Imagem de Perseguição aos livros: conheça a história das leituras "proibidas" no megacurioso

Ao longo da história, sempre teve gente interessada em evitar que os livros circulassem entre a população

<head></head><body>A história dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/123158-4-livros-antigos-que-ninguem-conseguiu-ler.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">livros</a> é inseparável da perseguição a eles. Sempre existiram pessoas e grupos interessados em impedir que certas camadas da população não tivessem acesso às ideias que eles carregavam.Neste texto, trazemos uma breve recapitulação de momentos em que palavras foram vistas como tão poderosas que era necessário fazer de tudo para que elas sumissem do mapa.<h2>A Semana dos Livros Proibidos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10190722162458.jpg" alt="(Fonte: BND Digital/Reprodução)">(Fonte: BND Digital/Reprodução)O 40º aniversário da Semana dos Livros Proibidos, evento criado em 1982, nos Estados Unidos, celebrou o livre acesso ao conhecimento. Em setembro deste ano, os organizadores se lembram de momentos da história em que foi entendido que valia a pena o esforço de tentar proibir algum livro.A Igreja Católica, por exemplo, por muito tempo desencorajou que as pessoas tivessem <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123147-4-evidencias-historicas-que-comprovam-passagens-da-biblia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bíblias</a> em casa. Elas deveriam conhecer as escrituras sagradas apenas por intermédio dos clérigos. A ideia era que ler o texto daria margem a múltiplas interpretações controversas e perigosas. Por conta disso, a Bíblia só circulava em latim, que pouca gente conseguia ler.Com o aumento das taxas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120190-neurociencia-pode-ajudar-a-melhorar-a-alfabetizacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alfabetização</a>, os livros começaram a ser mais procurados. Por isso, a proibição dos livros precisou encontrar outras maneiras de existir. E o mais impressionante, esses fatos são bem recentes.Na China, por exemplo, o governo ainda emite decretos às escolas determinando quais livros estão desalinhados aos valores socialistas centrais do país. Já na Rússia, a proibição de livros sempre foi aberta e pública. Na era da União Soviética, o escritor Boris Pasternak recebeu o Prêmio Nobel de Literatura pelo romance Doutor Jivago, mas o livro não havia sido publicado em seu país. Ele foi forçado pelo governo a recusar o prêmio.<h2>Proibições de livros no Ocidente</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10190818731459.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Engana-se quem pensa que esta é uma realidade apenas de países de liberdade restritiva. No Ocidente, também são muitos exemplos em que os livros foram perseguidos no intuito de proteger o "cidadão comum" de suas ideias.Muitas vezes, os livros foram mal vistos sob a pecha de carregarem obscenidades. <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/114853-bloomsday-comemoracao-relembra-protagonista-do-classico-ulisses.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ulisses</a>, de James Joyce, foi proibido no Reino Unido entre 1922 e 1936, embora o censor tivesse mencionado haver lido apenas 42 das 732 páginas do romance.O escritor D. H. Lawrence foi um caso especial. Sua obra, que continha muitas cenas de sexo, foi objeto de uma campanha da procuradoria pública britânica, o que envolveu queima de alguns de seus livros e batidas policiais em sua casa.<h2 dir="ltr">Exemplos recentes</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16180757225005.jpg" alt="Primeira edição de O Apanhador no Campo de Centeio, de 1951. (Fonte: Wikimedia Commons)">Primeira edição de O Apanhador no Campo de Centeio, de 1951. (Fonte: Wikimedia Commons)Com a profusão do mercado editorial e novas obras que chegam às prateleiras, muitas vezes, o ato de querer cercear o acesso a um livro tem efeito contrário: as pessoas desejam lê-lo ainda mais.E o que se sabe é que muitas das obras que costumam não ser recomendadas envolvem questões consideradas tabus, e que, por essa razão, permanecem pouco discutidas. É o caso do romance&nbsp;O Olho Mais Azul, da escritora Toni Morrison, que tem cenas de abuso sexual infantil.Mesmo um clássico juvenil como <a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/95846-10-escritores-que-odiaram-os-filmes-baseados-em-seus-livros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O Apanhador no Campo de Centeio,</a> do escritor americano J. D. Salinger, foi alvo de questionamento. Em 1960, um professor foi demitido por usar a obra em sala de aula. O argumento é que o romance usava linguagem obscena.Mas a Semana dos Livros Proibidos, ao trazer luz a estas histórias, relembra do valor da liberdade e do desejo por entrar em contato com novas ideias. A censura aos livros, como sabemos, faz com que mais pessoas os conheçam e queiram consumi-los. Livrarias como a Barnes and Noble têm até prateleiras destinadas a estas obras, que seguem encontrando seus leitores.</body>

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Perseguição aos livros: conheça a história das leituras 'proibidas'

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Novos estudos mostram que índices de Quociente de Inteligência (QI) médio da população têm caído pela primeira vez na história

