A importância da manteiga de amendoim na Primeira Guerra Mundial

05/02/2022 às 08:002 min de leitura

Durante a Primeira Guerra Mundial, não era muito comum que os soldados participantes tivessem muitas regalias alimentícias enquanto participavam do conflito. Para mostrar apoio à sua nação, muitos soldados norte-americanos do início do século XX serviam pão de amendoim no jantar — e logo esse grão passou a fazer parte de todas as dietas.

Caso não estivessem satisfeitos após uma refeição, também era de praxe que muitos deles se deliciassem com uma grande tigela de manteiga de amendoim como acompanhamento. Assim, foi graças a essa rotina que a população dos Estados Unidos (EUA) aprendeu a amar esse produto. Entenda!

Alimento cultural

(Fonte: Pixabay)(Fonte: Pixabay)

A Primeira Guerra Mundial marcou um ponto de virada para o relacionamento dos norte-americanos com a manteiga de amendoim. De maneira muito mais rápida do que o normal, esse produto passou de um mero alimento processado para algo essencial em todo domicílio. Nessa época, esse item aparecia bem mais do que apenas em sanduíches e em lanches ocasionais.

Por perceber que a manteiga de amendoim era algo nutritivo e altamente calórico, o governo dos EUA passou a promovê-la como uma substituta da carne em uma época na qual essa proteína era escassa. Inclusive, as receitas recomendadas para os soldados daquele tempo eram algo bastante diferente do que estamos acostumados atualmente.

No começo da guerra, questões de transporte e cadeia de suprimentos eram uma preocupação real para as forças armadas. Logo, conseguir prover os recursos necessários para que as linhas de frente recebessem a quantidade certa de alimentos nutritivos e calóricos era uma prioridade para todos — e assim as situações foram sendo adaptadas.

Cardápio diverso

(Fonte: Internet/Reprodução)(Fonte: Internet/Reprodução)

O governo norte-americano nunca adotou de fato um sistema de racionamento durante o conflito armado, mas houve um pedido para que os cidadãos voluntariamente limitassem o consumo de carne vermelha em tempos de crise — assim como trigo e açúcar — como forma de apoiar o exército.

Como parte da campanha de convencer os lares a entrarem nessa luta, as autoridades publicaram o livro Vencer a Guerra na Cozinha, que mostrava receitas para serem feitas durante os tempos mais escassos. A seção de manteiga de amendoim era especialmente longa.

A obra sugeria que as pessoas experimentassem o pão de amendoim, anunciado como uma alternativa ao bolo de carne. O prato era feito assando uma mistura de manteiga de amendoim, migalhas de pão, arroz e temperos em uma forma de pão. Também existiam indicações de como se fazer uma bela sopa de manteiga de amendoim entre as páginas.

Conquistando o povo

(Fonte: Pixabay)(Fonte: Pixabay)

Muitas das receitas presentes em Vencer a Guerra na Cozinha recomendavam trocar ingredientes frescos por alimentos processados, então foi assim que muitos norte-americanos foram incentivados a experimentar ou adicionar, mais regularmente, alimentos já prontos à sua mesa, que eram fornecidos por fabricantes.

Embora o pão de amendoim não tenha-se tornado um alimento básico da culinária americana, a manteiga de amendoim continuou sendo vista nas despensas dos EUA mesmo após a Primeira Guerra Mundial. Atualmente, a pasta de amendoim é comida no café da manhã, almoço e em lanches — também pode aparecer no jantar caso se tenha os ingredientes certos. 

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