Imagem de Glândula pineal: entenda o órgão responsável por regular o sono no megacurioso

Saiba como nosso corpo trabalha para atender suas necessidades fisiológicas e qual o papel da glândula pineal no sono perfeito

<head></head><body>Não há nada melhor do que deitar a cabeça no travesseiro e tirar um belo repouso após um dia cansativo de trabalho, certo? Por outro lado, uma noite mal dormida pode te deixar extremamente cansado, irritado e até mesmo atrapalhar sua produtividade para as próximas 24 horas.Dormir é um processo fisiológico extremamente vital para os seres humanos e causa grande impacto no nosso bem-estar diário. Entretanto, o que a maioria das pessoas não sabe é que existe um enigmático órgão chamado "glândula pineal" que é responsável por regular o nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/28265-quanto-tempo-de-sono-voce-precisa-para-ser-produtivo-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sono</a> e sincronizar o organismo com o mundo externo.<h2>Regulando o sono</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/20/20043742072513.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)O sono dos seres humanos geralmente é regulado através de duas variáveis primordiais: o ritmo circadiano e o acúmulo de substâncias indutoras do sono. Enquanto o primeiro está relacionado com o ciclo biológico que os seres vivos presenciam no período de 24 horas, o segundo é resultado de uma união de fatores.Por exemplo, pessoas que passaram mais tempo acordadas ou tiveram um sono de baixa qualidade produzem mais substâncias como a adenosina, que é indutora do sono, e apresentam um grau maior de cansaço. Dessa forma, o corpo tenta induzir um estado de repouso para que a pessoa recarregue as energias.Já o ciclo circadiano é baseado sobretudo em relação aos sinais ambientais que servem como sincronizadores externos, sendo o principal exemplo disso o ciclo claro-escuro. Naturalmente, o corpo humano é programado para interpretar a luminosidade como período de atividade e a escuridão das noites como o momento ideal para repousar.<h2>Relógio biológico</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/20/20043717713512.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Quem é responsável por interpretar todos os sinais internos e externos indutores de sono é a glândula pineal ou epífise, um pequeno órgão cerebral de apenas 120 miligramas que produz o hormônio causador dos sonhos, a melatonina, e sincroniza nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/eletronicos/32976-oculos-com-lampadas-de-led-prometem-acertar-o-relogio-biologico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">relógio interno</a> com a natureza.Em outras espécies, essa glândula fica localizada diretamente sob a pele e consegue absorver as informações das mudanças de luminosidade como um "terceiro olho". No caso dos seres humanos, entretanto, o órgão fica aprisionado no crânio e necessita meios mais complexos para saber se é dia ou noite.Sendo assim, a regulação do olho humano muito depende das informações de luminosidade colhidas pela retina dos olhos e transmitida para o <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/58793-9-fatos-sobre-o-cerebro-humano-que-voce-ainda-desconhece.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cérebro</a>, que absorve a informação e passa a sintetizar e liberar a melatonina no escuro.<h2>Prejuízos para a vida</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/20/20043637087511.png" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Agora que você tem uma ideia de como o corpo humano trabalha para te colocar em um estado de sono, está na hora de falar sobre como esse processo pode ser atrapalhado pelas nossas atitudes. Por exemplo, quando uma pessoa resolve trabalhar durante a noite e adota luzes artificiais para auxiliar em sua jornada, o organismo deixa de interpretar aquele período como uma fase escura do dia e, consequentemente, interrompe a produção de melatonina.Isso faz com que o relógio interno fique fora de sincronia, o indivíduo tenha problemas para dormir em horários comuns e potencialmente desenvolve outros problemas de saúde. Na visão da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), os turnos de trabalho noturnos podem ser classificados como "cancerígenos".Segundo a agência, diversos estudos apontam para uma maior incidência de câncer de mama em mulheres que trabalham em turnos rotativos por longos períodos. Esses mesmos problemas de sincronização do ritmo circadiano ocorrem com pessoas que fizeram longas viagens e sofrem do famoso jet-lag.Nesses casos, o recomendado é que a pessoa passe por uma fase de readaptação do ritmo circadiano para que o organismo volte a trabalhar em sincronia com a natureza. Algumas vezes, recomenda-se que o indivíduo tome comprimidos de melatonina para serem usados na sincronização com o novo cronograma.&nbsp;</body>

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Glândula pineal: entenda o órgão responsável por regular o sono

Imagem de Testosterona e calvície: os carecas são melhores na cama? no megacurioso

Teoria sugere que homens sofrendo de perda capilar possuem mais testosterona e, consequentemente, são melhores na hora do sexo