<head></head><body>Se a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122409-como-novos-virus-surgem-ao-redor-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pandemia</a> de covid-19 foi devastadora, um dado curioso tem chamado a atenção de pesquisadores: essa é a primeira vez na história que estudos mostram um declínio nos índices de Quociente de Inteligência (QI) da população mundial desde que o teste foi criado em 1904.Sendo assim, é possível dizer, em determinado nível, que nós estamos ficando mais burros. Embora existam críticas dentro da comunidade científica de que o QI não avalia completamente o intelecto humano — inclusive pelo próprio criador do teste — essa segue sendo a medida de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123393-41-brasileiros-superinteligentes-sao-identificados-pela-mensa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inteligência</a> mais utilizada no mundo. Entenda mais sobre o assunto nos próximos parágrafos!<h2>Queda preocupante</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16161330628689.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Um fato sobre o QI é que esse tipo de índice está diretamente correlacionado à qualidade de ensino do planeta. Além disso, até 2020, tornou-se um padrão que as pontuações de QI aumentassem constantemente em três pontos ou mais por década, algo que foi batizado de "efeito Flynn".No entanto, dois estudos recentes, feitos pela Brown University e pela Columbia University, concluíram que o desenvolvimento cognitivo está em declínio pela primeira vez na história. De acordo com as pesquisas, bebês nascidos durante a pandemia perderam 22 pontos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123441-os-inconvenientes-sobre-o-qi-medido-em-testes-que-as-pessoas-nao-aceitam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">QI</a>, o equivalente a sete décadas de ganhos até aqui.Os números mostram que as perdas são ainda mais agravantes para crianças de nível socioeconômico mais baixo. Para medir o resultado, os pesquisadores pontuaram o desenvolvimento cognitivo e motor de 700 crianças com idades entre 3 meses e 3 anos, com base em parâmetros de desenvolvimento apropriados. Esses números, então, foram convertidos em pontuações de QI.<h2>Motivos da queda</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/14/14031746171010.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Antes mesmo da pandemia ter início, pesquisadores já imaginavam que o QI global poderia estar caindo. Porém, a magnitude da queda nesse atual momento é completamente sem precedentes. Por mais que os cientistas ainda não tenham conseguido cravar o exato motivo pela queda do QI médio, algumas hipóteses passaram a ser ventiladas.A primeira delas seria o estresse dos pais, uma vez que as dificuldades econômicas e de saúde da covid-19 fizeram com que as mães dos últimos anos presenciassem maior estresse durante a gravidez, provavelmente impactando negativamente os fetos e os cérebros de recém-nascidos.Além disso, o fato de os humanos estarem mais online e terem passado mais tempo em isolamento social pode ter implicações negativas diretas no desenvolvimento infantil. Por fim, alguns pesquisadores acreditam que o uso de máscaras faciais faz com que as pessoas se tornem mais inexpressivas, o que deixaria os bebês mais agitados — esse ponto, no entanto, é altamente questionado.Os cientistas ressaltam, entretanto, que o QI não é uma medida fixa e pode voltar a aumentar ao longo da vida. Logo, talvez seja necessário um período de adaptação a esse novo momento que estamos vivendo para que os nossos jovens voltem a e apresentar bons resultados.&nbsp;</body>

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Estamos ficando mais burros, diz estudo

Imagem de Cahokia: conheça a misteriosa cidade milenar escondida nos EUA no megacurioso

Cahokia chegou a ter milhares de habitantes, mas quase nada se sabe sobre seu povo

Imagine um povo das Am&eacute;ricas que projetava observat&oacute;rios solares, constru&iacute;am pir&acirc;mides e realizavam sacrif&iacute;cios humanos. Se voc&ecirc; pensou nos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123039-cinzas-de-lideres-maias-podem-ter-se-transformado-em-bolas-esportivas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">maias ou astecas</a>, sinto informar, mas est&aacute; enganado.
Estamos falando sobre o povo da&nbsp;cidade de Cahokia, uma cultura que surgiu por volta de 700 d.C., e come&ccedil;ou a desaparecer misteriosamente cem anos antes de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121534-o-que-teria-acontecido-se-colombo-nao-tivesse-descoberto-a-america.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Colombo chegar &agrave;s Am&eacute;ricas</a>. Os resqu&iacute;cios dessa antiga civiliza&ccedil;&atilde;o est&atilde;o entre os maiores mist&eacute;rios arqueol&oacute;gicos dos EUA.
<h2>Um povo desconhecido</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16163708233704.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Os primeiros registros de Cahokia s&atilde;o de 300 anos ap&oacute;s sua desocupa&ccedil;&atilde;o. Em 1673, os exploradores franceses Louis Joliet e Jacques Marquette encontraram os caracter&iacute;sticos e enormes <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123221-7-fotos-historicas-que-mostram-expedicoes-na-america-latina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">montes em formato de pir&acirc;mide da cidade</a>, mas relataram n&atilde;o terem visto nenhum ind&iacute;gena na &aacute;rea. Posteriormente, acabaram perdendo o local exato dos restos da cidade. Mas em meados de 1700, monges franceses encontraram novamente os montes de Cahokia.
Ap&oacute;s a chegada dos europeus na localidade, os ind&iacute;genas Illini, habitantes da regi&atilde;o, relataram que n&atilde;o sabiam quem constru&iacute;ra os diversos montes em formato de pir&acirc;mide. At&eacute; os anos 1900, especialistas e arque&oacute;logos debatiam sobre se essas constru&ccedil;&otilde;es eram obra da natureza ou produto do trabalho humano.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16163710530705.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Em 1921, gra&ccedil;as a&nbsp;estudos arqueol&oacute;gicos mais aprofundados, foi confirmado que os tais montes de Cahokia foram feitos por humanos. Mas as coisas pararam por a&iacute;, j&aacute; que os especialistas n&atilde;o conseguiram aprender muito sobre os respons&aacute;veis por sua constru&ccedil;&atilde;o.
At&eacute; hoje, ningu&eacute;m sabe dizer ao certo qual era a etnia dos cahokianos, como era sua cultura ou que l&iacute;ngua eles falavam. Ali&aacute;s, at&eacute; o nome Cahokia &eacute; um equ&iacute;voco, visto que ele vem de uma sub-tribo dos Illini, que s&oacute; chegaram na regi&atilde;o por volta de 1600.&nbsp;
Embora pesquisadores acreditem que Cahokia teve uma cultura complexa, pois manteve uma cidade de tamanho consider&aacute;vel e ergueu monumentos que permanecem em p&eacute; mesmo ap&oacute;s mil&ecirc;nios, eles n&atilde;o sabem dizer se esse povo misterioso influenciou de alguma maneira as culturas vizinhas.
<h2>A cidade</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/12/12194903649003.jpg" alt="(Fonte: Cahokia Mounds State Historic Site/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Cahokia Mounds State Historic Site/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
No centro do local hist&oacute;rico est&aacute; o chamado Monks Mound&nbsp;que, com seus 30 metros de altura, &eacute; o maior monte de terra pr&eacute;-hist&oacute;rico j&aacute; encontrado na Am&eacute;rica do Norte. Pelo que j&aacute; foi descoberto com base em an&aacute;lises arqueol&oacute;gicas, Cahokia foi habitada entre 700 a.C. e 1.400 d.C., contando com dezenas de milhares de habitantes.
Em seu auge, por volta de 1.100 a 1.200 d.C., estima-se que a cidade cobria uma &aacute;rea de quase 15 quil&ocirc;metros quadrados e mantinha uma popula&ccedil;&atilde;o com cerca de 100 mil pessoas. As casas eram constru&iacute;das em fileiras ao redor de pra&ccedil;as abertas. O abastecimento era feito com plantios em campos agr&iacute;colas e produ&ccedil;&otilde;es de v&aacute;rias aldeias menores que cercavam a cidade principal.
Para alguns especialistas, os cahokianos eram um povo que sabia negociar com outras tribos, algumas t&atilde;o distantes quanto o estado atual de Minnesota &ndash; equivalendo a 1000 km, aproximadamente. Mas o foco mesmo eram aquelas mais pr&oacute;ximas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/14/14092700332043.jpeg" alt="(Fonte: Michael Hampshire/Cahokia Mounds State Historic Site/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Michael Hampshire/Cahokia Mounds State Historic Site/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Ainda assim, Cahokia conseguiu obter produtos de diversos lugares, como os minerais das Carolinas, rochas de Oklahoma e conchas do Golfo do M&eacute;xico. No entanto, eles aparentemente nunca usaram a escrita, ali&aacute;s, esse &eacute; um dos motivos de se saber t&atilde;o pouco sobre a cidade e at&eacute; mesmo qual era o seu nome original.
Ao que parece, nem todos com quem os cahokianos tinham contato eram amig&aacute;veis. No ano 1.100, essa cultura construiu uma pali&ccedil;ada com tr&ecirc;s quil&ocirc;metros de extens&atilde;o ao redor da cidade, al&eacute;m de torres de guarda.
Ao longo dos s&eacute;culos, a maioria dos montes de Cahokia sofreram com a eros&atilde;o ou foram danificados pelo homem, de modo que o tamanho original deles &eacute; incerto. Mas, ao final de tudo isso, uma quest&atilde;o permanece: qual foi o papel de Cahokia na hist&oacute;ria antiga da Am&eacute;rica do Norte e quem eram seus habitantes?

