Ciência
15/05/2023 às 11:00•2 min de leitura
Preocupar-se com a própria saúde é algo que existe dentro da realidade humana desde que passamos a existir no mundo. Não à toa, lutamos tanto para desenvolver novas tecnologias que nos fizessem viver cada vez mais, desenvolvendo novas técnicas medicinais para curar problemas corriqueiros.
Porém, para chegar até onde chegamos, tivemos que ultrapassar tempos sombrios. Em um passado nem tão distante assim, a sociedade estava repleta de charlatões prometendo conhecer o remédio exato para curar todo tipo de doença — incluindo soluções completamente bizarras. Pensando nisso, nós separamos uma lista com cinco curas médicas esquisitíssimas que eram sugeridas no passado. Veja só!
(Fonte: Getty Images)
Imagine se você fosse ao médico e ele sugerisse que cheirar puns te deixaria mais saudável. Em 1665, quando o último surto de peste bubônica tomou conta da Inglaterra, mais de 100 mil pessoas morreram em um ano e meio, com sintomas graves como dor de estômago, vômitos, diarreia e sangramento retal abundante.
Como o conhecimento médico da época era extremamente escasso e todos queriam uma forma de combater ou curar a peste, opções alternativas começaram a pipocar por todas as partes. Naquela época, alguns médicos passaram a sugerir que os enfermos deveriam cheirar flatulências, afirmando que o odor desagradável afastaria a praga.
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Antes do Viagra dominar o mercado para homens em busca de melhorar a performance sexual, os charlatões vendiam diversas curas para problemas de saúde reprodutiva masculina. Uma das mais conhecidas era feita pelo "médico das glândulas de cabra", John R. Brinkley.
Em seu consultório, Brinkley cobrava US$ 25 para injetar água colorida em seus pacientes, o que deveria transformá-los em "tigres na cama". Obviamente, tal método forneceu, no máximo, um efeito placebo.
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Ainda falando sobre Brinkley, o peculiar "doutor" era mais conhecido por outro método para salvar a vida reprodutiva dos homens: realizar transplantes de testículos de cabras e macacos em humanos. O procedimento custava US$ 750 e chegou a ser tão popular a ponto de mais de 100 operações serem feitas por semana.
Obviamente, muitos pacientes foram infectados e morreram tempos após o procedimento ser realizado. Se não bastasse um método tão bizarro, Brinkley era conhecido por não esterilizar seus equipamentos e frequentemente realizar procedimentos bêbado.
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No final do século XIX, alguns médicos passaram a acreditar que havia uma epidemia de histeria feminina se espalhando pelas cidades — algo que afetava três a cada quatro mulheres. Para tentar restaurar a boa saúde das pacientes, os doutores passaram a contar com um "aliado": os vibradores mecânicos.
Em 1902, o primeiro vibrador comercialmente disponível no mundo foi lançado oficialmente com o nome de "Try New Life". Contudo, como não era possível anunciar o produto pelo que realmente era, a opção foi comercializá-lo como um dispositivo de saúde feito para aliviar músculos doloridos.
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Na época do Império Romano, o sangue de gladiadores era um artefato muito procurado por compradores. Muitas mulheres aplicavam o sangue de seus gladiadores favoritos para revestir suas joias, pentes, perucas e outros adereços. Como esses lutadores eram vistos como homens muito viris, seu sangue era tido como afrodisíaco.
Portanto, não era nenhuma surpresa que algumas pessoas tentassem comprar o sangue de algum famoso gladiador para bebê-lo puro ou misturado com vinho. Segundo os charlatões, tal "iguaria" traria grandes benefícios de saúde para quem tomasse e até mesmo poderia servir para tratar casos de epilepsia.