Imagem de Exposição no Museu da Amazônia mostra maior crocodiliano do mundo  no megacurioso

As réplicas dos animais pré-históricos exibidos no MUSA são o resultado de uma parceria de paleontólogos brasileiros com uma equipe de paleoartistas

<head></head><body>Uma exposição inaugurada no sábado (3) promete contar a geo-história e a paleontologia da Amazônia. Pela primeira vez, a mostra “Passado Presente: dinos e sauros da Amazônia” irá mostrar ao público fragmentos fósseis e a reprodução, em tamanho real, de diversos <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/46892-7-bichos-que-vao-fazer-voce-dar-gracas-por-nao-ter-vivido-na-pre-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esqueletos pré-históricos</a>.Realizada no Museu da Amazônia (MUSA), em Manaus, o espírito da exposição, explicou ao G1 o diretor da instituição, Ennio Candotti, é “contar a todos que temos uma história muito antiga, todos em comum, com bichos e com as plantas”. Para que exista entendimento, diz ele, é preciso entender primeiramente como viveram <a href="https://www.megacurioso.com.br/monstros-da-amazonia/39248-4-criaturas-sinistras-que-vivem-no-rio-amazonas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os grandes bichos</a>.A exposição dos bichos pré-históricos do MUSA respeita todos os protocolos de prevenção à covid-19, por isso todas as vidas devem ser previamente agendadas pelo email agendamento@museudaamazonia.org.br.<h2>Os dinos e sauros da Amazônia</h2>Uma das maiores atrações da exposição, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/36775-tartarugas-gigantes-viviam-na-floresta-amazonica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Purussaurus brasiliensis</a>, um parente dos jacarés, tinha uma mordida mais forte do que a do Tiranossauro rex, segundo os cientistas. O bicho viveu há mais de 7 milhões de anos e chegava a medir 13 metros de comprimento, o que lhe dá o título de maior crocodiliano do mundo.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;MUSA&nbsp;" data-fonte-url="https://s2.glbimg.com/MW7lDKNOWwX5fVRlZe8R-X6_wU0=/0x0:1280x960/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/U/V/d7ULdLRR2lNBYsRvqssA/whatsapp-image-2021-04-02-at-15.36.09.jpeg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/05/05175223231283.jpeg" alt="Fonte: MUSA/Divulgação">Fonte: MUSA/DivulgaçãoEntre os dinossauros, o destaque é o chamado <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Amazonsaurus maranhensis</a>, que viveu há cerca de 110 milhões de anos na região amazônica, sendo o “vovozinho” de todos os lagartos da exposição. Ele é um saurópode, um dinossauro pescoçudo com cerca de 10 metros de comprimento.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/05/05175023167278.jpg" alt="Fonte: MUSA/Divulgação">Fonte: MUSA/DivulgaçãoAo lado do velho dinossauro, está a caçula da exposição: a preguiça-gigante <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/42331-10-gigantes-animais-pre-historicos-e-assustadores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Eremotherium laurillardi</a>, extinta há “apenas” 11 mil anos. Os fósseis desse animal gigantesco, que chegava a pesar cinco toneladas e ter até seis metros de altura, foram encontrados como um enorme quebra-cabeça em vários locais do Brasil: de Minas Gerais e Bahia até o Acre e Amazonas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/05/05174538007274.jpg" alt="Fonte: MUSA/Divulgação">Fonte: MUSA/DivulgaçãoAs réplicas desses animais pré-históricos nascem da parceria de paleontólogos de diversas instituições do Brasil com uma equipe de paleoartistas. A partir de um desenho, explica o paleoartista Carlos Scarpini ao G1, fornecidas pela ciência acadêmica e empírica, o artista consegue transportar os “dados estéreos para uma linguagem popular”, para que as pessoas vejam o que o cientista consegue ver.</body>

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Exposição no Museu da Amazônia mostra maior crocodiliano do mundo 

Imagem de Anteossauro: réptil exterminador possuía o peso de um hipopótamo no megacurioso

Besta de 265 milhões de anos era a combinação perfeita de velocidade e poder, sendo um dos predadores mais temíveis do continente africano