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Cahokia: conheça a misteriosa cidade milenar escondida nos EUA

Imagem de Visite as Pirâmides de Gizé e outros marcos históricos sem sair de casa no megacurioso

Entusiastas de arte e história podem aproveitar um conceito de exploração de monumentos com alto nível de detalhes em 3D

Em parceria com o Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito, especialistas da Universidade de Harvard lançaram tours virtuais com passeios pelos principais monumentos históricos do país oriental. Um dos destaques fica por conta da exposição tridimensional das Pirâmides de Gizé, que chama a atenção pela fidelidade com o modelo original, diversos pontos de interesse e ângulos de visualização, e o comodismo de conhecer o marco diretamente de sua casa.Com o propósito de promover o turismo egípcio em todo o país e aumentar a consciência do povo local sobre sua própria civilização, o projeto Gizé Digital foi disponibilizado como uma experiência única de visitação. De longe, entusiastas podem aprender mais sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/esculturas/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esculturas</a>, pinturas, arquitetura antiga e diversos artefatos marcantes que estão abrigados em salões, locais subterrâneos, templos e outras inúmeras estruturas.No <a href="http://giza.fas.harvard.edu/about/#staff" rel="noopener noreferrer" target="_blank">site oficial</a>, é possível passear pelas três pirâmides — <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123334-5-lugares-historicos-mais-antigos-que-as-piramides-do-egito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quéops, Quéfren e Miquerinos</a> —, pela Esfinge supostamente construída durante o reinado de Quéfren (2575 a.C. – 2465 a.C.) e pelos túmulos de Meresankh III e Menna. Cada cenário conta com uma perspectiva onde o visitante é capaz de girar tridimensionalmente para a direção desejada, bem como observar as paisagens de fora ou em seus interiores.Além disso, descrições trazem informações adicionais e oficiais sobre os conteúdos das esculturas. Esses dados vão desde datas até referências a importantes nomes da construção histórica egípcia, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/108434-conheca-historia-hatshepsut-mulher-tornar-farao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hetepheres II</a>, Khufukhaf, Qar e muitos outros. Vale reforçar que essa exposição é gratuita e é compatível com os principais navegadores, não exigindo a realização de login ou inserção de quaisquer dados cadastrais.Assista abaixo um vídeo sobre o tour:<iframe width="620" height="349" src="https://www.youtube.com/embed/KGRBikmjN_M" title="DIGITAL GIZA: Giza 3D Tour of the Giza Plateau" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><h2>Saiba mais sobre o Projeto Gizé Digital</h2>Com aproximadamente 20 túmulos e monumentos em detalhes e centenas ainda planejadas para digitalização, o projeto de Harvard permite que os visitantes vejam, explorem e interajam com as Pirâmides e seus cemitérios e assentamentos ao redor — tudo a partir de um computador ou outro dispositivo digital. Inaugurada em 2011, a iniciativa conta com o suporte de diversas outras universidades pelo mundo, bem como o de curadores do Museu de Belas Artes de Boston, a Fundação Andrew W. Mellon, o Museu Egípcio da Universidade de Leipzig e várias outras galerias de pesquisadores da Europa, América e ÁfricaCom base em banco de dados e no uso de tecnologias de ensino e modelagem, os especialistas construíram o maior acervo digital do mundo focado nas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105545-camara-oculta-na-grande-piramide-de-gize-guardaria-trono-feito-de-meteorito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pirâmides de Gizé</a>. Através de um poderoso software de armazenamento, foi possível não somente hospedar mais de 150.000 arquivos e registros presentes em coleções mundiais desde o século XIX, mas também realizar conexões por meio de artefatos, documentos e outros tipos de relíquias."Também continuamos a explorar e desenvolver novas formas de vivenciar a antiga Gizé interativamente, incluindo aplicativos de realidade virtual e aumentada, digitalização 3D e impressão de artefatos antigos e iniciativas de ensino online", concluem os idealizadores do projeto.

