-km.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">China</a> informou que a rocha &eacute;, na verdade, o ovo de uma tartaruga gigante extinta e cont&eacute;m os restos embrion&aacute;rios de um filhote do Cret&aacute;ceo.
Segundo o estudo dos especialistas Fenglu Han e Haishui Jiang publicado na revista Proceedings of the Royal Society B na &uacute;ltima quarta-feira (18), o f&oacute;ssil pertence a um grupo extinto de tartarugas terrestres da fam&iacute;lia Nanhsiungchelyidae, caracterizada por atingir tamanhos colossais e andar pela Terra h&aacute; aproximadamente 145 milh&otilde;es de anos. As an&aacute;lises do ovo estimaram que a tartaruga era excepcionalmente grande e tinha um casco capaz de atingir at&eacute; 1,5 metro de di&acirc;metro, sendo um dos maiores esp&eacute;cimes da era geol&oacute;gica em quest&atilde;o e da fam&iacute;lia de animais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/20/20104458177067.png" alt="(Fonte: Yuzheng Ke - Live Science / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Yuzheng Ke &mdash; Live Science/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em rela&ccedil;&atilde;o ao embri&atilde;o, paleont&oacute;logos acreditam que seja da esp&eacute;cie Yuchelys nanyangensis, de aproximadamente 90 milh&otilde;es de anos, que estava contido em um ovo r&iacute;gido que mede entre 5,4 cent&iacute;metros e 5,9 cent&iacute;metros de di&acirc;metro. A an&aacute;lise conseguiu determinar, de forma in&eacute;dita, uma descri&ccedil;&atilde;o e a taxonomia de um embri&atilde;o de tartaruga ainda dentro do ovo e foi realizada em uma microtomografia computadorizada que utilizou raios X para explorar o interior rochoso do f&oacute;ssil. Em seguida, os pesquisadores encontraram um grupo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/119671-tiktoker-exibe-bizarra-colecao-de-ossos-humanos-isso-e-legal-ou-crime.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ossos</a> desarticulados e conseguiram reconstruir a imagem, moldando virtualmente um pequeno esqueleto.&nbsp;
<h2>A resist&ecirc;ncia da casca de ovo</h2>
Apesar de a estrutura embrion&aacute;ria ser parecida &agrave; de tartarugas modernas, com as costelas achatadas, o maxilar da cria apresentou semelhan&ccedil;as aos das tartarugas da fam&iacute;lia Nanhsiungchelyidae, devido &agrave; forma parcialmente quadrada e &agrave; presen&ccedil;a de serrilhados na extremidade posterior. Por&eacute;m, o que mais chamou a aten&ccedil;&atilde;o dos pesquisadores foi a casca robusta do ovo, que difere das cascas finas tradicionais com seus quase 2 mil&iacute;metros de espessura (quatro vezes maior que a dos ovos das tartarugas-gigantes-de-gal&aacute;pagos).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/20/20104015302063.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Especula-se que o prop&oacute;sito da resist&ecirc;ncia era um mecanismo de adapta&ccedil;&atilde;o ao clima &aacute;rido, j&aacute; que uma casca espessa conseguiria limitar o extravasamento de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119649-e-verdade-que-a-agua-faz-diferenca-no-sabor-da-cerveja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&aacute;gua</a> para o meio externo. Al&eacute;m disso, poderia evitar quebras e danos, dando prote&ccedil;&atilde;o a choques caso as tartarugas cavassem profundamente o solo.
Considerado uma mina de ouro para os estudos de comportamentos e h&aacute;bitos pr&eacute;-hist&oacute;ricos, o ovo foi determinante para a identifica&ccedil;&atilde;o de outros ninhos em &aacute;reas remotas e espera-se que passe a estimular a comunidade cient&iacute;fica a desvendar a vida de criaturas curiosas e trabalhar com qualidade os f&oacute;sseis de tartarugas.