<head></head><body>Você já ouviu falar na expressão "é dos carecas que elas gostam"? Apesar do conceito de beleza ser algo bastante subjetivo e individual, a concepção de que homens calvos possam ser mais atraentes para as mulheres se tornou um dito popular. Mas até que ponto isso pode se é uma verdade ou apenas uma falácia? Existe uma explicação.Embora existam características que tornam os homens mais atraentes, como altura, mandíbula ou simetria corporal, a atração física envolve um grande componente de gosto pessoal e química quando nos relacionamos com outra pessoa. Entretanto, uma teoria sugere que a ligação entre a testosterona e a falta de <a href="https://www.megacurioso.com.br/plastica-e-estetica/75571-entenda-como-e-por-que-acontece-a-perda-de-cabelo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cabelo</a> possa despertar algo de diferente nas mulheres.<h2>A influência da testosterona</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/19/19032852356000.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)De maneira geral, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/42639-como-a-testosterona-influencia-no-crescimento-de-seus-cabelos-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">testosterona</a> é o hormônio masculino produzido nos testículos e responsável direto pelo desenvolvimento de mais massa muscular e pelos no corpo. Além disso, ela também é responsável por manter o desejo sexual, produção de esperma e saúde e força óssea.Porém, estudos mostram que a testosterona em excesso no organismo pode aumentar a possibilidade do desenvolvimento de alopecia, ou a perda capilar. Esse fator, inclusive, é o que fez muitas pessoas acreditarem que homens calvos pudessem ser melhores de cama ou possuir mais desejo sexual pela influência do hormônio.Por outro lado, a queda capilar não só envolve fatores hormonais, como está principalmente ligada a uma série de fatores genéticos. Atualmente, o que se acredita é que os folículos capilares se tornem muito sensíveis à testosterona, graças ao processo do corpo de conversão do hormônio em uma substância chamada di-hidrotestosterona, o que impede a chegada de sangue e nutrientes ao couro cabeludo e enfraquece os fios.<h2>Calvície e virilidade</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/19/19032906231001.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)No fim das contas, existem provas de que os carecas são melhores amantes? Ao que tudo indica, a resposta é não. Apesar de índices elevados de testosterona aumentarem a chance de um homem desenvolver calvície, a proporção ainda é muito pequena. Em suma, o que mais indica se um homem perderá o cabelo é a influência <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113396-raca-etnia-e-a-busca-do-entendimento-da-genetica-humana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">genética</a> familiar e como isso gera respostas do corpo aos hormônios.Como não existe nenhum grande indício que coloque a testosterona como a maior responsável pelo surgimento da alopecia, a correlação inversa também não pode ser feita. Ou seja, não é porque um homem é careca que seus índices de testosterona estarão lá em cima e seu desempenho sexual será elevado.&nbsp; </body>

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Testosterona e calvície: os carecas são melhores na cama?

Imagem de Infecção viral: o que é e como acontece? no megacurioso

Descubra como é a ação de vírus em nosso organismo

<head></head><body>Nesta época de pandemia global causada por um vírus desconhecido até pouco tempo, é mais que compreensível surgirem dúvidas quanto ao desenvolvimento de doenças dessa categoria. Saiba, a seguir o que são os vírus e como acontece uma infecção viral.<h2>O que são os vírus?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/18/18015445094003.jpg" alt="Não se sabe ao certo se vírus podem ser considerados seres vivos legítimos. (Fonte: Unsplash)">Não se sabe ao certo se vírus podem ser considerados seres vivos legítimos. (Fonte: Unsplash)Os vírus são constituídos por duas estruturas: a cerne (genoma, DNA, RNA ou ambos, que fica em sua parte central) e capsídeo (uma "capa" que o envolve, formada por proteína). Alguns deles possuem, ainda, um envelope, formado por fósforo e lipídeos.Há uma dúvida, inclusive, sobre o caráter de ser vivo dos vírus, já que eles são compostos por um material genético desordenado.&nbsp;Esses seres são considerados parasitas intracelulares obrigatórios, uma vez que precisam adentrar uma célula para se reproduzirem. Eles têm um tamanho de, cerca de, uma célula dividida em 15 partes.<h2>Contaminação: quando o trabalho viral começa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/18/18020533243007.jpg" alt="Contaminação viral pode acontecer de diversas maneiras a depender do agente causador. (Fonte: Pexels)">Contaminação viral pode acontecer de diversas maneiras a depender do agente causador. (Fonte: Pexels)A transmissão viral pode acontecer das mais diferentes formas: através do <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/101499-deu-ruim-depilacao-intima-aumenta-em-80-os-casos-de-dst.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">contato sexual</a>, pela via sanguínea, durante a amamentação, no contato com secreções, ingestão de alimentos contaminados, por picadas de vetores, entre outras.&nbsp;A partir da transmissão, acontece um fenômeno chamado de adsorção viral: após entrar no organismo, o vírus encontra uma célula que tenha, em sua membrana, receptores que se identifiquem às suas moléculas. O local do organismo em que isso acontece varia tanto quanto a diversidade de vírus existente.Após conectado à célula, o microrganismo causador da doença coloca seu material genético dentro dela, realizando a penetração. Já a entrada total do vírus é chamada de endocitose.A última etapa de associação à célula acontece quando o material genético dela e do vírus são agregados no citoplasma celular. A partir daí, o material viral passa a ser sintetizado e replicado.<h2>Infecção viral: a resposta do corpo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/18/18020239554005.jpg" alt="Vacina é única forma de criar resposta imunológica sem contato direto com agente patológico. (Fonte: Pixabay)">Vacina é única forma de criar resposta imunológica sem contato direto com agente patológico. (Fonte: Pixabay)Normalmente, em organismos saudáveis, a célula gera uma resposta inflamatória, na intenção de eliminar o corpo estranho, a partir do rompimento de sua membrana, liberando o agente patogênico e, consequentemente, causando sua morte ou lise. Nos vírus envelopados, parte dessa estrutura envolve-os.Com a propagação dos agentes, novas organizações celulares são infectadas, no interior do organismo ou fora dele (em busca de novos hospedeiros) e podem permanecer no ambiente à espera de uma nova infecção.Quando já houve contato com determinado patógeno, é mais fácil que o corpo tenha uma resposta imunológica a ele, impedindo doenças graves. No caso de <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/208387-pandemia-risco-mundial-2022-afirma-bill-gates.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pandemias</a> como a que estamos vivendo, essa memória não existe, podendo intensificar suas ações.&nbsp;Portanto, todo cuidado é pouco com a descoberta de um novo vírus, assim como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117030-quizmega-verdades-e-mentiras-sobre-a-vacina-contra-a-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacina</a> se torna essencial para antecipar a imunidade contra qualquer um deles.</body>

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Infecção viral: o que é e como acontece?

