Ciência
24/11/2024 às 05:00•2 min de leituraAtualizado em 24/11/2024 às 05:00
A Segunda Guerra Mundial guarda muitas histórias sobre os feitos e o destino de vários homens e mulheres, entre os quais se incluem líderes militares muito conhecidos, como os generais americanos George C. Patton e Douglas MacArthur e o marechal alemão Erwin Rommel.
Além de suas trajetórias mundialmente conhecidas, há também narrativas interessantes sobre como eles morreram e o que aconteceram com seus restos mortais. São homens que sobreviveram à violência de guerra e, muitas vezes, acabaram morrendo de forma estranha ou até banal.
Apelidado de "Raposa do Deserto", o militar alemão Erwin Eugen Rommel serviu às forças armadas da Alemanha Nazista durante a Segunda Guerra Mundial entre 1941 e 1943.
Só que, em julho de 1944, aviões de caça britânicos atacaram na França o carro em que Rommel estava, e ele foi fortemente ferido. Por conta disso, Rommel voltou para a Alemanha para se recuperar.
Tempos depois, um grupo de conspiradores ligados a Rommel realizou uma tentativa frustrada de assassinar Adolph Hitler. Por conta disso, o ditador resolveu dispensá-lo. E isso ocorreu de forma terrível: Hitler enviou dois generais para o local onde Rommel estava se recuperando, e deu ao homem a escolha de morrer por suicídio ou enfrentar um julgamento de fachada, o que resultaria em sua execução.
Pensando em sua família, Rommel optou por tomar cianeto. Os nazistas então mentiram sobre a morte do general, alegando que ela ocorreu por complicações de seus ferimentos.
O famoso general americano George S. Patton morreu em decorrência dos ferimentos causados por um acidente automobilístico que havia sofrido doze dias antes. A tragédia ocorreu quatro meses após o fim da Segunda Guerra Mundial. Em 21 de dezembro de 1945, um coágulo sanguíneo atingiu o coração do Patton, que sofreu uma embolia e faleceu.
Depois disso, surgiram algumas dúvidas sobre qual seria o destino do seu corpo. Sua viúva queria enterrá-lo em Massachusetts, mas o governo francês se ofereceu para enterrá-lo no túmulo de Napoleão, o que seria uma grande honra. Por fim, foi realizado o desejo de Patton e ele foi enterrado ao lado de vários homens das tropas que serviram sob seu comando.
A morte do general americano Douglas MacArthur teve contornos trágicos. Ele havia guiado os Aliados na vitória sobre o Japão, mas foi dispensado pelo presidente Harry S. Truman em abril de 1951 por insubordinação.
Em 1964, MacArthur passou cinco semanas difíceis ao ficar internado no Walter Reed Army Medical Center em Bethesda, Maryland. Sua enfermidade era a cirrose biliar, doença hepática que ocorre por conta de um acúmulo de bile no fígado. O general foi operado três vezes e recebeu muitas transfusões de sangue até morrer de insuficiência renal e hepática após entrar em coma.
O marechal britânico Bernard Montgomery morreu dormindo aos 88 anos, quando já estava internado. Ele sobreviveu a outros comandantes a quem derrotou em combates, como o general Erwin Rommel, e viveu mais tempo do que o general George Patton, com quem discordava muitas vezes.
Depois da guerra, Montgomery recebeu homenagens da Coroa Britânica. Por conta disso, ele foi agraciado com um funeral elaborado com honras militares completas e que foi realizado na icônica Capela de St. George, dentro do Castelo de Windsor.
Uma semana após sua morte, seis cavalos pretos puxaram uma carruagem levando o seu caixão até a igreja. A boina que o marechal sempre usava foi colocada em cima do recipiente, que foi acompanhado por milhares de pessoas, inclusive membros da família real.