
Ciência
29/03/2023 às 11:00•2 min de leitura
O setor bancário tem passado por momentos de tensão no mês de março, com o fechamento de dois grandes bancos nos Estados Unidos e os reflexos desta crise chegando a vários países. As falências do Silicon Valley Bank e do Signature Bank representam a segunda e a terceira maiores quebras do segmento no país, até o momento.
Em meio à crise do sistema financeiro, que também colocou em risco o europeu Credit Suisse, um dos maiores bancos do mundo, relembramos agora algumas das maiores falências bancárias da história.
(Fonte: GettyImages)
Fundado em 1981, o Colonial Bank foi uma das instituições financeiras afetadas pela Crise de 2008, quando houve o colapso de vários bancos nos EUA. Ele se notabilizou por fazer empréstimos a mutuários com histórico de crédito ruim, que não quitaram suas dívidas devido ao momento econômico caótico do país, e acabou quebrando em 2009, quando tinha US$ 25 bilhões em ativos.
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Extremamente dependente da indústria de petróleo e gás, o MCorp não resistiu à instabilidade que atingiu o segmento em meados dos anos 1980, resultando em perdas bilionárias e dívidas em excesso. Incapaz de cumprir acordos com os credores, decretou falência em março de 1989, causando estragos à economia do Texas (EUA).
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Quando fundado, em 1956, o banco alemão era especializado em comércio de câmbio, mas posteriormente diversificou sua atuação, incluindo empréstimos e negociação de investimentos especulativos em seu portfólio. Exposto a um enorme risco cambial, fechou as portas em junho de 1974, quando não conseguiu mais cumprir suas obrigações, resultando em uma grande desconfiança na estabilidade do sistema.
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Criado em 1900, o banco japonês teve papel essencial no desenvolvimento econômico do país, financiando projetos de infraestrutura e agricultura, além de investir no setor imobiliário e especulativo financeiro. Porém, más administrações e denúncias de fraude e peculato derrubaram a imagem da instituição, que faliu em 1997, com US$ 80 bilhões em ativos.
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O Continental Illinois surgiu como um banco de pequeno porte em 1910, mas aos poucos cresceu, por meio de fusões, chegando a ser o 7º maior banco americano. Porém, as crises do petróleo e imobiliária, na década de 1980, derrubaram a empresa, que encerrou as atividades em 1984, deixando o setor financeiro do país em uma grave crise.
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Outro banco seriamente comprometido pela crise imobiliária de 2008, o IndyMac, que era um dos principais credores hipotecários do país, colapsou em julho daquele ano, levando várias outras empresas do setor junto. Ele possuía ativos de US$ 32 bilhões quando fechou.
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O banco austríaco, nascido em 1855, logo se tornou um dos maiores do continente europeu, mas as práticas arriscadas de empréstimo, em conjunto com a crise global na década de 1920, mudaram a história da companhia. A sua quebra, em 1931, levou a uma onda de falências bancárias em toda a Europa, situação que ficou ainda pior com a Grande Depressão.
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Considerada a maior falência de banco do mundo, a quebra do Washington Mutual, em 2008, foi causada pela oferta excessiva de empréstimos para clientes com histórico de crédito ruim, desencadeando a crise de 2008. Na época do seu fechamento, ele tinha ativos de US$ 307 bilhões, levando o governo a assumir seu controle.