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Embrião fossilizado é encontrado em ovo de tartaruga pré-histórica

Imagem de Maior dinossauro do mundo teria dobro do tamanho previsto no megacurioso

Estudos apontam que mítico titanossauro poderia ser duas vezes maior que o patagotitan, anteriormente visto como o maior dinossauro entre todos

<head></head><body>Durante os últimos anos, o Museu Field de História Natural, em Chicago (Estados Unidos), passou a conquistar a atenção de múltiplos visitantes pela exibição de um exemplar único: um incrível esqueleto de patagotitan, um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117410-primeiro-anus-de-dinossauro-preservado-e-encontrado-na-china.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauro</a> saurópode de 100 milhões de anos que seria do tamanho de uma baleia azul, mais alto que uma girafa e mais pesado que um elefante.Desde 2014, quando se tornou um verdadeiro monumento histórico, o patagotitan passou a ser considerado o maior animal já visto na Terra. Entretanto, esse dado parece estar incorreto. De acordo com um novo estudo utilizando cálculos de medição de massa em dinossauros, outras criaturas da mesma família poderiam ser ainda maiores.<h2>Dinossauro colossal</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/19/19104448943078.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Segundo o modelo criado pelo pesquisador independente Gregory Paul, proveniente de Baltimore, os patagotitans passavam longe de contestar o título de maior animal do mundo. Estimativas aponta que os titanossauros, outros membros dos saurópodes, eram pelo menos duas vezes mais massivos.&nbsp;Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros/23156-dinossauros-flatulentos-podem-ter-provocado-o-aquecimento-global.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">saurópodes&nbsp;</a>apareceram pela primeira vez no fim do período Triássico ou no começo do período Jurássico, cerca de 200 milhões de anos atrás. Até 1980, quando os primeiros animais da família foram <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103620-este-provavelmente-foi-o-maior-dinossauro-que-ja-caminhou-sobre-a-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desenterrados na Argentina</a>, pouquíssimo se sabia sobre a estrutura corporal e tamanho real dos saurópodes.Desde 2013, entretanto, a descoberta de mais ossos na província de Chubut, na Patagônia, tem ajudado a desvendar mais informações sobre os incríveis titanossauros. "Agora estamos obtendo material esquelético suficiente para algumas boas reconstruções", afirmou Paul.<h2>Modelos de argila</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/19/19104537163079.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Há alguns meses, Gregory Paul decidiu publicar sua estimativa mais recente sobre o tamanho dos saurópodes. Utilizando modelos de 30 cm feitos de argila, o pesquisador passou a estipular o tamanho das criaturas através do volume de água necessário para a criação da amostra e depois começou a ranqueá-los.Futalognkosaurus pesariam em torno de 29 toneladas e os dreadnoughtus teriam algo em torno de 31 toneladas. O patagotitan, entretanto, era muito mais pesado e pesava algo em torno de 50 e 55 toneladas. Essas estimativas estão muito próximas de outros estudos recentes utilizando modelos computadorizados criados por software.Segundo essas estimativas, o dinossauro Amphicoelias fragillimus,&nbsp;descoberto pela primeira vez em 1878 pelo cientista Edward Cope, teria massa corporal entre 80 e 120 toneladas, fazendo com que fosse duas vezes maior que o "maior" dinossauro do mundo.&nbsp;Apesar de ainda existirem reticências no meio científico sobre a possibilidade de erros utilizando esses modelos de análise para a medição de tamanho em fósseis, o estudo criado por Paul abre uma boa brecha para imaginarmos que criaturas ainda mais colossais já habitaram o planeta no passado.&nbsp;</body>

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Maior dinossauro do mundo teria dobro do tamanho previsto

Imagem de Osso de maxilar de 1,5 mil anos revela lêmure do tamanho de gorila no megacurioso

A partir de análises morfológicas e isotópicas de um osso de maxilar, foi possível reconstruir biologia e ecologia de um lêmure gigante

