Como os antigos romanos construíam aquedutos?

07/09/2023 às 03:002 min de leitura

Os antigos romanos tornaram-se exemplos em diversos segmentos da sociedade, como política, religião, demonstrações de poder e por aí vai. Contudo, uma das coisas mais subestimadas sobre essa marcante civilização era o potencial engenhoso que os romanos demonstraram ter ao longo dos séculos.

Entre todas as invenções romanas que entraram para a história, os aquedutos provavelmente estão entre elas. Essas grandes estruturas transportavam água com grande sucesso através de distâncias enormes e ajudaram vários povos a sobreviver e evoluir. No entanto, como os aquedutos foram construídos?

Demonstração de engenharia

(Fonte: GettyImages)(Fonte: GettyImages)

Os aquedutos romanos eram canais projetados para transportar água doce de várias fontes para grandes áreas povoadas. Dada a época em que foram criadas, essas estruturas representam um feito incrível de engenharia diferente de tudo desenvolvido antes delas. 

Tecnologias semelhantes podem até ter sido desenvolvidas anteriormente pelas civilizações persa, egípcia e indiana, mas nenhuma teve o mesmo nível de eficácia do que os aquedutos romanos. Eles se basearam nessas ideias antigas e desenvolveram redes complexas de canais que atravessavam vários territórios.

A eficiência desse projeto pode ser comprovada pelo simples fato de que muitos desses aquedutos permaneceram visíveis em toda a Europa, no Norte da África e no Oriente Próximo até os dias de hoje. Então, como esses enormes projetos foram concretizados numa época em que as ferramentas e os recursos de construção eram tão limitados? 

Planejamento do aqueduto

(Fonte: GettyImages)(Fonte: GettyImages)

O ponto mais importante é que os antigos romanos usaram os efeitos da gravidade para facilitar seu projeto. Os engenheiros da Roma Antiga passaram longos períodos considerando o terreno e planejando como inclinar os canais. Embora isso pareça trivial, foi algo extremamente importante, visto que a velocidade da água em movimento era vital para sua qualidade e também para a sobrevivência das estruturas.

Se a água se movesse muito rapidamente, desgastaria as pedras usadas para a construção dos aquedutos. Porém, se fosse muito devagar, a água ficaria provavelmente estagnada e, portanto, intragável. Além de ser usada para consumo, a água transportada para uma cidade através dos aquedutos também seria usada para irrigação e para abastecer fontes e banhos públicos.

Uso de ferramentas

(Fonte: GettyImages)(Fonte: GettyImages)

Para medir as configurações de um terreno e instalar o aqueduto, os romanos usavam ferramentas chamadas groma, dioptra e chorabates. Essas ferramentas foram essenciais para que os engenheiros planejassem as estruturas em grande escala. Enquanto a groma realizava o alinhamento das pilastras, a dioptra servia para nivelar e medir ângulos.

Por fim, os chorobates eram instrumentos essenciais nesse projeto, pois eram usados para mostrar se o caminho da água estava pleno ou não. Embora as partes mais famosas dos aquedutos romanos sejam as grandes molduras de pedra sobre a Terra, a maior parte da estrutura foi escondida abaixo do solo.

Nesses espaços, sistemas de tubulação ligavam essas pontes a lagos ou outras fontes de água. Esse método foi empregado para proteger os canais da erosão e para garantir que a paisagem circundante permanecesse intocada. Considerando a época em que tudo isso foi feito, é possível afirmar que esse foi um toque de genialidade da engenharia romana.

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