<head></head><body>Em meados do período Permiano, há cerca de 265 milhões de anos, o continente africano abrigou um predador letal que, apesar de possuir as dimensões de um hipopótamo, era a combinação ideal entre velocidade e força. O réptil anteossauro chegou a ser visto como lento e pesado por cientistas, mas novos estudos sugerem que ele era o sinônimo de extermínio e um dos caçadores mais eficientes da pré-história.O anteossauro era membro dos dinocefálios, família de répteis semelhante aos mamíferos e anterior aos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117910-como-os-dinossauros-foram-extintos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauros</a>, que se destacaram como "as primeiras espécies herbívoras e carnívoras que exterminaram os ecossistemas terrestres". Todos os espécimes do grupo foram extintos cerca de 30 milhões de anos antes do surgimento dos primeiros dinossauros e registros fósseis dos dinocefálios foram encontrados em diversas regiões do mundo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/23/23093620206086.jpg" alt="(Fonte: Wits University / Reprodução)">(Fonte: Wits University / Reprodução)Para realizar o estudo, cientistas da Universidade de Witwatersrand em Joanesburgo, África do Sul, analisaram o crânio de um jovem Anteosaurus magnificus da região do deserto de Karoo, na África do Sul, com um aparelho de microtomografia de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117851-24-imagens-de-raio-x-que-registraram-resultados-interessantes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">raios x</a> (micro-CT), que permitiu a reconstrução completa das estruturas internas e externas do osso.&nbsp;"Quando o crânio é adaptado à cabeça, o ouvido interno é inclinado para trás por causa de uma reorientação da caixa cerebral para absorver o estresse de combate cabeça-a-cabeça", disse Julien Benoit, o principal autor do estudo, que logo reforçaria a importância da estrutura auditiva do animal para sua sobrevivência.<h2>Um impressionante sistema sensorial</h2>O primeiro vislumbre do ouvido interno de um anteossauro chamou a atenção da equipe de pesquisadores, que ficaram maravilhados com os resultados que alcançaram. Relativamente maior do que em comparação ao de seus parentes e outros predadores, o canal auditivo do dinocefálio permitia que o animal fosse extremamente ágil, graças a lóbulos no cerebelo chamados de flocculi.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/23/23093632815087.jpg" alt="(Fonte: Wits University / Reprodução)">(Fonte: Wits University / Reprodução)“Ao criarmos a reconstrução mais completa do <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/118011-colheres-com-cranios-um-presente-macabro-para-infantes-no-seculo-xvii.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crânio</a> de um anteossauro até agora, descobrimos que, de modo geral, seu sistema nervoso foi otimizado e especializado para caçar e atacar rapidamente, ao contrário do que se acreditava antes”, diz a doutora Ashley Kruger, do Museu de História Natural de Estocolmo, Suécia."Isso lançará uma nova luz sobre as interações entre animais de um ecossistema totalmente extinto", concluiu Benoit.</body>

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Anteossauro: réptil exterminador possuía o peso de um hipopótamo

Imagem de As cavernas lotadas de múmias de morcegos e cocô de preguiça no megacurioso

Animais mumificados foram identificados por exploradores que visitam centenas de cavernas do Grand Canyon desde o final da década de 1960