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Visite as Pirâmides de Gizé e outros marcos históricos sem sair de casa

Imagem de De onde veio o estereótipo da madrasta malvada? no megacurioso

Nos contos de fadas, a madrasta sempre está determinada a arruinar a vida de seus enteados. Mas de onde surgiu essa ideia?

<head></head><body>Eurípedes, poeta trágico grego do século V a.C., costumava dizer que “melhor uma serpente que uma madrasta!”. Mas você já parou para pensar porque a antagonista&nbsp;dos contos de fadas e de vários folclores sempre é a figura da "mãe postiça"?Sem dúvidas, as histórias infantis deram notoriedade à personagem da madrasta malvada&nbsp;como uma das vilãs mais marcantes e horrendas dos contos. Frequentemente, ela surge como um contraponto à inocente e virtuosa enteada, a quem ela maltrata e explora indiscriminadamente.Há várias explicações para a origem da ideia de que a madrasta é ou precisa ser uma entidade do mal. Algumas delas envolvem disputas por poder e ciúmes, enquanto outras, o instinto humano.<h2>Jogo de poder</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10092334657051.jpg" alt="Lívia Drusilla. (Fonte: Wikimedia Commons)">Lívia Drusilla. (Fonte: Wikimedia Commons)Uma das possíveis origens para a figura da madrasta malvada vem da Roma Antiga e da icônica Lívia Drusilla (59 a.C. – 29 d.C.), a primeira imperatriz e segunda esposa do imperador romano César Augusto.Conforme explica Augusto Fraschetti, historiador italiano, Lívia já tinha um filho, de nome Tibério, de outro relacionamento, quando se casou com Augusto. Por sua vez, o imperador casou sua filha, também de um casamento anterior, e teve dois netos: Caio César e Lúcio César.&nbsp;Um deles deveria sucedê-lo como imperador, contudo, a morte de ambos impediu que isso acontecesse. Caio morreu em 21 de fevereiro de 4 d.C., aos 23 anos. Já Júlio, em 20 de agosto de 2 d.C., com apenas 18 anos.Não demorou muito para que rumores e fofocas sobre disputas de poder começassem a circular no império. O assunto voltaria a dominar a mente dos romanos quando, anos mais tarde, Agripa Póstumo, outro neto de César e potencial herdeiro do trono, foi expulso do reino e morto.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Wikipedia/ Reprodução)&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/47/Tiberius_Chiaramonti_Inv1511.jpg/250px-Tiberius_Chiaramonti_Inv1511.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10092537931054.jpg" alt="Tibério, predecessor de Augusto. (Fonte: Wikimedia Commons)">Tibério, predecessor de Augusto. (Fonte: Wikimedia Commons)Foi então que Tibério se tornou imperador no lugar dos herdeiros originais. Claro que muitos romanos acharam toda a sequência de eventos que levaram o filho de Drusilla ao poder um tanto suspeita.Com Tibério imperador, Lívia passou a exercer uma importante influência política no império. Se ela teve um dedo na morte dos herdeiros diretos de Augusto, é difícil provar. Mas se foi maquiavélica a esse ponto, tal característica era “genética”. Ela foi bisavó do Imperador Calígula, aquele mesmo que nomeou seu cavalo como senador e tinha a fama de pervertido, avó do imperador Cláudio e tataravó de Nero, imperador responsável por tocar fogo em Roma e admirar a cidade sendo consumida pelas chamas.<h2>A popularização da madrasta malvada pelos Irmãos Grimm</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10091303384046.jpg" alt="(Fonte: Aline Dassel/Pixabay)">(Fonte: Aline Dassel/Pixabay)Analisando atentamente os motivos pelos quais a madrasta foi escolhida como a melhor antagonista para os contos de fadas de Jacob e Wilhelm, os famosos Irmãos Grimm, vamos encontrar alguns aspectos interessantes.Ns diversas mudanças editoriais feitas pelos irmãos ao longo das várias edições de suas histórias, fica evidente que a madrasta nem sempre foi uma pessoa ruim. Mas isso não significa que os Irmãos Grimm não contribuíram, ou até inventaram, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120693-branca-de-neve-a-verdadeira-inspiracao-para-o-conto-de-fadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a madrasta como antagonista malvada para os contos de fadas</a>.Críticos e estudiosos de literatura dão várias explicações para justificar a mudança deliberada feita pelos irmãos escritores. Uma das mais interessantes é a abordagem psicanalítica, visto que dentro de um conto de fadas a clara divisão entre uma mãe boa, geralmente morta, e uma madrasta malvada como sua substituta, é muito útil para explicar alguns comportamentos e sentimentos sentidos por uma criança.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Freepik/Reprodução)&nbsp;" data-fonte-url="https://img.freepik.com/fotos-gratis/mae-chateada-tiro-medio-repreendendo-a-filha_23-2149028867.jpg?w=740&amp;t=st=1668082717~exp=1668083317~hmac=4123049dba7958d1f9acfe021b5952bdf59b275f32774174c35e62f0a41ac574"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10092009988049.jpg" alt="(Fonte: Freepik)">(Fonte: Freepik)Por exemplo, uma madrasta ruim serve muito bem na fantasia para preservar a imagem da mãe morta intacta e até santificada em alguns casos. Além disso, também ajuda a criar uma justificativa para que a criança não se sinta culpada por ter raiva ou desejos de ira contra aquela que apareceu para substituir sua amada mãe.Obviamente, é bastante improvável que os Irmãos Grimm tivessem partido de uma lógica freudiana para realizar as transformações na figura da madrasta. Por outro lado, há quem argumente que eles apenas pensaram na vilania. Isto é, não queriam assustar e perturbar as crianças pequenas criando <a href="https://www.megacurioso.com.br/policia/99043-9-casos-assustadores-de-filhos-que-mataram-os-pais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">histórias cujos assassinos</a> e personagens aterrorizantes fossem seus próprios pais.<h2>Instinto, biologia e história&nbsp;</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10092820121055.jpg" alt="(Fonte: Karina Lav/ Pexels)">(Fonte: Karina Lav/ Pexels)A origem da madrasta malvada também pode ter surgido a partir de algo bem mais básico para os humanos: o instinto biológico. E isso parece fazer sentido para algumas pessoas. Aliás, esse aspecto até ajudaria a explicar o porquê da existência dessa antagonista ser tão antiga nas histórias.Mesmo considerando que somos muito diferentes de uma mamãe do reino animal, é possível que o nosso instinto biológico seja muito parecido lá no fundo: rejeitar, negligenciar e até maltratar um filho de outra progenitora.&nbsp;Mas, ao contrário do reino animal, conseguimos racionalizar e pensar sobre isso, logo, a madrasta pode desconsiderar esses aspectos e criar a criança como se fosse sua, dedicando-lhe todo amor e carinho.Os antigos romanos supunham a personificação da madrasta como uma mulher má algo natural, decorrente de um novo casamento. Aqui pode-se considerar vários pontos diferentes, por exemplo, a perda ou luto. Ou seja, um ente querido (a mãe) é removido para abrir espaço para outra pessoa (a madrasta) pisar em seu lugar e usufruir das coisas com os mesmos direitos.Alguns registros romanos sugerem que essa história tenha como base o ciúme, afinal, basta observar a trajetória de Lívia e Tibério até ao poder.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10093044055059.jpg" alt="(Fonte: RODNAE Productions/Pexels)">(Fonte: RODNAE Productions/Pexels)Já outros relatos sugerem que ao perder a mulher, o homem se casaria com outra mais jovem. Devido a esse fato, ela seria mais próxima, em termos de idade, dos enteados do que do marido. E basta uma olhada nos tempos antigos para perceber que não era incomum que a madrasta tivesse sentimentos amorosos por seu enteado.Então, quando ele rejeitava suas investidas, a jovem madrasta ficava cada vez mais indignada e amarga, levando, assim, às suas más tendências e seu comportamento de vilã. Seja devido à Lívia Drusilla, aos Irmãos Grimm ou ao instinto materno, a figura da&nbsp;madrasta como vilã definitiva persiste dos antigos contos de fadas até as produções cinematográficas de hoje.Por outro lado, a madrasta também se tornou um bode expiatório, ganhando a fama de má por outras razões. Aqui, sua figura aterrorizante teria como base o comportamento da mulher de contrariar todas as expectativas e obrigações da maternidade socialmente estabelecidas. Ou seja, ela se torna má não por ser ruim, mas por desafiar o status quo que diz que toda mulher deve se casar e ser mãe.</body>

