Ciência
06/09/2020 às 13:00•2 min de leitura
A astronomia foi, por muito tempo, uma ciência que dependia das anotações e observações feitas pelos astrônomos, que só conseguiam estudar o espaço sideral por meio de grandes telescópios. Graças a evolução das tecnologias, novas ferramentas foram criadas que permitiram auxiliar na investigação sobre o ambiente extraterrestre.
Uma das possibilidades criadas pelo desenvolvimento tecnológico foi a de conseguir imagens reais do Universo. As fotografias não são feitas com câmeras simples, mas, sim, invenções que claramente foram feitas para conseguir algumas das fotografias mais importantes da história.
Dessa forma, reunimos cinco fotos da astronomia que se tornaram memoráveis e marcaram historicamente.
(Fonte: Event Horizon Telescope/Reprodução)
Uma das imagens mais importantes da astronomia é muito parecida com o Olho de Sauron, de O Senhor dos Anéis, mas é uma das forças mais monstruosas do Universo: um buraco negro. A fotografia é histórica porque, até ela acontecer, acreditava-se que não era possível conseguir um retrato de algo que não emite luz.
Porém, o brilho em torno do gás que permeia o buraco permitiu o registro. Dessa forma, é possível fotografar a monstruosa força por meio da silhueta que ela gera.
(Fonte: International Astronomical Union/Reprodução)
Em 1919, o astrônomo Arthur Eddington fotografou um eclipse solar com as instruções de Albert Einstein. A imagem, com algumas estrelas ao fundo, comprovava a Teoria Geral da Relatividade e, da noite para o dia, imortalizou e tornou Einstein um dos maiores cientistas da história.
(Fonte: European Southern Observatory/Reprodução)
Em 2014, os astrônomos do Atacama Large Millimeter/Submillimeter Array (ALMA) conseguiram fotografar algo que antes só aparecia em modelos matemáticos e simulações de computadores: o nascimento de um sistema solar.
A foto apresenta um disco protoplanetário ao redor de uma estrela recém nascida, a HL Tauri. O disco tem vários anéis e cada um deles representa a órbita de um planeta que está surgindo.
(Fonte: NASA/Reprodução)
A Radiação Cósmica de Fundo em Micro-ondas (RCFM) foi descoberta em 1965 por Arno Penzia e Robert Woodrow Wilson. A nova informação confirmava a previsão teórica feita em 1948 pelos cientistas George Gamov, Ralph Alpher e Robert Herman.
Porém, foi apenas em 1989 que um satélite da NASA conseguiu fazer as medições da RFCM e criar um mapa panorâmico destas ondas. Tal imagem capturou e confirmou "somente" a Teoria do Big Bang, já que essas micro-ondas foram criadas alguns milhares de anos após a famosa explosão.
(Fonte: Canergie Observatories/Reprodução)
A foto acima foi a responsável por colocar um fim na discussão sobre a Via Láctea ser uma galáxia ou o Universo inteiro. Por meio dela, o cientista Edwin Hubble, em 1923, observou Andrômeda e percebeu uma variação no tamanho das estrelas, o que confirmava um crescimento e uma galáxia no local.
Desde então, acredita-se que existam bilhões de galáxias em toda a imensidão do Universo.