5 casos de histeria coletiva completamente bizarros

27/02/2022 às 13:003 min de leitura

Epidemias acontecem em sociedades o tempo todo e nem todas elas são virais. Por mais que os problemas sanitários sejam um grande problema para a humanidade, comportamentos em massa também podem se tornar um problema para uma comunidade. Afinal, ninguém gosta de uma "Maria-vai-com-as-outras", né?

Porém, casos de histeria coletiva não são muito bem controlados pelo nosso psicológico e costumam sumir com o tempo. Pensando nisso, nós criamos uma lista que inclui cinco histerias coletivas completamente bizarras que tomaram conta de alguma sociedade no passado e logo desapareceram. Veja só!

1. Coreomania

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Em 1374, dezenas de vilarejos ao redor do rio Reno foram assombrados por uma praga mortal: a coreomania. A epidemia fazia com que dezenas de aldeões se locomovessem pelas ruas pulando, sacudindo e pulando ao som de uma música que as demais pessoas não conseguiam escutar.

A vontade era tanta que eles não conseguiam comer e dançavam até os pés sangrarem. Essa praga varreu o campo por um momento e logo sumiu de vista. Segundo pesquisadores, é possível que o problema tenha sido resultado de doenças psicogênicas em massa, causadas pelo medo e pela depressão.

Sobretudo nesse período histórico, muitos vilarejos lutavam contra a fome devastadora, quebras de safra, enchentes dramáticas e diversas outras catástrofes.

2. Epidemia do Riso

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)

Cerca de 95 alunas de um internato para meninas em Tanganica foram atingidas pela "praga do riso" em 1962, obrigando o colégio a fechar por dois meses. Porém, a história não parecia ser tão engraçada assim. Segundo relatos históricos, a gargalhada incontrolável começou em três estudantes e foi se espalhando.

Os sintomas depois se transformavam em crises de choro, ansiedade, medo de ser perseguido e relutância a ser controlado. Ao que tudo indica, a praga se transmitia pelo toque. Posteriormente, a doença se espalhou para uma vila local e atingiu um total de 217 pessoas. Pesquisadores apontam para a existência de uma doença psicogênicas, mas sem causa registada. 

3. Dromomania

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)

Você já ouviu falar em dromomania? Esse é o nome dado para o impulso incontrolável de viajar, caracterizado como "turismo patológico". Uma epidemia dessa doença atingiu a França entre 1886 e 1909, e o primeiro exemplo de paciente teria sido o instalador de gás Jean-Albert Dadas.

Dadas foi internado no hospital após voltar de viagem em 1886. Segundo os médicos, o homem encontrava-se exausto e não se lembrava das suas aventuras. A dromomania de Jean-Albert teria começado depois que ele se separou ilegalmente do exército francês e foi obrigado a vagar escondido pela Europa.

Essa história acabou inspirando o surgimento de outros casos de dromomania pela França, que desapareceram aos poucos em 1909.

4. Síndrome de Retração Genital

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)

A Síndrome de Koro, ou da Retração Genital, refere-se ao medo irracional de que a genitália estaria se retraindo no corpo. Existem epidemias de histeria em massa desse gênero desde 300 a.C., com prevalência na África e na Ásia. Os sintomas são acompanhados de ansiedade severa e medo da perda da capacidade sexual. 

Um surto recente aconteceu em Singapura no ano de 1967. Na época, mais de 1 mil homens usaram pinos e grampos para tentar impedir o "encolhimento" do pênis. Apesar de ser um problema que afeta mais homens, mulheres também podem achar os seios estão desaparecendo. Segundo psicólogos, a Síndrome de Koro muito tem a ver com aspectos culturais e pressão sobre o sexo.

5. Histeria Motora

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)

Durante a Idade Média, existem diversos relatos que indicam a existência de uma "histeria motora" em conventos que fazia com que as mulheres apresentassem sinais de possessão demoníaca ou até mesmo ficar miando como um gato durante uma noite inteira. 

Esse período de "mau comportamento" das freiras durou 300 anos e começou em 1400, afetando toda a Europa. Em 1749, uma mulher foi decapitada em um convento de Wurzburg, na Alemanha, pela suspeita de ser uma bruxa após episódios de desmaio e por espumar pela boca. 

Segundo estudiosos, o estresse causado pelas rígidas normas religiosas e a cultura de crença no transe e na possessão fizeram com que esses episódios fossem vistos como uma epidemia de histeria motora na Igreja.

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