Imagem de Uns chamam de acaso, outros de esforço: afinal, a sorte existe? no megacurioso

Sorte é um substantivo que pode significar destino, fado ou um acontecimento casual, que pode ser bom ou mau

Sou um observador contumaz do comportamento humano, pois para avaliar &eacute; necess&aacute;rio trazer observa&ccedil;&atilde;o, bem como a compreens&atilde;o sem&acirc;ntica dos voc&aacute;bulos utilizados pela linguagem humana. Saber o significado da palavra n&atilde;o nos permite confus&atilde;o interpretativa j&aacute; que a raz&atilde;o est&aacute; determinada num todo e tamb&eacute;m nas partes. E quando n&atilde;o h&aacute; um consenso sobre a raz&atilde;o, as estat&iacute;sticas e a hist&oacute;ria servem como determinante para concluir &ldquo;m&eacute;dias&rdquo;.
No site Significados, sorte &eacute; um substantivo que pode significar destino, fado ou um acontecimento casual, que pode ser bom ou mau. A palavra sorte pode ter significados diferentes, usados em diversos contextos. Pensamos em sorte sempre de maneira positiva, mas n&atilde;o podemos esquecer que h&aacute; tamb&eacute;m a m&aacute; sorte. Destrinchando o significado da palavra, posso avaliar que a sorte em si, tem suas vertentes.
<h2>O que &eacute; sorte?</h2>
A sorte &eacute; uma consequ&ecirc;ncia de um ato cujo valor est&aacute; relacionado &agrave; efic&aacute;cia de forma extraordin&aacute;ria. Considero a sorte o resultado comum de a&ccedil;&otilde;es onde a vontade de obten&ccedil;&atilde;o de &ecirc;xito positivo era grande, considerando um esfor&ccedil;o para sua conclus&atilde;o. Quando voc&ecirc; consegue algo muito bom, que faz liberar a dopamina em alta pot&ecirc;ncia, grita: "Como tenho sorte!".
No meu ponto de vista, n&atilde;o foi sorte e sim o fruto de um grande esfor&ccedil;o e tentativa. A sorte ent&atilde;o seria o melhor resultado como consequ&ecirc;ncia de uma ou mais tentativas e isso exige compet&ecirc;ncia para o melhor resultado. Sorte tamb&eacute;m &eacute; o desdobramento das melhores escolhas; e isso exige intelig&ecirc;ncia, principalmente, cognitiva.
Mas quando algu&eacute;m diz que voc&ecirc; teve sorte, a&iacute; sim torna-se preocupante. Pois se algu&eacute;m enxerga em seu &ecirc;xito uma sorte, &eacute; porque desdenha da sua capacidade, desqualificando todo seu investimento de energia, reduzindo seus esfor&ccedil;os a &ldquo;um golpe do destino&rdquo;.
<h2>O que isso diz sobre voc&ecirc;?</h2>
Ent&atilde;o, dizer que aquela pessoa teve sorte, desconsiderando a sua compet&ecirc;ncia para a conquistar de seu intento, pode ser uma forma de falta de capacidade pr&oacute;pria, tratando o sucesso do outro com descaso e desimport&acirc;ncia, apenas para aplacar seus pr&oacute;prios fracassos. Como se fosse v&iacute;tima do &ldquo;azar&rdquo; enquanto o outro foi um contemplado da sorte.
A sorte pode ser, sim, acertar na loteria, jogar uma moeda na fonte e ter realizado seu desejo, mas devemos pensar que se n&atilde;o comprasse o bilhete, se a posi&ccedil;&atilde;o do dedo, a for&ccedil;a do arremesso da moeda, n&atilde;o fosse uma a&ccedil;&atilde;o resultante, ent&atilde;o a sorte deixaria de ser um acaso. Para todo o efeito h&aacute; uma causa.
Eu n&atilde;o desejo boa sorte ao leitor deste artigo. Desejo, sim, que a leitura sirva de reflex&atilde;o para que auxilie em decis&otilde;es, para novos comportamentos e assim, como resultado, ter admira&ccedil;&atilde;o para que possa ser considerado um &ldquo;homem/mulher de sorte&rdquo;.
***
Fabiano de Abreu Rodrigues, colunista do Mega Curioso, &eacute; Doutor e Mestre em Psicologia da Sa&uacute;de pela Universit&eacute; Libre des Sciences de l&rsquo;Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ci&ecirc;ncias da Sa&uacute;de na &aacute;rea de Psicologia e Neuroci&ecirc;ncia pela Emil Brunner World University; Mestre em psican&aacute;lise pelo Instituto e Faculdade Gaio, Unesco; P&oacute;s-Gradua&ccedil;&atilde;o em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal; Tr&ecirc;s P&oacute;s-Gradua&ccedil;&otilde;es em neuroci&ecirc;ncia; cognitiva, infantil, intelig&ecirc;ncia artificial, P&oacute;s-Gradua&ccedil;&atilde;o em Psicologia Existencial e Antropologia, todas pela Faveni do Brasil; Especializa&ccedil;&atilde;o em Propriedade El&eacute;trica dos Neur&ocirc;nios em Harvard, Neuroci&ecirc;ncia Geral em Harvard; Especialista em Nutri&ccedil;&atilde;o Cl&iacute;nica pela TrainingHouse de Portugal; Idealismo Filos&oacute;fico e Vis&otilde;es do Mundo &ndash; Universidade Aut&ocirc;noma de Madrid, Introdu&ccedil;&atilde;o &agrave; Filosofia da Passagens Escola de Filosofia, Hist&oacute;ria de La &Eacute;tica pela Universidad Carlos III de Madrid, MBA em Psicologia Positiva &ndash; Autorrealiza&ccedil;&atilde;o, Prop&oacute;sito e Sentido de Vida &ndash; PUC RS.

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Uns chamam de acaso, outros de esforço: afinal, a sorte existe?

