Estilo de vida
14/03/2023 às 08:00•2 min de leitura
Um dos medicamentos mais promissores e importantes para a medicina moderna, os probióticos estão relacionados aos mais diversos departamentos da saúde e são frequentemente lançados em modelos mais eficientes para os consumidores. Baseados em micro-organismos vivos como Lactobacillus, Bifidobacterium, Streptococcus, eles garantem inúmeros benefícios ao corpo humano, especialmente quando há o consumo diário e bem dosado.
O probiótico tem sua origem atribuída ao russo Eli Metchnikoff, sendo analisado, pela primeira vez, durante o início do século XX. Seu nome remete à ideia de "a favor da vida" e traz o conceito da introdução de bactérias "do bem", equilibrando a microbiota intestinal (conjunto de bactérias e fungos responsáveis pela imunidade) e atuando no arranjo digestivo, na absorção dos nutrientes e em outras vantagens ainda exploradas pela comunidade científica.
Além disso, eles reduzem o risco de constipação e câncer de cólon, aumentam a resistência contra patógenos e inibem a ação de Escherichia coli, salmonela e outros. Usuários do medicamento também sofrem efeitos na imunidade humoral e celular, na liberação de vitaminas e na ativação dos linfócitos T e B.
(Fonte: Getty Images / Reprodução)
Hoje, os medicamentos da categoria mais conhecidos são leites fermentados (leite acidófilo) e iogurtes naturais. Também é possível obter benefícios dos probióticos por meio do kefir (grande quantidade de oxidantes) e da coalhada (altos níveis de cálcio e importante para a saúde de ossos e dentes). Os probióticos, quando não são produzidos e distribuídos artesanalmente, chegam ao mercado no formato de cápsulas e de pó.
Vale lembrar que os probióticos, apesar de colaborarem com um estilo de vida mais saudável, devem ser tratados como suplementos. Assim, mesmo sendo consumidos, precisam estar vinculados a bons hábitos alimentares, físicos e mentais.
Os probióticos também podem ser utilizados em tratamentos de pele e estão disponíveis em fragmentos de cepas, restaurando o microbioma cutâneo e estimulando a produção de ácido hialurônico, ácido lático e ceramidas na pele. Essas propriedades reforçam a defesa dos tecidos, hidratam a pele e a protege contra potenciais doenças cutâneas. Algumas dessas bactérias estão em cosméticos e potencializam os benefícios em hidratantes faciais.
No caso do skincare, o uso dos micro-organismos é recomendado em casos de tratamento da acne, da dermatite e de eczema, na cicatrização após procedimentos clínicos e no aumento da elasticidade da pela. As cepas mais comuns no mercado são BifidO (inibe a entrada de agentes infecciosos), Lacto B (inibe o crescimento de bactérias causadoras de doenças), Kopyeast (impulsiona a síntese do colágeno), Strep C (produz grandes quantidades de ceramidas) e Ecoskin (auxilia a pele nas agressões diárias).