<head></head><body>O paleontólogo Jim Mead detalhou neste início de março resultados de pesquisas realizadas nas centenas de cavernas do Grand Canyon, no Arizona. Segundo o líder do projeto, o local armazena inúmeros restos de morcegos mumificados e esterco de bichos-preguiça extintos, remontando a um período de aproximadamente 40 mil anos.Por dezenas de milhares de anos, as paredes do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115810-pegada-fossil-de-313-milhoes-anos-e-descoberta-no-grand-canyon.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Grand Canyon</a> forneceram as condições necessárias para que vários grupos de animais construíssem seus lares no local, que utilizavam a geografia irregular para criar armadilhas para presas e as cavernas para se esconder de seus respectivos predadores. A forte seca e o clima árido permitiram, posteriormente, a preservação adequada de seres mortos, resultando em um acúmulo de ossos e materiais fecais em grandes proporções.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/22/22104454385182.jpg" alt="(Fonte: Emilee Mead - Research Gate / Reprodução)">(Fonte: Emilee Mead - Research Gate / Reprodução)Desde a primeira metade da década de 1930, escavadores e membros do Corpo de Conservação Civil vêm explorando o Grand Canyon. Eles começaram com a Caverna Rampart, no oeste do parque, onde acharam restos da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/114056-golfinhos-piram-de-alegria-ao-encontrar-um-bicho-preguica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">preguiça-terrestre conhecida como Shasta</a>, de 500 quilos, extinta há quase 10 mil anos. Desde então, relatos indicaram a presença de répteis, carneiros-selvagens, cabras e cavalos, datados de um período entre 40 mil e 11 mil anos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/22/22104439213181.png" alt="(Fonte: Emilee Mead - Research Gate / Reprodução)">(Fonte: Emilee Mead - Research Gate / Reprodução)Jim Mead passou a frequentar o parque apenas em 1969, quando apenas duas cavernas haviam sido inteiramente vasculhadas. O duro trabalho que viria depois acabou sendo impactado por um incêndio que houve na região, mas isso não impediu que o paleontólogo e sua equipe continuassem as buscas. Com o uso de equipamentos de rafting, acessórios de trilha e helicópteros, os estudiosos conseguiram abordar boa parte do Grand Canyon, alcançando cavernas remotas e inexploradas.<h2>As múmias do Grand Canyon</h2>Nos últimos anos, foram encontrados pássaros e morcegos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117830-papiro-de-3-5-mil-anos-e-registro-mais-antigo-sobre-mumificacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mumificados</a> nas paredes do parque, que pareciam estar dormindo em meio aos cristais de gelo. "Alguns condores e seus tecidos estão tão bem preservados... Temos pele e tudo preservado em alguns desses ossos", disse Steve Emslie, professor da Universidade da Carolina do Norte, Wilmington, que trabalhou com Mead em algumas cavernas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/22/22104254649179.jpg" alt="(Fonte: Grand Canyon National Park Museum Collection - Wikimedia Commons / Reprodução)">(Fonte: Grand Canyon National Park Museum Collection - Wikimedia Commons / Reprodução)Junto às fezes, também foram identificados restos vegetais e de comida, que estão sendo utilizados para estudos sobre os hábitos alimentares dos animais extintos, além de dar mais detalhes sobre a fauna e sua evolução durante toda a história do local.</body>

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As cavernas lotadas de múmias de morcegos e cocô de preguiça

Imagem de Misterioso fóssil de 'tubarão com asas' é descoberto no México no megacurioso

O esqueleto possui características bem diferentes das demais espécies de tubarões conhecidas, intrigando os cientistas

<head></head><body>Um misterioso <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110799-os-cientistas-tem-um-truque-bem-curioso-para-diferenciar-fosseis-de-rochas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fóssil</a> de “tubarão com asas”, descoberto por paleontólogos alemães e franceses em 2012 na região de Nuevo León, no México, tem intrigado os cientistas, devido à sua aparência diferente e estranha. Em um estudo publicado na revista Science&nbsp;nessa quinta-feira (18), ele teve alguns detalhes revelados.Conforme a pesquisa, o estranho esqueleto de quase 2 metros de envergadura pertencia a um Aquilolamna milarcae, um tipo de tubarão-raia com barbatanas em forma de asas, parecidas com as de uma raia, que viveu há 95 milhões de anos e habitava os mares onde atualmente fica o litoral do México.Este animal do período <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117909-por-que-existem-poucos-fosseis-de-dinossauros-de-porte-medio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cretáceo</a> se alimentava por meio de uma espécie de sistema de filtração, segundo os pesquisadores, diferente dos demais tubarões conhecidos, engolindo plânctons e outros pequenos organismos encontrados pelo caminho, capturados enquanto nadava lentamente pelas águas, de forma semelhante às <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/111529-manta-imensa-pede-ajuda-a-mergulhador-para-remover-anzol-de-seu-corpo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">raias manta</a>.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;National Geographic/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nationalgeographic.com/science/article/shark-like-fossil-with-manta-wings-is-unlike-anything-seen-before"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/19/19133438093142.jpg" alt="(Fonte: National Geographic/Reprodução)">(Fonte: National Geographic/Reprodução)Nenhum dente do Aquilolamna&nbsp;foi encontrado, mas mesmo assim acredita-se que ele era da mesma família dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115676-tubarao-branco-bate-recorde-de-salto-em-altura-para-pegar-foca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tubarões-brancos</a>, tubarões-mako e tubarões-frade. No entanto, as longas barbatanas em forma de asa e a cabeça larga sugerem que não se tratava de um caçador, como os possíveis parentes.<h2>É realmente um tubarão?</h2>Apesar de a equipe comandada pelo paleontólogo do Museu Estadual de Karlsruhe (Alemanha) Romain Vullo acreditar se tratar de um fóssil de <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/117738-ze-gotinha-ou-tubarao-criatura-bizarra-e-descoberta-na-indonesia-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tubarão</a> do Cretáceo, nem todos os especialistas estão convencidos disso, por causa da aparência incomum do animal e suas características raras.Para a paleontóloga da Universidade Estadual de Humboldt (EUA) Allison Bronson, ainda é cedo para afirmar algo. “Existem muitas características incomuns descritas por esses autores e tenho reservas sobre algumas de suas interpretações, então eu ficaria animada para ver mais investigações”, comentou.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;National Geographic/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nationalgeographic.com/science/article/shark-like-fossil-with-manta-wings-is-unlike-anything-seen-before"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/19/19133855909149.jpg" alt="(Fonte: National Geographic/Reprodução)">(Fonte: National Geographic/Reprodução)O professor de paleobiologia da Universidade DePaul (EUA) Kenshu Shimada também tem algumas dúvidas, principalmente relacionadas ao “voo subaquático” realizado pelo animal, sugerido no estudo, que remete à forma de nadar da raia manta.Ele acredita serem necessárias novas investigações para confirmar a qual animal pertencia o esqueleto e lamenta a ausência de um importante elemento que faria muita diferença no estudo: “É realmente lamentável que nenhum dente tenha sido preservado no espécime, pois permitiria aos pesquisadores determinar a afinidade taxonômica exata”, concluiu Shimada.</body>

