Ciência
01/12/2018 às 03:00•2 min de leitura
Está comprovado cientificamente que a luz emitida por aparelhos eletrônicos — tais como smartphones e TVs — interfere diretamente em nossa produção de melatonina, hormônio responsável pela indução ao sono. Como se não bastasse, manusear o celular antes de dormir faz com que o cérebro entenda que ainda não é hora do sono.
Se for difícil levantar da cama depois de uma noite de sono, comece a praticar o hábito de se organizar para o dia seguinte antes de dormir. Assim, você evita a incômoda correria de ter que arrumar, logo cedo, a bolsa ou a mochila o mais rápido possível e pode, inclusive, se dar alguns minutinhos a mais de sono sem nenhum sentimento de culpa.
Dormir em um frenético centro urbano ou ao lado de um parceiro que ronca pode interferir negativamente na qualidade do sono. Nesses casos, as dicas são as seguintes: utilizar tampões de ouvido para reduzir os sons externos ou usar outros barulhos, os chamados “ruídos brancos” — por exemplo, o barulho da chuva —, os quais, monótonos e contínuos, ajudam a induzir o estado de sonolência.
Caminhar ao longo do dia acelera a produção de substâncias estimulantes, como a adrenalina. Tal hormônio deixa o corpo mais bem-disposto nas horas seguintes ao exercício e faz com que ele adormeça mais depressa no fim do dia. E o melhor de tudo: incluir caminhadas na sua rotina, diferente dos medicamentos, não tem custo algum.
Trocar regularmente a roupa de cama — sobretudo se os seus animais de estimação dormem com você — é um ponto importante a ser considerado para quem deseja dormir melhor. Dessa forma, além de aumentar o tempo de vida útil do seu colchão e travesseiro, você deixa de alimentar colônias de ácaros e outros parasitas e melhora, diretamente, a qualidade do seu sono.
*Publicado em 21/9/2017