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25/01/2023 às 02:00•2 min de leitura
Quando pensamos em QI, associamos o conceito imediatamente à inteligência e, muitas das vezes, pensamos em alguém com capacidades acima da média. Tenho me dedicado a estas questões, propondo e publicando na academia um novo tipo de inteligência: DWRI.
Este conceito surgiu da necessidade de explicar o amplo espectro das questões relacionadas à inteligência. Por exemplo: a capacidade de alguém em habilidades verbais, numéricas, lógicas e espaciais, mesmo que medidas por um teste de QI, não definem a inteligência DWRI. Desta forma, um sujeito de alto QI nem sempre possui uma inteligência DWRI, podendo ter apenas inteligências específicas.
Por outro lado, ter inteligência DWRI significa conseguir desenvolver todos os tipos de inteligência, englobando o seu patrimônio genético, seus interesses e suas experiências de vida que, no final, resultam numa inteligência global e não apenas direcionada. Da mesma forma que existem estas diferenciações nas altas habilidades e nem tudo é explicado de forma simples, os mesmos erros surgem sobre a questão do QI de uma forma mais genérica.
Uma pessoa dentro da média é incapaz de desempenhar algumas funções ou aprender determinada matéria? Exatamente onde é que o QI pode influenciar nas nossas vidas?
A interferência do QI se dá exatamente na redução do tempo que levamos a completar algo, seja um problema, aprender uma nova língua, analisar uma situação, tomar uma decisão, no ritmo e dinâmica cotidiana. Ou seja, imaginemos que temos duas pessoas que querem fazer sua carreira em astrofísica. Se uma pessoa com um QI de 85-90 dedica metade de sua vida a estudar esses tópicos, provavelmente vai se tornar bom nisso. No entanto, uma pessoa com um desvio padrão (QI 100) alcançaria os mesmos resultados num tempo muito menor.
Ainda assim devemos ter em consideração as variáveis: uma pessoa com dislexia ou TDAH vai apresentar obviamente mais condicionantes. O importante a ter em atenção é que o QI tem uma ligação direta com a lógica e as pessoas com alto QI acabam por ter mais poder de criação e resolução. Por outro lado, quanto mais baixo o QI, mais persistente tem que se ser para atingir os mesmos resultados.
Esta última situação pode gerar algumas situações de frustração, mas que não devem acabar necessariamente em desistência.
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Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, colunista do Mega Curioso, é PhD em Neurociências, mestre em Psicologia, pós-graduado em Neuropsicologia entre outras pós-graduações, licenciado em Biologia e em História, tecnólogo em Antropologia, jornalista, especializado em programação Python, Inteligência Artificial e tem formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; membro ativo da Redilat; chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, cientista no Hospital Martin Dockweiler, e professor e investigador cientista na Universidad Santander.