6 comportamentos mal interpretados de animais

26/10/2022 às 06:303 min de leitura

Nem tudo é o que parece, e a premissa também é válida no reino animal quando estamos tratando do comportamento de seus integrantes. Neste caso específico, muitas afirmações foram feitas ao longo dos anos e nós acabamos por aceitar muitas delas, sem, no entanto, verificar a veracidade

Muitas histórias são inofensivas, mas é preciso lembrar que o poder de uma mentira "transformada" em verdade pode não ter medida. Basta lembrar o caso da monkeypox, que levou à disparada de casos de violência contra macacos. Por isso, olho atento na nossa lista de comportamentos mal interpretados. Confira.

1. Gatos não brincam com suas presas

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Não faltam em filmes e histórias a ideia de que os gatos possuem o hábito de brincar com as suas presas. Há quem associe o fato do felino jogar ratos de um lado para o outro, tal qual faz com seus brinquedos, como uma brincadeira. No entanto, esse é um grande equívoco.

Na realidade, como são predadores muito especializados, é ao "brincar" que praticam a caça. Então, como forma de proteção, elaboram suas técnicas para reduzir a possibilidade de serem arranhados ou mordidos. Atirar a presa de um lado para o outro é uma dessas técnicas.

2. Gambás não se fingem de mortos

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Se encontrar um gambá deitado parecendo morto, saiba que ele não está brincando com você, tampouco se fingindo de morto. Em inglês, essa maneira equivocada de compreender o comportamento desse animal é até uma força de expressão (fingir-se de morto = playing opossum).

Porém, os gambás entram, involuntariamente, neste estado catatônico quando se assustam, isto é, quando são pegos de surpresa. E não há forma de controlar: eles podem ficar minutos ou horas desta forma, incapazes de se defender, correndo risco, ainda que seu cheiro possa fazer eventuais predadores desistirem.

3. Guaxinins não lavam seus alimentos

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Acompanhar vídeos no TikTok ou no YouTube que envolvam guaxinins é ver gente achando fofo o momento destes animais se alimentarem. Tudo porque é comum assisti-los passar as patinhas com o alimento nas mãos pela água.

Todavia, eles não estão preocupados com germes. Os guaxinins são animais extremamente táteis, então, ao passar as patas pela água, isso melhora a resposta das terminações nervosas ali presentes.

4. Gatos não caem sempre em pé

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Sim, a gente sabe que gatos são feras (desculpem o trocadilho) em pular, e que sua fama de sempre cair de pé os acompanha. Contudo, isso não ocorre sempre. Dependendo da distância da queda, o gato não consegue corrigir o curso a tempo. O mesmo ocorre se o animal estiver muito acima do peso.

Ainda que os bigodes ajudem a se orientar e manter o equilíbrio, não é bom dar sopa para o azar. É por essa razão que as telas de proteção são essenciais para impedir acidentes feios com seu bichano.

5. Avestruzes não enfiam a cabeça na areia quando assustados

(Fonte: Unsplash)(Fonte: Unsplash)

Quem nunca passou por alguma situação desconfortante e teve vontade de fazer como um avestruz e colocar a cabeça debaixo da terra? Pois, você sabia que o animal não faz isso por vergonha, tampouco por medo? O avestruz coloca a cabeça no chão, abaixo do solo, para conferir se seus ninhos e seus ovos estão seguros.

6. Cangambás não borrifam fedor toda vez que se sente ameaçado

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

O cangambá, ao contrário do que os seres humanos passaram décadas acreditando, não expele o líquido de suas glândulas anais em qualquer situação em que se sinta ameaçado. Parte da informação é até certa, ele realmente secreta o líquido quando sente medo, mas não faz isso com frequência.

Antes, ele tenta espantar seu eventual predador mostrando os dentes, fazendo uma espécie de "dança de advertência". Tudo isso porque, a cada vez que solta o líquido, ele o faz por completo. Seu organismo pode levar até duas semanas para se recarregar, deixando-o mais vulnerável neste período.

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