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De onde veio o estereótipo da madrasta malvada?

Imagem de Quando um feriado nacional foi criado pela última vez? no megacurioso

Em 2021, Senado aprovou Projeto de Lei que decretava o dia 13 de agosto como o oficial 'Dia Nacional de Santa Dulce dos Pobres'

<head></head><body>O que dizer a respeito dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/110018-15-de-novembro-por-que-o-brasil-abandonou-a-monarquia-de-dom-pedro-ii.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">feriados</a> nacionais? Não há nada melhor do que ter uma data livre para dar uma pausa no trabalho, aproveitar uma noite de bebedeira com os amigos, curtir a companhia da família ou simplesmente recarregar as baterias sozinho após uma semana exaustiva.Porém, essas datas especiais também são marcos celebratórios de algum evento importante na história do país, ou foram criadas para homenagear o nome de alguém que foi relevante para o desenvolvimento da nossa nação, cultura e até mesmo <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123410-as-4-religioes-mais-comuns-no-japao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">religiões</a>. Mas qual foi a última fez que um feriado nacional foi decretado no Brasil? Saiba mais sobre esse tema nos próximos parágrafos!<h2>Irmã Dulce</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/08/08002141144000.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)No final de 2021, o Senado aprovou o projeto de lei que instituía a homenagem para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120463-irma-dulce-a-santa-brasileira-que-pode-ganhar-feriado-nacional.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Irmã Dulce</a>, beatificada em 2011 pelo Papa Bento XVI e canonizada em 2019 pelo Papa Francisco. Desde então, o dia 13 de agosto passou a ser conhecido como "Dia Nacional de Santa Dulce dos Pobres", uma forma de homenageá-la por seus serviços em vida. A adoção do feriado, no entanto, fica por conta das leis municipais.Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, além de ser a primeira santa nascida no Brasil, ganhou notoriedade por suas obras de caridade e assistência aos pobres e necessitados — um trabalho que ela realizava desde muito jovem. Ainda adolescente, lotava a casa dos seus pais para acolher doentes.Como missão de vida, a Irmã Dulce construiu um enorme legado que incluiu a fundação de cinemas, albergues, colégios, hospitais e diversas outras obras sociais para a população carente da Bahia. Em Salvador, era recorrentemente vista pelas ruas da cidade buscando doações para crianças, enfermos e pessoas das parcelas mais necessitadas da sociedade.<h2>Criação de feriados</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/08/08002410253001.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Feriados são datas especiais que existem desde a antiguidade. Há 4 mil anos, os povos da Babilônia foram responsáveis por instituir o primeiro dia do ano — que atualmente é o equivalente ao dia 15 de março em nosso calendário — como um dia livre de trabalho. Sendo assim, a data era a celebração de um novo ciclo para novos governos e habitantes.&nbsp;Por outro lado, os romanos tinham vários feriados ligados à adoração de divindades que figuravam sua religiosidade, algo parecido com o que ocorria na Grécia. No Brasil, grande parte dos feriados está relacionado a datas históricas importantes. Porém, como um novo feriado é instaurado em nosso país?De acordo com a legislação federal, cabe ao Estado criar os feriados nacionais, embora estados e municípios podem criar seus próprios feriados. Anualmente, o Governo Executivo Federal divulga, através de Portaria, o cronograma de feriados nacionais e de pontos facultativos. Para que essa data especial passe a vigorar, é preciso aprovação no Senado Federal e legitimação da proposta na Câmara dos Deputados.</body>

