Ciência
19/12/2020 às 06:00•1 min de leitura
Uma escultura de madeira em exposição no Museu Salar Jung da cidade de Hyderabad, na Índia, tem circulado pelas redes sociais e chamado a atenção de milhões de pessoas em todo o mundo. Chamada de “Mefistófeles e Margarida”, a obra causa impacto pela sua complexidade e design binário que desafia a percepção dos espectadores.
Esculpida em uma peça única de figueira por um artista francês desconhecido no século XIX, a escultura tem duas faces com personagens distintos em lados opostos. Mefistófeles e Margarida não apenas é a obra de arte mais fotografada da atualidade como se transformou em ícone na internet.
Para que os dois lados da obra possam ser apreciados pelos visitantes do museu, a escultura é apresentada diante de um grande espelho. Assim, quando de frente para o espelho, o espectador admira tanto a parte da frente da obra, como a parte de trás refletida no espelho.
Enquanto o Mefistófeles, também conhecido como demônio, é representado de peito aberto e sorriso atrevido nos lábios, a humilde Margarida é refletida com a cabeça um pouco inclinada e uma expressão tímida. E é justamente essa ambiguidade da escultura o que mais chama a atenção de todos.
Às duas personagens representadas na escultura foram inspiradas no poema trágico “Fausto” do escritor alemão Goethe. Na história, um sábio erudito chamado Henrique Fausto faz um pacto com o demônio, trocando a sua alma pelo conhecimento e prazeres humanos, entre os quais conquistar o amor da pura Margarida, também chamada de Gretchen na história.