<head></head><body>Quem é fã do Rei Julian, do filme Madagascar, sabe que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107057-8-fatos-incriveis-sobre-lemures.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os lêmures</a> são pequenos primatas fofos um pouco maior do que ratos. A menor espécie, os lêmures-ratos têm entre 23 a 29 cm de altura, e peso até 60 g, o que torna esse bichinho o menor primata vivo. Mas há outras espécies, como os indris, com 64-72 cm, que podem atingir os 10 kg.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/13/13190539976472.jpg" alt="Fonte: American Museum of Natural History/Reprodução">Fonte: American Museum of Natural History/ReproduçãoAgora, uma pesquisa publicada no mês passado (29), na revista científica Proceedings of The National Academy of Sciences (PNAS), dos EUA, descreve um lêmure do tamanho de um gorila, abrindo caminho pela floresta de Madagascar e mastigando folhas. O estudo que comprovou que pelo menos 17 desses lêmures gigantes vagaram pela ilha africana, com alguns pesando cerca de 160 kg.Porém, com a chegada dos seres humanos à ilha, veio junto a destruição, e os lêmures gigantes simplesmente desapareceram. As razões dessa extinção permaneceram misteriosas, mas sabe-se que há cerca de 500 anos, nenhum espécime sobreviveu. Conseguir pistas para a reconstrução dessas vidas é uma tarefa difícil, devido à dificuldade de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119247-teste-de-dna-o-que-eles-podem-dizer-sobre-voce.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">preservação de DNA</a> em ambientes tropicais.<h2>Como os cientistas comprovaram a existência dos lêmures gigantes?</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;George Perry/Universidade de Antananarivo&nbsp;" data-fonte-url="https://www.futurity.org/wp/wp-content/uploads/2021/07/giant-lemurs-genome-fossilized-jawbone-1600.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/13/13185729888461.jpg" alt="Fonte: George Perry/Universidade de Antananarivo&nbsp;">Fonte: George Perry/Universidade de Antananarivo&nbsp;Atualmente, os avanços na capacidade de ler DNA antigo, a partir de análises morfológicas e isotópicas de “subfósseis” esqueléticos, permitiram reconstruir parte da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114292-lemures-machos-usam-perfume-natural-para-atrair-femeas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">biologia e da ecologia</a> de um lêmure gigante que pode ter caído em uma caverna ou buraco, perto da costa sul de Madagascar, há quase 1,5 mil anos.Porém, o único elemento disponível para os pesquisadores foi um maxilar, armazenado na Universidade de Antananarivo de Madagascar. Ainda assim, os vestígios de DNA presentes no fóssil foram o bastante para que a equipe, liderada por George Perry e Stephanie Marciniak, reconstruísse <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/218858-cientistas-alegam-ter-concluido-sequenciamento-genoma-humano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o genoma</a> nuclear de um dos maiores exemplares de lêmure gigante, o Megaladapis edwardsi.Depois que o genoma da criatura foi inteiramente sequenciado, os pesquisadores conseguiram compará-lo aos genomas de 47 outras espécies de vertebrados vivos, aí incluídos cinco tipos de lêmures modernos. Comparando o lêmure gigante aos seus parentes próximos, foi possível observar suas semelhanças genéticas com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118030-lemures-sentem-o-cheiro-de-frutas-a-15-metros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esses herbívoros</a>.</body>

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Osso de maxilar de 1,5 mil anos revela lêmure do tamanho de gorila

Imagem de 6 exposições sensacionais em museus pelo planeta no megacurioso

Conheça um pouco mais sobre os acervos de alguns dos museus mais impressionantes da atualidade

