4 invenções criadas em 2022

25/12/2022 às 09:003 min de leitura

Apesar de as inúmeras crises que 2022 enfrentou, de guerras a ataques nacionalistas, a humanidade ainda encontrou tempo para administrar o progresso e continuar se reinventando, imaginando um futuro que nem mesmo a natureza sabe se está certo.

Mas isso está no DNA da raça humana, que inventa coisas para resolver seus problemas desde sempre, transformando nosso modo de vida e o mundo. Pensando nisso, separamos uma lista com as 4 invenções criadas em 2022.

1. Casas impressas

(Fonte: Arch Daily/Reprodução)(Fonte: Arch Daily/Reprodução)

Foi-se o tempo que uma impressora só servia para passar para o papel textos e imagens contidos em um arquivo exibido na tela de um computador. Se é possível imprimir miniaturas de todos os tipos em poucas horas, era de se esperar que não demoraria muito para que empresas partissem para projetos mais ousados.

E foi isso que a ICON fez ao desenvolver o conceito House Zero. Impressa em 3D, a casa foi feita de modo que conecte melhor as pessoas com a natureza e o mundo, um princípio chamado "design biofílico", usando estruturas arredondadas e de aparência orgânica que melhoraram o fluxo de ar entre os ambientes.

(Fonte: Peri Group/Reprodução)(Fonte: Peri Group/Reprodução)

As paredes da construção são feitas de Lavacrete, uma argamassa de alto desempenho fabricada especialmente para compor casas em 3D, que fornece isolamento e proteção contra os elementos naturais. Demorou apenas 10 dias para que a casa fosse construída, em um processo muito mais barato, sobretudo por impressoras operando no lugar da mão de obra humana.

O próximo passo da ICON é construir um condomínio com 100 casas impressas, depois tentar vender o modelo para abranger, sobretudo, as camadas menos favorecidas da sociedade.

2. Lanterna de água

(Fonte: Startup Selfie/Reprodução)(Fonte: Startup Selfie/Reprodução)

Conforme dados do IEA, cerca de 770 milhões de pessoas no mundo vivem sem eletricidade em 2022, a maioria no Sul global. Pensando em viabilizar esse meio básico para as pessoas, a empresa colombiana E-Dina desenvolveu uma espécie de lanterna que pode produzir luz usando apenas água do mar.

Chamada Water Light, a invenção é um dispositivo inteligente que pode comportar até meio litro de água salgada e produzir 45 dias de luz. A energia é fruto de uma reação eletroquímica entre a água salgada e um eletrodo feito de magnésio embutido no sistema da lanterna, constituída inteiramente a partir de materiais reciclados.

A vida útil da Water Light é de impressionantes 5.600 horas, mais do que as lâmpadas incandescentes ou halógenas comuns.

3. Carne saudável

(Fonte: Vegan Business/Reprodução)(Fonte: Vegan Business/Reprodução)

A indústria da carne está entre um dos grandes problemas para a natureza, mas também constitui um dos pilares da economia mundial. O Portal do Comércio Exterior (Comex) estima que os seres humanos consomem 346,14 milhões de toneladas de carne por ano, sendo que há projeção para um aumento de 44% nos números até 2030, alcançando 453 milhões por ano.

Isso afeta diretamente o meio ambiente, tanto pelo uso da terra quanto pela emissão de gases, como o metano, que contribuem para o efeito estufa. Para que isso mudasse, os países ocidentais, onde se concentram as nações mais consumidoras da proteína animal, precisariam reduzir em 90% o consumo de carne.

(Fonte: Positioning Magazine/Reprodução)(Fonte: Positioning Magazine/Reprodução)

Enquanto essa realidade não nos alcança, alternativas para carne saudável estão cada vez mais em alta no mercado, sendo o "bife sem ser bife" uma delas. A invenção da empresa Beyond Meat, notória na indústria por produzir essas alternativas com bom sabor e textura natural, é o chamado Beyond Steak, um bife a base de plantas.

Vendido em cubos pré-cortados, a carne artificial é destinada a ser salteada ou refogada com vegetais e possui baixo teor de gordura, mostrando uma melhora nos alimentos substitutos da carne natural – ainda que muitos virem o rosto para isso.

4. Robô radioativo

(Fonte: Phys.org/Reprodução)(Fonte: Phys.org/Reprodução)

Desde a década de 1950 os humanos usam energia nuclear para tentar melhorar seu padrão de vida — e se mostraram totalmente inaptos para isso. Após desastres tão notórios, como o de Chernobyl, o descomissionamento de usinas nucleares se tornou um tópico cada vez mais importante entre as nações pelo mundo. Até 2030, é provável que até um quarto de todos os reatores nucleares precisem ser desligados definitivamente, e os restos radioativos que ficarão para trás causam transtornos.

Portanto, até que esses reatores sejam seguros para os humanos se aproximarem, a melhor alternativa é usar os novos robôs que conseguem detectar os níveis de radiação. Criado e testado em 2022, o intrépido robô Lyra foi desenvolvido pela Universidade de Manchester, no Reino Unido, e é equipado com câmeras, um braço mecânico e scanners a laser para ajudá-lo a se orientar com segurança nos espaços.

O robô também carrega cinco detectores de radiação de alto desempenho, capazes de identificar uma série de riscos radioativos, como raios X, raios gama e nêutrons. O Lyra consegue lidar com os terrenos mais difíceis para mapear as áreas perigosas para que os engenheiros possam planejar um descomissionamento mais seguro dos reatores no futuro.

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