Fanjing: conheça o monte sagrado com 'templos gêmeos' budistas

20/12/2020 às 12:002 min de leitura

Muitas vezes, na nossa lista de “lugares que eu preciso visitar antes de morrer”, existem algumas regiões que não anotamos simplesmente porque não as conhecemos. Mas que, após apresentadas, passam a ser nossas prioridades. Esse é o caso do monte Fanjing, na cordilheira Wuling, na China onde, no topo de uma torre de rocha dividida, existem dois templos budistas ligados por uma ponte.

Asia Australia Pictures/Instagram/Reprodução
Asia Australia Pictures/Instagram/Reprodução

Os dois pequenos templos têm uma história que conta mais de 500 anos, chegando ao tempo da dinastia Ming. Construídos no topo da rocha conhecida como Pico Dourado das Nuvens Vermelhas, não se sabe como foi possível para os budistas da época transportar os materiais naquela formação rochosa e, principalmente, naquela altitude.

Fonte: biletivsvit/Instagram/Reprodução
Fonte: biletivsvit/Instagram/Reprodução

Embora às duas construções tenham sido submetidas a uma ampla restauração, que manteve as formas originais, houve uma troca de materiais, com a introdução de telhas de ferro, por exemplo, para resistir à força dos ventos e ao ambiente hostil da região.

Apesar de ser conhecido como Templo de Fanjiigshan, na verdade, são duas construções separadas, interligadas por uma pequena ponte em arco que “paira” sobre o profundo Desfiladeiro da Espada de Ouro.

Fonte: Leonidov Architects/Instagram/Reprodução
Fonte: Leonidov Architects/Instagram/Reprodução

Visitando os dois templos

O Templo de Buda é dedicado a Shakyamuni, o Buda histórico, aquele Sidarta Gautama que nasceu em 463 a.C. Por isso, esse templo representa o presente. O futuro é representado pelo Templo Maitreya, que é o Buda renovador, que reiniciará o atual ciclo iniciado por Sidarta Gautama, quando os ensinamentos deste forem esquecidos no mundo.

O caminho que leva ao Templo de Buda, no lado sul, tem mais de 8 mil degraus. Para ir ao Templo Maitreya, basta atravessar a ponte, para o lado norte, numa metáfora à passagem do presente para o futuro, com muito cansaço e sem olhar para baixo.

Mas o esforço compensa: subir os milhares de degraus é como entrar num túnel do tempo, podendo apreciar, na subida, antigas inscrições da dinastia Ming (1368-1644) e Qing (1644-1911), todas registradas pelos habitantes locais, expressando a veneração à montanha sagrada.

O Monte Fanjing inteiro é sagrado para o budismo, pois é considerado o bodhimanda (área de iluminação) do Buda Maitreya.

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