Os museus s&atilde;o as formas mais concretas de se desenvolver um contato pr&oacute;ximo entre as gera&ccedil;&otilde;es atuais e a antiguidade, e v&aacute;rios deles s&atilde;o verdadeiros santu&aacute;rios de rel&iacute;quias que abrigam pinturas, esculturas, registros f&oacute;sseis, documentos e muito mais, apresentando as fascinantes narrativas dos antepassados em tours guiados que se caracterizam como extremamente valiosos.
Conhe&ccedil;a abaixo alguns dos mais maravilhosos museus espalhados pelo planeta e veja alguns detalhes em v&iacute;deos sobre as exposi&ccedil;&otilde;es presentes em cada um deles.
<h2>1. "Tempo Profundo", no Museu Nacional de Hist&oacute;ria Natural, Estados Unidos</h2>
<iframe width="634" height="356" src="https://www.youtube.com/embed/tc9CDwitxtE" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Em um sal&atilde;o de 31 mil metros quadrados, a exposi&ccedil;&atilde;o Tempo Profundo leva o p&uacute;blico em um verdadeiro passeio pela hist&oacute;ria, iniciando em um per&iacute;odo de 4,6 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s e partindo para uma aventura que narra a evolu&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies e do planeta. Uma das maiores atra&ccedil;&otilde;es de Washington D.C. conta com telas touchscreen interativas, f&oacute;sseis em tamanho real, mostras de prepara&ccedil;&atilde;o de registros documentais e uma interessante explora&ccedil;&atilde;o sobre o aquecimento global e o impacto da a&ccedil;&atilde;o humana nas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117276-18-imagens-da-nasa-mostrando-os-impactos-das-mudancas-climaticas-no-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">altera&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas</a>.
<h2>2. Galeria de caligrafia, no Museu de Xangai, China</h2>
<iframe width="634" height="356" src="https://www.youtube.com/embed/BvmpgSRgpMU" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Na China, a caligrafia (shufa) &eacute; considerada uma das Quatro Artes e &eacute; representada de forma grandiosa no Museu de Xangai. A galeria mostra caracter&iacute;sticas dos cinco estilos de escrita chinesa (selo, escribas, regular, comum e erva) sob a &oacute;tica do artista Jin Nong (1687-1763), que se expressava atrav&eacute;s da arte e da linguagem ao desenhar flores e imagens budistas.
<h2>3. Museu Solomon R. Guggenheim, Estados Unidos</h2>
<iframe width="634" height="356" src="https://www.youtube.com/embed/wdPi5OIUpRU" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Inaugurado em 21 de outubro de 1959, o Museu Solomon R. Guggenheim, que teve seu design inspirado pelo molusco Thatcheria mirabilis e pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/118490-o-que-pode-ter-acontecido-com-o-submarino-indonesio-desaparecido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">submarino</a> Nautilus, de Vinte Mil L&eacute;guas Submarinas, abriga obras de Georges Braque, fundador do cubismo ao lado de Picasso, Juan Gris e Paul Klee, refor&ccedil;ando o teor matem&aacute;tico e o respeito pelas formas geom&eacute;tricas consideradas puras e org&acirc;nicas.&nbsp;
<h2>4. Museu Eg&iacute;pcio, Egito</h2>
<iframe width="634" height="356" src="https://www.youtube.com/embed/EdCReWs6-wI" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O Museu Eg&iacute;pcio, no Cairo, &eacute; o maior acervo de antiguidades fara&ocirc;nicas do planeta e cont&eacute;m cerca de 120 mil itens, oferecendo verdadeiras viagens pelo Antigo Egito onde &eacute; poss&iacute;vel conhecer um pouco mais sobre a sociedade hist&oacute;rica e sobre os grandes l&iacute;deres e refer&ecirc;ncias. O centen&aacute;rio museu abriga registros de Rams&eacute;s III, Hatshepsut e muito mais, com o maior destaque sendo uma impressionante cole&ccedil;&atilde;o do fara&oacute; Tutanc&acirc;mon, que conta com tesouros como a lend&aacute;ria M&aacute;scara de Ouro.
<h2>5. Centro de Visitantes Maropeng, &Aacute;frica do Sul</h2>
<iframe width="634" height="356" src="https://www.youtube.com/embed/4kfwPBbEvrk" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O Museu Maropeng &eacute; uma das atra&ccedil;&otilde;es situadas no Ber&ccedil;o da Humanidade, localizado em Joanesburgo, &Aacute;frica do Sul. As principais exibi&ccedil;&otilde;es apresentadas no Centro de Visitantes est&atilde;o relacionadas &agrave; evolu&ccedil;&atilde;o da vida humana e dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119186-novo-ancestral-dos-humanos-foi-descoberto-em-israel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ancestrais</a> ao longo de milh&otilde;es de anos, que &eacute; relatada atrav&eacute;s de telas interativas, fotos, v&iacute;deos, f&oacute;sseis originais e muito mais. Al&eacute;m disso, os turistas podem realizar passeios que simulam os elementos da natureza e detalham a Teoria de Gaia, hip&oacute;tese que trata o planeta como um grande ser vivo.
<h2>6. Santu&aacute;rio do Livro, no Museu de Israel</h2>
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A ala do Santu&aacute;rio do Livro, no Museu de Israel, em Jerusal&eacute;m, guarda os sete Manuscritos do Mar Morto, textos e fragmentos compilados no s&eacute;culo II a.C. pelo grupo apocal&iacute;ptico messi&acirc;nico dos Ess&ecirc;nios. A enorme c&uacute;pula branca tamb&eacute;m exp&otilde;e o bem preservado Pergaminho de Isa&iacute;as, escrito no s&eacute;culo II a.C., o C&oacute;dex de Aleppo, nome dado para a B&iacute;blia hebraica mais antiga que se tem conhecimento, e muitos outros documentos importantes para a forma&ccedil;&atilde;o da civiliza&ccedil;&atilde;o do Oriente M&eacute;dio.