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Quando um feriado nacional foi criado pela última vez?

Imagem de Por que existem tantos animais estranhos na Austrália? no megacurioso

Entenda o porquê de várias das espécies mais curiosas e esquisitas de animais selvagens terem montado seu habitat na Oceania

<head></head><body>Seja você nascido na Austrália ou não, é bem provável que você já tenha escutado falar alguma vez na sua vida que esse é o país com a maior quantidade de criaturas bizonhas no mundo todo. Para balancear os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117547-vombate-o-marsupial-com-coco-em-formato-de-cubo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vombates</a>, cangurus e coalas fofinhos, essa também é a terra de diversas espécies de aranhas completamente aterrorizantes, lagartos amedrontadores e por aí vai.Não é preciso ter muito intelecto para notar que essa enorme concentração de animais estranhos é minimamente curiosa. Então, qual o motivo de todos esses animais selvagens estarem reunidos na Austrália? Esse é um questionamento que até mesmo cientistas de longa data possuem certa dificuldade em responder. Entenda o caso!<h2>Vida selvagem na Austrália</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09011718713008.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Ao analisarmos os números de perto, a quantia absurda de espécies na Austrália é assustadora. Para se ter ideia, 90% das 300 espécies de mamíferos terrestres existentes no país são encontradas apenas ali — tirando os indivíduos criados em cativeiro ou introduzidos por seres humanos em outros países.Se isso não é o suficiente, a exclusividade de habitat também acontece com 70% das aves e quase 90% dos répteis existentes em território australiano. Na visão de alguns pesquisadores, a principal explicação para esse fenômeno seria pelo fato da Austrália ser uma ilha que se separou do restante do mundo há milhões de anos e acabou evoluindo de maneira diferente.Embora os animais existentes nas Américas, Europa, Ásia e África tenham migrado longas distâncias ao longo do tempo e durante várias mudanças climáticas extremamente relevantes, essa não era exatamente uma opção para as espécies australianas. Com isso, muitos desses animais acabaram criando características e técnicas de sobrevivência únicas.<h2>Foco em marsupiais</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09011643402007.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Como a Austrália abriga dois terços das 330 espécies de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121842-7-fatos-que-provam-como-o-canguru-e-um-animal-excentrico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">marsupiais</a> conhecidas no planeta, é importante avaliar como esses animais se comportam. Os marsupiais são conhecidos por carregar seus filhotes em uma bolsa no seu corpo, sendo que a gestação das fêmeas é tipicamente mais curta do que outros mamíferos.Afinal, tal mecanismo de defesa faz com que os filhotes possam sair do ventre de suas mães, mas estarem sempre por perto em momentos de perigo. Isso também faz com que eles se tornem móveis imediatamente após seu nascimento, criando uma grande vantagem de sobrevivência em relação a outros animais selvagens.Porém, isso não significa que todas as espécies tiveram evoluções vantajosas. Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114918-amizade-nascida-na-pandemia-vira-sucesso-na-web.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coalas</a>, por exemplo, uma das criaturas mais amadas pelos australianos, alimentam-se basicamente apenas de folhas de eucalipto — plantas venenosas para quase todos os outros animais na natureza. Em 2019, no entanto, um incêndio florestal de proporção catastrófica matou uma enorme população desses marsupiais e queimou florestas de eucalipto inteiras.Portanto, com uma dieta tão limitada, esses animais se tornaram extremamente vulneráveis, sem contar que a constante ameaça humana aos ecossistemas australianos gera um risco enorme para a existência desses bichos. No fim das contas, a diversidade e peculiaridade da vida animal na Austrália é algo intrigante e maravilhoso, porém também significa que precisamos de cuidados redobrados para lidar com essas criaturas.&nbsp;</body>

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Por que existem tantos animais estranhos na Austrália?

Imagem de 6 dicas para superar uma "ressaca literária" no megacurioso

Não consegue avançar nas suas leituras? Então confira as dicas que preparamos para quebrar este bloqueio