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Misterioso fóssil de 'tubarão com asas' é descoberto no México

Imagem de Como os dinossauros foram extintos?  no megacurioso

Cientistas podem ter confirmado, finalmente, o real motivo da extinção há 66 milhões de anos. 

<head></head><body>Finalmente, pesquisadores acreditam ter confirmado o real motivo da extinção dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/85241-como-seria-a-terra-se-os-dinossauros-ainda-existissem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauros</a>. Até a década de 1980, a hipótese central trabalhada era de que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109215-18-fatos-interessantes-sobre-vulcoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">erupções vulcânicas</a> ou outra calamidade global tivesse sido o principal motivo da morte dos animais.Contudo, a poeira de asteroide encontrada na cratera do impacto pode dar mais respostas para o evento. As conclusões dessa análise foram publicadas no último dia 24 de fevereiro, na Science Advances.&nbsp;O estudo fez parte de uma missão do Programa Internacional de Descoberta do Oceano em 2019, coliderada pela Universidade do Texas. Os pesquisadores extraíram núcleos de rocha para a realização de pesquisas aprofundadas.<h2 style="text-align: justify;">&nbsp;A cratera de Chicxulub</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/03/03103342360074.jpg" alt="A cratera localizada na Península de Yucatán possui 200 quilômetros de largura. (Fonte: UT News)&nbsp;">A cratera localizada na Península de Yucatán possui 200 quilômetros de largura. (Fonte: UT News)&nbsp;A cratera deixada pelo asteroide que extinguiu os dinossauros está localizada na Península de Yucatán, no Golfo do México. Chamada de Chicxulub, o buraco possui 200 quilômetros de largura, sendo parte localizado no mar e parte na terra. O elemento irídio encontrado lá é raro na crosta terrestre, mas está presente em níveis elevados em certos tipos de asteroides.No estudo, os pesquisadores encontraram um pico de irídio semelhante em uma parte da rocha retirada da cratera. Para confirmar os resultados, a análise foi realizada por laboratórios na Áustria, Bélgica, Japão e Estados Unidos. Assim, conclui-se que há um nível muito alto de coincidência geológica, que não ocorre sem causa.<h2 style="text-align: justify;">O impacto do asteroide&nbsp;</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Freepik&nbsp;" data-fonte-url="https://br.freepik.com/fotos-premium/asteroides-pretos-voam-pelo-planeta-realista-e-iluminado-terra-na-luz-da-estrela-azul-no-espaco-sideral-animacao-3d-conceito-de-ciencia-e-tecnologia-elementos-deste-produto-fornecidos-pela-nasa_12941696.htm#page=1&amp;query=asteroide&amp;position=31"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/03/03104153820086.jpg" alt="O impacto do asteroide levou à extinção de 75% da vida, incluindo todos os dinossauros não aviários. (Fonte: Freepik)">O impacto do asteroide levou à extinção de 75% da vida, incluindo todos os dinossauros não aviários. (Fonte: Freepik)O novo estudo encontrou poeira de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117667-os-maiores-asteroides-que-ja-passaram-proximo-a-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">asteroide</a> com uma impressão digital química correspondente dentro da cratera no local geológico que marca o momento exato da extinção. Assim, essa descoberta reafirma um cenário apocalíptico que levou à extinção dos animais.Com o impacto do asteroide de 11 quilômetros de largura na terra, a poeira vaporizada circulou por todo o globo, bloqueando o sol e causando uma morte em massa durante um inverno global e escuro. O impacto levou à extinção 75% da vida da terra, incluindo todos os dinossauros não aviários.Os pesquisadores estimam que a poeira levantada pelo impacto tenha circulado na atmosfera por algumas décadas, ou seja, da data do impacto até que todos os seres morressem de fome levou alguns anos. Os pesquisadores do Instituto de Geofísica da Universidade do Texas e do Bureau de Geologia Econômica planejam voltar à cratera para recuperar mais material do asteroide e realizar novos estudos.</body>

