
Estilo de vida
01/01/2022 às 08:00•3 min de leitura
Os seres humanos gostam de ver lugares bonitos. Muitos viajam o mundo inteiro para conhecer museus, comer em restaurantes famosos ou observar a arquitetura de cidades históricas, porém a natureza também proporciona vários pontos turísticos imperdíveis: praias com água límpida, montanhas com neve para esquiar, paredões com vista de tirar o fôlego...
Os seis lugares desta lista eram exemplos disto: belezas naturais que atraíam muitos turistas. Contudo, não existem mais; foram modificados por fenômenos da natureza como a erosão ou destruídos pela ação humana. Você nunca mais vai ver essas belezas ao vivo, mas pode conhecê-las aqui no Mega Curioso.
(Fonte: BBC/Reprodução)
Começando por uma beleza natural que "sumiu" há pouco tempo, em maio de 2021, o Arco de Darwin era um dos grandes atrativos das Ilhas Galápagos. Foi nessa região, que pertence ao Equador, que o britânico Charles Darwin fez boa parte das experiências que culminaram na Teoria da Evolução.
O Arco de Darwin, uma ponte natural de pedra, no alto de duas outras rochas, era um local de mergulho bastante procurado por turistas, mas a erosão por água do mar desgastou as pedras até que elas desmoronaram completamente. Ainda bem que, mesmo sem o Arco de Darwin, as Ilhas Galápagos continuam sendo um destino imperdível.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Outro belíssimo arco natural de pedra que foi destruído pela erosão foi a Janela Azul (ou Janela Dwejra, no idioma local). Ela ficava na ilha de Gozo, no pequeno país de Malta, no meio do Mar Mediterrâneo. Em 2017, as pedras que formavam a janela caíram na água. Antes disso, o local foi visitado por milhões de turistas durante décadas e até serviu de cenário para os dothraki, de Game of Thrones.
(Fonte: Estadão/Reprodução)
Essa curiosa pedra vertical nas Ilhas Canárias (pertencentes à Espanha) parece um dedo apontando para o céu, por isso foi batizada como "o dedo de Deus". Ela tinha 30 metros de altura e sua imponência inspirou diversos artistas espanhóis.
Porém, uma tempestade tropical em 2005 atingiu severamente a região. A parte de baixo da pedra resistiu, é claro, enquanto a fina estrutura do "dedo de Deus" não teve chance contra a força da natureza. Após o desabamento, algumas pessoas cogitaram reconstruir a paisagem artificialmente, mas a ideia logo foi descartada.
(Fonte: Wikimedia Commons)
A imagem acima parece de uma estação de ski para você? Não, porque falta algo essencial para esquiar: a neve. Ela existia até alguns anos atrás, quando as mudanças climáticas começaram a impedir a formação de neve.
A geleira de Chacaltaya ficava na Bolívia, a 20 quilômetros de La Paz. A partir de meados do século XX, a temperatura nos Andes começou a aumentar, fazendo a geleira perder 60% de sua massa até 1980. Naquela época, os cientistas previram que toda a neve iria sumir até 2015.
Contudo, o aquecimento foi tão rápido que a geleira foi destruída antes disso, em 2009. Agora, a estação de ski de Chacaltaya está completamente abandonada.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Entre o Cazaquistão e o Uzbequistão existia um mar... que agora é um deserto. A destruição do Mar de Aral é, frequentemente, listada como um dos piores desastres ambientais causados pela ação humana.
Até meados do século XX, o Mar de Aral era o quarto maior lago do mundo. Suas águas banhavam turistas e eram usadas por pescadores da região, mas tudo mudou quando o Rio Syr Darya foi transposto para abastecer agricultores de outras regiões da Ásia Central. Tal obra, somada às mudanças climáticas, matou o Mar de Aral aos poucos.
Sobraram poucos laguinhos, e a região foi rebatizada como Deserto de Aralkum. Desde então, o Cazaquistão está tentando recuperar o Mar de Aral.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Esse marco foi destruído pela ação humana, mas não por causa de mudanças climáticas ou obras mal pensadas — a história é bem mais curiosa.
A árvore se tornou lendária por ser a única planta a se destacar em mais de 150 quilômetros de deserto. Tanto que aparecia em mapas e era ponto de referência para as caravanas de nômades no Saara, na região noroeste do Níger. Até que, em 1973, um motorista de caminhão bêbado se chocou contra a árvore e a derrubou. Fim da história.
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