Imagem de O que é um adenovírus e qual sua importância para a ciência? no megacurioso

Responsáveis por causar uma grande variedade de doenças nos seres humanos, os adenovírus se tornaram material para a produção de vacinas de covid-19

<head></head><body>Os adenovírus fazem parte de uma família de vírus causadora de uma vasta gama de doenças que acometem os seres humanos, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/39485-confira-5-curiosidades-sobre-o-resfriado-comum.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">resfriados</a>, infecções gastrointestinais e até mesmo conjuntivite. No total, existem 88 tipos do vírus circulando pelo mundo, que podem ser categorizados de A a G.Entretanto, recentemente esses patógenos têm sido usado pela ciência para produzir o bem: as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114794-vacinas-geneticamente-alteradas-contra-covid-19-serao-testadas-na-europa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacinas</a> de covid-19. Laboratórios como os da Johnson &amp; Johnson e AstraZeneca vem utilizando os adenovírus como base para a fórmula de seus imunizantes e trazendo esperança para a população.<h2>Efeitos do adenovírus em humanos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/20/20021645165494.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Entre os seres humanos, as infecções por adenovírus normalmente são responsáveis por causar leves problemas respiratórios. Porém, esses vírus são mais perigosos para grupos de pessoas com sistema imunológico deficitário, portadores de doenças respiratórias crônicas ou histórico de doenças cardíacas.&nbsp;O adenovírus se espalha entre as pessoas por meio de contato próximo ou pelo ar quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. As pessoas também podem pegar o vírus em superfícies contaminadas e se infectar ao tocar a boca, os olhos ou o nariz antes de lavar as mãos.Atualmente, não existe tratamento específico ou vacina que combata as infecções por adenovírus, o que não surge como um grande problema já que a maioria dos sintomas pode ser tratada sozinha pelo sistema imunológico. Por outro lado, essa família de patógenos tem se mostrado uma peça fundamental no combate à pandemia de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/118379-4-coisas-que-prejudicam-nosso-olfato-alem-da-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> através de versões modificadas do vírus utilizadas para a produção de novas vacinas.<h2>Adenovírus na vacina</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/20/20021202087492.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Responsáveis por gerar uma grande variedade de doenças, os adenovírus são um tópico importante de ser estudado na ciência para a compreensão de outros tipos de infecção. Além disso, eles trabalham como os chamados vetores virais em vacinas, as peças responsáveis por levar os ingredientes de um imunizante até as nossas células.A vacina da AstraZeneca, por exemplo, contém um adenovírus enfraquecido que normalmente infecta os chimpanzés. O vírus foi alterado para não se replicar no organismo humano e teve genes adicionados que codificam a proteína spike do coronavírus.Quando o vírus alcança uma célula, o corpo humano usa esses novos genes para construir a própria proteína spike, fazendo com que fique preparado para uma infecção por Sars-CoV-2. Dessa forma, a função dos adenovírus nas vacinas nada mais é do que treinar o nosso organismo para reconhecer e atacar o coronavírus em um futuro encontro. </body>

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O que é um adenovírus e qual sua importância para a ciência?

Imagem de Videoconferência pode comprometer a inteligência coletiva no megacurioso

A pesquisa mostrou que, ao contrário do que se acredita, a presença de pistas visuais não tem nenhum efeito sobre a inteligência coletiva

<head></head><body>Após mais de um ano de pandemia da covid-19, a maioria das pessoas no planeta mudou a sua forma de trabalhar e interagir com os demais elementos de suas organizações. Nesse sentido, <a href="https://www.megacurioso.com.br/produto/113865-guia-de-videoconferencia-os-softwares-mais-usados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a videoconferência</a> se tornou a ferramenta por excelência para a comunicação entre grupos colaborativos.Mas, se você é uma daquelas pessoas que não aguentam mais ouvir falar em videoconferência, pode ser que esteja totalmente certo em <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117739-4-reunioes-do-zoom-que-deram-muito-errado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">questionar a eficácia da ferramenta</a>. Um novo estudo científico publicado na revista Plos One no mês passado (18) sugere que os métodos de comunicação não visual que melhor sincronizam e aumentam as pistas de áudio são na realidade os mais eficazes.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/19/19203056794464.jpg" alt="Fonte: Pixabay">Fonte: PixabayA pesquisa trabalha com o conceito de inteligência coletiva, que é a capacidade de um grupo de pessoas em resolver uma grande variedade de problemas, e como a sincronia desempenha um importante papel nessa atividade grupal.&nbsp;Partindo do princípio de que uma conversa só é possível quando pelo menos dois falantes se revezam para compartilhar suas ideias, &nbsp;os pesquisadores focaram, então, em dois tipos de sincronia: a de expressão facial e a chamada prosódica, que se estabelece pela captura da entonação, do tom, da ênfase e do ritmo da fala.<h2>Sincronia estimula a inteligência coletiva</h2>Uma vez que os seres humanos são animais mais cerebrais, acreditava-se que o desempenho do grupo dependeria principalmente da <a href="https://www.megacurioso.com.br/comunicacao/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comunicação verbal</a>, além de uma grande investimento de tempo nas relações interpessoais, para que os membros do grupo conseguissem desenvolver confiança e apego.Ao contrário, o que o estudo revelou é que, quando os grupos têm somente pistas de áudio, uma eventual ausência de vídeo não apenas não os impede de comunicar essas regras de interação, como até mesmo os ajuda a regular melhor a sua conversa, promovendo trocas mais igualitárias e estabelecendo uma sincronia prosódica.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/19/19211820202473.png" alt="Fonte: AppTuts/Reprodução">Fonte: AppTuts/ReproduçãoA pesquisa tem algumas implicações para as organizações cujos membros ainda estão fisicamente separados pela pandemia da covid-19. Talvez a principal delas seja a de que vale muito a pena <a href="https://www.megacurioso.com.br/cotidiano/101744-conheca-os-7-erros-mais-comuns-ao-fazer-uma-videoconferencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desativar a função vídeo</a> com o objetivo de promover uma comunicação de melhor qualidade, com mais interação social que estimule a inteligência coletiva na resolução colaborativa de problemas.</body>

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Videoconferência pode comprometer a inteligência coletiva