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Como os dinossauros foram extintos? 

Imagem de Por que existem poucos fósseis de dinossauros de porte médio? no megacurioso

Espécies juvenis de megaterópodes não dividiam a comida com seus pais e preferiam caçar outras espécies, resultando na ausência de fósseis de porte médio

<head></head><body>Paleontólogos começaram a estudar teorias para explicar as lacunas em relação a <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/98956-13-curiosidades-incriveis-sobre-dinossauros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauros</a> de porte médio nos registros de fósseis das espécies carnívoras. Os megaterópodes mais jovens são os principais suspeitos de acabarem com as espécies médias, aparecendo em pouquíssimos registros já descobertos por cientistas.A espécie integra o maior grupo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/45620-o-maior-dinossauro-de-todos-os-tempos-foi-um-misto-de-crocodilo-com-pato.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">carnívoros</a> do período Cretáceo. Segundo as classificações dos especialistas, dinossauros de porte pequeno são aqueles com peso entre 10 e 100 kg, os de porte médio englobam o peso entre 100 e 1.000 kg e os grandes ultrapassam a marca de uma tonelada.<h2>Megaterópodes juvenis podem ter acabado com dinossauros de médio porte</h2>Segundo pesquisadores da Universidade do Novo México, a principal teoria é que os megaterópodes mais jovens podem ter prejudicado essa diversidade de espécies. A lacuna nos registros foi comparada com as espécies de herbívoros. No caso dos dinossauros que se alimentavam de plantas, existem exemplares suficientes de todos os tamanhos dos animais. Porém, o mesmo não acontece com os carnívoros.Sendo assim, foi criada a teoria de que os megaterópodes mais jovens se alimentavam de animais diferentes dos seus pais, caçando presas de porte médio. A mesma pesquisa revelou ainda que essa falta de dinossauros de porte médio está mais presente no período Cretáceo do que no <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/103161-este-crocodilo-jurassico-intimidaria-ate-os-tiranossauros-com-seus-dentoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jurássico</a>. Isso pode ser explicado justamente porque os megaterópodes eram soberanos durante o Cretáceo e não costumavam dividir a comida, preferindo caçar suas próprias presas, especialmente antes de se tornarem adultos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/01/01161426872255.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)No período Jurássico, porém, eles não eram tão diferentes quando jovens, explicando a estabilidade nos registros. Ao dividir a comida, eles cresciam na mesma proporção que seus pais e as espécies carnívoras conviviam com mais facilidade.Embora essa seja uma das teorias mais aceitas pelos especialistas, existem ainda paleontólogos que acreditam que as lacunas existem porque muitos fósseis ainda estão para serem descobertos e há a probabilidade de que muitos deles sejam de animais de porte médio.</body>

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Por que existem poucos fósseis de dinossauros de porte médio?

Imagem de Peixe de 66 milhões de anos tinha tamanho de um tubarão-branco no megacurioso

Fóssil descoberto no Marrocos sugere a existência de uma espécie de peixe ancestral tão grande quanto o maior predador dos mares