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6 exposições sensacionais em museus pelo planeta

Imagem de Dinossauros estavam condenados à morte antes mesmo de asteroide no megacurioso

Estudo sobre linha evolucionária dos dinossauros mostra que espécies já sofriam com grande probabilidade de extinção

<head></head><body>Os dinossauros já enfrentavam uma forte crise existencial antes mesmo de um gigante <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/102451-os-7-piores-efeitos-de-um-asteroide-que-colidisse-com-a-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">asteroide</a> atingir a Terra e causar uma drástica mudança na história do planeta. De acordo com novos estudos, as taxas de extinção superavam o surgimento de novas espécies — o que demonstraria que estes animais seriam provavelmente extintos de qualquer forma.Pesquisadores analisaram as tendências evolutivas de seis grandes grupos de dinossauros, destacando que dinossauros herbívoros e carnívoros estavam em declínio por cerca de 10 milhões de anos antes da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114765-cientistas-alertam-para-extincao-de-especies-em-massa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">extinção</a> em massa há 66 milhões de anos, que ocorreu no final do período Cretáceo.<h2>De olho na extinção</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/05/05090751870025.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)O estudo, produzido pelo Centro Nacional Francês para Pesquisa Científica (CNRS) e o Instituto de Ciência Evolucionária de Montpellier, é o mais recente a questionar o estado de saúde dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/85241-como-seria-a-terra-se-os-dinossauros-ainda-existissem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauros</a> antes da explosão fatal que acabou com as espécies.&nbsp;Para a obtenção de dados, o pesquisador Fabien Condamine e seus colegas montaram uma lista com mais de 1,6 mil fósseis, que representavam cerca de 247 espécies de seis famílias diferentes das enormes criaturas: os herbívoros anquilossauros, ceratopsianos e hadrossauros, como também os carnívoros tiranossauros, troodontídeos e dromeossaurídeos.Através desse modelo, os cientistas puderam avaliar quantas espécies de dinossauros viveram ao mesmo tempo nos últimos 40 milhões de anos e encontrar uma curva descendente com o passar do tempo. Vale ressaltar que, como muitas espécies jamais fossilizaram de fato, é possível que as informações coletadas possuam certa disparidade com a realidade.<h2>Razão do declínio</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/05/05090812651026.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)O resfriamento do planeta provavelmente era a maior ameaça para os dinossauros naquela época, é o que acreditam os pesquisadores. No final do período Cretáceo, houve uma queda de impressionantes 7ºC em todo o Atlântico Norte. À medida que o clima esfriou, os dinossauros herbívoros começaram a declinar, o que consequentemente também passou a ameaçar os carnívoros.&nbsp;"Os herbívoros são espécies fundamentais nos ecossistemas, e seu desaparecimento leva a extinções em cascata", disse Condamine ao portal Live Science.&nbsp;Na visão do autor, os dinossauros eram criaturas extremamente dependentes da temperatura, o que acarretou em maiores taxas de extinção nos últimos 10 milhões de anos antes da queda do asteroide.Por outro lado, Condamine também ressaltou que nem todas as espécies foram incluídas no estudo por falta de objeto de análise. Sendo assim, qualquer tipo de conclusão ainda é precipitada e deve ser válida apenas para os grupos observados pelo experimento.&nbsp;</body>