Imagem de 4 coisas que prejudicam nosso olfato além da covid-19 no megacurioso

A perda ou alteração no olfato podem ser sintomas de outras doenças e condições além do novo coronavírus

<head></head><body>A perda ou alteração no olfato têm causado uma preocupação crescente na atualidade, por serem sintomas diretamente ligado com a covid-19. Porém, estas condições também podem estar associadas com outras doenças, que podem ser mais brandas ou mais sérias do que o próprio coronavírus.Pensando nisso, separamos uma lista com alguns males que podem causar anosmia (perda parcial ou total do olfato) e hiposmia (alteração), e você pode conferir abaixo:<h2>1. Doenças degenerativas</h2>Esclerose Múltipla (EM), <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115041-parkinson-e-revertida-em-ratos-apos-a-inibicao-de-um-unico-gene.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doença de Parkinson</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116715-bailarina-com-mal-de-alzheimer-relembra-coreografia-por-meio-da-musica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Alzheimer</a> podem ser responsáveis pela anosmia, com uma pesquisa revelando que 38% dos pacientes com EM e quase 50% de indivíduos diagnosticados com demência tiveram sinais de perda de olfato por volta de cinco anos antes do início da enfermidade. Entre os afetados por Parkinson, cerca de 45% a 96% sofreram complicações neste sentido.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/13/13112636939104.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)O mais interessante é que, por muitos anos, a anosmia foi ignorada como um indício de doenças degenerativas, mas atualmente, cientistas acreditam que ela é uma ótima forma de identificar esses problemas, permitindo um início mais rápido do tratamento para retardar o curso da enfermidade.<h2>2. Transtornos mentais</h2>Aparentemente, quase 20% da população mundial possui alguma forma de comprometimento do olfato, com 0,3% passando por uma perda completa e 19,1% possuindo apenas uma alteração.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/13/13101044512046.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)Pesquisas apontaram que as disfunções olfativas também estão relacionadas com transtornos mentais como esquizofrenia, distonia - distúrbio que faz os músculos se contraírem de maneira incontrolável - e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106247-lsd-pode-reorganizar-conexoes-no-cerebro-e-ajudar-a-curar-depressao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">depressão</a>.&nbsp;E um estudo realizado em 2016 evidenciou que homens que sofriam da última condição tendiam a ter dificuldades para identificar cheiros, contudo, esta ligação não foi identificada entre as mulheres entrevistadas.<h2>3. Envelhecimento</h2>Segundo outro estudo, anosmia ou hiposmia podem ser um alerta de envelhecimento e aumento das chances de mortalidade. A pesquisa contou com mais de 2,2 mil indivíduos entre 71 2 82 anos, e revelou que aqueles com problemas olfativos tinham 46% mais risco de falecer dentro de dez anos.Para Carl Philpott, professor de rinologia e olfactologia da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, isso pode estar ligado diretamente com a alimentação, afinal, comer de forma balanceada é essencial para a saúde, e de acordo com seu ensaio, "um terço dos pacientes com perda de olfato se alimentam em excesso, e outro terço dos pacientes se alimentam pouco".&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/13/13104206093056.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)Outra ligação entre a perda olfativa e o risco elevado de mortalidade foi identificado por Honglei Chen, professor de epidemiologia e bioestatística da Universidade do Estado de Michigan, nos Estados Unidos: uma exposição maior a ambientes perigosos.Por exemplo, sem a capacidade de identificar cheiros, é possível que uma pessoa passe mais tempo em lugares nos quais possa inalar fumaça tóxica ou se expor a outras situações adversas que alguém com olfato teria percebido mais rapidamente.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/13/13112738814105.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)<h2>4. Problemas respiratórios</h2>Se você acordou com dificuldades de identificar cheiros e já começou a se preocupar que pode estar com covid, primeiro é preciso avaliar se a anosmia foi gradual ou não. Gripes, resfriados, rinite, sinusite e alergias causam uma perda progressiva e passageira do olfato, porém, com o coronavírus, esta alteração é súbita.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/13/13105314461074.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução) </body>

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4 coisas que prejudicam nosso olfato além da covid-19

Imagem de Mary Wortley Montagu, uma desconhecida pioneira da vacinação no megacurioso

Esposa de embaixador britânico levou método de imunização contra a varíola para a Inglaterra, mas foi descreditada por médicos