<head></head><body>Cientistas da Universidade de Portsmouth, Inglaterra, descobriram por acidente uma espécie de peixe ancestral que cresceu o bastante para ser do tamanho de um tubarão-branco, datada de 66 milhões de anos. Segundo historiadores, o animal seria o maior espécime da ordem coelacanths, com um tamanho em particular de 5,2 metros de comprimento.A identificação da enorme criatura foi realizada pelo professor David Martill, paleontólogo da Universidade de Portsmouth, que foi convocado por um colecionador de Londres para avaliar um artefato comprado. Por sorte, o colega de trabalho de Martill havia adquirido um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117497-fossil-de-mini-monstro-marinho-com-dentes-de-crocodilo-e-encontrado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fóssil</a> de um vendedor em Marrocos acreditando que seria uma peça do crânio de um pterodáctilo, mas estava completamente errado sobre sua natureza, como seria comprovado logo em seguida.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/22/22084022634019.jpg" alt="(Fonte: Universidade de Portsmouth / Reprodução)">(Fonte: Universidade de Portsmouth / Reprodução)"As finas placas ósseas foram dispostas como um barril, mas com os bastões dando voltas em vez de irem de cima para baixo. Apenas um animal tem tal estrutura e é o coelacanth - nós encontramos um pulmão ósseo deste <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117510-peixe-arqueiro-usa-jatos-dagua-precisos-para-derrubar-presas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">peixe</a> notável e bizarro", disse Martill.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/22/22083829523017.jpg" alt="(Fonte: Universidade de Portsmouth / Reprodução)">(Fonte: Universidade de Portsmouth / Reprodução)Logo em seguida, o paleontólogo conseguiu a permissão para remover o fóssil da laje original e entrou em contato com o brasileiro Dr. Paulo Brito, da Universidade do Estado do <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/116534-pato-usando-meias-e-crucifixo-e-achado-em-praia-do-rio-de-janeiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Rio de Janeiro</a>, que estudou coelacanths por mais de 20 anos e é um especialista em seus pulmões. As suspeitas foram então confirmadas e os pesquisadores afirmaram que a nova espécie da ordem vivia em oceano aberto e era consideravelmente maior que seus familiares.<h2>Uma aparição repentina</h2>Os coelacanths apareceram pela primeira vez há 400 milhões de anos, em tamanhos médios de 3 a 4 metros de comprimento. Porém, após especialistas acreditarem que os animais estavam extintos há muito tempo, foi encontrado um indivíduo vivo na África do Sul, em 1938, com 1,8 metro de comprimento, evento que lhe deu a alcunha de "fóssil vivo". O desaparecimento da ordem ainda é um mistério até hoje e os especialistas descartam a existência de espécimes gigantes.O fóssil foi devolvido para Marrocos, onde fará parte do Departamento de Geologia da Universidade Hassan II, em Casablanca.</body>

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Peixe de 66 milhões de anos tinha tamanho de um tubarão-branco

Imagem de Cientistas usam reconstrução facial para corrigir rosto de Lucy no megacurioso

Lucy, talvez um dos fósseis mais famosos de nossos antepassados, na verdade possuía mais traços primatas do que se imaginava

