Ciência
20/11/2021 às 10:00•2 min de leitura
Grigori Rasputin, nascido em uma aldeia camponesa da Sibéria em 1869, foi uma das figuras mais emblemáticas nos bastidores da Primeira Guerra Mundial, sendo responsável por grandes polêmicas e rumores que o vincularam a todo tipo de esquisitice, como atividades sexuais exageradas, magia negra, traição, adoração ao mal e muito mais. Porém, o tempo não conseguiu resolver grande parte dessas acusações, e o conselheiro do czar permaneceu intocável, morrendo em 1916 e deixando um legado repleto de mistérios.
Conheça abaixo algumas das principais acusações contra Rasputin que seguem sendo contadas até os dias de hoje, mas sem qualquer tipo de comprovação.
1. Rasputin era amante da imperatriz Alexandra Feodorovna
(Fonte: Russia Beyond/Reprodução)
Em 1916, uma música lançada pela mídia antimonarquista sugeriu que Rasputin e a czarina Alexandra tinham um envolvimento romântico, como forma de se aproveitar da atuação de companheiro espiritual que o ocultista forneceu à imperatriz durante a Primeira Guerra Mundial, quando o czar Nicolau II se ausentou para comandar seus exércitos no front. A iniciativa da imprensa, que visava desacreditar uma dupla já rejeitada pela população, acabou se provando sem procedência, especialmente por Alexandra se mostrar uma mulher leal, religiosa e apaixonada pelo marido.
(Fonte: Pinterest/Reprodução)
Acusado de ser louco por sexo, Rasputin também foi envolvido em boatos que afirmavam que seu pênis tinha mais de 33 centímetros de comprimento e era "capaz de fazer as mulheres desmaiarem". Os rumores ganharam força após seu suposto órgão genital ser exposto decepado em museu, mas acabaram se provando mentirosos quando análises determinaram que o item era apenas um pepino-do-mar desidratado. Até hoje, o Museu Erótico da Rússia mantém o material volumoso em exibição, curiosamente ao lado de vídeos pornográficos protagonizados pelo ex-conselheiro russo.
(Fonte: Getty Images/Reprodução)
Segundo histórias contadas durante a Primeira Guerra Mundial, Rasputin era o principal responsável pelas estratégias falhas do país no campo de batalha, servindo como um conselheiro que intencionalmente sugeria ações e iniciativas para Nicolau II na tentativa de fazê-lo perder o conflito para os alemães. Como Alexandra era alemã de nascença e odiada da mesma forma que o místico, seu nome também passou a ser vinculado com espionagem, mas não há qualquer tipo de evidência que comprove a participação de ambos no lado rival do combate.
(Fonte: AP Images/Reprodução)
Místico, ocultista, político, curandeiro, campesinato e necromante? Segundo seu próprio assassino, o príncipe Felix Yusupov, Rasputin voltou à vida após ser baleado no coração. O depoimento diz que o russo teve seu pulso verificado e a morte comprovada, mas acabou revivendo repentinamente, saltando de encontro a seu algoz, o estrangulado com toda a força de um ser vivo e tentado fugir novamente do local onde estava mantido em cativeiro. Na fuga, uma nova saraivada de tiros resolveu a questão do príncipe, mas o fato foi desmentido anos depois, quando a autópsia de Rasputin comprovou um crime totalmente diferente do relatado.
(Fonte: Birmingham Mail / Reprodução)
Ansiosos para que o Império Russo abandonasse a Primeira Guerra, os britânicos supostamente ensaiaram uma manobra para assassinar Rasputin, acusando o conselheiro de espalhar os ideais bélicos no país e de manter uma influência voltada para a proliferação do ódio contra os rivais estrangeiros. Mesmo sem comprovações sobre a participação da Inglaterra na morte do russo, fortes indícios apontam que o plano realmente foi discutido pela agência de inteligência, mas a execução não deve ter ocorrido, devido ao aspecto amador e improvisado que o crime teve.