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Dinossauros estavam condenados à morte antes mesmo de asteroide

Imagem de Novo ancestral dos humanos foi descoberto em Israel no megacurioso

Fósseis descobertos no Oriente Médio pertencem a um novo tipo de hominídeo que ainda não era conhecido pela ciência

<head></head><body>Nós, os Homo sapiens, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118948-homo-sapiens-como-chegamos-ate-aqui.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">percorremos um longo caminho até chegarmos onde estamos</a>, lendo uma matéria sobre nossos ancestrais em um computador e uma rede de internet com alta tecnologia.&nbsp;De tempos em tempos, os arqueólogos desvendam algum episódio dessa longa jornada — e ossadas descobertas recentemente em Israel indicam que outro tipo de hominídeo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114530-homem-moderno-conviveu-por-8-mil-anos-com-neandertais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">conviveu com os neandertais</a> e com o Homo sapiens&nbsp;e até se reproduziu com eles.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/25/25184400714436.jpeg" alt="Escavações foram realizadas na região central de Israel (Imagem: The Conversation)">Escavações foram realizadas na região central de Israel (Imagem: The Conversation)Um grupo de pesquisadores da Universidade de Tel-Aviv da Universidade Hebraica de Jerusalém descobriram ossos humanos e ferramentas na região de Nasher Ramla, em Israel. Após anos de pesquisas e cruzamentos de dados com fósseis de outras regiões, os pesquisadores concluíram que se tratava de uma nova espécie.<ul><li style="font-weight: bold;">Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108488-nova-teoria-pode-explicar-porque-somos-os-unicos-humanos-na-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nova teoria pode explicar porque somos os únicos humanos na Terra</a></li></ul><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/25/25183853358431.webp" alt="Fósseis foram descobertos em uma região central de Israel (Imagem: Universidade de Tel-Aviv)">Fósseis foram descobertos em uma região central de Israel (Imagem: Universidade de Tel-Aviv)<h2>Dentes grandes, queixo pequeno e várias respostas</h2>Os fósseis de Nasher Ramla intrigaram os cientistas, pois tinham queixos e maxilares que lembravam os neandertais, mas um crânio que lembrava humanos mais arcaicos, com um queixo quase inexistente e dentes bem grandes.&nbsp;Descobriu-se que os donos dos ossos viveram entre 120 e 140 mil anos — uma época semelhante a que os humanos modernos e neandertais conviveram. As ferramentas encontradas junto a esses hominídeos também demonstraram várias semelhanças com outras espécies do mesmo período.Os cientistas não conseguiram extrair o DNA das ossadas — Israel é uma região muito quente, de modo que o material genético dos fósseis não foi preservado —, mas suas semelhanças com outros hominídeos indicam que essa espécie não apenas<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114530-homem-moderno-conviveu-por-8-mil-anos-com-neandertais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;conviveu com os Homo sapiens&nbsp;e neandertais</a>, como também se reproduziu com eles, embora não se trate da mesma espécie.&nbsp;<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115533-humanos-de-hoje-tem-dna-de-neandertais-e-de-ancestral-desconhecido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Humanos de hoje têm DNA de neandertais e de ancestral desconhecido</a></li></ul><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/25/25183957311433.webp" alt="Hominídeos tinham dentes grandes e pouco queixo (Imagem: Universidade de Tel-Aviv)">Hominídeos tinham dentes grandes e pouco queixo (Imagem: Universidade de Tel-Aviv)No fim das contas, os pesquisadores acreditam que os humanos descobertos em Nasher Ramla podem ser os ancestrais dos neandertais e explicar muito do caminho evolutivo dos hominídeos até a nossa espécie. Os neandertais surgiram na Europa, os homens modernos na África e a tribo de Nasher Ramla foi descoberta no Oriente Médio, bem no encontro entre esses os continentes, de modo que sua existência preenche várias lacunas na história dessas espécies.Os pesquisadores ainda estão analisando mais ossadas descobertas em outro sítio arqueológico, mas dois artigos sobre os fósseis encontrados em Nasher Ramla já foram publicados. Para ler outros artigos sobre a evolução, <a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">clique aqui</a>. </body>

