
Estilo de vida
24/03/2021 às 10:30•3 min de leitura
Dia 24 de março é celebrado o Dia Mundial de Combate à Tuberculose, data que reforça a importância da luta contra uma das doenças mais antigas do mundo e que ainda é bastante letal, fazendo uma grande quantidade de vítimas em todo o planeta.
Apresentando a tosse marcante e persistente por mais de duas semanas como um dos seus principais sintomas, ela costuma ser confundida com várias outras enfermidades, como a gripe comum e a pneumonia, entre outras, o que pode ser um problema se houver demora em diagnosticá-la.
Em meio à grave crise sanitária provocada pelo novo coronavírus, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça a importância das ações de prevenção para conscientizar a população a respeito desta doença bacteriana, altamente transmissível e que pode levar à morte se não for tratada corretamente.
Robert Koch descobriu o causador da tuberculose em 1882. (Fonte: Wikimedia Commons)
Pensando nisso, reunimos algumas das principais informações sobre a doença, que você pode conferir na sequência.
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada pela Mycobacterium tuberculosis, uma bactéria também conhecida como Bacilo de Koch que afeta os pulmões, principalmente, mas também pode chegar a outras partes do corpo (sistema nervoso, ossos, pleura, intestinos, sistema genitourinário e linfonodos).
Ela é transmitida diretamente de pessoa para pessoa, pelas vias aéreas, ou seja, as aglomerações, os ambientes fechados e pouco ventilados facilitam o contágio. O paciente infectado expele o Bacilo de Koch ao tossir, espirrar e também ao falar, e os indivíduos ao redor acabam aspirando as gotículas de saliva contendo o agente infeccioso.
Bacilo de Koch. (Fonte: DW/Reprodução)
A partir daí, a infecção ocorrerá se a bactéria alcançar os alvéolos, de onde ela pode ainda invadir a corrente linfática e alcançar os linfonodos (gânglios), responsáveis pela defesa do organismo. Caso este mecanismo não consiga bloquear o bacilo, ele se dividirá e provocará uma intensa reação inflamatória, quando acontece a produção de muco pelo pulmão, surgindo a tosse.
Neste processo, a bactéria destrói a estrutura alveolar e pode causar o rompimento de vasos sanguíneos. É por isso que pode haver a presença de sangue junto ao muco e ao catarro expelidos na versão pulmonar da doença — nos outros tipos, o mecanismo de ação é diferente.
Há diferentes tipos de tuberculose, que variam conforme a área afetada pelo Bacilo de Koch no organismo. Os mais comuns são:
(Fonte: Pixabay)
Com relação aos sintomas, eles vão variar de acordo com o tipo da doença. Confira os mais frequentes, relacionados à pulmonar:
Em casos mais graves, pode haver expectoração excessiva de sangue, pus acumulado na pleura, dor no peito e falta de ar limitante. Já nos demais tipos, existe a possibilidade de surgirem inchaço nos gânglios, dor nos ossos, dificuldade de movimentos e úlceras na pele, entre outros sinais.
As pessoas que apresentarem alguns desses sintomas associados ou isoladamente devem procurar ajuda médica o mais rápido possível, lembrando que na rede pública de saúde é oferecido tratamento gratuito para tuberculose.
O diagnóstico da doença se dá após a realização de vários exames. A terapia geralmente inclui o uso de antibióticos e dura no mínimo seis meses, com a ingestão diária dos medicamentos devendo ser feita sem interrupção, mesmo com os sintomas desaparecendo nas primeiras semanas, para evitar a resistência bacteriana.
(Fonte: Pixabay)
A tuberculose tem cura? Sim, desde que o tratamento seja seguido à risca, conforme orientação médica. Porém, ela pode retornar caso haja queda de imunidade em algum momento da vida.
A vacina BCG, que as crianças recebem ao nascer ou no máximo até os quatro anos de idade, é a principal forma de prevenir a turbeculose na sua forma grave. Também é importante evitar o contato com pessoas que tenham a doença, assim como aglomerações e ambientes fechados.
Pessoas com baixa imunidade e os fumantes estão entre os grupos de risco, que devem ter cuidados redobrados.
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