<head></head><body>A primeira vacina oficialmente registrada no mundo foi a da varíola, criada em 1796 <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114600-7-invencoes-que-foram-criadas-antes-do-que-voce-imagina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pelo inglês Edward Jenner</a>. O feito colocou o nome do médico no panteão da área da saúde como o responsável por encontrar uma forma de gerar uma resistência natural no corpo contra a infecção por doenças comuns na época.Só que ele não foi o único — e nem o primeiro — a testar com sucesso o método de imunização com base na aplicação de uma fração de um vírus em uma pessoa que nunca havia ficado doente.&nbsp;Entretanto, o trabalho idealizado por Mary Wortley Montagu décadas antes acabou deixado de lado nas páginas da história.<h2>Início difícil</h2>Mary Pierrepont nasceu em Londres no ano de 1689, já em uma família tradicional da aristocracia britânica. Só que ela não tinha apenas tarefas comuns a uma "lady" da época: a sua verdadeira paixão eram os livros, com a jovem driblando as governantas da mansão para visitar a biblioteca nos momentos de lazer.Aos 16 anos, ela já escrevia poesias e contos, além de ter aprendido latim de forma autodidata — a educação avançada não era a prioridade da família da jovem, mas sim um bom casamento.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/16/16084522798031.jpg" alt="Mary Pierrepont.">Mary Pierrepont.O matrimônio veio quando ela completou 23 anos. O marido, Edward Wortley Montagu, também vinha de família tradicional, o que fez o casal frequentar com naturalidade a corte do rei George I.&nbsp;Em 1716, Edward foi apontado embaixador britânico no então império Otomano, o que fez o casal se mudar para Constantinopla.<h2>No meio de uma epidemia</h2>O período foi marcado por uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113909-as-10-piores-pandemias-e-epidemias-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">série de epidemias</a> de uma mesma doença: a varíola, que vitimou o irmão de Mary aos 20 anos e a deixou com algumas sequelas, incluindo marcas no rosto.Só que, ao chegar na atual Turquia, ela notou que as mulheres da região não possuíam as tais marcas no rosto. Ao investigar, ela descobriu que uma das práticas comuns da medicina local envolvia uma forma de imunização ainda bastante rudimentar, mas que levaria os mesmos princípios biológicos das futuras vacinas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/16/16084401531028.jpg" alt="Pintura de Lady Mary com trajes da cultura otomana.">Pintura de Lady Mary com trajes da cultura otomana.O procedimento era um enxerto de fragmentos de pele infectadas no corpo de uma pessoa ainda saudável por meio de uma agulha. Efeitos colaterais eram registrados, como manchas no corpo e um pouco de dor ao longo dos primeiros dias, mas os pacientes não registravam a doença em sua forma mais grave.O método de inoculação já era relativamente conhecido entre especialistas britânicos, mas apenas a partir de relatos distantes ou testemunhos de quem viajou para regiões como a China, onde ele também era realizado a partir da inalação em pó.<h2>Importando a vacinação</h2>A aristocrata ficou tão impressionada com o método que resolveu inocular seu próprio filho com a amostra da varíola, em 1718 — possivelmente o primeiro britânico imunizado em toda a história. O procedimento foi bem sucedido e, de volta ao Reino Unido, ela passou a defender a prática na região.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/16/16084557205032.jpg" alt="A inoculação da varíola, em desenho já feito com o procedimento de Jenner.">A inoculação da varíola, em desenho já feito com o procedimento de Jenner.Em abril de 1721, Mary resolveu imunizar também a própria filha, de cinco anos, para ajudar na divulgação da imunização na Inglaterra.O cirurgião Charles Maitland, amigo da família, aceitou o convite para ajudar na aplicação. Ele virou um dos maiores defensores da prática, realizando diversos procedimentos parecidos nos anos seguintes.<h2>O legado de Mary</h2>Entretanto, por mais que as aplicações registradas tenham sido um sucesso, o procedimento não foi bem recebido por toda a comunidade médica britânica. Muitos pesquisadores consideravam o método uma prática trazida por "mulheres ignorantes" que encontraram a solução em uma região de "pessoas iletradas". De forma quase simbólica, a mistura do sangue britânico com doenças também não era bem vista. Até mesmo alguns parentes acharam a ação irresponsável.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/16/16084800488033.jpg" alt="Um memorial em sua homenagem na catedral de Lichfield, em Staffordshire.">Um memorial em sua homenagem na catedral de Lichfield, em Staffordshire.Mary escreveu textos em defesa do processo, mas nem todos foram publicados durante a sua vida. Em alguns, ela até critica a "importação" do processo para a Inglaterra com alterações: os médicos ocidentais eram menos cuidadosos na preparação do paciente, realizavam cortes mais brutos e pouco ligavam para o pós-operatório.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/16/16084234483025.jpg" alt="Uma das compilações póstumas.">Uma das compilações póstumas.Além da contribuição indireta e pouco reconhecida na área da saúde, ela produziu uma série de cartas que posteriormente foram publicadas e mostram uma visão interessante a respeito da vida das mulheres em Constantinopla — alegando que a cultura menos conservadora da região tornava as mulheres locais mais livres que as aristocratas britânicas.&nbsp;Ela morreu em 1762, aos 73 anos, depois de uma longa batalha contra um câncer. Neste período, Edward Jenner ainda era um adolescente que, anos mais tarde, desenvolveria um método mais avançado de inoculação baseado na manipulação da varíola bovina.</body>

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Mary Wortley Montagu, uma desconhecida pioneira da vacinação

Imagem de 6 coisas que devem mudar depois da pandemia no megacurioso

Entenda quais aspectos da sociedade podem apresentar mudanças após as campanhas de vacinação em massa serem concluídas

<head></head><body>Com a produção de vacinas aumentando a cada dia que passa e a população mundial estando aos poucos mais próxima de se ver livre da pandemia de covid-19, algumas dúvidas pairam no ar. Afinal, o que mudará na sociedade após esse período de crise? Qual lição a humanidade aprendeu?Em um novo estudo, pesquisadores da Universidade de Chicago listaram seis aspectos que as campanhas de vacinação revelarão para as cidades. Olha só!<h2>1. Senso de responsabilidade</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/16/16022030340000.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Ter a possibilidade de ser vacinado é um grande poder conferido aos seres humanos através da ciência. Porém, antes de qualquer coisa, nós devemos sempre nos lembrar do porquê ser vacinado é tão importante.&nbsp;A natureza dessa pandemia envolve muitas coisas além dos interesses pessoais. Por isso, quando alguém escolhe não receber o imunizante, automaticamente essa pessoa está colocando a sua vida em risco e também a de outras pessoas mais frágeis da sociedade.<h2>2. Passaporte de vacinação</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/16/16022102323001.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Conforme as campanhas de vacinação forem progredindo, a tendência é que o mundo dos negócios retome aos poucos suas atividades. Porém, é possível que nem todo mundo ainda esteja vacinado e que isso cause insegurança entre funcionários e empreendedores.Dessa forma, é bem possível que uma espécie de "passaporte de vacinação" seja criado para que somente indivíduos imunizados possam viajar a trabalho sem riscos de vida. Além disso, isso pode servir como um incentivo para mais pessoas se vacinarem.<h2>3. Transformação do sistema de saúde</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/16/16022202602002.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)A pandemia de covid-19 serviu para escancarar como a maioria dos sistemas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103871-20-coisas-legais-para-aprender-sobre-a-sua-saude.htm]" rel="noopener noreferrer" target="_blank">saúde</a> do mundo não estão preparados para atender crises epidemiológicas de graves proporções.&nbsp;Sendo assim, existe uma tendência de que os investimentos nas áreas de saúde e pesquisa virem prioridade para os próximos anos e que o atendimento hospitalar possa se transformar em algo igualitário e de fácil acesso a todas as classes.<h2>4. Individualização do ensino</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/16/16022230038003.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Uma das áreas mais afetadas durante a pandemia foram os setores de ensino, o que levantou um alerta para como cada estudante precisa de atenção individualizada para garantir o progresso.Seguindo nessa linha de raciocínio, o futuro da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/114003-educacao-basica-online-esta-disponivel-gratuitamente-na-quarentena.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">educação</a> urbana deve estar baseado em métodos de ensino diversificados e que atendam as demandas dos mais variados alunos.&nbsp;<h2>5. Colaboração científica</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/16/16022403143004.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Um legado importante que pode ter sido deixado pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117156-10-pessoas-que-previram-a-pandemia-do-novo-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pandemia</a> é a importância da colaboração científica internacional, sobretudo para o desenvolvimento de medicamentos e vacinas.Através do compartilhamento de informações e de bancos de dados, as comunidades podem se unir para assegurar o bem-estar público e acelerar os processos de descobertas científicas.<h2>6. Reinventando o entretenimento</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/16/16022519423005.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Durante a pandemia, diversas organizações culturais e trabalhadores do setor das artes ficaram sem poder trabalhar. No futuro, é possível que esse período tenha um grande impacto em como as pessoas enxergam esse segmento.É bem possível que o mundo artístico não volte na mesma velocidade que tinha antes da pandemia e que as empresas e trabalhadores tenham que se reinventar para continuar impactando a vida da sua audiência.&nbsp; </body>

