Artes/cultura
28/04/2023 às 10:00•3 min de leitura
Desde 2012, a Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável, das Nações Unidas, divulga o Relatório Mundial de Felicidade, elencando os países que mais promovem esse estado emocional tão importante na vida das pessoas.
Apesar de não ser possível medir com precisão a felicidade, a elaboração do relatório considera diferentes aspectos que permeiam a vida da população, incluindo acesso a infraestrutura, saúde e renda.
Mas também é considerada a percepção sobre a corrupção, liberdade individual e satisfação com a vida, o que pode ser útil para que governos realizem ações direcionadas para promover o bem-estar da sociedade.
Confira, abaixo, quais foram os primeiros colocados e também os destaques regionais. O ranking considera uma nota que vai de 1 a 8, sendo 1 a pior nota e 8 a melhor.
(Fonte: Visual Capitalist/Reprodução)
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A Finlâdia aparece ocupando a primeira posição pelo sexto ano consecutivo, com pontuação de 7,804. Em seguida, aparece a Dinamarca, com 7,586, preservando a segunda posição novamente. E para provar que os países nórdicos seguem no topo sem quebrar a tradição, a Islândia ficou no terceiro lugar, com 7,530.
Na quarta posição temos uma surpresa, com Israel garantindo o índice 7,473. No penúltimo ranking divulgado, ele estava ocupando o nono lugar. A explicação para isso, segundo o relatório, seria a rápida recuperação econômica vivenciada após a pandemia.
A Holanda, por sua vez, garantiu o quinto lugar, com pontuação de 7,403. Na sequência, até a décima colocação, temos outros países europeus sendo seguidos por um da Oceania. São eles: Suécia (7,395), Noruega (7,315), Suíça (7,240), Luxemburgo (7,228) e Nova Zelândia (7,123).
(Fonte: Visual Capitalist/Reprodução)
Na América do Norte e Central, o Canadá apresentou uma ligeira queda, mas ainda assim se consagrou como o país que apresentou o maior índice, de 7,0. Por pouco os Estados Unidos, com índice de 6,9, não roubaram sua posição. A República Dominicana, por outro lado, apresentou o menor valor da região, com 5,6. A pontuação geral desta região é de 6,3.
(Fonte: Visual Capitalist/Reprodução)
Para quem se perguntava sobre a posição do Brasil, já adiantamos que apesar de ter apresentado redução no índice, passando para 6,1, nessa ele ganhou da Argentina (6.0). Mas quem obteve o maior índice na América do Sul foi o Uruguai, com 6,5. A Venezuela, apesar de aparecer com o valor mais baixo, apresentou leve aumento na pontuação, passando de 4,9 para 5,2.
(Fonte: Visual Capitalist/Reprodução)
Aqui temos muitos dos países que ocuparam as primeiras posições, mas também encontramos dois Estados que são foco de tensão do leste europeu: Rússia e Ucrânia, que apresentaram pontuação de 5,7 e 5,1, respectivamente.
Nesse contexto, o relatório aponta que a Ucrânia teria sido o país que apresentou a última posição na região, mas segue com uma avaliação mais positiva em relação ao período em que ocorreu a anexação da Crimeia pelos russos, em 2014, motivada por um senso coletivista mais forte.
(Fonte: Visual Capitalist/Reprodução)
Apontado como um continente que apresentou crescimento populacional acelerado nos últimos anos, a África já tem dado sinais de redução da taxa de natalidade. Por outro lado, muitos de seus países ainda sofrem com problemas estruturais extremos, governos ditatoriais e guerras que colocam em risco a vida de populações inteiras, explicando a lacuna de dados em determinados Estados no mapa.
A China, inclusive, tem destinado parte de seus investimentos em alguns países africanos, o que tem colaborado para avanços no desenvolvimento regional. As Ilhas Maurício apresentaram o melhor índice do continente, com 5,9.
(Fonte: Visual Capitalist/Reprodução)
Assim como em outras regiões, trata-se de uma área repleta de contrastes, com cidades que detém um PIB bastante expressivo, como fruto da atividade petroleira no golfo pérsico e do próprio desenvolvimento de polos financeiros e tecnológicos, mas também é onde a renda é mal distribuída entre a população e o cenário de dificuldade se perpetua.
O Afeganistão, dominado pelo governo extremista do Talibã, destaca-se como o país que apresentou o pior índice (1,9). Em outros que não estão inclusos, como a Síria, o cenário crítico também não deixa dúvidas sobre qual seria a posição ocupada no ranking geral.
(Fonte: Visual Capitalist/Reprodução)
Na porção asiática, temos países que detém mais de um terço da população do planeta, que são Índia e China. Enquanto a primeira, com índice 4,0, o menor da região, deverá ocupar o posto de país mais populoso do mundo a partir de abril, a China, com pontuação 5,8, permanece lutando para ocupar a posição de principal potência econômica global.
Mas quando falamos em qualidade de vida, Austrália e Nova Zelândia são referências, com índices superiores ao de países que também possuem um modelo econômico bem consolidado, como Japão (índice 6,1 — apenas duas posições acima do Brasil, que ficou em 49º) e Coreia do Sul (6,0).