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Novo ancestral dos humanos foi descoberto em Israel

Imagem de Ovo de dinossauro de 159 milhões de anos é apreendido na Itália no megacurioso

O ovo, que pertencia à espécie shunossauro, foi encontrado pela Alfândega italiana no Aeroporto de Bergamo

<head></head><body>Funcionários da agência alfandegária italiana encontraram um autêntico ovo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauro</a> fossilizado em meio a diversos pacotes importados que chegaram ao país por meio do Aeroporto Internacional Orio al Serio, em Bergamo. A descoberta surpreendente aconteceu no dia 13 de junho, durante uma verificação de rotina.De acordo com a Alfândega da <a href="https://www.megacurioso.com.br/turismo-e-viagens/45473-proxima-parada-italia-um-dos-mais-proeminentes-bercos-culturais-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Itália</a>, o objeto pré-histórico estava embrulhado em uma caixa de papelão enviada da Malásia. Ao passar pela seção de verificação de produtos oriundos do comércio eletrônico, a embalagem chamou a atenção dos oficiais, que tiveram uma grande surpresa ao abri-la.No interior da caixa, havia um “ovo fossilizado incrustado em um sedimento rochoso”, de aproximadamente 12 cm de diâmetro, envolto em <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/72900-por-que-estourar-as-bolinhas-do-plastico-bolha-e-tao-prazeroso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">plástico bolha</a>. O material estava acompanhado de um certificado de origem duvidosa, emitido por uma falsa organização, verificada posteriormente, conforme as informações do órgão.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/23/23201943764437.jpg" alt="(Fonte: Agência Alfandegária e Monopólios da Itália/Reprodução)">(Fonte: Agência Alfandegária e Monopólios da Itália/Reprodução)As autoridades acreditam que o ovo de dinossauro tenha origem na China e foi encaminhado pela Malásia. Os oficiais não conseguiram encontrar o remetente, mas acharam o destinatário do objeto, que resolveu transferir a sua propriedade ao governo da Itália.<h2>Ovo pertencia a um shunossauro</h2>Entregue à Superintendência de Arqueologia, Belas Artes e Paisagem da Itália, o ovo de dinossauro apreendido no aeroporto de Bérgamo foi identificado como pertencente a um shunossauro. A espécie viveu há aproximadamente 159 milhões de anos, entre o final do período <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/103161-este-crocodilo-jurassico-intimidaria-ate-os-tiranossauros-com-seus-dentoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">jurássico</a> e o início do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118067-misterioso-fossil-de-tubarao-com-asas-e-descoberto-no-mexico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cretáceo</a>.Os primeiros fósseis de shunossauros foram encontrados na China, em 1977, durante escavações feitas em uma rodovia, e catalogados em 1983 por paleontólogos. Posteriormente, os cientistas acharam mais 20 esqueletos, alguns quase completos, possibilitando estudar melhor estes saurópodes que tinham em torno de 10 metros de comprimento.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/23/23201800844436.jpg" alt="Esqueleto de um shunossauro. (Fonte: Wikimedia Commons)">Esqueleto de um shunossauro. (Fonte: Wikimedia Commons)<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117497-fossil-de-mini-monstro-marinho-com-dentes-de-crocodilo-e-encontrado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Fósseis</a> extremamente raros como este ovo de shunossauro atraem as atenções de traficantes de todas as partes do planeta, que tentam lucrar com a venda de tais objetos. Por conta disso, as autoridades estão sempre de olho nas embalagens transitando pelos aeroportos, para frustrar as negociações e recuperar as relíquias.Após a apreensão do ovo fossilizado, o governo italiano pretende colocá-lo em exposição aberta ao público, em um museu de história natural do país.</body>