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6 coisas que devem mudar depois da pandemia

Imagem de Coronavírus: por que tantos pacientes sentem dor no corpo? no megacurioso

Estudos em diversas partes do mundo estão comprovando que dores musculares persistentes são comuns em indivíduos que permaneceram infectados por longos períodos

A pandemia do novo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116145-coronavirus-estudo-genologico-aponta-mutacao-lenta-do-virus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a> vem afetando o mundo desde 2020 e, al&eacute;m de clamar muitas vidas, tamb&eacute;m tem deixado sequelas em v&aacute;rios indiv&iacute;duos que sobreviveram, com estudos mostrando que dores persistentes nas articula&ccedil;&otilde;es e nos m&uacute;sculos s&atilde;o normais naqueles que ficaram infectados por semanas e at&eacute; meses.
Pesquisas realizadas em universidades dos Estados Unidos, do M&eacute;xico e da Su&eacute;cia, com 48 mil pacientes que sofreram o que &eacute; chamado de covid longa &mdash; infec&ccedil;&atilde;o que persiste por grandes per&iacute;odos &mdash; apontaram que uma em cada cinco pessoas sente dores nas articula&ccedil;&otilde;es, e uma em cada dez sofre de problemas musculares.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/13/13063704022000.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
J&aacute; um levantamento em Cingapura, com 294 internados devido ao v&iacute;rus, evidenciou que metade dos entrevistados tiveram complica&ccedil;&otilde;es musculoesquel&eacute;ticas generalizadas, como mialgia, artralgia e dor nas costas.
"As pessoas relatam que os problemas mais comuns ap&oacute;s terem covid est&atilde;o nos ombros e nas costas, mas problemas nas articula&ccedil;&otilde;es e nos m&uacute;sculos podem ocorrer em qualquer parte do corpo. Algumas pessoas t&ecirc;m dores generalizadas que podem ir e vir durante algum tempo, &agrave; medida que se recuperam. Algumas tamb&eacute;m t&ecirc;m sensa&ccedil;&otilde;es estranhas ou diferentes, como dorm&ecirc;ncia, pontadas ou fraqueza nos bra&ccedil;os ou nas pernas", explicou um guia do coronav&iacute;rus emitido pelo sistema de sa&uacute;de p&uacute;blica do Reino Unido.
<h2>Por que o coronav&iacute;rus causa dor no corpo?</h2>
Doen&ccedil;as infecciosas e virais tendem a acarretar males musculares durante os processos inflamat&oacute;rios, mas no caso do coronav&iacute;rus ainda existem outros fatores a serem levados em considera&ccedil;&atilde;o.
De acordo com Andr&eacute; Mansano, m&eacute;dico do hospital Israelita Albert Einstein, em S&atilde;o Paulo, o distanciamento social ampliou os relatos de dor cr&ocirc;nica devido ao estresse e sobrecarga no ambiente dom&eacute;stico. Outras causas incluem sedentarismo, diminui&ccedil;&atilde;o do acesso a tratamentos m&eacute;dicos, os efeitos diretos do pr&oacute;prio coronav&iacute;rus, a resposta do sistema imunol&oacute;gico e at&eacute; mesmo as medica&ccedil;&otilde;es utilizadas para combater a enfermidade.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/13/13070618545000.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O m&eacute;dico reumatologista&nbsp;Jo&atilde;o Alho, e professor da Universidade do Estado do Par&aacute;, tamb&eacute;m ressalta a necessidade de entender o contexto individual de cada paciente, pois as dores podem aparecer em fases diferentes da doen&ccedil;a e por in&uacute;meros motivos.
"Quem sobreviveu a casos mais graves, inclusive com necessidade de ir para a UTI, com certeza perdeu muito peso, sobretudo massa muscular. Essa &eacute; uma situa&ccedil;&atilde;o de sarcopenia p&oacute;s-UTI, que causa dores at&eacute; haver a completa reabilita&ccedil;&atilde;o, que pode durar meses. Mas pacientes com doen&ccedil;as leves tamb&eacute;m podem perder massa muscular e causar mialgia ou dores articulares", explicou Alho.
<h2>Prote&iacute;na ACE2</h2>
Outra possibilidade sendo avaliada por pesquisadores est&aacute; ligada &agrave; prote&iacute;na ACE2 (sigla de angiotensin-converting enzyme 2 ou enzima conversora de angiotensina 2, em tradu&ccedil;&atilde;o livre) presente na superf&iacute;cie de diversas c&eacute;lulas, como o epit&eacute;lio do sistema respirat&oacute;rio, e que est&aacute; relacionada com os mecanismos de entrada de algumas cepas do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114042-como-paises-que-achataram-a-curva-do-coronavirus-estao-regredindo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/13/13072648825001.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Cientistas chineses estudaram a presen&ccedil;a do v&iacute;rus na medula espinhal, estrutura que transmite impulsos nervosos do c&eacute;rebro para o corpo, e acreditam que o ataque &agrave;s c&eacute;lulas nervosas com essa prote&iacute;na pode causar uma queda no n&iacute;vel de horm&ocirc;nios ligados &agrave; press&atilde;o sangu&iacute;nea, levando ent&atilde;o &agrave; dor. Contudo, vale ressaltar que esta &eacute; apenas uma de v&aacute;rias hip&oacute;teses sendo analisadas por especialistas desde o come&ccedil;o da pandemia.
