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Cientistas monitoram novos eventos sobre buracos negros

27/03/2020 às 13:002 min de leitura

Cerca de um ano atrás, Sheperd Doeleman, diretor do Event Horizon Telescope (EHT), conseguiu registrar um dos feitos mais marcantes da história, ao fotografar, com nitidez, um buraco negro. O feito, que ocorreu em colaboração com inúmeros cientistas ao redor do mundo, caracterizou um passo importante para o avanço nos estudos astronômicos, e já vem colhendo os resultados de seus estudos.

Andrew Strominger, físico teórico da Universidade de Harvard, vem trabalhando incansavelmente, junto a uma vasta equipe de cientistas, para compreender melhor o fenômeno e, através da imagem, conseguir investigar, com os mais diversos recursos tecnológicos disponibilizados pelo EHT, as principais particularidades dos buracos negros e poder aplicar as leis da gravidade para compreender seus princípios. 

E foi a partir desses estudos que o grupo interdisciplinar conseguiu observar que, ao redor do buraco negro, inúmeros reflexos de luz movimentavam-se periodicamente em padrões confusos, influenciando diretamente nos raios luminosos e conseguindo, em suas devidas proporções, dobrá-los. "Buracos negros, eles são apenas o melhor em tudo o que fazem", disse Alex Lupasca, um dos teóricos que estava à frente do projeto.

(Fonte: CC0 Domínio Público/Reprodução)(Fonte: CC0 Domínio Público/Reprodução)

Segundo a Lei da Relatividade Geral de Einstein, os buracos negros, como objetos extremamente densos, tem um enorme potencial de atração cósmica, permitindo a captura de partículas de luzes reais que, diferentemente de outros copos absorvidos pelo fenômeno, que perdem-se eternamente em seu interior, ficam dando voltas no entorno dos buracos, caracterizando a natureza distorcida do espaço-tempo. Quanto mais próximos os raios encontram-se do buraco, maior sua tendência de dar voltas e escapar para o espaço, podendo formar um número infinito de imagens determinada pela infinitude de raios luminosos que se projetam na órbita do fenômeno.

Apesar das novas conclusões, tudo indica que, por enquanto, o EHT já alcançou seu limite de projeção, não podendo ver mais além do que foi visto. Espera-se que, com um tempo, um novo satélite seja instalado na órbita terrestre, funcionando como um observatório celestial e permitindo a expansão do alcance do telescópio. Caso ocorra sucesso em tal missão, o evento será a primeira vez que um objeto com uma gravidade tão imensa como um buraco negro poderá ser observado com clareza, oferecendo resultados mais objetivos para seu estudo e para o desenvolvimento das leis da física.

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