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Ovo de dinossauro de 159 milhões de anos é apreendido na Itália

Imagem de Menor dinossauro do mundo é na verdade um lagarto, diz novo estudo no megacurioso

A análise de um novo espécime do Oculudentavis revelou que o animal possui características filogenéticas de um lagarto, não de pássaro

<head></head><body>Em março do ano passado, pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências, em Pequim, anunciaram a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113722-cientistas-descobrem-o-menor-dinossauro-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">descoberta de um fóssil</a> em Mianmar, do que seria o menor dinossauro do mundo. Mantido em âmbar por 99 milhões de anos, a cabeça do animal era parecida com a de um beija-flor.&nbsp;Porém, uma nova pesquisa publicada na segunda-feira (14), na revista Current Biology, constatou que, na verdade, o chamado Oculudentavis khaungraae é um <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/98956-13-curiosidades-incriveis-sobre-dinossauros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lagarto bizarro</a>, com colocação filogenética ainda incerta em sua espécie. As conclusões foram obtidas por uma outra equipe de cientistas, após analisar um segundo fóssil em âmbar do mesmo gênero que o primeiro.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/16/16201330096401.jpg" alt="Tomografias computadorizadas do Oculudentavis naga fossilizado mostram escamas, pele e tecidos moles do espécime. (Fonte: Stephanie Abramowicz/Peretti Museum Foundation/Reprodução)">Tomografias computadorizadas do Oculudentavis naga fossilizado mostram escamas, pele e tecidos moles do espécime. (Fonte: Stephanie Abramowicz/Peretti Museum Foundation/Reprodução)Chamado de Oculudentavis nava, esse novo espécime inclui algumas partes da metade inferior do corpo, que revelam claramente os membros do animal. Segundo o principal autor do novo artigo, Arnau Bolet, do Institut Català de Paleontologia Miquel Crusafont, de Barcelona, esse Oculudentavis é claramente um lagarto, “embora altamente incomum”.A interpretação do animal presente no âmbar como um lagarto, em vez de pássaro, foi feita através de uma metanálise, que discutiu a sua <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208221-elo-perdido-explica-surgimento-primeiros-dinossauros-voadores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">posição filogenética</a> (evolutiva), utilizando uma revisão específica de características diagnósticas de clades de diápsidos, ou seja, de ancestrais comuns de répteis terrestres.&nbsp;<h2>Metodologia da pesquisa sobre os Oculudentavis</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/16/16202048731404.jpg" alt="Comparação dos dois espécimes de Oculudentavis, cada osso segmentado digitalmente. (Fonte: Bolet et al./Divulgação)">Comparação dos dois espécimes de Oculudentavis, cada osso segmentado digitalmente. (Fonte: Bolet et al./Divulgação)Para testar efetivamente a posição do Oculudentavis em uma análise filogenética, foram utilizadas tomografias computadorizadas para examinar as duas amostras. Para consolidar a hipótese de lagarto, foram localizados, além de escamas, dentes presos diretamente à mandíbula (os dentes de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117910-como-os-dinossauros-foram-extintos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauros</a> eram de encaixe) e ossos do crânio compatíveis com os Escamados, ordem pertencente à classe dos répteis.&nbsp;Mesmo assim, ambas as criaturas diferiam essencialmente de todos os tipos de lagartos conhecidos, devido a uma combinação inusitada de características, como crânios arredondados e focinhos longos e afilados. Para os pesquisadores, embora sejam lagartos, as amostras representam um grupo até então desconhecido.Seja como for, os resultados reafirmam a importância do <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">depósito de âmbar de Mianmar</a>, como uma fonte atípica de um ecossistema florestal praticamente inédito no registro fóssil.</body>

Dinossauros e Fósseis

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