<head></head><body>Um dos fósseis de hominídeos mais famosos da ciência sem dúvidas é o de <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/70352-vizinho-de-lucy-de-3-5-milhoes-de-anos-e-encontrado-na-etiopia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lucy</a>, uma Australopithecus que provavelmente viveu há 3,2 milhões de anos na Terra, em uma região que hoje é parte do deserto de Afar, na Etiópia. Outros restos conhecidos são os da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109548-descobriram-crianca-de-neandertal-devorada-por-ave-pre-historica-gigante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Criança de Taung</a>, um jovem Australopithecus africanus que provavelmente foi morto por uma ave de grande porte.Porém, a reconstrução facial desses exemplares sempre foi um desafio. Afinal, como saber exatamente a pigmentação e as expressões desses seres que já não estão vivos há tanto tempo?Um grupo de cientistas de diferentes universidades se juntou a artistas e, ao longo de anos, mostrou-se capaz de realizar essa verdadeira viagem ao tempo com cada vez mais precisão.<h2>Recriando o passado</h2>Para realizar o novo procedimento, o grupo utilizou moldes de silicone pigmentados com tons de pele similares aos de bonobos, que são macacos tidos como "parentes" próximos geneticamente dos humanos.&nbsp;<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Frontiers&nbsp;" data-fonte-url="https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fevo.2021.639048/full?utm_source=fweb&amp;utm_medium=nblog&amp;utm_campaign=ba-sci-fevo-human-ancestor-reconstruction"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/04/04110711738133.jpg" alt="Lucy (esquerda) e a Criança de Taung (direita): menos &quot;humanos&quot; do que em retratações anteriores.">Lucy (esquerda) e a Criança de Taung (direita): menos "humanos" do que em retratações anteriores.No caso da Criança de Taung, como a idade e o local habitado variam, foi utilizado um procedimento diferente, com tons de pele de humanos primitivos que habitaram a região da África do Sul, gerando dois resultados: um mais próximo da forma humana e outra mais voltada para os antepassados primatas, com feições menos diferenciadas.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Frontiers&nbsp;" data-fonte-url="https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fevo.2021.639048/full?utm_source=fweb&amp;utm_medium=nblog&amp;utm_campaign=ba-sci-fevo-human-ancestor-reconstruction"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/04/04110802473134.jpg" alt="As duas reconstruções da Criança de Taung: uma mais voltada ao lado primata, outra com traços já mais humanos.">As duas reconstruções da Criança de Taung: uma mais voltada ao lado primata, outra com traços já mais humanos.Um dos pesquisadores envolvidos é o escultor e artista Gabriel Vinas, que ajudou a criar os modelos em 3D somente com base na reconstrução científica.<h2>Corrigindo imprecisões</h2>A principal contribuição do novo estudo é mostrar que as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113164-tecnologia-e-arqueologia-se-unem-para-desvendar-enigmas-do-passado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecnologias aplicadas anteriormente</a> na reconstrução facial de fósseis de hominídeos continham erros graves de metodologia que levavam a resultados incorretos.&nbsp;Segundo os cientistas, os modelos gerados por computador não eram questionados e chegavam até a ser exibidos em museus, sendo que na verdade eles careciam de evidência empírica e eram bem diferentes uns dos outros.&nbsp;<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Frontiers&nbsp;" data-fonte-url="https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fevo.2021.639048/full?utm_source=fweb&amp;utm_medium=nblog&amp;utm_campaign=ba-sci-fevo-human-ancestor-reconstruction"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/04/04110846067135.jpg" alt="Uma reconstrução de Lucy feita pelo grupo em 2018, ainda sem pelos no corpo.">Uma reconstrução de Lucy feita pelo grupo em 2018, ainda sem pelos no corpo.Os novos resultados podem trazer até mesmo questionamentos sobre o que se acredita até agora no processo de evolução dos seres humanos.Ainda de acordo com os pesquisadores, concepções genéricas do que era "primitivo" ajudaram na criação de alguns esboços, o que prejudicou o avanço no campo das reconstruções faciais desses indivíduos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/04/04111309883137.jpg" alt="Uma das reconstruções do que seria o corpo de Lucy em exibição em um museu dos EUA.">Uma das reconstruções do que seria o corpo de Lucy em exibição em um museu dos EUA.O grupo é composto por cientistas da University of Adelaide, na Austrália, além de pesquisadores da Arizona State University e da Howard University, ambas nos Estados Unidos. O novo estudo foi publicado na revista científica Frontiers in Ecology and Evolution e pode ser acessado na íntegra <a href="https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fevo.2021.639048/full?utm_source=fweb&amp;utm_medium=nblog&amp;utm_campaign=ba-sci-fevo-human-ancestor-reconstruction" rel="noopener noreferrer" target="_blank">no site do periódico</a>. </body>

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Cientistas usam reconstrução facial para corrigir rosto de Lucy

Imagem de Mini dinossauro exibia crista de leque para atrair parceiros no Megacurioso

Crista em formato de leque ao redor da cabeça do protocerátops era utilizada para atrair parceiros, segundo pesquisadores ingleses

Uma espécie de mini <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116719-fosseis-do-dinossauro-bico-de-pato-na-africa-surpreendem-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauro</a> exibia sua crista em formato de leque para mostrar dominância ou para atrair parceiros com quem pudesse procriar. A espécie, conhecida como protocerátops, era muito parecida com o famoso <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/70193-saiba-mais-sobre-o-triceratope-o-famoso-dinossauro-de-tres-chifres.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tricerátops</a>, mas em uma versão em miniatura. Além disso, eles não tinham chifres tão longos.



Com isso, sua principal característica era a crista, e muitos paleontologistas se perguntaram por muito tempo qual seria a sua função.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/09/09101430546079.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Pinterest/Reprodução)</figcaption></figure>



<h2>Pura ostentação e &nbsp;sedução</h2>



Estudos recentes realizados do Museu de História Natural, em Londres, e na Universidade de Queen Mary trouxeram novas informações sobre a função da crista do protocerátops. Por meio da pesquisa, os cientistas conseguiram determinar os índices de crescimento e variação da estrutura para buscar padrões de sexualidade e identificar mutações.