<head></head><body>Muita gente tem vontade de colocar mais literatura em sua vida. Mas há muitos leitores em potencial que relatam sofrer de "ressaca literária", situação vista como uma dificuldade de avançar durante a leitura e engajar com uma obra sem desistir.Mas ler é que nem andar de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122053-o-equilibrio-das-bicicletas-ainda-e-um-misterioso-e-inexplicavel-fenomeno.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bicicleta</a>: uma questão de prática. A boa notícia é que existem algumas dicas para lidar melhor com este hábito. Neste texto, trazemos seis delas!<h2>1. Comece por uma leitura fácil</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/07/07195628627388.jpg" alt="(Fonte: Kofi Dua/Behance)">(Fonte: Kofi Dua/Behance)Se suas <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123034-a-ciencia-explica-por-que-estamos-lendo-menos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">habilidades de leitura</a> estão meio enferrujadas, talvez não valha a pena tentar ler uma obra como Ulisses, de James Joyce, ou&nbsp;Guerra e Paz, de Tolstói. Há quem ache que a melhor forma de retomar o ritmo da leitura é desfrutando um grande clássico – mas, às vezes, isto tende a afastá-lo ainda mais dos livros.A dica aqui é usar metas menos ambiciosas. “Em última análise, o bloqueio do leitor é causado pelo grande dilema do 'deve-se'. Você sabe que deveria, mas provavelmente não vai", escreveu o autor Stuart Jeffries no jornal The Guardian. Por isso, tente ler livros mais curtos e fáceis para depois alçar voos mais altos.<h2>2. Experimente a leitura de contos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/07/07195705512389.jpg" alt="(Fonte: Steve McCurry/Reprodução)">(Fonte: Steve McCurry/Reprodução)O tamanho da obra pode ser um obstáculo para quem está tentando ler com mais assiduidade. Por isso, uma dica interessante é experimentar ler histórias mais curtas, como contos, e estabelecer metas maiores gradativamente.Outra ideia legal é procurar livros de contos com autores diversos. Desta forma, você tem à disposição vários estilos literários, o que pode estimular a leitura e fazer você descobrir mais sobre o seu gosto enquanto leitor.<h2>3. Mergulhe em novos gêneros</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/07/07195816334390.jpg" alt="(Fonte: Na Prática)">(Fonte: Na Prática)Digamos que você seja um doido por <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122529-5-dos-livros-de-ficcao-cientifica-mais-premiados-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ficção científica</a>, mas começa a sentir que ler muitas obras futurísticas acaba deixando você ansioso e com menos vontade de seguir lendo.Uma ideia interessante é variar os gêneros, para desafiar a sua mente e deixá-la mais preparada para consumir diversos tipos de livro.<h2>4. Crie algum método maluco para se comprometer com um livro</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/07/07195943333391.jpg" alt="(Fonte: gpointstudio/Freepik)">(Fonte: gpointstudio/Freepik)Esta dica inusitada é do professor de inglês John Sutherland. Ele criou um método que é o seguinte: leia a página 69 do livro que você pretende começar a ler. “Depois de ler a página 69, você terá uma ideia se o livro está no seu gosto", ele escreveu.Caso não goste da página 69, &nbsp;você pode colocá-lo de volta na prateleira. A razão pela qual ele escolheu a página 69 é uma incógnita.<h2>5. Desligue a tecnologia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/07/07200037736392.jpg" alt="(Fonte: lechatnoir/Getty Images)">(Fonte: lechatnoir/Getty Images)É fato: boa parte de nossas dificuldades atuais com a leitura envolve o excesso de estímulos criados pelas tecnologias digitais. Ler exige concentração, diferente do entretenimento rápido das plataformas de streaming ou das redes sociais. Hoje se fala, inclusive, em vício na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121985-jejum-de-dopamina-e-so-mais-uma-invencao-de-marketing-incoerente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dopamina</a> digital.Então, se você realmente quer colocar o hábito da leitura de volta em sua vida, considere reservar um tempo para isso – um momento em que todos os seus dispositivos tecnológicos ficarão desligados ou silenciados.<h2>6. Releia um livro que você ama</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/07/07200208781393.jpg" alt="(Fonte: biblioklept/Flickr)">(Fonte: biblioklept/Flickr)Outra ideia que pode fazer você quebrar seu "bloqueio de leitor" é reler um livro que você ama muito. Você pode também usar redes sociais de livros (como as plataformas Goodreads ou Skoob) para buscar obras semelhantes e tentar se aventurar nelas.&nbsp;Ou, por fim, dá ainda para encontrar um livro de um autor que você gosta muito e ainda não leu. Tudo vale a pena, desde que ajude voltar a ler, um hábito que todo mundo deveria compartilhar.</body>

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6 dicas para superar uma 'ressaca literária'

Imagem de Torneio de robótica da LEGO disponibiliza kit para a nova temporada no megacurioso

Com temas diferenciados a cada ano, a competição busca combinar a praticidade das peças com o senso crítico sobre o planeta

