Estilo de vida
01/04/2021 às 07:30•2 min de leitura
Na sexta-feira dia 2 de abril é celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2007 com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). A condição atinge uma em cada 160 crianças no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para dar mais visibilidade ao tema, estendendo as ações de conscientização por todo o mês, foi criada a campanha Abril Azul. O propósito é apresentar as características do transtorno e mostrar as dificuldades causadas por ele no dia a dia, incentivando a inclusão da pessoa com autismo na sociedade.
A iniciativa tem ainda o papel de ressaltar que essa condição especial não é uma doença, lembrando às pessoas que elas não precisam se afastar de quem tem o transtorno. Por meio das ações, é possível entender melhor o TEA e promover a inclusão.
(Fonte: Revista Autismo)
Com relação à cor azul escolhida para a campanha, ela se deve ao fato de o autismo atingir muito mais os meninos do que as meninas, algo ainda não explicado pela ciência. A tonalidade costuma ser utilizada para iluminar cartões-postais de várias cidades pelo mundo para lembrar a data, como no Cristo Redentor e na Torre Eiffel.
Trata-se de um distúrbio neurológico que pode afetar as áreas de comunicação, interação social e comportamento. Ainda não se sabe quais são as causas do TEA, mas alguns cientistas acreditam que a condição esteja relacionada à genética. Complicações no parto e o uso de certos medicamentos pela gestante também não estão descartados.
Muitas pessoas também acreditam que algumas vacinas podem causar autismo, como a da rubéola, sarampo e caxumba. Porém, não há nenhum indício científico dessa relação, ou seja, trata-se de um mito, conforme estudo do Instituto Serum Statens, o mais completo sobre o tema já feito, publicado em 2019.
(Fonte: Unsplash)
Com relação aos sintomas do autismo, eles podem variar de uma pessoa para a outra, incluindo dificuldade no relacionamento com outros indivíduos, agitação, hábito de fazer movimentos repetitivos e problemas para dormir, por exemplo.
O TEA não tem cura, mas algumas terapias podem ajudar a pessoa com o transtorno a se tornar mais independente.