A pesquisa contou com centenas de fotos de 65 crânios da criatura, e usando um software muito tecnológico, foi possível recriar modelos 3D, originando 30 reconstruções digitais. Como os crânios variavam entre filhotes e espécies adultas, foi possível identificar os padrões de crescimento.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/09/09100401836074.jpg" alt="(Fonte: CC-BY-SA 4.0/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: CC-BY-SA 4.0/Reprodução)</figcaption></figure>



Logo, os pesquisadores concluíram que o aparecimento da crista surgiu por meio da reprodução entre a espécie. De acordo com o tamanho da crista, as fêmeas poderiam ter uma predisposição para procriar com os machos. Porém, não foram identificadas muitas diferenças de tamanho entre os gêneros do protocerátops – o que não necessariamente invalida a pesquisa.



Dessa forma, os&nbsp; cientistas concluíram que a estrutura corporal era utilizada para atrair parceiros sexuais. Embora as diferenças de tamanho não tenham sido categorizadas, existe a possibilidade de que elas não tenham sido preservadas nos <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fósseis</a>. Ou seja, talvez a cor nas fêmeas fosse diferente ou até mesmo a textura. Para descobrir mais sobre as características do protocerátops, novos estudos devem ser realizados.&nbsp;

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Mini dinossauro exibia crista de leque para atrair parceiros

Imagem de Fóssil de mini monstro marinho com dentes de crocodilo é encontrado no Megacurioso

 O monstro marinho, conhecido como Xenodens calminechari, viveu entre 72 e 66 milhões de anos atrás e tem dentes únicos que o tornam um predador

Pesquisadores descobriram uma nova espécie de <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114887-primeiros-dinossauros-botavam-ovos-de-casca-mole-revela-estudo.htm" target="_blank">mosassauro</a>, conhecido como réptil do mar. O fóssil do monstro marinho foi encontrado em Marrocos e permitiu uma reconstrução mais próxima de como teria sido a criatura. O que mais chama a atenção é seu crânio com cerca de 1 metro de comprimento e dentes entrelaçados, muito afiados e parecidos com o do crocodilo, mas nunca vistos em nenhum outro animal. 



<a name="_GoBack"></a> Segundo os pesquisadores, a espécie podia atingir até 17 metros de comprimento e habitou os mares entre 72 e 66 milhões de anos atrás. Logo, sua existência remete à fase final do <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/69653-fossil-da-flor-mais-antiga-do-mundo-e-encontrado-na-china.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">período Cretáceo</a>, quando a região em qual foi encontrado era muito diferente do que conhecemos hoje.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/29/29102646250054.jpg" alt="(Fonte: Live Science/Reprodução)"/><figcaption>(Fonte: Andrey Atuchin/Reprodução)</figcaption></figure>



<h2>Monstro marinho foi um mega predador</h2>



O fóssil foi encontrado por mineradores locais em uma área de exploração de fosfato. Assim que os pesquisadores examinaram as amostras, eles notaram as particularidades em sua dentição, semelhantes aos do crocodilo, mas, ainda assim, únicos. Por isso, a nova espécie do mosassauro foi chamada de Xenodens calminechari, cujo nome significa “dentes estranhos”.



Por serem muito afiados, seus dentes transformaram a espécie em um verdadeiro monstro marinho. Por mais que não fosse um animal grande, sua agilidade e a arcada dentária eram as principais habilidades para caçar. Com isso, ele poderia cortar pequenos pedaços de suas presas, por mais que elas fossem maiores que o animal. Além disso, seu corpo indica movimentos muito ágeis, permitindo que ele fugisse de outros predadores com facilidade.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/29/29102715500055.jpg" alt="(Fonte: Live Science/Reprodução)"/><figcaption>(Fonte: Nicj Longrich/Reprodução)</figcaption></figure>



Durante o período Cretáceo, a região de Marrocos ficava sob um mar tropical. Por isso, muitos animais marinhos, incluindo outras espécies de mosassauros, viviam no local. Além do Xenodens calminechari, espécies de <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/42101-8-fatos-estranhos-e-surpreendentes-sobre-as-baleias.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">baleias</a>, tartarugas-gigantes e outros predadores já foram encontrados na região.



Segundo os especialistas, um mosassauro com dentes que se assemelham ao crocodilo e tubarão é uma descoberta tão notável que parece ter saído diretamente da imaginação de um artista.&nbsp;

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