<head></head><body>A LEGO anunciou o início das vendas do kit da nova temporada do First Lego League, um dos maiores torneios internacionais de <a href="https://www.megacurioso.com.br/robos/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">robótica</a> do mundo. Com o tema de conscientização sobre a dependência dos combustíveis fósseis e a utilização sustentável das fontes renováveis de energia, a edição 2022/2023 traz problemas do mundo real para serem discutidos e contemplados por estudantes do ensino infantil, destacando o trabalho conjunto entre as crianças e especialistas.Para dar início ao novo ciclo da competição, cientistas, pesquisadores, engenheiros e outros profissionais relembram que, de cada 100 casas que acendem suas luzes diariamente — em todo o planeta —, 38 estão utilizando fontes de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120468-cop26-entenda-o-que-deve-mudar-apos-o-evento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">carvão mineral</a>, conhecidas por intensificar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119719-como-os-cientistas-descobriram-o-efeito-estufa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">efeito estufa</a> e agravar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121264-aquecimento-global-e-efeito-estufa-qual-e-a-diferenca-entre-eles.htm#:~:text=Como%20o%20nome%20sugere%2C%20trata,chuvas%20torrenciais%20também%20podem%20ocorrer." rel="noopener noreferrer" target="_blank">aquecimento global</a>. Com isso, a temática principal surge para impulsionar as pessoas criarem e planejarem alternativas menos prejudiciais ao ambiente.Em um primeiro momento, os alunos interessados em participar do evento têm a chance de construir suas equipes e elaborar seus projetos de inovação. Para isso, faz-se necessário estudar sobre o tema proposto, dialogar com outros times e com pessoas, de preferência, do ramo científico, e traçar estratégias para delinear as soluções. “As equipes vão colocar sua criatividade ‘superpoderosa’ para pensar um futuro energético inovador”, diz Jonatan Alan, responsável pela distribuição e venda do kit e de outros elementos da marca.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10092926868056.jpg" alt="(Fonte: First LEGO League / Reprodução)">(Fonte: First LEGO League / Reprodução)O Superpowered consiste em três categorias distintas, onde cada uma é separada por faixa etária dos participantes, volume das peças LEGO e órgão operacional. Na Discover, entram crianças de 3 a 6 anos (educação infantil); na Explore, estão elegíveis as de 6 a 10 anos (ensino fundamental); na Challenge, ficam limitados os alunos de 9 a 16 anos. As duas primeiras faixas são lideradas pelo Educacional no Brasil, enquanto a dos estudantes mais velhos é pelo SESI.<h2>O que está incluso nos kits?</h2>O kit da nova temporada do Superpowered já está à venda para equipes de todas as categorias e pode ser adquirido por R$ 3.599 (à vista + frete). Ele é planejado para ser compartilhado entre as equipes e contém um mapa temático impresso (tapete) e outras peças LEGO relevantes para a construção das missões designadas.Além de exigir o set específico da categoria, a Discover exige ao menos um Steam Park — conjunto exclusivo da LEGO com infinitas possibilidades de personalização —, enquanto a categoria Explore também exige seu conjunto e varia no plano principal: em vez do Steam Park, é preciso ter ao menos um robô (Spike Essential ou WeDo). Por fim, escolas do SESI precisam encomendar o Challenge Set e ao menos um robô (Spike Prime, EV3, NXT ou RCX).Para mais informações sobre o ingresso, abordagem da competição e outras questões relevantes, basta conferir o <a href="https://www.firstlegoleague.com.br/superpowered" rel="noopener noreferrer" target="_blank">site oficial</a> da temporada 2022/2023.</body>

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Torneio de robótica da LEGO disponibiliza kit para a nova temporada

Imagem de Como a Finlândia tem lutado contra as fake news? no megacurioso

Na linha de frente da guerra contra a disseminação de notícias falsas, país tem trabalhado para ajudar a população a reconhecer casos de desinformação

<head></head><body>Em comparação com outras democracias ao redor do mundo, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122135-os-6-paises-mais-felizes-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Finlândia</a> tem se tornado uma referência quando o assunto é combater a imparável disseminação de notícias falsas. Não à toa, o país foi classificado como a nação mais resistente da Europa à propagação de informações inverídicas.E qual o segredo para tamanho sucesso? Segundo os finlandeses, a luta começa logo nas escolas primárias. Conforme mostram os dados fornecidos pelo Open Society Institute, a Finlândia está em primeiro lugar em alfabetização midiática entre 35 países europeus e investe bastante em iniciativas que visam acabar com as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122661-5-teorias-da-conspiracao-esdruxulas-com-base-cientifica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fake news</a>. Entenda!<h2>Educando os mais jovens</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/08/08184744102395.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)O governo finlandês reconheceu que o primeiro passo para acabar com a desinformação seria combatê-la desde cedo. Sendo assim, as crianças locais são educadas sobre alfabetização midiática no sistema escolar público, desde a escola primária até a escola secundária.&nbsp;Tudo se intensificou em 2014, quando a nação monitorou um grande aumento da propagação de notícias falsas após a anexação da península da Crimeia pela Rússia. Porém, mesmo antes daquele ano, a educação voltada para a mídia foi definida como um tema primordial para o currículo do ensino médio finlandês ainda em 2004.Em 2017, por sua vez, o governo local lançou um projeto chamado "Fatos, por favor!", que levou jornalistas finlandeses de renome para escolas ao redor do país, tendo o objetivo de compartilhar seus conhecimentos sobre práticas jornalísticas e responsabilidade social.De acordo com um estudo feito pela Universidade de Turku e pela Universidade de Stanford em 2019, as iniciativas criadas pelos finlandeses tiveram resultados impressionantes. O documento revelou que os alunos da Finlândia superaram significativamente os alunos dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123243-por-que-alunos-dao-macas-aos-professores-nos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estados Unidos</a> em tarefas que envolviam a alfabetização digital em mídias sociais e notícias online — colaborando para o desenvolvimento do pensamento crítico.<h2>Absorvendo experiência global</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/08/08184815235396.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)O sistema de educação voltado para os mais jovens não é o único segredo finlandês. Com o passar dos anos, o país também aprendeu que deveria recorrer à experiência global ao projetar seus programas. Por isso, contrataram o diretor do Franklin Delano Roosevelt Center for Global Engagement de Harvard, Jed Willard, para ajudar a desenvolver um programa que interpretasse quais fatores contribuem para a disseminação de desinformação de forma viral.O programa durou uma semana e mais de 100 funcionários do governo finlandês, de vários níveis e departamentos, foram chamados para participar. Durante o curso, Willard reforçou que a melhor forma de rebater uma notícia falsa para a sociedade é desenvolver uma nova narrativa que destaque os valores da "história finlandesa" e que falem verdade.Além disso, Adam Berinsky, professor de ciência política do MIT, disse às autoridades locais que elas não deveriam repetir declarações falsas quando estivessem tentando refutá-las. Segundo o pesquisador, repetir uma mentira só aumenta o risco dela ganhar mais força e fazer com que o público esqueça todos os argumentos que você usou para mostrar que ela estava errada em primeiro lugar.Portanto, a Finlândia aprendeu a lutar contra as fake news em duas pontas diferentes: educando os jovens desde o ensino fundamental e também mostrando aos servidores públicos quais são as medidas mais eficientes para entrar em contato com as outras camadas da sociedade.</body>

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