<h2 dir="ltr">Quais s&atilde;o os aspectos da covid-19 que podem causar tanta dor?</h2>
Males persistentes n&atilde;o s&atilde;o incomuns em epidemias de doen&ccedil;as respirat&oacute;rias, como evidenciado pela gripe russa no final do s&eacute;culo XIX, a gripe espanhola no s&eacute;culo XX e a Sars no come&ccedil;o dos anos 2000.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/13/13082857207007.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
"Qualquer doen&ccedil;a infecciosa, sobretudo viral, pode ter mialgia por inflama&ccedil;&atilde;o de v&aacute;rios tecidos, que inclui o m&uacute;sculo e a sin&oacute;via (uma esp&eacute;cie de membrana das articula&ccedil;&otilde;es), em sua fase mais ativa. Ela pode ser t&atilde;o exacerbada que o pr&oacute;prio sistema imunol&oacute;gico machuca tamb&eacute;m nossos tecidos", afirmou Alho.
<h2>O corpo contra si mesmo</h2>
Uma possibilidade estaria relacionada com a tempestade de citocinas, uma rea&ccedil;&atilde;o exacerbada das defesas do organismo que pode causar mais dano do que a pr&oacute;pria enfermidade, induzindo dores nas articula&ccedil;&otilde;es e nos m&uacute;sculos, sendo at&eacute; fatal em certas situa&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/13/13080826041003.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Pesquisadores da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, avaliaram v&aacute;rios exames de imagem de indiv&iacute;duos infectados com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117030-quizmega-verdades-e-mentiras-sobre-a-vacina-contra-a-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> e descobriram fatores variados, como edemas, mudan&ccedil;as inflamat&oacute;rias nos tecidos (flu&iacute;dos e incha&ccedil;os), hematomas e gangrenas, sintomas que est&atilde;o ligados a complica&ccedil;&otilde;es musculoesquel&eacute;ticas.
O mais interessante &eacute; que um dos casos estudados foi o de uma senhora de 72 anos que desenvolveu artrite reumatoide autoimune, uma doen&ccedil;a cr&ocirc;nica que faz o corpo produzir anticorpos principalmente contra os pr&oacute;prios tecidos, surgindo duas vezes mais em mulheres do que em homens e com a incid&ecirc;ncia aumentando com a idade.
<h2>Mulheres sofrem mais com a covid longa</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/13/13082748442006.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Ainda n&atilde;o se sabe exatamente o motivo pelo qual o sexo feminino tende a sofrer mais com dores musculares e nas articula&ccedil;&otilde;es causadas pela infec&ccedil;&atilde;o prolongada do coronav&iacute;rus. Contudo, alguns cientistas acreditam que isso pode estar ligado ao contato inicial com a covid-19, pois existem mais mulheres em fun&ccedil;&otilde;es de risco de exposi&ccedil;&atilde;o do que homens.
Outras possibilidades incluem que elas tendem a sobreviver mais &agrave; forma aguda da doen&ccedil;a, estando ent&atilde;o em maior n&uacute;mero entre aqueles que apresentaram a covid prolongada e at&eacute; mesmo que os homens n&atilde;o costumam revelar ou buscar tratamento para seus sintomas. De qualquer modo, mais estudos s&atilde;o necess&aacute;rios para compreender melhor essa situa&ccedil;&atilde;o.
<h2 dir="ltr">Tratamentos para as dores corporais causadas pelo coronav&iacute;rus</h2>
Em primeiro lugar, &eacute; preciso buscar orienta&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica para descobrir um curso adequado de tratamento. De acordo com especialistas, atividade f&iacute;sica e fisioterapia s&atilde;o os melhores recursos, juntamente com medica&ccedil;&otilde;es de acordo com o n&iacute;vel da dor.
Mansano explicou que o ideal &eacute; come&ccedil;ar com medidas menos invasivas e tratar as complica&ccedil;&otilde;es de forma escalonada. "Se o paciente tem covid, ele precisa, mesmo que isso demande muito esfor&ccedil;o, fazer algum grau de atividade f&iacute;sica", disse o m&eacute;dico.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/13/13083922510010.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A sugest&atilde;o &eacute; apostar em tarefas mais cotidianas, como usar as escadas do pr&eacute;dio no lugar do elevador, evitar garrafas grandes de &aacute;gua para levantar mais vezes e at&eacute; mesmo praticar atividades f&iacute;sicas seguindo instrutores que postam v&iacute;deos na internet.
Caso o quadro de dor seja muito grave, podem ser prescritos anti-inflamat&oacute;rios mais fortes, mas vale lembrar que isso tamb&eacute;m aumenta a chance de surgirem mais efeitos colaterais no futuro.

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